Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Caderno de
Questões
Capítulo 1
Teoria Geral do esTado e eo 
direiTo adminisTraTivo
1. (FUNRIO – Administração – CVM – 2008) O Estado constitui-se de três 
elementos originários e indissociáveis – Povo, Território e Governo 
soberano – que se referem respectivamente ao componente humano do 
Estado; a base física do Estado; o elemento condutor do Estado.
2. (CESPE – Agente de Polícia – PCRR – 2003) A soberania é elemento indispensável 
do conceito de Estado nacional, garantia de sua autodeterminação.
3. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) 
O Estado Federal brasileiro é integrado pela União, pelos estados-
membros e pelo Distrito Federal, mas não pelos municípios, que, à luz 
da CF, desfrutam de autonomia administrativa, mas não de autonomia 
financeira e legislativa.
4. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Para a identificação 
da função administrativa como função do Estado, os doutrinadores 
administrativistas têm se valido dos mais diversos critérios, como o 
subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal.
5. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJ/CE – 2008) O Poder 
Judiciário tem função judicial ou jurisdicional, representada pela aplicação 
coativa da lei aos litigantes, e deve estabelecer regras para casos concretos.
6. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Um conceito válido para a 
função administrativa é o que a define como a função que o Estado, ou aquele 
que lhe faça às vezes, exerce na intimidade de uma estrutura e regime 
hierárquicos e que, no sistema constitucional brasileiro, se caracteriza 
pelo fato de ser desempenhada mediante comportamentos infralegais ou, 
excepcionalmente, infraconstitucionais vinculados, submissos ao controle 
de legalidade pelo Poder Judiciário.
7. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Os poderes 
do Estado são o Legislativo, o Executivo, o Ministério Público e o Judiciário, 
este último sendo integrado pelo TJDFT.
4
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
8. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) Os poderes 
do Estado reproduzem o célebre modelo proposto por Montesquieu: 
Legislativo, Executivo e Judiciário. Estes poderes, nos termos da 
Constituição da República, são independentes e harmônicos entre si, 
existindo, para tanto, uma clara e rígida separação das atribuições e 
funções que cada um deles desenvolve.
9. (CESPE – Agente de Polícia – PCRR – 2003) O Poder Legislativo tem por 
função típica legislar, mas também exerce funções judiciais atípicas.
10. (CESPE – Técnico Superior – Administrador – DETRAN/ES – 2010) Apesar 
de os poderes serem independentes entre si, a função judicante não é 
exclusiva do Poder Judiciário.
11. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Por ser um ramo do direito público, o 
direito administrativo não se utiliza de institutos do direito privado.
12. (CESPE – Advogado da União – 2009) Na França, formou-se a denominada 
Escola do Serviço Público, inspirada na jurisprudência do Conselho de 
Estado, segundo a qual a competência dos tribunais administrativos 
passou a ser fixada em função da execução de serviços públicos.
13. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina 
– TCU – 2009) O direito administrativo, como ramo autônomo, tem como 
finalidade disciplinar as relações entre as diversas pessoas e órgãos do 
Estado, bem como entre este e os administrados.
14. (CESPE – Advogado da União – 2009) Pelo critério teleológico, o Direito 
Administrativo é considerado como o conjunto de normas que regem 
as relações entre a administração e os administrados. Tal critério leva 
em conta, necessariamente, o caráter residual ou negativo do Direito 
Administrativo.
15. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) O direito administrativo 
é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem órgãos, 
agentes e atividades públicas que tendem a realizar concreta, direta e 
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
16. (ESAF – Técnico da Receita Federal do Brasil – 2005) A primordial fonte 
formal do Direito Administrativo no Brasil é a) a lei. b) a doutrina c) a jurisprudência. d) os costumes. e) o vade-mécum
Questões
5
17. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Em sentido estrito, normas 
jurídicas administrativas são todas aquelas legais, constitucionais ou 
regulamentares, editadas pelo Estado em matéria administrativa.
18. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina 
– TCU – 2009) A CF, as leis complementares e ordinárias, os tratados 
internacionais e os regulamentos são exemplos de fontes do direito 
administrativo.
19. (CESPE – Analista de Seguro Social – INSS – 2010) Apenas a lei, em sentido 
lato, pode ser tida como fonte de direito administrativo.
20. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) A doutrina é a atividade intelectual 
que, sobre os fenômenos que focaliza, aponta os princípios científicos 
do direito administrativo, não se constituindo, contudo, em fonte dessa 
disciplina.
21. (CESPE – Fiscal de Receitas Estaduais – SEFAZ/AC – 2009) Os costumes 
são fontes do direito administrativo, não importando se são contra legem, 
praeter legem ou secundum legem.
22. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) O costume e a praxe administrativa 
são fontes inorganizadas do direito administrativo, que só indiretamente 
influenciam na produção do direito positivo.
23. (CESPE – Analista Administrativo – MC – 2008) Atividades administrativas 
são também desempenhadas pelo Poder Judiciário e pelo Poder Legislativo.
24. (CESPE – Perito Criminal Especial – PC/ES – 2010) O direito administrativo, 
por ser um dos ramos do direito público, disciplina não somente a 
atividade administrativa do Poder Executivo, mas também a do Poder 
Legislativo e do Judiciário.
25. (CESPE – Agente Penitenciário – SEJUS/ES – 2009) A vontade do Estado 
é manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, 
os quais, no exercício da atividade administrativa, devem obediência às 
normas constitucionais próprias da administração pública.
26. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) A administração pública, 
compreendida no sentido subjetivo como o conjunto de órgãos e de pessoas 
jurídicas que, por força de lei, exercem a função administrativa do Estado, 
submete-se exclusivamente ao regime jurídico de direito público.
27. (CESPE – Analista do TCU – 2004) A expressão regime jurídico-
administrativo, em seu sentido amplo, refere-se tanto aos regimes de 
direito público e de direito privado a que se submete a administração 
pública quanto ao regime especial que assegura à administração pública 
prerrogativas na relação com o administrado.
6
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
28. (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2002) O Estado e o administrado 
comparecem, em regra, em posição de igualdade nas relações jurídicas entre si.
29. (ESAF – Analista de Políticas Orçamentárias – MPOG – 2005) O seguinte 
instituto não se inclui entre os decorrentes das prerrogativas do regime 
jurídico-administrativo: a) presunção de veracidade do ato administrativo. b) autotutela da Administração Pública. c) faculdade de rescisão unilateral dos contratos administrativos. d) auto-executoriedade do ato de polícia administrativa. e) equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos.
30. (CESPE – Técnico em Procuradoria – PGE/PA – 2007) A doutrina aponta como 
princípios do regime jurídico administrativo a supremacia do interesse 
público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.
31. (CESPE – Analista Administrativo – MC – 2008) A atividade administrativa ou 
executiva do Estado deve estar voltada à realização dos direitos fundamentais.
32. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2001) No âmbito do regime 
jurídico-administrativo, não é considerada prerrogativa daAdministração 
Pública: a) poder de expropriar b) realizar concurso público para seleção de pessoal c) alterar unilateralmente os contratos administrativos d) instituir servidão e) impor medidas de polícia.
33. (ESAF – Analista de Controle Externo – TCU – 2006) O regime jurídico-
administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo 
como o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação da 
Administração Pública, de modo muito distinto das relações privadas.
 Assinale no rol abaixo qual a situação jurídica que não é submetida a este 
regime. a) Contrato de locação de imóvel firmado com a Administração Pública. b) Ato de nomeação de servidor público aprovado em concurso público. c) Concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento comercial pela Prefeitura Municipal. d) Decreto de utilidade pública de um imóvel para fins de desapropriação. e) Aplicação de penalidade a fornecedor privado da Administração.
34. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) A administração 
pública, no exercício do ius imperii, subsume-se ao regime de direito 
privado.
Questões
7
35. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) 
A principal característica do sistema denominado contencioso 
administrativo é a de que os ordenamentos jurídicos que o adotam 
conferem a determinadas decisões administrativas a natureza de coisa 
julgada oponível ao próprio Poder Judiciário.
36. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) A CF adota o sistema do 
contencioso administrativo.
37. (CESPE – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/BA – 2010) Como 
exemplo da incidência do princípio da inafastabilidade do controle 
jurisdicional relativos aos atos administrativos no ordenamento jurídico 
brasileiro, é correto citar a vigência, entre nós, do sistema do contencioso 
administrativo ou sistema francês.
38. (CESPE – Assistente Jurídico do DF – 2001) No direito brasileiro, de 
acordo com o que ocorre em determinados países europeus, os atos 
administrativos não podem sei controlados pelo Poder Judiciário e, sim, 
por tribunais administrativos como os tribunais de contas; assim vige o 
princípio da dualidade da jurisdição.
39. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) O 
direito brasileiro adotou o sistema da unidade de jurisdição.
40. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2006) Caso ao final da 
instrução de um processo administrativo um servidor obtenha decisão 
desfavorável da autoridade administrativa, da qual ainda caiba recurso, 
não estará ele obrigado a esgotar a instância administrativa para ter 
direito a recorrer ao Poder Judiciário.
41. (FCC – Auditor – TCE/MG – 2005) O princípio da legalidade garante que a 
Administração Pública submeta-se ao ordenamento jurídico. O controle 
desta adequação é feito a) pela própria Administração, em face da adoção, pelo Brasil, do sistema de dualidade de jurisdições. b) pela própria Administração, que atua como instância prévia ao Judiciário, este que só pode analisar os atos já definitivamente julgados administrativamente. c) pelo Poder Judiciário no que concerne aos atos administrativos vinculados, não lhe sendo admitida a apreciação dos atos discricionários, cujo exame é feito exclusivamente pela Administração Pública. d) pela própria Administração, sem prejuízo do controle exercido pelo Poder Judiciário, cabendo apenas a este último proferir decisões que fazem coisa julgada material. e) pelo Poder Judiciário, cujas decisões podem, se ratificadas internamente pela Administração Pública, produzir efeitos de coisa julgada material.
8
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
42. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) O regime jurídico de direito público 
encontra-se fundado nos princípios da prevalência do interesse público sobre o 
privado e o da indisponibilidade desse interesse público. No entanto, de acordo 
com uma concepção moderna do direito administrativo, de cunho gerencial, 
não se pode afirmar que o interesse público se confunde com o do Estado.
43. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2005) O regime jurídico-
administrativo compreende um conjunto de regras e princípios que 
baliza a atuação do Poder Público, exclusivamente, no exercício de suas 
funções de realização do interesse público primário.
44. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) No direito brasileiro, o termo 
administração pública designa pessoas e órgãos governamentais, mas 
não a atividade administrativa em si mesma.
45. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MA – 2009) Do ponto de vista orgânico, a 
administração pública compreende as diversas unidades administrativas 
(órgãos e entidades) que visam cumprir os fins do Estado.
46. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) 
Administração pública em sentido subjetivo compreende as pessoas 
jurídicas, os órgãos e os agentes que exercem a função administrativa
47. (CESPE – Advogado da União – 2004) A administração pública, em seu 
sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos com a finalidade de 
realizar as opções políticas e os objetivos do governo e, em seu sentido 
material, é o conjunto de funções necessárias ao serviço público em geral.
48. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/TO – 2007) A administração direta abrange 
todos os órgãos do Poder Executivo, excluindo-se os órgãos dos Poderes 
Judiciário e Legislativo.
49. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) Enquanto pessoas jurídicas, órgãos 
e agentes públicos formam o sentido subjetivo da administração pública, a 
atividade administrativa exercida por eles indica o sentido objetivo.
50. (CESPE – Delegado de Polícia – PC/ES – 2010) Em sentido material ou 
objetivo, a administração pública compreende o conjunto de órgãos e 
pessoas jurídicas encarregadas, por determinação legal, do exercício da 
função administrativa do Estado.
51. (CESGRANRIO – Investigador policial – Polícia Civil/RJ – 2006) O conceito 
de Administração Pública em sentido objetivo ou material NÃO abrange. a) fomento. b) intervenção. c) serviço público. d) polícia administrativa. e) agentes públicos.
Questões
9
52. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) O fomento abrange a atividade 
administrativa de incentivo a qualquer iniciativa privada que requisite 
subvenções ou financiamentos.
53. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) A polícia administrativa, 
como componente da administração pública, estabelece as limitações 
administrativas, configuradas nas restrições de direitos individuais em 
favor de direitos coletivos ou públicos.
54. (CESPE – Procurador do TCDF – 2002) A exploração direta de atividade 
econômica pelo Estado é estimulada, em homenagem ao princípio da 
subsidiariedade, só devendo ser evitada em situações especialíssimas.
55. (CESPE – Agente Penitenciário – SEJUS/ES – 2009) O Estado constitui a 
nação politicamente organizada, enquanto a administração pública 
corresponde à atividade que estabelece objetivos do Estado, conduzindo 
politicamente os negócios públicos.
56. (CESPE – Analista de Seguro Social – INSS – 2010) O governo é atividade 
política e discricionária e tem conduta independente, enquanto a 
administração é atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à 
norma técnica e exercida mediante conduta hierarquizada.
57. (CESPE – Consultor Fazendário do Estado/ES – 2009) Define-se, como 
administração pública externa ou extroversa, a atividade desempenhada 
pelo Estado, como, por exemplo, a regulação, pela União, da atividade de 
aviação civil pelas respectivas concessionárias.
58. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/TO – 2007) Enquanto a administração pública 
extroversa é finalística, dado que ela é atribuída especificamente a cada 
ente político, obedecendo a uma partilha constitucional de competências, 
a administração pública introversa é instrumental, visto que é atribuída 
genericamente a todos os entes,para que possam atingir aqueles objetivos.
59. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) A natureza da atividade 
administrativa é a de munus publico para quem a exerce, isto é, a de um 
encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e 
interesses da coletividade.
60. (CESPE – Papiloscopista – DPF) Os fins da administração pública são 
aqueles definidos pelo administrador
61. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) Pelo critério teleológico, define-
se o direito administrativo como o sistema dos princípios que regulam a 
atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.
62. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) A jurisprudência, fonte não 
escrita do direito administrativo, obriga tanto a administração pública 
como o Poder Judiciário.
10
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
63. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Administrativa) O 
direito administrativo, ao reger as relações jurídicas entre as pessoas e 
os órgãos do Estado, visa à tutela dos interesses privados.
64. (FUNIVERSA – Técnico em Regulação – ADASA – 2009) Acerca das noções 
de Estado e de Direito Administrativo, assinale a alternativa incorreta. a) No plano interno, o Estado brasileiro assume a personalidade jurídica de Direito Público. b) A despeito de exercer uma função típica, cada Poder exerce, subsidiariamente, funções que são precípuas de outros. c) Compõe a Federação brasileira a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. d) A relação de maior intimidade do Direito Administrativo é com o Direito Tributário. e) O Direito Administrativo é um ramo do Direito Público.
Capítulo 2
PrincíPios da 
adminisTração Públic a
1. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) As regras são normas que 
ordenam que algo seja realizado, na maior medida possível, dentro das 
possibilidades jurídicas e reais existentes e, por isso, são consideradas 
mandados de otimização, caracterizando-se pela possibilidade de serem 
cumpridas em diferentes graus.
2. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) Princípios, normalmente, 
relatos objetivos, descritivos de determinadas condutas, são aplicáveis 
a um conjunto delimitado de situações. Assim, na hipótese de o relato 
previsto em um princípio ocorrer, esse princípio deve incidir pelo 
mecanismo tradicional da subsunção, ou seja, enquadram-se os fatos na 
previsão abstrata e produz-se uma conclusão.
3. (CESPE – Técnico Administrativo – PREVIC – 2011) O cumprimento 
dos princípios administrativos – especialmente o da finalidade, o da 
moralidade, o do interesse público e o da legalidade – constitui um dever 
do administrador e apresenta-se como um direito subjetivo de cada 
cidadão.
4. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) A aplicação de um 
princípio, salvo raras exceções, se opera na modalidade do tudo ou nada, o 
que significa que ele regula a matéria em sua inteireza ou é descumprido.
5. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) Na hipótese de conflito 
entre dois princípios, só um deles será válido e irá prevalecer.
6. (CESPE – Procurador de Estado do Piauí – 2007) Os princípios, 
frequentemente, entram em tensão dialética, apontando direções 
diversas. Por essa razão, sua aplicação se dá mediante ponderação. Diante 
do caso concreto, o intérprete irá aferir o peso de cada princípio.
7. (FCC – Agente Técnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP – 2010) A 
respeito dos princípios da administração pública é correto afirmar que 
12
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
possuem uma ordem de prevalência, situando-se em primeiro lugar os 
princípios da legalidade e da supremacia do interesse público sobre o 
privado.
8. (FCC – Agente Técnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP – 2010) 
O princípio da eficiência com o advento da Emenda Constitucional no 
19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos demais 
princípios gerais aplicáveis à Administração.
9. (FCC – Agente Técnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP – 2010) A 
respeito dos princípios da administração pública é correto afirmar que se 
aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderações determinadas 
pela situação concreta, a todas as entidades integrantes da Administração 
direta e indireta.
10. (CESPE – Delegado de Polícia Civil/TO – 2007) O princípio da vinculação 
política ao bem comum é, entre os princípios constitucionais que norteiam 
a administração pública, o mais importante.
11. (CESPE – 137º Exame de Ordem OAB/SP – 2009) Tanto a administração 
direta quanto a indireta se submetem aos princípios constitucionais da 
administração pública.
12. (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2002) Os princípios do Direito 
Administrativo constantes na Constituição da República são aplicáveis 
aos três níveis do governo da Federação.
13. (CESPE – Promotor de Justiça MPE/RR – 2008) Os agentes públicos de 
qualquer nível ou hierarquia são obrigados a observar, de forma estrita, 
os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no 
trato dos assuntos de sua competência.
14. (CESPE – Administrador – PGE/PA – 2007) Os princípios da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência aplicam-se à 
administração pública direta, indireta e fundacional de todos os poderes 
da União, dos estados, do DF e dos municípios.
15. (CESPE – Analista Judiciário – TSE – 2007) De acordo com o art. 37 da 
Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de 
qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, imparcialidade, 
moralidade, publicidade e eficiência.
16. (CESPE – Analista Judiciário do TJDFT – 2007) Diversos princípios 
administrativos, embora não estejam expressamente dispostos no texto 
constitucional, podem ser dele deduzidos logicamente, como conseqüências 
inarredáveis do próprio sistema administrativo-constitucional.
Questões
13
17. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) A administração 
pública deve obedecer aos princípios da legalidade, finalidade, 
razoabilidade, moralidade e eficiência, entre outros.
18. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2002) A administração pública, como 
atividade regida pelo direito, é sujeita a regras e princípios, como os da 
moralidade, da legalidade e da publicidade, entre outros; os princípios reitores 
da atividade administrativa pública podem decorrer da Constituição ou do 
ordenamento infraconstitucional e podem estar previstos normativamente 
de maneira explícita ou podem encontrar-se implícitos na ordem jurídica.
19. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) São 
princípios da administração pública expressamente previstos na CF: 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e motivação.
20. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) A Constituição Federal faz 
menção expressa apenas aos princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade e publicidade.
21. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) Os 
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade estão previstos de 
forma expressa na CF.
22. (CESPE – Analista Administrativo – ME – 2008) Legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência são princípios constitucionais da 
administração pública.
23. (FUNIVERSA – Regulador de Serviços Públicos – ADASA – 2009) Dado 
o Estado jurídico de Direito, também ao Direito Privado é aplicável o 
princípio da legalidade tal como adotado na Administração Pública.
24. (FUNIVERSA – Regulador de Serviços Públicos – ADASA – 2009) Dado 
o Estado jurídico de Direito, também ao Direito Privado é aplicável o 
princípio da legalidade tal como adotado na Administração Pública.
25. (CESPE – Técnico Judiciário Área Administrativa – TRE/AL – 2004) O 
princípio da legalidade estádefinido na Constituição Federal quando 
esta declara que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei.
26. (ESAF – Analista Compras/PE – 2003) O princípio da legalidade, 
conjugado com o poder discricionário, permite afirmar que a autoridade 
administrativa municipal a) só pode fazer o que a lei determina, conforme nela previsto. b) só pode fazer o que a lei determina, no tempo nela previsto. c) pode fazer o que a lei permite, quando for conveniente e oportuno. d) deve fazer o que a lei autoriza, do modo nela estipulado. e) só deve fazer o que a lei autoriza no tempo nela estipulado.
14
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
27. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2002) A correta observância do 
princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública consiste 
essencialmente na ausência de oposição dos atos administrativos à lei.
28. (CESPE – Técnico em Administração – PC/PA – 2000) De acordo com 
o princípio da legalidade, é permitido ao agente público, quando no 
exercício de sua função, fazer tudo que não seja expressamente proibido 
pela Constituição Federal.
29. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2002) A correta observância do 
princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública consiste 
essencialmente na ausência de oposição dos atos administrativos à lei.
30. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) O princípio da legalidade 
determina que a administração, além de não poder atuar contra a lei ou 
além da lei, somente pode agir segundo a lei.
31. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) Em decorrência 
da aplicação do princípio da legalidade, não se permite à administração 
pública, por mero ato administrativo, a concessão de direitos, a criação 
de obrigações ou a imposição de vedações aos administrados, visto que, 
para tanto, depende se de lei.
32. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) O princípio 
da legalidade estrita significa que a administração não pode inovar na 
ordem jurídica por simples ato administrativo, salvo se, em razão do 
poder de polícia, houver necessidade de impor vedações ou compelir 
comportamentos, casos em que a atividade administrativa prescinde de 
determinação legal.
33. (ESAF – Analista em Planejamento – SEFAZ/SP – 2009) A Administração 
Pública pode, por ato administrativo, conceder direitos de qualquer 
espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados.
34. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) Pelo princípio da legalidade, na sua 
concepção atual, exige-se a adequação formal da atividade administrativa 
ao conteúdo literal da lei.
35. (CESPE – Analista do TCU – 2007) O atendimento do administrado em 
consideração ao seu prestígio social angariado junto à comunidade em 
que vive não ofende o princípio da impessoalidade da administração 
pública.
36. (CESPE – Assistente Jurídico/DF – 2001) No princípio da impessoalidade, 
traduz-se a idéia de que a Administração tem que tratar todos os 
administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas.
Questões
15
37. (CESPE – Técnico Superior – Administrador – DETRAN/ES – 2010) O gestor 
público, respeitando o princípio constitucional da impessoalidade, deve 
evitar favorecimentos, distinções ou direcionamentos em desacordo 
com a finalidade pública e que não estejam previstos em lei, bem como o 
fomento à promoção pessoal de servidor público.
38. (CESPE – Analista Administrativo – Direito – ANATEL – 2009) O presidente 
de um tribunal de justiça estadual temdisponível no orçamento do tribunal 
a quantia de R$ 2.000.000,00 para pagamento de verbas atrasadas dos 
juízes de direito e desembargadores. Cada juiz e desembargador faz jus, 
em média, a R$ 130.000,00. Ocorre que o presidente da Corte determinou, 
por portaria publicada no Diário Oficial, o pagamento das verbas apenas 
aos desembargadores, devendo os juízes de direito aguardar nova 
disponibilização de verba orçamentária para o pagamento do que lhes 
é devido. O presidente fundamentou sua decisão de pagamento inicial 
em razão de os desembargadores estarem em nível hierárquico superior 
ao dos juízes. Irresignados, alguns juízes pretendem ingressar com 
ação popular contra o ato que determinou o pagamento das verbas aos 
desembargadores. A decisão do presidente do tribunal de justiça violou 
o princípio da impessoalidade, na medida em que esse princípio objetiva 
a igualdade de tratamento que o administrador deve dispensar aos 
administrados que se encontrarem em idêntica situação jurídica.
39. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) A contratação de 
assessores informais para exercerem cargos públicos sem a realização 
de concurso público, além de ato de improbidade, configura lesão aos 
princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.
40. (CESPE – Assistente Técnico – TCE/PE – 2004) A exigência constitucional 
de concurso público para acesso aos cargos e empregos públicos 
tem fundamento no princípio constitucional da moralidade, mas, 
juridicamente, não tem relação com o princípio da igualdade.
41. (CESPE – Analista da HEMOBRAS – 2008) O princípio da impessoalidade 
prevê que o administrador público deve buscar, por suas ações, sempre o 
interesse público, evitando deste modo a subjetividade.
42. (CESPE – Defensor Público da União – 2004) Para parte da doutrina, 
o princípio da impessoalidade na administração pública nada mais 
representa do que outra formulação do princípio da finalidade.
43. (ESAF – Auditor – INSS – 2002) Entre os princípios de Direito 
Administrativo, que a Administração Pública está obrigada obedecer e 
observar nos seus atos, por força de expressa previsão constitucional e 
legal, os que se correspondem entre si, quanto à escolha do objeto e ao 
alcance do seu resultado, porque a violação de um deles imporia de regra 
na inobservância do outro são:
16
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo a) legalidade e motivação. b) motivação e razoabilidade. c) razoabilidade e finalidade. d) finalidade e impessoalidade. e) impessoalidade e legalidade.
44. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STM – 2011) 
Considere que um servidor público tenha sido removido, de ofício, como 
forma de punição. Nessa situação, o ato de remoção é nulo, visto que 
configura desvio de finalidade
45. (ESAF – Analista em Planejamento – SEFAZ/SP – 2009) É decorrência do 
princípio da publicidade a proibição de que conste nome, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos em divulgação de atos, programas ou campanhas de órgãos públicos.
46. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Como decorrência do princípio da 
impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou imagens 
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas 
de órgãos públicos.
47. (CESPE – Analista Judiciário Execução de Mandados – TRT 17ª Região 
– 2009) As sociedades de economia mista e as empresas públicas que 
prestam serviços públicos estão sujeitas ao princípio da publicidade 
tanto quanto os órgãos que compõem a administração direta, razão pela 
qual é vedado, nas suas campanhas publicitárias, mencionar nomes e 
veicular símbolos ou imagens que possam caracterizar promoção pessoal 
de autoridade ou servidor dessas entidades.
48. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) A inserção de nome, 
símbolo ou imagem de autoridades ou servidores públicos em publicidade 
de atos, programas, obras, serviços ou campanhas de órgãos públicos fere 
o princípio da impessoalidade da administração pública.
49. (CESPE – Fiscal – ICMS/AC – 2006) A vedação constitucional e legal de 
promoção pessoal de autoridades e de servidores públicos sobre suas 
realizações administrativas decorre do princípio da finalidadeou 
impessoalidade.
50. (CESPE – Técnico Judiciário Área Administrativa – TRE/AL – 2004) 
O princípio ou regra de moralidade da administração pública pode 
ser definido como aquele que determina que os atos realizados pela 
administração pública, ou por ela delegados, são imputáveis não ao 
funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em 
nome do qual age o funcionário.
Questões
17
51. (Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) De acordo com o princípio 
da impessoalidade, é possível reconhecer a validade de atos praticados 
por funcionário público irregularmente investido no cargo ou função, 
sob o fundamento de que tais atos configuram atuação do órgão e não do 
agente público.
52. (FGV – Procurador do TCM/RJ – 2008) A assertiva “que os atos e 
provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os 
pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o 
funcionário” encontra respaldo, essencialmente: a) no princípio da eficiência. b) no principio da moralidade. c) no princípio da impessoalidade. d) no princípio da unidade da Administração Pública. e) no princípio da razoabilidade.
53. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2009) Suponha que seja 
construído grande e moderno estádio de futebol para sediar os jogos 
da copa do mundo de 2014 em um estado e que o nome desse estádio 
seja o de um político famoso ainda vivo. Nessa situação hipotética, 
embora se reconheça a existência de promoção especial, não há qualquer 
inconstitucionalidade em se conferir o nome de uma pessoa pública viva 
ao estádio.
54. (CESPE – Procurador Consultivo – TCE/PE – 2004) O princípio da 
moralidade envolve um conceito indeterminado, que é a própria noção 
de moralidade, a qual não é definida de modo preciso no ordenamento 
jurídico; por conseguinte, a ocorrência de ofensa ao princípio deve ser 
elucidada em cada caso, em face do direito e com o fim de realizar a ética 
na administração pública.
55. (CESPE – Analista do TCU – 2007) A probidade administrativa é um 
aspecto da moralidade administrativa que recebeu da Constituição 
Federal brasileira um tratamento próprio.
56. (CESPE – Analista Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) A ação 
popular pode ser acionada por cidadãos que pretendam questionar 
violações ao princípio da moralidade administrativa perante o Poder 
Judiciário.
57. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2004) A ação popular, como remédio 
processual destinado à proteção do princípio da moralidade, pode 
ser validamente ajuizada para atacar ato praticado por sociedade de 
economia mista, embora essa categoria de ente tenha personalidade 
jurídica de direito privado.
18
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
58. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCE/AC – 2009) O princípio da 
moralidade não está previsto expressamente na Constituição Federal 
(CF) e a sua aplicação é feita com base em construção jurisprudencial.
59. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) A violação ao princípio da 
moralidade perpetrada por agente público pode ensejar obrigação 
pecuniária de reparar dano à própria administração ou aos administrados.
60. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) Uma câmara de vereadores 
de determinado município pode dispor de 3.000 cargos em comissão e 
de 300 cargos efetivos, pois cabe ao Poder Legislativo municipal dispor 
sobre sua estrutura; além disso, esse fato não fere nenhum princípio da 
administração pública.
61. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) O 
princípio da moralidade está diretamente relacionado aos princípios 
éticos da boa-fé e da lealdade.
62. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) A ideia de probidade na 
administração pública se dissocia completamente da ideia de moralidade.
63. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) Fere o princípio da eficiência 
a atitude praticada pelo prefeito de uma cidade do interior que, com o 
objetivo de valorizar sua propriedade, abre processo de licitação para 
asfaltar a estrada que liga a cidade à sua fazenda.
64. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Associa-se de forma mais 
apropriada à ideia de probidade e boa fé o princípio da moralidade 
administrativa.
65. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) O princípio da supremacia do 
interesse público tem como objetivo impor ao administrador público não 
dispensar os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, 
pois além de verificar os critérios de conveniência e oportunidade, deve 
distinguir o que é honesto do que é desonesto.
66. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) A moralidade administrativa 
possui conteúdo específico, que não coincide, necessariamente, com a 
moral comum da sociedade, em determinado momento histórico; não 
obstante, determinados comportamentos administrativos ofensivos 
à moral comum podem ensejar a invalidação do ato, por afronta 
concomitante à moralidade administrativa.
67. (ESAF – Auditor Fiscal – SEFAZ/MG – 2005) O princípio da moralidade 
administrativa se vincula a uma noção de moral jurídica, que não 
se confunde com a moral comum. Por isso, é pacífico que a ofensa à 
moral comum não implica também ofensa ao princípio da moralidade 
administrativa.
Questões
19
68. (CESPE – Técnico Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) Embora 
a moralidade administrativa não encontre menção expressa no texto 
da Constituição Federal de 1988, é correto afirmar, com base no direito 
positivo brasileiro, que o princípio da moralidade se confunde com o da 
legalidade administrativa.
69. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MA – 2009) O 
princípio da moralidade administrativa, por possuir relação com o 
princípio da legalidade, impõe que um ato, para ser legal, isto é, esteja em 
conformidade com a lei, precisa ser necessariamente moral.
70. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Somente se considera violado 
o princípio da moralidade se a conduta praticada pelo administrador 
estiver expressamente prevista em lei como atentatória a esse princípio.
71. (CESPE – Agente Técnico Administrativo – MPE/AM – 2008) Para atuar em 
respeito à moral administrativa, é suficiente que o agente cumpra a letra 
fria da lei.
72. (CESPE – Analista Jurídico – SERPRO – 2005) Com base na melhor doutrina, 
o princípio da moralidade é o mesmo que o princípio da legalidade. Assim, 
todo ato administrativo ilegal será imoral e todo ato praticado dentro da 
legalidade será moral.
73. (CESPE – Advogado da União – AGU – 2009) Com base no princípio da 
eficiência e em outros fundamentos constitucionais, o STF entende que 
viola a Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em 
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da 
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido 
em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de 
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da 
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o 
ajuste mediante designações recíprocas.
74. (CESPE – Técnico em Administração – PC/PA – 2007) A prática do 
nepotismo na administração pública, caracterizada pela nomeação de 
parentes para funções públicas, pode ser considerada uma violação ao 
princípio da impessoalidade.
75. (CESPE – Procurador – TCE/GO – 2007) O nepotismo, por ofender 
os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, 
caracteriza abuso de direito, porquanto se trata de manifesto exercício 
do direito fora dos limites impostos pelo seu fim econômico ou social, o 
que acarreta a nulidade do ato.
20
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
76. (CESPE – Técnico Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) De uma forma 
geral, os princípios constitucionaisda administração pública correspondem 
a formulações normativas gerais que servem de orientação para a 
interpretação dos administradores, razão pela qual os tribunais brasileiros 
adotam o entendimento prevalecente de que um princípio pode ser invocado 
para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, mas jamais para 
fundamentar a inconstitucionalidade de decisões administrativas.
77. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Os princípios 
constitucionais, assim como as regras, são dotados de força normativa. 
Com base nesse entendimento doutrinário, o Supremo Tribunal Federal 
(STF) tem entendido que o princípio da moralidade, por exemplo, carece 
de lei formal que regule sua aplicação, não podendo a administração 
disciplinar, por meio de atos infralegais, os casos em que reste violado 
esse princípio, sob pena de desrespeito ao princípio da legalidade.
78. (CESPE – Promotor de Justiça/MT – 2005) Alguns teóricos enxergam a 
existência de uma gradação de importância de normas jurídicas, segundo 
seu conteúdo axiológico intrínseco. Disso seria exemplo o princípio 
constitucional da moralidade. A despeito de tal entendimento, o direito 
brasileiro não admite que, com base nesse princípio, outras normas 
constitucionais sejam declaradas inconstitucionais.
79. (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM – 2009) Ofende os princípios 
constitucionais que regem a administração pública, a conduta de um 
prefeito que indicou seu filho para cargo em comissão de assessor do 
secretário de fazenda do mesmo município, que efetivamente o nomeou.
80. (CESPE – Analista Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) O nepotismo 
corresponde a prática que pode violar o princípio da moralidade 
administrativa. A esse respeito, de acordo com a jurisprudência do 
STF, seria inconstitucional ato discricionário do governador do DF que 
nomeasse parente de segundo grau para o exercício do cargo de secretário 
de Estado da SEAPA/DF.
81. (CESPE – Advogado da União – AGU – 2009) Considere que Platão, 
governador de estado da Federação, tenha nomeado seu irmão, Aristóteles, 
que possui formação superior na área de engenharia, para o cargo de 
secretário de estado de obras. Pressupondo-se que Aristóteles atenda a 
todos os requisitos legais para a referida nomeação, concluise que esta não 
vai de encontro ao posicionamento adotado em recente julgado do STF.
82. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Considerada um princípio 
fundamental da administração pública, a impessoalidade representa 
a divulgação dos atos oficiais de qualquer pessoa integrante da 
administração pública, sem a qual tais atos não produzem efeitos.
Questões
21
83. (CESPE – Assistente Jurídico/DF – 2001) O princípio da publicidade 
relaciona-se à divulgação oficial do ato para conhecimento público.
84. (CESPE – Técnico em Administração – PC/PA – 2000) Conferir 
transparência aos atos dos agentes públicos é um dos objetivos do 
princípio da publicidade.
85. (CESPE – Advogado da União – 2004) A transparência e a desburocratização 
são, entre outras, obrigações do Estado decorrentes do princípio da 
eficiência.
86. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/SE – 2004) A obrigação dos órgãos públicos 
de permitir o acesso de particulares a informações de seu interesse 
particular materializa, no texto constitucional brasileiro, um dos aspectos 
do princípio da publicidade.
87. (CESPE – Analista Administrativo – PREVIC – 2011) Independentemente do 
pagamento de taxas, é assegurada a todos, para a defesa e esclarecimento 
de situações de interesse pessoal e de terceiro, a obtenção de certidões 
em repartições públicas.
88. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Tecnologia 
da Informação – TCU – 2009) Quando o TCU emite uma certidão, ele 
evidencia o cumprimento do princípio constitucional da publicidade.
89. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) Pode o 
administrador público, em situações específicas, excetuar a aplicação do 
princípio da publicidade.
90. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Conforme 
o princípio da publicidade, os atos praticados pelo TJDFT devem receber 
ampla divulgação, com exceção das hipóteses de sigilo previstas na 
Constituição Federal ou em lei.
91. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) O princípio 
da publicidade aplica-se, de forma absoluta, no âmbito da administração 
pública, já que exige a ampla e irrestrita divulgação dos atos por ela 
praticados.
92. (CESPE – Assistente Técnico – TCE/PE – 2004) O princípio da publicidade 
exige que os atos do poder público sejam levados ao conhecimento da 
sociedade, mas essa necessidade é afastada sempre que o administrador 
entender que a publicação pode ser prejudicial aos interesses do órgão 
ou ente público e registrar por escrito suas razões.
93. (CESPE – Técnico do TCU – 2007) Em obediência ao princípio da 
publicidade, é obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, 
sem qualquer ressalva de hipóteses.
22
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
94. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2007) A declaração de sigilo 
dos atos administrativos, sob a invocação do argumento da segurança 
nacional, é privilégio indevido para a prática de um ato administrativo, 
pois o princípio da publicidade administrativa exige a transparência 
absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade.
95. (CESPE – 137º Exame de Ordem – OAB/SP – 2009) Embora vigente o princípio 
da publicidade para os atos administrativos, o sigilo é aplicável em casos em 
que este seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
96. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MA – 2009) O princípio 
da publicidade é um requisito formal dos atos administrativos, contratos 
e procedimentos, pois apenas a partir da publicação por instrumentos 
oficiais de divulgação, a exemplo dos diários oficiais, é que tais ações 
tornam-se transparentes e efetivas.
97. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/AL – 2004) A publicidade é um requisito 
de forma do ato administrativo, e não, de moralidade.
98. (CESPE – Técnico Superior – Advogado – DETRAN/ES – 2010) Em atenção 
ao princípio da publicidade, os contratos celebrados pela administração 
devem ser publicados em veículo oficial de divulgação; na esfera federal, 
a publicação deve ser no Diário Oficial da União; nos estados, no Distrito 
Federal e nos municípios, no veículo que for definido nas respectivas leis.
99. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) Em atenção 
ao princípio da publicidade, todo ato administrativo deve, em princípio, 
ser publicado, mas os contratos administrativos, como regra, se 
operacionalizam e adquirem eficácia independentemente de publicação.
100. (CESPE – Gestor – MPOG – 2008) De acordo com o princípio da publicidade, 
a publicação no Diário Oficial da União é indispensável para a validade 
dos atos administrativos emanados de servidores públicos federais.
101. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) A 
aplicação do princípio da publicidade propicia a obtenção de eficácia do 
serviço público.
102. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2005) Um jornal 
noticiou que, de acordo com o princípio constitucional da publicidade, 
a publicação na imprensa oficial é requisito essencial de validade dos 
atos administrativos praticados pela administração federal direta. 
Nessa situação, a afirmação veiculada pelo jornal é correta.
103. (CESPE – Delegado de Polícia Federal – 2004) A veiculação do ato 
praticado pela administração pública na Voz do Brasil, programa 
de âmbito nacional, dedicado a divulgar fatos ações ocorridos ou 
praticados no âmbito dos três poderes da União, é suficiente para ter-se 
como atendido o princípio da publicidade.
Questões
23
104. (CESPE – Examede Ordem – OAB – 2007) De acordo com o princípio da 
publicidade administrativa, só existem atos administrativos escritos e 
sua eficácia é sempre condicionada à publicação no Diário Oficial.
105. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2007) De acordo com o princípio 
da publicidade administrativa, o ato administrativo deve ser sempre 
publicado em sítio do órgão ou entidade pública na Internet.
106. (CESPE – Advogado da União – 2004) Ato administrativo pode obedecer 
ao princípio da publicidade mesmo que seu teor não seja divulgado em 
órgão da imprensa oficial.
107. (ESAF – Analista de Controle Externo – TCU – 2001) O princípio da 
publicidade impõe a publicação, em jornais oficiais, de todos os atos da 
Administração.
108. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) Nos 
municípios em que não exista imprensa oficial, admite se a publicação 
dos atos por meio de afixação destes na sede da prefeitura ou da câmara 
de vereadores.
109. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) Em um município que não 
disponha de imprensa oficial, a fixação de um ato administrativo na 
sede da prefeitura atende ao princípio da publicidade.
110. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) De acordo com o 
princípio da publicidade, os atos administrativos devem ser publicados 
necessariamente no Diário Oficial, não tendo validade a mera publicação 
em boletins internos das repartições públicas.
111. (CESPE – Agente de Inteligência da ABIN – 2008) Com base no princípio 
da publicidade, os atos internos da administração pública devem ser 
publicados no diário oficial.
112. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) O princípio da 
publicidade se verifica sob o aspecto da divulgação externa dos atos da 
administração, não propiciando o conhecimento da conduta interna dos 
agentes públicos.
113. (CESPE – Perito em Telecomunicação – PC/ES – 2010) O princípio da 
eficiência não está expresso no texto constitucional, mas é aplicável a 
toda atividade da administração pública.
114. (CESPE – Auditor – INSS – 2003) A administração pública direta e indireta 
de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, de impessoalidade, de 
moralidade e de publicidade, mas, infelizmente o princípio de eficiência 
ainda não se encontra previsto expressamente na Constituição Federal.
24
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
115. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) O princípio da eficiência foi 
acrescentado à Constituição Federal de 1988 pela Emenda Constitucional 
nº 19 1998, chamada de reforma administrativa.
116. (CESPE – Técnico Administrativo – MPE/RR – 2008) Apesar de não 
estar previsto expressamente na Constituição Federal, o princípio da 
eficiência é aplicado na administração pública por força de lei específica.
117. (CESPE – 137º Exame de Ordem – OAB/SP – 2009) O rol dos princípios 
administrativos, estabelecido originariamente na CF, foi ampliado para 
contemplar a inserção do princípio da eficiência.
118. (FUNIVERSA – Regulador de Serviços Públicos – ADASA – 2009) Desde a 
sua promulgação, são princípios da Administração Pública: legalidade, 
moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
119. (CESPE – Perito Criminal – PC/PB – 2009) O princípio da eficiência, 
relacionado na CF apenas na parte em que trata da administração 
pública, não se aplica às ações dos Poderes Legislativo e Judiciário.
120. (CESPE – Agente Técnico Administrativo – MPE/AM – 2008) O princípio 
da eficiência concedeu ao cidadão o direito de questionar a qualidade 
das obras e atividades públicas exercidas diretamente pelo Estado ou 
por seus delegatários.
121. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) De acordo com um modelo 
de administração gerencial, no setor das atividades exclusivas e de serviços 
competitivos ou não exclusivos, o foco é a ênfase no controle prévio da 
atividade, de forma a não permitir condutas não previstas em lei.
122. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) O 
princípio da eficiência da administração pública não está vinculado a 
padrões modernos de gestão administrativa.
123. (CESPE – Analista – ANATEL – 2006) O modelo de administração 
propugnado pela reforma administrativa é de cunho gerencial.
124. (FGV – Analista de Planejamento – SAD/PE – 2009) Analise o fragmento 
a seguir: “O princípio da legalidade denota essa relação: só é legitima a 
atividade do administrador público se estiver condizente com o disposto 
na lei.” Com base nos modelos de administração, é correto afirmar que 
o fragmento acima apresenta uma característica intrínseca do modelo: a) administrativista. b) gerencial. c) burocrático. d) comportamental. e) estruturalista.
Questões
25
125. (CESPE – Perito Criminal – PC/PB – 2009) A burocracia administrativa 
é considerada um mal necessário, de forma que a administração não 
deve-se preocupar em reduzir as formalidades destituídas de sentido.
126. (CESPE – Advogado da União – 2004) Na Constituição Federal, a inserção do 
princípio da eficiência como princípio administrativo geral fez acompanhar-
se de alguns mecanismos, destinados a facilitar a sua concretização, como a 
participação do usuário na administração pública indireta e a possibilidade 
de aumento da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos 
e entidades da administração direta.
127. (CESPE – Perito Criminal – PC/PB – 2009) O princípio da gestão 
participativa, que confere ao administrado interessado em determinado 
serviço público a possibilidade de sugerir modificações nesse serviço, 
não guarda relação com o princípio da eficiência.
128. (CESPE – Oficial de Chancelaria – 2006) Como forma de participação 
do cidadão na administração pública direta e na indireta, está previsto 
o acesso a registros administrativos e a informações sobre atos de 
governo, desde que observado o sigilo quando este for imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado.
129. (CESPE – Analista Administrativo – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) O 
princípio da eficiência administrativa não foi expressamente previsto 
no texto da promulgação da CF. Ademais, segundo a doutrina jurídica 
majoritária, tal princípio não pode ser inteiramente confundido com a 
noção estrita de eficiência econômica.
130. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) O princípio da 
eficiência relaciona-se com o modo de atuação do agente e com o modo 
de organização e estruturação da administração pública, aspectos 
cujo conteúdo identifica-se com a obtenção de melhores resultados na 
relação custo versus benefícios e com o satisfatório atendimento das 
necessidades do administrado.
131. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) O princípio 
da eficiência impõe ao administrador público a obtenção da plena 
satisfação da sociedade a qualquer custo.
132. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/AL – 2004) De maneira geral, eficiência 
significa fazer acontecer com racionalidade, o que implica medir os 
custos que a satisfação das necessidades públicas importam em relação 
ao grau de utilidade alcançado. Assim, o princípio da eficiência orienta 
a atividade administrativa no sentido de se conseguirem os melhores 
resultados com os meios escassos de que se dispõe e a menor custo. 
Rege-se, pois, pela regra de consecução do maior benefício com o menor 
custo possível.
26
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
133. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) O núcleo do princípio da 
publicidade é a procura da economicidade e da produtividade, o que 
exige a redução dos desperdícios do dinheiro público, bem como impõe 
a execução dos serviços com presteza e rendimento funcional.
134. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) O princípio da eficiência 
se concretiza também pelo cumprimento dos prazos legalmentedeterminados, razão pela qual, em caso de descumprimento injustificado 
do prazo fixado em lei para exame de requerimento de aposentadoria, 
é cabível indenização proporcional ao prejuízo experimentado pelo 
administrado.
135. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) O regime 
jurídico-administrativo fundamenta-se, conforme entende a doutrina, 
nos princípios da supremacia do interesse público sobre o privado e na 
indisponibilidade do interesse público.
136. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2005) Relacionando o 
estudo do ato administrativo com o do regime jurídico-administrativo, 
assinale no rol de princípios abaixo aquele que mais se coaduna com 
a imposição de limites ao atributo de auto-executoriedade do ato 
administrativo: a) finalidade b) moralidade c) publicidade d) proporcionalidade e) motivação
137. (CESPE – Escrivão Polícia Civil/ES – 2006) A razoabilidade pode ser 
utilizada como parâmetro para o controle dos excessos emanados de 
agentes do Estado, servindo para reprimir eventuais abusos de poder.
138. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) A aplicação 
do princípio da proporcionalidade na administração pública envolve 
a análise do mérito administrativo (conveniência e oportunidade). 
Diante disso, o Poder Judiciário não pode se valer do referido princípio 
para fundamentar uma decisão que analise a legitimidade do ato 
administrativo.
139. (CESPE – Técnico de Nível Superior – MDIC – 2008) Caso a administração 
pública tenha tomado uma providência desarrazoada, a correção 
judicial embasada na violação do princípio da razoabilidade invadirá 
o mérito do ato administrativo, isto é, o campo de liberdade conferido 
pela lei à administração para decidir-se segundo uma estimativa da 
situação e critérios de conveniência e oportunidade.
Questões
27
140. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/MT – 2005) Não é juridicamente 
possível, com fundamento no princípio da proporcionalidade, a 
invalidação de atos administrativos praticados no exercício do poder 
discricionário.
141. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Uma decisão administrativa, 
mesmo que não fira norma jurídica expressa, pode ser inválida se, por 
exemplo, não guardar relação adequada entre os meios que elegeu e os 
fins a serem perseguidos pela administração.
142. (CESPE – Atendente Judiciário – TJ/BA – 2005) O princípio da 
proporcionalidade é hoje amplamente reconhecido pela doutrina e 
pela jurisprudência brasileiras como um dos que regem a atividade 
administrativa, conquanto remanesça como princípio implícito no 
ordenamento jurídico positivo do país.
143. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) O princípio da 
razoabilidade impõe à administração pública a adequação entre meios 
e fins, não permitindo a imposição de obrigações, restrições e sanções 
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento 
do interesse público.
144. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2004) – Considere 
a seguinte situação hipotética. Um estabelecimento comercial possuía 
alvará para funcionar como empresa revendedora de motocicletas, mas 
atuava também como prestadora de serviços mecânicos para esse tipo 
de veículo. O órgão administrativo competente, durante fiscalização, 
constatou a irregularidade e interditou a empresa, a fim de impedir 
o funcionamento da revendedora, além de multá-la pela atividade 
não-autorizada. Nessa situação, o poder público feriu específica e 
exclusivamente o princípio da finalidade, uma vez que foi além do 
necessário para a aplicação da lei e para a satisfação do interesse público.
145. (CESPE – Auditor Autárquico – INSS – 2003) O princípio da 
proporcionalidade tem dignidade constitucional na ordem jurídica 
brasileira, pois deriva da força normativa dos direitos fundamentais, 
garantias materiais objetivas do estado de direito.
146. (CESPE – Fiscal de Receitas Estaduais – SEFAZ/AC – 2009) Em uma 
sociedade democrática, a correta aplicação do princípio da supremacia 
do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da maioria 
da população.
147. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2004) Um dos princípios regentes da 
atividade administrativa estatal é a supremacia do interesse público 
sobre o privado. Segundo esse princípio, há uma desigualdade jurídica 
entre a administração pública e o particular administrado, com vistas à 
prevalência do interesse da coletividade.
28
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
148. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2001) No âmbito do 
regime jurídico-administrativo, não é considerada prerrogativa da 
Administração Pública:
 a) poder de expropriar b) realizar concurso público para seleção de pessoal c) alterar unilateralmente os contratos administrativos d) instituir servidão e) impor medidas de polícia.
149. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2000) A prevalência 
do interesse público sobre o privado, característica essencial do regime 
jurídico-administrativo, está presente nas hipóteses abaixo, exceto: a) desapropriação por interesse social b) manutenção da equação financeira no contrato administrativo c) ato de poder de polícia administrativa restritivo de direito d) remoção de ofício de servidor público e) encampação de serviço público concedido a particular
150. (FGV – Juiz Substituto – TJ/PA – 2005) Em decorrência do princípio da 
supremacia do interesse público, é vedado afirmar que: a) não é permitido à Administração Pública constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais, devendo haver, nesses casos, a propositura da ação própria. b) o princípio em cotejo traz consigo a exigibilidade do ato, traduzida na previsão legal de a Administração impor sanções ou providências indiretas que induzam o administrado a acatá-lo. c) enseja à Administração a chamada auto-executoriedade do ato administrativo. d) possibilita à Administração Pública revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos. e) o princípio em apreço não se encontra expresso na Constituição Federal, mas apenas a sua alusão.
151. (ESAF – Auditor Fiscal da Receita Federal – 2005) A aplicação do regime 
jurídico-administrativo autoriza que o Poder Público execute ações de 
coerção sobre os administrados sem a necessidade de autorização judicial.
152. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU – 2006) Entre os princípios 
constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que a) a Administração prescinde de justificar seus atos. b) ao administrador é lícito fazer o que a lei não proíbe. c) os interesses públicos e privados são eqüitativos entre si. d) são inalienáveis os direitos concernentes ao interesse público. e) são insusceptíveis de controle jurisdicional, os atos administrativos.
Questões
29
153. (CESPE – Analista Administrativo – MPE/RR – 2008) De acordo com o 
princípio da autotutela, a administração pública pode exercer o controle 
sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e 
revogar os inconvenientes ou inoportunos.
154. (CESPE – Auxiliar de Trânsito – DETRAN/DF – 2009) A administração 
pública é regida pelo princípio da autotutela, segundo o qual o 
administrador público está obrigado a denunciar os atos administrativos 
ilegais ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.
155. (CESPE – Analista Administrativo – HEMOBRAS – 2008) O ato 
administrativo que contrarie o princípio da legalidade só poderá ter sua 
invalidade decretada pelo Poder Judiciário.
156. (CESPE – Técnico Judiciário – TSE – 2007) De acordo com o princípio 
administrativo da autotutela, a administração pública pode anular, de 
ofício, seus próprios atos, quando ilegais.
157. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MA – 2009) O 
princípio da autotutela refere-se ao poder e dever de declarar a nulidade 
dos próprios atos, desde que praticados em desacordocom a lei.
158. (CESPE – Agente Técnico – MPE/AM – 2008) A administração pode anular 
seus próprios atos se estes estiverem eivados de vícios que os tornem 
ilegais.
159. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) A observância, por parte da 
administração, dos princípios da ampla defesa e do contraditório não 
encontra previsão expressa na CF.
160. (CESPE – Procurador – MP – TCM/GO – 2007) O princípio da ampla 
defesa traduz a faculdade do indivíduo de, em processos judiciais ou 
administrativos, na defesa de seus interesses, alegar fatos e propor 
provas, com os meios e recursos inerentes.
161. (ESAF – Analista de Políticas Orçamentárias – MPOG – 2005) Os princípios 
da Administração Pública estão presentes em todos os institutos do 
Direito Administrativo.
 Assinale, no rol abaixo, aquele principie que melhor se vincula à 
proteção do administrado no âmbito de um processo administrativo, 
quando se refere à interpretação da norma jurídica. a) legalidade b) proporcionalidade c) moralidade d) ampla defesa e) segurança jurídica
30
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
162. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) No âmbito 
do processo administrativo, não pode o administrador deixar de 
aplicar lei já em vigor, sob o argumento da existência de mudança de 
entendimento acerca da sua interpretação e aplicação. Nesse caso, a 
nova interpretação deve ser aplicada aos casos já analisados, sob pena 
de violação ao princípio constitucional da legalidade.
163. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) A 
vedação de aplicação retroativa de nova interpretação de norma 
administrativa encontra-se consagrada no ordenamento jurídico pátrio 
e decorre do princípio da segurança jurídica.
164. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCU – 2008) Durante 
dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de benefícios 
previdenciários de uma autarquia federal. Tendo em vista a divergência 
na aplicação de determinada norma, Maria emitiu uma ordem de serviço 
que disciplinava a concessão do benefício em determinadas hipóteses, 
acreditando que a sua interpretação, naquele caso, seria a melhor. No 
último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não concordando com 
aquela interpretação, resolveu anular a ordem de serviço em vigor e 
rever todos os benefícios concedidos com base nela. Considerando 
que a antiga interpretação fosse uma das interpretações possíveis, 
a primeira ordem de serviço não deveria ter sido anulada, mas sim 
revogada, passando a nova interpretação a incidir apenas sobre os fatos 
posteriores.
165. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) O princípio da 
boa-fé está previsto expressamente na CF e, em seu aspecto subjetivo, 
corresponde à conduta leal e honesta do administrado.
166. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Segundo o princípio da 
motivação, os atos da administração pública devem receber a indicação 
dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão.
167. (CESPE – Analista – ANTAQ – 2005) A ausência de previsão constitucional 
expressa da obrigação do administrador de motivar os seus atos não 
impede que se exija dele essa motivação com fundamento na adoção 
da democracia pelo Estado brasileiro, bem como no princípio da 
publicidade e na garantia do contraditório.
168. (CESPE – Técnico Superior Advogado – DETRAN/ES – 2010) Devem ser 
obrigatoriamente motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos 
jurídicos, os atos praticados na administração pública federal que, 
entre outras hipóteses, importem anulação, revogação, suspensão ou 
convalidação de ato administrativo.
Questões
31
169. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) 
Considere que, no curso de um processo administrativo, no âmbito 
do Ministério do Trabalho e Emprego, tenha sido proferido ato 
administrativo que convalidou outro ato, com a finalidade de permitir a 
transferência de certo servidor público para outra unidade da Federação. 
Nessa situação, o segundo ato administrativo deve ser motivado, com a 
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos pertinentes.
170. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Administrativa) Os 
bens e interesses públicos não pertencem à administração, nem a seus 
agentes, pois visam beneficiar a própria coletividade.
171. (CESPE – 2012 – TRE/RJ – Analista Judiciário – Área Administrativa) No 
âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins é uma 
expressão cujo sentido e alcance costumam ser diretamente associados 
ao princípio da eficiência.
172. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Analista – Processual) O princípio da supremacia 
do interesse público vincula a administração pública no exercício da 
função administrativa, assim como norteia o trabalho do legislador 
quando este edita normas de direito público.
173. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) O princípio da impessoalidade 
nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, que impõe ao 
administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal.
174. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) Do princípio da supremacia 
do interesse público decorre a posição jurídica de preponderância do 
interesse da administração pública.
175. (CESPE – 2012 – MP – Analista de Infraestrutura) Dado o princípio 
da legítima confiança, é incabível a restituição ao erário dos valores 
recebidos de boa-fé por servidor público em decorrência de errônea ou 
inadequada interpretação da lei por parte da administração pública.
176. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Técnico Ministerial – Área Administrativa) 
O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa 
impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do 
agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, 
obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência.
177. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Administrativa) 
O princípio da moralidade pretende tutelar o descontentamento da 
sociedade em razão da deficiente prestação de serviços públicos e de 
inúmeros prejuízos causados aos usuários.
178. (CESPE – 2012 – PC/CE – Inspetor de Polícia – Civil) O ato de aplicação de 
penalidade administrativa deve ser sempre motivado.
32
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
179. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/BA) As afirmações 
abaixo estão relacionadas à obrigatoriedade de obediência dos 
princípios constitucionais pela administração pública.
 I. Os princípios devem ser obedecidos pela administração de quaisquer 
Poderes.
 II. A obrigatoriedade de obediência destina-se à administração direta, 
não alcançando as empresas públicas.
 III. Todas as entidades estatais (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) devem obediência àqueles princípios.
 Está correto APENAS o que se afirma em a) II e III. b) I e III. c) I e II. d) II. e) I.
180. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Ass. Leg./SP – 2010) A respeito dos 
princípios da administração pública é correto afirmar que a) se aplicam também às entidades integrantes da Administração indireta, exceto àquelas submetidas ao regime jurídico de direito privado. b) possuem uma ordem de prevalência, situando-se em primeiro lugar os princípios da legalidade e da supremacia do interesse público sobre o privado. c) o princípio da eficiência com o advento da Emenda Constitucional no 19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos demais princípios gerais aplicáveis à Administração. d) se aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderações determinadas pela situação concreta, a todas as entidades integrantes da Administração direta e indireta. e) o princípio da moralidade é considerado um princípio prevalente e a ele se subordinam o princípio da legalidade e o da eficiência.
181. (FCC – Analista Judiciário– Área Administrativa – TRE/BA) Dentre os 
princípios de observância obrigatória pela administração pública, 
expressamente previstos na Constituição Federal, está o da a) proporcionalidade. b) autotutela. c) eficiência. d) razoabilidade. e) hierarquia.
182. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Os princípios da Administração 
Pública que têm previsão expressa na Constituição Federal são:
Questões
33
 a) autotutela, publicidade e indisponibilidade. b) legalidade, publicidade e eficiência. c) moralidade, indisponibilidade e razoabilidade. d) publicidade, eficiência e indisponibilidade. e) eficiência, razoabilidade e moralidade.
183. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/AL – 2010) Quando se afirma que o particular 
pode fazer tudo o que a lei não proíbe e que a Administração só pode fazer o 
que a lei determina ou autoriza, estamos diante do princípio da a) legalidade. b) obrigatoriedade. c) moralidade. d) proporcionalidade. e) contradição.
184. (FCC – Analista Judiciário – TRE/PI – 2009) O princípio da legalidade 
significa que a) o administrador deve praticar o ato para o seu fim legal. b) a Administração pode fazer o que a lei não proíbe. c) o administrador deve atuar de acordo com os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. d) a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. e) a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.
185. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 21ª Região) Considere 
o que segue:
 I. A imposição ao administrador público de uma ação planejada e 
transparente, com o fito de prevenir riscos e corrigir desvios suscetíveis 
de afetar o equilíbrio das contas públicas.
 II. Os atos praticados pela Administração Pública devem ser 
abstratamente genéricos e isonômicos, sem consagrar privilégios ou 
situações restritivas injustificadas.
 III. A autolimitação do Estado em face dos direitos subjetivos e a 
vinculação de toda atividade administrativa à lei, como medida de 
exercício do poder.
 Tais disposições dizem respeito, respectivamente, aos princípios da a) publicidade, legalidade e moralidade. b) eficiência, impessoalidade e legalidade. c) impessoalidade, publicidade e legalidade. d) legalidade, eficiência e impessoalidade. e) moralidade, impessoalidade e eficiência.
34
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
186. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Quando se diz que a 
Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar 
pessoas determinadas, estamos diante do princípio da a) especialidade. b) legalidade ou veracidade. c) impessoalidade ou finalidade. d) supremacia do interesse público. e) indisponibilidade.
187. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/CE) Uma das possíveis aplicações do 
princípio da impessoalidade é: a) considerar que o servidor age em nome da Administração, de modo que a Administração se responsabiliza pelos atos do servidor, e este não possui responsabilidade. b) proibir que constem, na publicidade das obras e serviços públicos, nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades. c) impedir que servidores públicos se identifiquem pessoalmente como autores dos atos administrativos que praticam. d) impedir que determinadas pessoas recebam tratamento favorecido em concursos públicos, em razão de deficiência física. e) considerar inconstitucionais os critérios de títulos em concursos para provimento de cargos públicos.
188. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/PE) – A Constituição Federal não se 
referiu expressamente ao princípio da finalidade, mas o admitiu sob a 
denominação de princípio da a) impessoalidade. b) publicidade. c) presunção de legitimidade. d) legalidade. e) moralidade.
189. (FCC – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT – 24ª Região) O 
Prefeito Municipal passou a exibir nas placas de todas as obras públicas 
a indicação "GOVERNO TOTONHO FILHO". Assim agindo, o governante 
ofendeu o princípio da administração pública conhecido como a) moralidade. b) impessoalidade. c) autotutela. d) razoabilidade. e) publicidade.
Questões
35
190. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT – 5ª Região) A 
publicidade de atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos 
deverá a) ter caráter educativo, informativo ou de orientação social. b) promover pessoalmente autoridades ou servidores públicos. c) conter nomes, símbolos e imagens que identifiquem as autoridades responsáveis. d) ser divulgada apenas por veículo oficial de rádio ou televisão. e) seguir o programa político-partidário da autoridade responsável.
191. (FCC – Analista Judiciário – Judiciário – TRT – 9ª Região) Após tomar 
ciência de irregularidades praticadas pela Assembléia Legislativa de 
seu Estado, o cidadão José da Silva diligenciou junto ao referido órgão, 
oportunidade em que lhe foi negado o direito de obter certidões que 
esclarecessem tal fato. Com essa recusa, foi desres- peitado o princípio da a) eficiência. b) impessoalidade. c) tipicidade. d) motivação. e) publicidade.
192. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 22ª Região) Depois de ingressar nos 
quadros do executivo federal mediante concurso público, o servidor 
em estágio probatório foi dispensado por não convir à Administração 
a sua permanência, após ter sido apurado, em avaliação especial de 
desempenho realizada por comissão instituída para essa finalidade, 
assegurada a ampla defesa, que realizou atos incompatíveis com a 
função do cargo em que se encontrava investido. Referida dispensa está 
embasada, precipuamente, no a) elemento da impessoalidade. b) requisito da publicidade. c) princípio da eficiência. d) princípio da imperatividade. e) requisito de presunção de veracidade.
193. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 8ª Região) Em matéria de princípios 
básicos e norteadores das atividades do administrador público, analise:
 I. A lei para o administrador público significa “pode fazer assim”.
 II. Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal.
 III. Na Administração Pública é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe.
 IV. No exercício de sua atividade funcional, o administrador público não 
está sujeito às exigências do bem comum.
 V. O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, 
sujeito aos mandamentos da lei.
36
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
 É correto o que consta APENAS em a) I, pois há equivalência com o princípio da moralidade. b) II e III, pois há equivalência, respectivamente, com os princípios da autotutela e da presunção de veracidade. c) II e V, correspondendo, respectivamente, aos princípios da impessoalidade e da legalidade. d) III, que corresponde ao princípio da eficiência. e) III e IV, pois há, respectivamente, correlação com os princípios da impessoalidade e da publicidade.
194. (FCC – Oficial de Justiça Avaliador – TJ/PA – 2009) Sobre os princípios 
constitucionais da Administração Pública NÃO é correto afirmar que o 
princípio: a) da legalidade traduz a idéia de que a Administração Pública somente tem possibilidade de atuar quando exista lei que a determine ou que a autorize. b) da moralidade está ligado à idéia da probidade administrativa, do decoro e da boa-fé. c) da impessoalidade também é conhecido como princípio da finalidade. d) da publicidade apresenta dupla acepção: exigência de publicação dos atos administrativos em órgão oficial como requisito de eficácia e exigência de transparência da atuação administrativa. e) da impessoalidade tem por objetivo assegurar que os serviços públicos sejam prestados com adequação às necessidades da sociedade.
195. (FCC – Analista Judiciário – TRE/PE) No que tange aos princípios 
constitucionais em relação ao Direito Administrativo, é certo que o 
princípio da a) publicidade é absoluto, sofrendo restrições apenas quando se tratar de promoções e propaganda pessoal do agente público. b) legalidade incide somentesobre a atividade administrativa, ficando excluídas as funções atípicas da esfera legislativa e da atividade jurisdicional. c) impessoalidade nada tem a ver com os princípios da igualdade ou da finalidade, porque os atos administrativos são sempre imputáveis ao funcionário que os pratica. d) moralidade impõe expressamente à Administração Pública a obrigação de realizar suas atribuições com perfeição, rapidez e rendimento. e) eficiência é também boa administração, pois deve-se sopesar a relação de custo-benefício, buscar a otimização de recursos, em suma, tem-se por obrigação dotar da maior eficácia possível todas as ações do Estado.
196. (FCC – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF – 4ª Região) Em 
relação aos princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO 
afirmar que o da
Questões
37
 a) razoabilidade significa que a Administração deve agir com bom senso e de modo proporcional. b) especialidade aplica-se mais às autarquias, de modo que estas, de regra, não podem ter outras funções diversas daquelas para as quais foram criadas. c) indisponibilidade consiste no poder da Administração de revogar ou anular seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais. d) impessoalidade significa que a Administração deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias. e) hierarquia refere-se ao fato de que os órgãos e agentes de nível superior podem rever, delegar ou avocar atos e atribuições.
197. (FCC – Analista Judiciário – TRF – 4ª Região) No que concerne aos 
princípios administrativos, é INCORRETO afirmar que a) o princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de, além de obedecer à lei jurídica, regrar suas condutas funcionais de acordo com a lei ética e em consonância com regras tiradas da disciplina interior da Administração, posto que nem tudo o que é legal é honesto. b) a busca pelo aperfeiçoamento na prestação de ser- viços públicos, exigindo do administrador resultados positivos que atendam às necessidades da comunidade e seus membros, caracteriza o princípio da eficiência. c) o princípio da impessoalidade obriga a Administração Pública a agir de modo imparcial em relação aos administrados, bem como proíbe a promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos sobre suas realizações. d) os princípios administrativos previstos constitucional- mente representam uma relação meramente exemplificativa de dogmas que deverão ser obrigatoriamente observados pelo administrador público. e) o Poder Público pode criar obrigações ou impor vedações aos administrados, independentemente da existência de lei prévia.
198. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 23ª Região) A adequação entre meios e 
fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida 
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse 
público; e a observância das formalidades essenciais à garantia dos 
direitos dos administrados, entre outras, dizem respeito ao princípio da a) razoabilidade, sob a feição de proporcionalidade. b) motivação, decorrente da formalidade. c) finalidade, que se apresenta como impessoalidade. d) ampla defesa, somada à segurança jurídica. e) segurança jurídica atrelada à legalidade.
199. (FCC – Analista Judiciário – TRE/PI – 2009) Sobre os princípios básicos 
da Administração Pública, considere:
38
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
 I. É composto pelo conjunto de regras finais e disciplinares suscitadas 
não só pela distinção entre o Bem e o Mal, mas também pela ideia geral 
de administração e pela ideia de função administrativa.
 II. Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta 
o atendimento do fim público a que se dirige.
 III. Objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a 
evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração 
Pública, com lesão aos direitos fundamentais.
 Estes conceitos dizem respeito, respectivamente, aos princípios da a) razoabilidade, finalidade e moralidade. b) moralidade, finalidade e razoabilidade. c) finalidade, razoabilidade e moralidade. d) moralidade, razoabilidade e finalidade. e) finalidade, moralidade e razoabilidade.
200. (FCC – Técnico Judiciário – TRT – 23ª Região) As súmulas 346 e 473 do 
STF estabelecem, respectivamente, que a administração pública pode 
declarar a nulidade dos seus próprios atos e que a administração pode 
anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo 
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. O princípio básico 
da Administração Pública que está consagrado nas respectivas súmulas 
é o princípio da a) supremacia do interesse público. b) especialidade. c) presunção de veracidade. d) moralidade administrativa. e) autotutela.
201. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 15o Região – 2009) O princípio da 
autotutela significa que a Administração Pública a) exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. b) sujeita-se ao controle do Poder Judiciário, que pode anular ou revogar os atos administrativos que forem inconvenientes ou inoportunos. c) Direta fiscaliza as atividades das entidades da Administração Indireta a ela vinculadas. d) Indireta fica sujeita a controle dos órgãos de fiscalização do Ministério do Planejamento mesmo que tenham sido criadas por outro Ministério. e) tem liberdade de atuação em matérias que lhes são atribuídas por lei.
Questões
39
202. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/AC) Pode se afirmar que uma empresa 
contratada pela Administração Pública para executar uma obra não 
pode, de regra, interromper sua execução e alegar falta de pagamento. 
Têm se aí o princípio da a) razoabilidade. b) finalidade. c) autotutela. d) continuidade. e) impessoalidade.
203. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 5ª Região) A necessidade de as penas 
disciplinares serem aplicadas mediante processo administrativo 
decorre do princípio a) da legalidade. b) do contraditório. c) da isonomia. d) da publicidade. e) da tipicidade.
204. (FUNIVERSA – Contabilidade – IPHAN – 2009) A publicidade é um princípio 
que reveste a administração pública de uma maior transparência 
durante a execução de atos administrativos, tornando-os públicos e do 
conhecimento de todos. Mas existem exceções a esse princípio. Assinale 
a alternativa que não apresenta exceção a esse princípio. a) Assuntos que correm em segredo de justiça. b) Solicitação de sigilo da parte interessada ou do administrador público. c) Os assuntos referentes à segurança nacional. d) Investigações criminais. e) Interesse superior do Estado e da administração pública.
205. (FUNIVERSA – Administrador – CEB – 2010) Assinale a alternativa que 
não corresponde aos princípios da administração pública. a) legalidade b) impessoalidade c) eficiência d) publicidade e) carência
206. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) Assinale 
a alternativa que não representa um dos princípios da administração pública. a) legalidade b) impessoalidade c) moralidade d) publicidade e) honestidade
Capítulo 3
orGanização adminisTraTiva 
do esTado
1. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/GO – 2009) Por meio do processo de 
descentralização vertical da administração pública, são criadas entidades 
com personalidade jurídica, às quais são transferidas atribuições 
conferidas pela Constituição (CF) aos entes políticos.
2. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJDFT – 2007) Na 
administração pública, o princípio da supremacia do interesse público 
refere-se à superioridade jurídica dos interesses da União sobre os dos 
estados e do DF, e os destes em relação aos dos municípios.
3. (CESPE – Defensor Público/AM – 2003) Naorganização da República 
Federativa do Brasil, os municípios são entes federados que não têm 
subordinação hierárquica frente à União nem aos estados-membros.
4. (CESPE – Perito em Telecomunicação – PC/ES – 2010) O Distrito Federal é 
considerado uma entidade administrativa.
5. (CESPE – Agente de Polícia Civil/ES – 2008) União, estados, DF e municípios 
são entes com personalidade jurídica de direito público.
6. (CESPE – Agente de Polícia Civil/TO – 2007) A organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil abrange apenas a União, 
os estados e os municípios, todos gozando de autonomia.
7. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) A União, os estados-
membros, os municípios e o Distrito Federal são entidades estatais 
soberanas, pois possuem autonomia política, administrativa e financeira.
8. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) 
A descentralização administrativa ocorre quando se distribuem 
competências materiais entre unidades administrativas dotadas de 
personalidades jurídicas distintas.
42
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
9. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) Ocorre a descentralização 
administrativa quando a administração pública distribui a competência 
para o exercício da atividade administrativa por diversos órgãos que 
integram a mesma pessoa jurídica de direito público.
10. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) Quando determinado 
ministério, visando ganhar em agilidade, outorga uma de suas funções 
para ser executada por uma fundação pública, tem-se um exemplo de 
desconcentração.
11. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) A descentralização por serviços 
caracteriza-se pelo reconhecimento de personalidade jurídica ao ente 
descentralizado, que deve ter capacidade de autoadministração, patrimônio 
próprio, capacidade específica ou de especialização e submissão ao 
controle ou à tutela por parte de ente descentralizado nos termos da lei.
12. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Segundo a 
doutrina, na descentralização por serviço, o poder público mantém a 
titularidade do serviço e o ente descentralizado passa a deter apenas a 
sua execução.
13. (CESPE – Advogado da SGA do Acre – 2008) Considere que uma lei estadual 
do Acre institua, com caráter de autarquia, o Instituto Academia de Polícia 
Civil, com o objetivo de oferecer formação e aperfeiçoamento aos servidores 
ligados à polícia civil do Acre. Nessa situação, a criação do instituto 
representaria um processo de descentralização administrativa, visto que 
implicaria a criação de uma entidade da administração estadual indireta.
14. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) A delegação ocorre 
quando a entidade da administração, encarregada de executar um ou 
mais serviços, distribui competências no âmbito da própria estrutura, a 
fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços.
15. (CESPE – Analista Judiciário – Execução de Mandados – STM – 2011) Quando 
o Estado processa a descentralização do serviço público por delegação 
contratual, ocorre apenas a transferência da execução do serviço. Quando, 
entretanto, a descentralização se faz por meio de lei, ocorre a transferência 
não somente da execução, mas também da titularidade do serviço, que 
passa a pertencer à pessoa jurídica incumbida de seu desempenho.
16. (CESPE – Agente Administrativo – MMA – 2009) Diferentemente do que 
ocorria com o Código Civil de 1916, no Código Civil vigente tem-se a previsão 
expressa dos territórios como pessoas jurídicas de direito público.
17. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) A divisão de determinado 
tribunal em departamentos visando otimizar o desempenho, para, 
posteriormente, redistribuir as funções no âmbito dessa nova estrutura 
interna, é um exemplo de descentralização.
Questões
43
18. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Técnico Judiciário) Quando o Estado cria entidades 
dotadas de patrimônio e personalidade jurídica para propiciar melhorias 
em sua organização, ocorre o que se denomina desconcentração.
19. (CESPE – Analista Administrativo – PREVIC – 2011) Há desconcentração 
administrativa quando se destaca determinado serviço público do Estado 
para conferi-lo a outra pessoa jurídica, criada para essa finalidade.
20. (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – ABIN – 2010) Diferentemente 
de descentralização, desconcentração consiste na distribuição de 
competências internamente a uma só pessoa jurídica.
21. (CESPE – Técnico Científico – BASA – 2010) A descentralização ocorre 
quando o gerente transfere, por intermédio de uma portaria interna, 
determinada atribuição para os coordenadores de áreas subordinadas a 
sua gerência, com o consequente repasse de autoridade para sua realização.
22. (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – ABIN – 2010) Quanto maior 
for o número de decisões tomadas na parte inferior da hierarquia 
administrativa, maior será o grau de descentralização.
23. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) A criação 
de um ministério na estrutura do Poder Executivo federal para tratar 
especificamente de determinado assunto é um exemplo de administração 
descentralizada.
24. (CESPE – Analista Ambiental – MMA – 2008) Na desconcentração, transfere-
se a execução de determinados serviços de uma esfera da administração 
para outra, o que pressupõe, na relação entre ambas, um poder de controle. 
Já na descentralização, distribuem-se as competências no âmbito da mesma 
pessoa jurídica, mantido o liame unificador da hierarquia.
25. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Diferentemente da 
descentralização, em que a transferência de competências se dá para 
outra entidade, a desconcentração é processo eminentemente interno, 
em que um ou mais órgãos substituem outro com o objetivo de melhorar 
e acelerar a prestação do serviço público.
26. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) Enquanto a desconcentração é a 
distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica, 
a descentralização é a distribuição interna de competência dentro da 
mesma pessoa jurídica.
27. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) Descentralização é a 
distribuição de competências de uma pessoa para outra, física ou jurídica, 
e difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna 
de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da 
mesma pessoa jurídica.
44
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
28. (CESPE – Agente Administrativo niversidade do Pará – 2008) A 
administração direta é representada pela União e pelas autarquias.
29. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) União, 
estados-membros, municípios e Distrito Federal são pessoas jurídicas de 
direito público, com autonomia política, administrativa e financeira, e 
exercem a administração direta.
30. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) A administração pública 
direta é composta dos serviços integrados na estrutura administrativa 
da Presidência da República e dos ministérios, enquanto a indireta é 
constituída por autarquias, fundações públicas e privadas, empresas 
públicas e sociedades de economia mista, vinculadas a um ministério, 
com gestão administrativa e financeira autônomas.
31. (CESPE – Analista Judiciário – Área administrativa – TRE/BA – 2010) A 
administração indireta (ou descentralizada) é composta por entidades 
sem personalidade jurídica.
32. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Técnico Judiciário) A administração direta 
compreende os órgãos e as pessoas jurídicas de direito público que 
prestam serviços típicos do Estado; no âmbito federal, integram a 
administração direta os ministérios e as autarquias.
33. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) A 
administração direta é integrada por pessoas de direito privadoe 
representada somente pelas sociedades de economia mista.
34. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) A descentralização pode ser feita 
por qualquer um dos níveis de Estado: União, DF, estados e municípios.
35. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) A 
administração indireta é exercida de forma centralizada.
36. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Técnico Judiciário) A administração indireta 
abrange o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à 
administração direta, têm o objetivo de desempenhar, de forma 
descentralizada, as atividades administrativas.
37. (CESPE – 2012 – PC/CE – Inspetor de Polícia – Civil) O Ministério da Saúde 
é órgão da administração pública indireta.
38. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) A administração 
direta é o conjunto de órgãos que integram a União e exercem seus poderes 
e competências de modo centralizado, ao passo que a administração 
indireta é formada pelo conjunto de pessoas administrativas, como 
autarquias e empresas públicas, que exercem suas atividades de forma 
descentralizada.
Questões
45
39. (CESPE – Procurador do TCDF – 2002) As subsidiárias de sociedades 
de economia mista que explorem atividade econômica de produção ou 
comercialização de bens ou de prestação de serviços se vinculam aos 
princípios da administração pública relativos à licitação e à contratação 
de obras e serviços.
40. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) A autarquia configura 
pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de auto 
administração, sujeita ao princípio da especialização, o qual a impede de 
exercer atividades diversas daquelas para as quais foi constituída.
41. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 15o Região – 2009) O princípio da 
especialidade é concernente à ideia da centralização administrativa.
42. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) O princípio da 
hierarquia é aplicável quando o Estado cria pessoas jurídicas públicas 
administrativas, como forma de descentralizar a prestação de serviços 
públicos.
43. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/GO – 2009) Segundo Maria Sylvia Di 
Pietro, “os órgãos da administração pública são estruturados de forma a 
criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual 
com suas atribuições previstas em lei.”
 Direito Administrativo. 16ª edição, São Paulo: Atlas, p. 74 (com 
adaptações).
 O trecho acima corresponde ao princípio do(a) a) hierarquia. b) autotutela. c) especialidade. d) controle ou tutela.
44. (CESPE – Analista do MPE/RR – 2008) Segundo o princípio da continuidade 
do serviço público, os órgãos da administração pública são estruturados 
de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, 
cada qual com suas atribuições previstas em lei.
45. (CESPE – Analista de Legislação Previdenciária – MPS – 2010) O contrato 
de gestão é um instituto diretamente relacionado à noção de eficiência na 
administração de recursos públicos.
46. (CESPE – Analista de Controle Interno do TJDFT – 2007) Por meio de 
contrato de gestão, a autonomia gerencial, orçamentária e financeira 
de autarquias e fundações poderá ser ampliada, de forma a se atingir os 
objetivos e metas de desempenho.
46
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
47. (CESPE – Técnico Judiciário – TST – 2003) A autonomia gerencial, 
orçamentária financeira das entidades da administração indireta poderá 
ser ampliada mediante contrato que tenha por objeto a fixação de metas 
de desempenho para a entidade cabendo à lei dispor sobre o prazo de 
duração do contrato, os controles e critérios de avaliação de desempenho, 
os direitos, as obrigações e as responsabilidades dos dirigentes e a 
remuneração do pessoal. Os órgãos da administração direta, por sua vez, 
estão impedidos de fazer semelhante pactuação em razão de não terem 
personalidade jurídica própria.
48. (ESAF – Analista Tributário – RFB – 2009) O contrato de gestão, quando 
celebrado com organizações sociais, restringe a sua autonomia.
49. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) Entidades 
paraestatais são pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com 
o Estado no desempenho de atividades não lucrativas; elas não integram 
a estrutura da administração pública.
50. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) As entidades 
paraestatais, pessoas jurídicas de direito privado, não-integrantes da 
administração direta ou indireta, colaboram para o desempenho do 
Estado nas atividades de interesse público, de natureza não-lucrativa.
51. (CESPE – Advogado – SEBRAE – 2008) As organizações sociais são entes da 
administração pública indireta.
52. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Embora seja possível identificar 
dissenso na doutrina acerca das características das entidades do terceiro 
setor, são comumente apontadas como diferenciais das entidades que o 
compõem a natureza privada, a ausência de finalidade lucrativa, a auto-
administração, a institucionalização e o fato de serem voluntárias.
53. (CESPE – Analista – ANATEL – 2006) Segundo o plano diretor da reforma do 
aparelho do Estado, o terceiro setor é entendido como aquele de atuação 
simultânea do Estado e da sociedade civil na execução de atividades de 
interesse público ou social não-exclusivas do Estado. São entidades do 
terceiro setor, por exemplo, as autarquias qualificadas como agências 
executivas, por meio de contrato de gestão, após o qual estão autorizadas 
a executar atividades mais eficientes de interesse público.
54. (CESPE – Analista – ANATEL – 2006) As organizações sociais podem 
receber legalmente recursos orçamentários e bens públicos necessários 
ao cumprimento do contrato de gestão.
55. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) Tanto as paraestatais 
quanto os serviços sociais autônomos são entidades que integram a 
administração pública direta.
Questões
47
56. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) Os serviços sociais 
autônomos têm personalidade jurídica de direito público e integram a 
chamada administração indireta, o que lhes permite arrecadar e utilizar 
contribuições parafiscais. Exercem atividade que incumbe ao Estado, 
como serviço público, mas atuam em forma de cooperação com o poder 
público.
57. (CESPE – Delegado de Polícia Civil/TO – 2007) Embora não integrem a 
administração indireta, os chamados serviços sociais autônomos prestam 
relevantes serviços à sociedade brasileira. Entre eles podem ser citados o 
SESI, o SENAC, o SEBRAE e a OAB.
58. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) O sistema S – SENAI, SESI, 
SESC, SENAC e SEBRAE – é considerado uma organização da sociedade civil 
de interesse público, concretizado por meio de um contrato de gestão em 
que são discriminadas as atribuições, obrigações e responsabilidades 
do poder público e da organização, bem como os incentivos a serem 
recebidos do Estado para sua execução.
59. (CESPE – Juiz Federal – 5ª Região – 2006) As organizações sociais são 
entidades privadas, qualificadas como tais por meio de decreto do 
presidente da República, que passam a integrar a chamada administração 
indireta, visto que podem receber recursos públicos e servidores públicos 
cedidos da administração direta.
60. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2007) Uma auditoria do 
TCU constatou que, em julho de 2006, determinada entidade instituída 
como serviço social autônomo efetuou a doação pura e simples de um 
imóvel a uma federação vinculada à mesma categoria econômica. Para 
ocultar o fato, foi lavrada em cartório uma escritura de compra e venda 
de imóvel, sem que tenha sido pago o preço de venda constante da 
escritura. O serviço social autônomo referido infringiu normas de direito 
público. Segundo jurisprudência do TCU, as entidades dessa natureza, 
apesar de serem pessoas jurídicas de direitoprivado, gerem recursos 
públicos, devendo, por isso, prestar contas a esse tribunal e sujeitar-se 
a princípios que regem a administração pública, tais como legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
61. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) Os serviços sociais 
autônomos, embora não integrem a administração indireta, estão sujeitos 
aos princípios da licitação.
62. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) As entidades 
do Sistema S (SESI, SESC, SENAI etc.), conforme entendimento do TCU, 
não se submetem aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993, mas sim a 
regulamentos próprios.
48
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
63. (CESPE – Advogado da União – AGU – 2009) As entidades de apoio são 
pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, que podem ser 
instituídas sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, tendo por 
objeto a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos 
do Estado. Tais entidades mantêm vínculo jurídico com a administração 
pública direta ou indireta, em regra, por meio de convênio. Por sua vez, 
os serviços sociais autônomos são entes paraestatais, de cooperação com 
o poder público, prestando serviço público delegado pelo Estado.
64. (CESPE – Escrivão de Polícia Federal – 2002) As organizações sociais são 
uma inovação constitucional, pois representam uma nova figura jurídica. 
Fazem parte da administração pública, embora continuem sendo pessoas 
jurídicas de direito privado. A grande novidade repousa mesmo na sua 
constituição mediante decreto executivo.
65. (CESPE – Escrivão de Polícia Federal – 2002) As organizações sociais são 
um modelo de parceria entre o Estado e a sociedade, regulado por meio 
de contratos de gestão. O Estado continuará a fomentar as atividades 
regidas pelas organizações sociais publicizadas e exercerá sobre elas um 
controle estratégico: lhes cobrará os resultados necessários à consecução 
dos objetivos das políticas públicas.
66. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) As organizações sociais 
poderão receber recursos públicos mediante transferências voluntárias, 
mas não poderão receber recursos diretamente do orçamento.
67. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) De acordo com 
o TCU, entidade paraestatal é aquela que se qualifica administrativamente 
para prestar serviços de utilidade pública, de forma complementar ao 
Estado, mediante o repasse de verba pública, motivo pelo qual é sempre 
obrigatória, nessa espécie de entidade, a realização de licitação e concurso 
público para contratação.
68. (CESPE – Analista de Atividades do Meio Ambiente – IBRAM – 2009) Se 
determinada associação, com natureza de pessoa jurídica privada, sem 
fim lucrativo, que tinha por objeto a proteção e a preservação do meio 
ambiente, firme contrato de gestão com o poder público, por meio do 
qual passe a ser qualificada como organização social, então, com essa 
qualificação, ela poderá celebrar contratos de prestação de serviços 
com o poder público, para desempenhar as atividades contempladas no 
contrato de gestão, sem que haja necessidade de prévia licitação.
69. (CESPE – Procurador de Estado – PGE/PA – 2009) A pessoa jurídica, 
uma vez qualificada como organização social, poderá receber, do Poder 
Público, recursos orçamentários e bens, móveis ou imóveis, necessários 
ao cumprimento do contrato de gestão, mediante concessão de uso, após 
o devido processo de licitação pública.
Questões
49
70. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Tecnologia 
da Informação – TCU – 2009) As organizações sociais que receberem 
recursos orçamentários estarão dispensadas de realizar licitação para 
empregá-los, quando celebrarem contrato de prestação de serviço com a 
administração pública e adquirirem bens e contratarem serviços comuns.
71. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) A administração 
pública gerencial deve dar ênfase na avaliação que tem como parâmetro os 
resultados obtidos, especialmente quando se trata da prestação de serviços 
sociais e científicos. Por essa razão, tanto a lei que trata das organizações 
sociais quanto a que trata das OSCIPs preveem que o instrumento firmado 
entre o poder público e as entidades qualificadas – contrato de gestão e 
termo de parceria, respectivamente – deve estipular as metas e os resultados 
a serem atingidos e os critérios objetivos de avaliação e desempenho.
72. (CESPE – Escrivão de Polícia Federal – 2002) Os responsáveis pela 
fiscalização da execução do contrato de gestão da administração federal 
com uma organização social, ao tomarem conhecimento da prática de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade na administração de recursos ou 
bens de origem pública por essa organização social, deverão dar ciência 
ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
73. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 1ª Região – 2009) A desqualificação de 
entidade como organização social dependerá de regular processo judicial 
movido pelo MP, com base no descumprimento das disposições contidas 
no contrato de gestão.
74. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Organização social 
é a qualificação jurídica conferida a pessoa jurídica de direito privado, 
sem fins lucrativos, para desempenhar serviço público de natureza social. 
Referida qualificação somente pode ser outorgada e cancelada mediante lei.
75. (CESPE – Escrivão de Polícia Federal – 2002) As organizações sociais 
se encaixariam naquilo que o Plano Diretor da Reforma do Aparelho 
de Estado denomina de serviços exclusivos, que são aqueles que, por 
envolver o poder de Estado, o próprio Estado realiza ou subsidia. O Estado 
tem interesse nesses serviços porque os considera de alta relevância para 
os direitos humanos ou porque envolvem economias externas.
76. (CESPE – Procurador Consultivo – TCE/PE – 2004) As OSCIPs devem ser 
pessoas jurídicas de direito público sem fins lucrativos.
77. (CESPE – Oficial de Chancelaria – 2006) As organizações da sociedade civil 
de interesse público (OSCIP) são consideradas órgãos da administração 
pública indireta.
78. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2007.1) As organizações da sociedade 
civil de interesse público celebram contrato de gestão, ao passo que as 
organizações sociais celebram termo de parceria.
50
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
79. (CESPE – Oficial de Chancelaria – 2006) O termo de parceria é o 
instrumento de mediação da relação entre as agências reguladoras e os 
respectivos ministérios supervisores.
80. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) De acordo com a Lei nº 
9.790/1999 – Lei das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 
(OSCIPs), é correto afirmar que a) as pessoas jurídicas de direito público podem qualificar-se como OSCIPs. b) as sociedades comerciais podem qualificar-se como OSCIPs. c) o deferimento ou indeferimento ao pedido de qualificação de uma organização como OSCIP é atribuição de competência do Ministério da Fazenda. | d) pessoa jurídica de direito privado que disponha dentre seus objetivos sociais a finalidade de promover a segurança alimentar e nutricional poderá, nos termos da Lei, qualificar se como OSCIP. e) uma organização social pode também ser qualificada como OSCIP.
81. (CESPE – Procurador – FHS/SE – 2009) O sindicato dos médicos de 
determinado estado da Federação promove atendimento gratuito à 
população carente de determinadas regiões desse estado. Nessa situação, 
apesar do atendimento prestado à população carente, o sindicato não 
poderá qualificar-se como Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público, segundo a lei pertinente.
82. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) Não podem ser qualificadas 
como OSCIPs as organizações sociais.
83. (FCC – Técnico – MPE/SE –2009) As organizações da sociedade civil de 
interesse público (OSCIPs) são entidades a) criadas pelo Poder Público em parceria com entes particulares, visando à celebração de Contratos de Gestão nas respectivas áreas de atuação, podendo integrar ou não as respectivas administrações indiretas. b) qualificadas como tal por ato do Ministério da Justiça e que podem celebrar termos de parceria com órgãos de qualquer ente da federação, para o exercício de atividades definidas na lei como de interesse público. c) integrantes da administração indireta da União, dos Estados ou dos Municípios e que podem exercer, por ato de delegação, atividades de interesse público definidos na lei de sua instituição. d) registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e cadastradas perante o Ministério da Justiça ou órgão equivalente nos Estados e Municípios, para exercício das atividades de relevante interesse público previstas nos seus estatutos. e) autorizadas pelo Poder Executivo da União, dos Estados ou dos Municípios mas não integrante da respectiva administração indireta, para exercício de atividades públicas sem sujeição ao regime jurídico da Administração.
Questões
51
84. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) As leis que 
dispõem sobre a qualificação de entidades como organizações sociais 
e como OSCIPs são instrumentos importantes da reforma do Estado 
brasileiro realizada na segunda metade da década passada. Essas leis, 
contudo, não preveem formas de controle dessas entidades, que, apesar 
de caracterizarem-se como privadas, são fomentadas pelo poder público.
85. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 1ª Região – 2009) A perda da qualificação 
de OSCIP ocorre a pedido ou mediante decisão proferida em processo 
administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do MP, no qual serão 
assegurados a ampla defesa e o contraditório.
86. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) A organização 
civil de interesse público pode perder a qualificação a pedido ou mediante 
decisão em processo administrativo, assegurado o contraditório e a 
ampla defesa.
87. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 1ª Região – 2009) Entende-se por contrato 
de gestão o instrumento firmado entre o poder público e a entidade 
qualificada como OSCIP, com vistas à formação de parceria entre as partes 
para fomento e execução de atividades relativas ao ensino, à pesquisa 
científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do 
meio ambiente, à cultura e à saúde.
88. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) O órgão de 
deliberação superior da organização social não pode ter representante 
do poder público.
89. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 1ª Região – 2009) É vedada a participação de 
servidores públicos na composição do conselho de OSCIP.
90. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Tecnologia 
da Informação – TCU – 2009) O Estado, quando celebra termo de parceria 
com organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), abre 
mão de serviço público, transferindo-o à iniciativa privada.
91. (CESPE – Analista Ambiental do MMA – 2008) As OSCIP – que podem 
atuar na preservação e conservação do meio ambiente e promoção 
do desenvolvimento sustentável – são criadas para assumir a 
responsabilidade pela execução de serviços públicos, com vistas à 
extinção de órgãos ou entidades da administração. O vínculo das OSCIP 
com a administração pública se estabelece por meio de termo de parceria 
e elas não estão impedidas de obter lucros.
92. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Tanto a organização 
social quanto a organização da sociedade civil de interesse público recebem 
ou podem receber delegação para a gestão de serviço público.
52
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
93. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Analista – Processual) As denominadas entidades 
de apoio não têm fins lucrativos e são instituídas por iniciativa do poder 
público para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não 
exclusivos do Estado.
94. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Administrador) As entidades paraestatais, cuja 
criação é autorizada por lei específica, são pessoas jurídicas de direito 
público que realizam obras, serviços ou atividades de interesse coletivo.
95. (CESPE – 2012 – AGU – Advogado) Para que sociedades comerciais e 
cooperativas obtenham a qualificação de organizações da sociedade civil de 
interesse público, é preciso que elas não possuam fins lucrativos e que tenham 
em seus objetivos sociais a finalidade de promoção da assistência social.
Capítulo 4
adminisTração direTa 
e indireTa
1. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) A 
administração pública direta, na esfera federal, compreende os órgãos e 
as entidades, ambos dotados de personalidade jurídica, que se inserem na 
estrutura administrativa da Presidência da República e dos ministérios.
2. (CESPE – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/BA – 2010) Do ponto de 
vista orgânico, o TRE integra a administração pública indireta.
3. (CESPE – Advogado – HEMOBRAS – 2008) Entende-se por administração 
direta o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado. 
Compõem a administração direta a União, os estados e os municípios.
4. (CESPE – Agente de Polícia Civil/ES – 2008) Um ministério criado no 
âmbito da União e uma secretaria criada no âmbito de um estado ou do DF 
são órgãos sem personalidade jurídica, componentes da administração 
direta do respectivo ente político.
5. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) 
As secretarias de estado e as autarquias estaduais fazem parte da 
administração direta.
6. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) As 
autarquias e as fundações públicas, como entes de direito público que dispõem 
de personalidade jurídica própria, integram a administração direta.
7. (CESPE – Técnico Administrativo – MPE/RR – 2008) As autarquias e 
fundações públicas fazem parte da administração indireta.
8. (CESPE – Analista de Legislação Previdenciária – MPS – 2010) Uma 
autarquia estadual integra a administração direta do Estado.
9. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) A 
prerrogativa de criar empresas públicas e sociedades de economia mista 
pertence apenas à União, não dispondo os estados, o Distrito Federal e os 
municípios de competência para tal.
54
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
10. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) A administração 
direta é o conjunto de órgãos que integram a União e exercem seus poderes 
e competências de modo centralizado, ao passo que a administração 
indireta é formada pelo conjunto de pessoas administrativas, como 
autarquias e empresas públicas, que exercem suas atividades de forma 
descentralizada.
11. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) A autarquia age por delegação.
12. (CESPE – Analista Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) O TRT da 5.ª região, 
com sede em Salvador, é entidade integrante da justiça do trabalho.
13. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) A Secretaria de Estado da 
Educação do Paraná e o Ministério da Saúde são órgãos públicos sem 
personalidade jurídica própria.
14. (CESPE – Analista Administrativo – MPE/RR – 2008) Órgão público 
pode ser definido como pessoa jurídica de natureza pública, dotada de 
personalidade jurídica própria e com atribuições para atuar em prol do 
interesse público.
15. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Os órgãos são centros de 
competência com personalidade jurídica própria, cuja atuação é imputada 
aos agentes públicos que os representam.
16. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Os órgãos públicos não têm 
personalidade jurídica, mas detêm, via de regra, capacidade processual 
para buscar seus direitos, em nome próprio, nas açõesjudiciais.
17. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Os órgãos podem firmar 
contrato de gestão com outras pessoas jurídicas, mas não o podem fazer 
com outros órgãos.
18. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2010) Hélio pretende ingressar com 
ação ordinária de repetição de indébito, visando à devolução do imposto 
de renda que fora pago, conforme alega, indevidamente. Nessa situação, a 
ação deverá ser proposta em face da Receita Federal do Brasil.
19. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Técnico Judiciário) Tanto a criação quanto a 
extinção de órgãos públicos depende da edição de lei específica; contudo, 
a estruturação e o estabelecimento das atribuições desses órgãos, desde 
que não impliquem aumento de despesa, podem ser processados por 
decreto do chefe do Poder Executivo.
20. (CESPE – Analista – ANATEL – 2006) Alguns órgãos possuem capacidade 
processual, que independe da personalidade jurídica, já que possuem 
interesses e prerrogativas próprias a serem defendidas, como, por 
exemplo, as agências executivas, que operam contratos de gestão.
Questões
55
21. (CESPE – Delegado – PC/PB – 2008) Os órgãos subalternos, conforme 
entendimento do STF, têm capacidade para a propositura de mandado de 
segurança para a defesa de suas atribuições.
22. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Em regra, 
os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade 
processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos 
subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de 
suas prerrogativas e competências.
23. (CESPE – Agente Administrativo – MMA – 2009) As assembléias legislativas 
estaduais não possuem personalidade judiciária.
24. (CESPE – Procurador do Banco Central – CESPE – 2009) Por não possuírem 
personalidade jurídica, os órgãos não podem figurar no polo ativo da ação 
do mandado de segurança.
25. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MA – 2009) Os órgãos possuem 
personalidade jurídica própria, motivo pelo qual é amplamente aceita 
pelos tribunais a sua capacidade processual para estar em juízo.
26. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RR – 2010) Como 
compartimentos internos da pessoa pública, os órgãos públicos, 
diferentemente das entidades, são criados e extintos somente pela 
vontade da administração, sem a necessidade de lei em sentido formal.
27. (CESPE – Analista Judiciário Execução de Mandados – TRT – 17ª Região 
– 2009) Como regra, a criação e a extinção de órgãos públicos não pode 
acontecer por decreto do chefe do Poder Executivo, mas apenas por lei.
28. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Os órgãos públicos podem ser 
criados e extintos, livremente, por decreto do chefe do Poder Executivo.
29. (CESPE – Procurador do Banco Central – CESPE – 2009) Os órgãos públicos 
da administração direta, autárquica e fundacional são criados por lei, não 
podendo ser extintos por meio de decreto do chefe do Poder Executivo.
30. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Na classificação dos órgãos 
quanto à composição, são considerados compostos aqueles integrados 
por outros órgãos públicos menores.
31. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) Consideram-
se, em relação à estrutura, os ministérios e as secretarias de estado como 
órgãos compostos.
32. (CESPE – Analista Direito – ANATEL – 2009) Quanto à composição, os 
órgãos públicos se classificam em singulares e coletivos. Os singulares são 
aqueles integrados por um só agente, como os chefes do Poder Executivo, 
e os coletivos, aqueles compostos por vários agentes.
56
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
33. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) Quanto à posição estatal, um 
órgão público autônomo é um centro de competência despersonificado, 
criado por lei, representativo dos poderes do Estado e que não possui 
qualquer subordinação hierárquica.
34. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Os órgãos públicos autônomos 
são originários da Constituição e representativos dos três poderes do 
Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional.
35. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) Em relação à 
posição estatal, as casas legislativas e a chefia do Poder Executivo e dos 
tribunais classificam-se como órgãos superiores.
36. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Os órgãos públicos autônomos 
não gozam de autonomia administrativa nem financeira.
37. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 21ª Região – 2010) 
Quanto à posição estatal, as secretarias estaduais e as municipais são 
consideradas órgãos públicos subalternos.
38. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Os órgãos públicos subalternos 
são órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e 
ao controle hierárquico de uma chefia.
39. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) Segundo a teoria do 
mandato, os atos dos agentes são atos da pessoa jurídica estatal que 
delegou poderes gerais ou especiais para que o indivíduo atue em 
seu nome ou administre seus interesses, o que assegura que o Estado 
responda pelos atos praticados em excesso dos poderes outorgados.
40. (CESPE – Professor Tecnólogo – Direito – IFB – 2010) Atualmente, a 
doutrina majoritária, para explicar a relação entre o órgão público e o 
agente, utiliza-se da teoria da representação, segundo a qual os agentes 
são representantes do Estado.
41. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) Pela teoria da representação, 
a vontade das pessoas físicas, em virtude de lei, exprime a vontade da 
pessoa jurídica, suprindo-se a ausência, momentânea ou perene, da 
vontade. O representante legal desenvolve uma série de atos em nome da 
pessoa jurídica representada, como ocorre na tutela ou curatela.
42. (CESPE – Analista – ANATEL – 2006) Conforme a teoria administrativa 
moderna, a melhor explicação da relação entre Estado e seus agentes está 
expressa na teoria da representação, segundo a qual esses agem em nome 
da pessoa jurídica (Estado) que compõem.
43. (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2007) Foi o jurista alemão Otto 
Gierke quem estabeleceu as linhas mestras da teoria do órgão e indicou 
como sua principal característica o princípio da imputação volitiva.
Questões
57
44. (CESPE – Advogado da União – 2004) De acordo com a teoria do órgão da 
pessoa jurídica aplicada ao direito administrativo, as pessoas jurídicas 
estatais expressam suas vontades por meio dos seus órgãos, os quais, por 
sua vez, são representados por seus agentes, que atuam como mandatários 
da pessoa jurídica estatal.
45. (CESPE – Procurador do Banco Central – CESPE – 2009) Segundo a teoria 
da imputação, os atos lícitos praticados pelos seus agentes são imputados 
à pessoa jurídica à qual eles pertencem, mas os atos ilícitos são imputados 
aos agentes públicos.
46. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) De acordo com a teoria 
do órgão, há uma imputação direta dos atos dos agentes ao Estado, com 
a vontade havida como sendo própria do Estado e não, de alguém dele 
distinto, de forma que o que o agente queira ou faça, no exercício do seu 
ofício, é o que o Estado quer ou faz.
47. (CESPE – Analista Direito – ANATEL – 2009) O Estado, como ente 
despersonalizado, tanto no âmbito internacional, como internamente, 
manifesta sua vontade por meio de seus agentes, ou seja, as pessoas 
jurídicas que pertencem a seus quadros.
48. (CESPE – Advogado da União – 2006) A teoria do órgão, atualmente 
adotada no sistema jurídico, veio substituir as teorias do mandato e da 
representação.
49. (CESPE – Advogado da União – 2006) Quando Hely Lopes Meirelles 
conceitua os órgãos públicos como centros de competência, instituídos 
para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, cuja 
autuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem, fica claro que o 
autor adotaa teoria do órgão.
50. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Tanto as pessoas públicas 
quanto as pessoas de direito privado instituídas pelo Estado têm 
personalidade jurídica própria, capacidade de auto administração e 
patrimônio próprio.
51. (CESPE – Professor Tecnólogo – Direito – IFB – 2010) As pessoas 
integrantes da administração indireta podem ser autorizadas e instituídas 
somente por lei, cujo teor deverá abordar a atividade descentralizada a 
ser exercida, e serão submetidas ao controle da administração direta da 
pessoa política a que são vinculadas.
52. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2004) Tutela ou controle é o vínculo 
que existe entre uma fundação pública e a pessoa jurídica que a instituiu; 
essa espécie de relação não existe entre o Poder Executivo do estado-
membro e as secretarias de estado ou entre a União e os ministérios.
58
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
53. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) Na organização 
administrativa da União, o ente político é a pessoa jurídica de direito 
público interno, ao passo que os entes administrativos recebem 
atribuição da própria Constituição para legislar, tendo plena autonomia 
para exercer essa função.
54. (CESPE – Procurador do MP/TCU – 2004) A própria Constituição Federal 
sujeita certos setores à regulação estatal, admitindo, outrossim, a 
exploração direta de atividade econômica pelo próprio Estado.
55. (CETRO – Analista Técnico-administrativo – MinC – 2010) A exploração 
de atividade econômica é restrita, no ordenamento jurídico brasileiro, às 
hipóteses de segurança nacional, sujeitando-se as empresas estatais que 
se enquadram nesse modelo ao regime próprio das empresas privadas, 
exceto no que se refere às relações trabalhistas e tributárias.
56. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) A 
criação de uma autarquia para executar determinado serviço público 
representa uma descentralização das atividades estatais. Essa criação 
somente se promove por meio da edição de lei específica para esse fim.
57. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) O estado-membro pode, a 
exemplo do que ocorre no âmbito federal, criar autarquia destinada ao 
desempenho de atividade administrativa de forma descentralizada. Para 
tanto, é indispensável a observância do princípio da reserva legal.
58. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) A criação 
das autarquias é feita por lei, ao passo que as empresas públicas e 
sociedades de economia mista são criadas por meio do registro dos atos 
de constituição no respectivo cartório.
59. (CESPE – Técnico Administrativo – ANVISA – 2007) Violaria a Constituição 
Federal um decreto do presidente da República que extinguisse a ANVISA 
e transferisse as competências dessa agência para um órgão do MS.
60. (CESPE – Técnico Superior – Advogado – DETRAN/ES – 2010) As entidades 
que compõem a administração indireta, como a empresa pública, a 
sociedade de economia mista, a autarquia e a fundação, somente podem 
ser criadas por lei específica.
61. (CESPE – Analista – Técnico-administrativo – MS – 2010) As autarquias 
são criadas por lei complementar e só por lei complementar podem ser 
extintas.
62. (CESPE – 2012 – PC/CE – Inspetor de Polícia – Civil) O surgimento de uma 
autarquia se consolida com o registro de seus estatutos em cartório.
Questões
59
63. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009) Uma lei que reestruture a 
carreira de determinada categoria de servidores públicos pode também 
dispor acerca da criação de uma autarquia.
64. (CESPE – Advogado – IPAJM – 2010) Segundo o princípio da legalidade, 
somente por lei específica podem ser criadas autarquias, empresas 
públicas, sociedades de economia mista e fundações, cabendo à lei 
complementar definir suas áreas de atuação.
65. (CESPE – Advogado – SEBRAE – 2008) A personalidade jurídica da 
sociedade de economia mista nasce concomitantemente à edição da lei 
que autoriza a sua criação.
66. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) As 
autarquias atuam em nome próprio e são criadas por leis específicas de 
iniciativa do chefe do Poder Executivo.
67. (CESPE – Delegado de Polícia Federal – 2004) É possível a existência, no 
plano federal, de entidades da administração indireta vinculadas aos 
Poderes Legislativo e Judiciário.
68. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 21ª Região – 2010) 
As pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração 
indireta não podem participar da composição do capital de empresas 
públicas, já que o capital dessas empresas é inteiramente público.
69. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) Toda sociedade em que 
o Estado tenha participação acionária integra a administração indireta.
70. (CESPE – Analista de Seguro Social – INSS – 2010) As empresas públicas são 
dotadas de personalidade de direito privado, com capital exclusivamente 
privado, para realizar atividade de interesse da administração 
instituidora, nos moldes da iniciativa particular, podendo assumir 
qualquer forma e organização empresarial.
71. (CESPE – Oficial de Justiça – TJ/CE – 2008) A criação de subsidiárias de 
sociedades de economia mista depende de autorização legislativa, assim 
como a participação de empresa pública em empresa privada.
72. (CESPE – Técnico Superior – Advogado – DETRAN/ES – 2010) A criação de 
subsidiárias de empresa pública e de sociedade de economia mista, assim 
como a participação de qualquer delas em empresa privada, depende de 
autorização legislativa.
73. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) Considerando que a 
União pretenda criar uma empresa pública subsidiária da INFRAERO 
para exercer serviços de infraestrutura aeroportuária, assinale a opção 
correta acerca dessa situação e da organização da administração pública. 
A citada subsidiária deverá ser criada por meio de lei.
60
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
74. (CESPE – Advogado da União – 2006) De acordo com a jurisprudência 
do STF, a autorização legislativa específica para a criação de empresas 
subsidiárias é dispensável nos casos em que a lei autorizativa de criação 
da empresa de economia mista matriz também previu a eventual formação 
das subsidiárias.
75. (CESPE – Agente Penitenciário – SEJUS/ES – 2009) A autarquia, embora 
possua personalidade jurídica própria, sujeita-se ao controle ou à tutela 
do ente que a criou.
76. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) O controle das 
empresas estatais cabe ao ministério a que estiverem vinculadas e 
se materializa sob a forma de supervisão, estando previstos, ainda, na 
Constituição Federal de 1988, outros instrumentos de controle que são 
aplicados de acordo com as condições nela estabelecidas.
77. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) As autarquias estão 
sujeitas a controle administrativo exercido pela administração direta, 
nos limites da lei.
78. (CESPE – Analista de Controle Externo – do – TCE/AC – 2009) O controle 
exercido por órgãos da administração direta sobre a administração 
indireta apresenta uma série de peculiaridades, as quais incluem a a) subordinação hierárquica da entidade ao ministério ou secretaria a que as atividades se relacionem. b) obrigatoriedade da existência de contrato de gestão, para verificação do cumprimento das metas estabelecidas. c) independência da entidade para escolha dos próprios dirigentes. d) possibilidade de intervenção sob determinadas circunstâncias, para resguardar o interesse público. e) faculdade incondicional de recurso à administração direta, quanto às decisões dos dirigentes da entidade.
79. (CESPE – Técnico Administrativo – ANVISA – 2007) A ANVISA é subordinada 
ao Ministério da Saúde (MS).
80. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) Na chamada desconcentração 
administrativa,não ocorre a criação de outras pessoas jurídicas diversas 
do Estado, mas há atribuição de determinadas competências a serem 
exercidas no âmbito da mesma pessoa jurídica.
81. (CESPE – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT – 17ª Região 
– 2009) Como pessoas jurídicas de direito público, as autarquias têm 
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios e são criadas com a 
finalidade de desempenhar atividades próprias e típicas da administração 
pública.
Questões
61
82. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) As autarquias são pessoas 
jurídicas de direito público, criadas por lei, integrantes da administração 
direta, para desempenhar funções que sejam atípicas do Estado.
83. (CESPE – Defensor Público – DPE/AL – 2009) A autarquia é pessoa jurídica 
de direito público destituída de capacidade política.
84. (CESPE – Analista Direito – EMBASA – 2010) As autarquias são pessoas 
jurídicas de direito público de capacidade exclusivamente administrativa.
85. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) A autarquia é pessoa 
jurídica de direito público dotada de capacidade política.
86. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) Autarquia é pessoa 
jurídica de direito público, criada por lei, com as mesmas sujeições e 
prerrogativas da administração direta, possuindo capacidade política.
87. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/GO – 2009) Pessoa jurídica de direito 
público, dotada de patrimônio próprio, criada por lei para o desempenho 
de serviço público descentralizado. 
 A definição acima refere-se a a) órgão público. b) autarquia. c) sociedade de economia mista. d) empresa pública.
88. (CESPE – Agente Administrativo – MMA – 2009) Autarquias podem ser 
criadas para exercerem atividades de ensino, em que se incluem as 
universidades.
89. (CESPE – Procurador do – TCDF – 2002) Os conselhos profissionais 
pertencem à administração pública federal.
90. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2007) Os empregados dos 
conselhos de fiscalização profissional não são servidores públicos em 
sentido estrito; todavia, ante a natureza autárquica desses conselhos, 
a jurisprudência pacífica do TCU, fundamentada em decisões do STF, é 
no sentido de que a admissão de empregados por essas entidades deve 
ser precedida de prévio concurso público de provas ou provas e títulos, 
nos termos da norma constitucional. Tal jurisprudência, todavia, não se 
aplica à Ordem dos Advogados do Brasil.
91. (CESPE – Procurador – TCDF – 2002) Os servidores dos conselhos 
profissionais são servidores estatutários.
92. (CESPE – Delegado – PC/PB – 2008) Os conselhos de profissões 
regulamentadas, como o CREA e o CRM, são pessoas jurídicas de direito 
privado.
62
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
93. (CESPE – Professor Tecnólogo – Direito – IFB – 2010) A Ordem dos 
Advogados do Brasil, na qualidade de autarquia profissional, não integra 
a administração indireta e não se submete ao controle do Tribunal de 
Contas da União.
94. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/GO – 2009) De forma geral, as 
autarquias corporativas, como a OAB e os demais conselhos de profissões 
regulamentadas, devem prestar contas ao Tribunal de Contas da 
União (TCU), fazer licitações e realizar concursos públicos para suas 
contratações.
95. (CESPE – Delegado – PC/PB – 2008) OAB, conforme entendimento do STF, 
é uma autarquia pública em regime-especial e se submete ao controle do 
TCU.
96. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 6ª Região – 2002) As agências 
reguladoras constituem espécie distinta de ente da administração 
pública indireta: não são autarquias nem empresas públicas; possuem 
personalidade jurídica de direito privado, amplos poderes normativos e 
seus dirigentes não são demissíveis ad nutum.
97. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) O mandato dos 
conselheiros e dos diretores das agências reguladoras terá o prazo fixado 
na lei de criação de cada agência.
98. (CESPE – 2012 – AGU – Advogado) As relações de trabalho nas agências 
reguladoras são regidas pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, 
em regime de emprego público.
99. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RR – 2010) As agências 
reguladoras, como autarquias de regime especial, dispõem de uma 
disciplina legal única, expressa em lei federal aplicável a todas as esferas 
de governo.
100. (CESPE – Técnico Judiciário – TRT – 6ª Região – 2002) As fundações 
de direito público têm a mesma natureza das autarquias: desfrutam 
dos privilégios do processo especial de execução e possuem prazos 
dilatados em juízo e imunidade tributária relativa aos impostos sobre o 
patrimônio, renda ou serviços.
101. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) 
As agências reguladoras são entidades que compõem a administração 
indireta e, por isso, são classificadas como entidades do terceiro setor.
102. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) Às 
agências reguladoras é atribuída a natureza jurídica de autarquias de 
regime especial.
Questões
63
103. (CESPE – Advogado da União – AGU – 2009) As agências reguladoras 
são autarquias sob regime especial, as quais têm, regra geral, a função 
de regular e fiscalizar os assuntos relativos às suas respectivas áreas 
de atuação. Não se confundem os conceitos de agência reguladora e de 
agência executiva, caracterizando-se esta última como a autarquia ou 
fundação que celebra contrato de gestão com o órgão da administração 
direta a que se acha hierarquicamente subordinada, para melhoria da 
eficiência e redução de custos.
104. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) As agências executivas 
podem ser transformadas em agências reguladoras, por meio de 
contrato de gestão.
105. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009) As autarquias podem ter 
personalidade jurídica de direito privado.
106. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) A criação de uma 
autarquia ocorre exclusivamente por lei, no entanto a sua extinção pode 
ocorrer por decreto, seguindo-se à declaração de sua desnecessidade.
107. (CESPE – Agente Administrativo – Universidade do Pará – 2008) É 
dispensada a realização de concurso público para contratar servidores 
para autarquias.
108. (CESPE – Oficial de Justiça – TJ/CE – 2008) Ofende o princípio da 
separação dos poderes uma norma presente em constituição estadual 
que condicione a nomeação de pessoa para cargo em fundação pública 
do Poder Executivo à prévia aprovação da assembléia legislativa, mas 
permite a livre exoneração pelo governador.
109. (CESPE – Procurador Autárquico – BACEN – 2009) Não colide 
materialmente com a CF a determinação de que sejam previamente 
aprovadas, pelo Poder Legislativo, as indicações dos presidentes das 
entidades da administração pública indireta.
110. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) Para a 
autarquia contratar serviço de terceiros, não é exigida licitação.
111. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) A responsabilidade das autarquias 
pelos prejuízos causados a terceiros não é direta, de modo que, diante 
da ocorrência de dano, o lesado deve buscar a reparação diretamente ao 
ente federativo e não à autarquia.
112. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) A autarquia, 
por possuir autonomia administrativa, econômica e financeira, além de 
personalidade jurídica própria, possui capacidade processual própria 
para ser parte em processos judiciais.
64
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
113. (CESPE – Especialista em Regulação – ANATEL – 2009) A representação 
judicial da ANATEL, sem prerrogativas processuais de fazenda pública, 
será exercida pela procuradoria dessa agência.
114. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Todas as causas envolvendo 
autarquia federal serão processadas e julgadas najustiça federal.
115. (CESPE – Assistente Social – IPAJM – 2010) Um procurador necessitará 
apresentar o instrumento de mandato caso venha a representar 
judicialmente uma fundação pública na qual ocupe cargo efetivo.
116. (CESPE – Analista Judiciária – Área Judiciária – STJ – 2008) Entre as 
prerrogativas processuais impostas em favor das autarquias públicas 
federais está a intimação pessoal de seus procuradores federais de 
todos os atos do processo.
117. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009) As autarquias têm prerrogativas 
típicas das pessoas jurídicas de direito público, entre as quais se inclui a 
de serem seus débitos apurados judicialmente executados pelo sistema 
de precatórios.
118. (ESAF – Auditor Fiscal da RFB – 2009) Em regra, a execução judicial 
contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis – IBAMA enquanto autarquia federal está sujeita ao regime 
de precatórios previsto no art. 100 da Constituição Federal, respeitadas 
as exceções.
119. (CESPE – Analista Ambiental – MMA – 2008) As dívidas passivas da União 
e suas autarquias prescrevem em cinco anos, contados a partir da data 
do ato ou fato do qual se originaram.
120. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) A prescrição das dívidas, dos 
direitos e das ações, consoante o Decreto nº 20.910/1932, somente pode 
ser interrompida uma vez, quando, então, recomeça a correr o prazo na 
sua integralidade.
121. (CESPE – Técnico Administrativo – ANVISA – 2007) A ANVISA é imune ao 
pagamento de imposto sobre propriedade predial e territorial urbana 
referente a imóveis utilizados para o exercício de suas competências 
legalmente definidas.
122. (CESPE – Técnico Administrativo – ANVISA – 2007) A ANVISA não é 
imune ao pagamento de taxas instituídas pelos estados e pelo Distrito 
Federal.
123. (CESPE – Agente Administrativo – Universidade do Pará – 2008) As 
autarquias não possuem patrimônio próprio.
Questões
65
124. (CESPE – Advogado da União – 2004) Os bens da ANVISA não estão 
sujeitos a penhora.
125. (CESPE – Especialista da ANATEL – 2009) Empresas públicas são 
pessoas jurídicas de direito privado criadas mediante autorização legal, 
integrantes da administração indireta do Estado.
126. (CESPE – Auxiliar de Trânsito – DETRAN/DF – 2009) As autarquias e as 
empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público e integram a 
administração indireta.
127. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) As autarquias, 
fundações e empresas públicas são entes dotados de personalidade 
jurídica de direito público.
128. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) As empresas públicas são 
dotadas de personalidade de direito privado, com capital exclusivamente 
privado, para realizar atividade de interesse da administração 
instituidora, nos moldes da iniciativa particular, podendo assumir 
qualquer forma e organização empresarial.
129. (CESPE – Técnico Administrativo – PREVIC – 2011) Empresas públicas são 
pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração indireta 
criadas por lei sob a forma de sociedades anônimas com o objetivo de 
explorar atividade econômica ou prestar determinado serviço público.
130. (CESPE – Especialista da ANATEL – 2009) Criadas mediante autorização 
legal sob a forma de sociedade anônima, as sociedades de economia 
mista integram a administração indireta do Estado.
131. (CESPE – Advogado – IPAJM – 2010) Sociedades de economia mista 
devem, necessariamente, ter a forma de sociedades anônimas, sendo 
reguladas basicamente pela Lei das Sociedades por Ações.
132. (CESPE – Delegado de Polícia Civil/TO – 2007) As instituições públicas 
de crédito, a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, 
fazem parte da administração indireta, por serem todas sociedades de 
economia mista.
133. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) As 
empresas públicas têm natureza jurídica de pessoas jurídicas de direito 
público interno.
134. (CESPE – Agente Administrativo do MMA – 2009) Empresas públicas são 
pessoas jurídicas de direito público.
135. (CESPE – Agente Administrativo do MMA – 2009) As empresas públicas e 
as sociedades de economia mista têm personalidade jurídica de direito 
privado, o que, nesse aspecto, as torna diferentes das autarquias, 
qualificadas como pessoas jurídicas de direito público
66
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
136. (CESPE – Delegado de Polícia – PC/ES – 2010) A administração pública 
pode instituir empresas públicas e sociedades de economia mista 
mediante autorização legal, as quais estarão inteiramente sujeitas ao 
regime jurídico de direito privado, por força de lei.
137. (CESPE – Perito Criminal – PC/PB – 2009) O regime jurídico das empresas 
públicas e sociedades de economia mista é de caráter exclusivamente 
privado.
138. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) A empresa pública exploradora 
de atividade econômica sujeita-se ao regime jurídico próprio das 
empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e 
tributárias.
139. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) Como a atividade da INFRAERO 
visa lucro, não é possível, de acordo com a CF, estabelecer distinção entre 
essa empresa pública e as demais empresas privadas do setor.
140. (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Considere que a 
União pretenda criar uma nova empresa pública, prestadora de serviços 
públicos, para atuar em determinada área. Nesse caso, essa empresa 
estará sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas 
e tributários.
141. (CESPE – Procurador do TCDF – 2002) As sociedades de economia mista 
se sujeitarão, nos termos da lei, a um regime distinto daquele a que 
estão sujeitas as empresas privadas, no que tange, exclusivamente, aos 
direitos e obrigações tributárias.
142. (CESPE – Analista Técnico-administrativo – MS/2010) As sociedades de 
economia mista sob o controle da União devem ser criadas por lei.
143. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) 
A criação de sociedades de economia mista e empresas públicas deve, 
necessariamente, ser autorizada por lei.
144. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) As empresas 
públicas e as sociedades de economia mista são entidades integrantes 
da administração indireta, portanto, aos seus funcionários aplica-se o 
regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e 
das fundações públicas federais.
145. (CESPE – Oficial de Justiça – TJ/CE – 2008) Os empregados da Caixa 
Econômica Federal, por trabalharem em uma empresa pública, são 
regidos pelo mesmo regime dos servidores públicos federais, e não se 
submetem ao que for decidido em dissídio coletivo da categoria dos 
bancários.
Questões
67
146. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) As 
sociedades de economia mista que exploram atividade econômica não 
se submetem à exigência constitucional do concurso público e, quanto 
às obrigações trabalhistas, sujeitam-se ao regime próprio das empresas 
privadas.
147. (CESPE – Professor Tecnólogo – Direito – IFB – 2010) O acesso a emprego 
público, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, de natureza 
contratual e celebrado por prazo indeterminado, prescinde de prévia 
aprovação em concurso público.
148. (CESPE – Advogado – IPAJM – 2010) Os empregados das empresas 
públicas e sociedades de economia mista se submetem ao regime 
trabalhista comum, cujos princípios e normas se encontram na 
Consolidação das Leis do Trabalho, sendo de natureza contratual o 
vínculo que se forma entre os empregados e tais pessoas jurídicas. Por 
esse motivo, o seu ingresso nessas empresas e sociedades não depende 
de prévia aprovação em concurso público.
149. (CESPE – Juiz FederalSubstituto – TRF – 5ª Região – 2009) As regras 
sobre aposentadoria e estabilidade, constantes dos arts. 40 e 41 da CF, 
se aplicam ao pessoal das sociedades de economia mista que exercem 
atividade econômica.
150. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) A regra 
constitucional do teto remuneratório se aplica às empresas públicas 
federais e suas subsidiárias, mesmo na hipótese de não receberem 
recursos da União para pagamento de despesas de pessoal.
151. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Os dirigentes 
das sociedades de economia mista, sejam eles empregados ou não da 
referida empresa, são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.
152. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) Os dirigentes da referida 
empresa subsidiária deverão ser regidos pela Consolidação das Leis do 
Trabalho.
153. (CESPE – Oficial de Justiça – TJ/CE – 2008) As sociedades de economia 
mista não precisam realizar licitação para aquisição de bens móveis.
154. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Analista – Processual) Formada mediante a 
conjugação de capitais público e privado, a sociedade de economia 
mista é organizada sob a forma de sociedade anônima e prescinde da 
participação do poder público na sua gestão.
155. (CESPE – 2012 – TJ/RR – Técnico Judiciário) Embora possuam capital 
exclusivamente público, as empresas públicas são pessoas jurídicas a 
que se aplicam, preponderantemente, normas de direito privado.
68
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
156. (CESPE – 2012 – DPF – Papiloscopista da Polícia Federal) Existe a 
possibilidade de participação de recursos particulares na formação do 
capital social de empresa pública federal.
157. (CESPE – 2012 – DPF – Papiloscopista da Polícia Federal) O foro 
competente para o julgamento de ação de indenização por danos 
materiais contra empresa pública federal é a justiça federal.
158. (CESPE – 2012 – AGU – Advogado) As empresas públicas e as sociedades 
de economia mista não se sujeitam à falência e, ao contrário destas, 
aquelas podem obter do Estado imunidade tributária e de impostos 
sobre patrimônio, renda e serviços vinculados às suas finalidades 
essenciais ou delas decorrentes.
159. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Processual – Cargo 
8) Como a empresa pública pode ser organizada sob qualquer das 
formas admitidas em direito, na esfera federal é admitida sua criação 
sob a forma de empresa pública unipessoal, desde que esta contenha 
a assembleia geral como o órgão pelo qual se manifeste a vontade do 
Estado.
160. (CESPE – Técnico Judiciário – TJ/CE – 2008) A sociedade de economia 
mista, diferentemente das empresas públicas, não é obrigada a licitar.
161. (FCC – Agente Técnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP – 2010) 
Em relação aos entes integrantes da Administração direta e indireta é 
correto afirmar ser obrigatória a adoção do procedimento de licitação 
em relação a órgãos da administração direta e Indireta, incluídas as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de 
atividade econômica, não obstante estas possam adotar procedimento 
próprio para tanto, observados os princípios da Administração Pública.
162. (CESPE – Analista Judiciário – Área judiciária – TRE/BA – 2010) As 
entidades da administração indireta que executem atividade econômica 
de natureza privada não estão sujeitas à incidência da regra da 
responsabilidade objetiva do Estado.
163. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) Considere a seguinte 
situação hipotética. O empregado de uma empresa pública que se dedica 
à exploração de atividade econômica praticou ato que causou prejuízo 
a terceiro, ficando comprovado que não houve culpa ou dolo na conduta 
do empregado. Nessa situação, a empresa pública citada deve responder 
pelo prejuízo causado, à luz do conceito da responsabilidade comum do 
Direito Civil, pois, por se dedicar à exploração de atividade econômica, 
ela é regida pelas normas aplicáveis às empresas privadas, não estando 
sujeita à responsabilidade civil objetiva.
Questões
69
164. (CESPE – Defensor Público de Alagoas – 2009) A responsabilidade 
objetiva não se aplica às entidades da administração indireta que 
executem atividade econômica de natureza privada.
165. (CESPE – Agente Técnico Jurídico – MPE/AM – 2008) As empresas 
públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade 
econômica estão sujeitas à responsabilidade civil objetiva.
166. (CESPE – Analista da HEMOBRAS – 2008) A Caixa Econômica Federal 
possui a responsabilidade objetiva na modalidade risco administrativo 
pelos danos causados por atuação de seus agentes.
167. (CESPE – Analista do TCU – 2004) O controle das empresas estatais cabe 
ao ministério a que estiverem vinculadas e se materializa sob a forma 
de supervisão, estando previstos, ainda, na Constituição Federal de 
1988, outros instrumentos de controle que são aplicados de acordo com 
as condições nela estabelecidas.
168. (CESPE – Advogado – SERPRO – 2008) Não compete ao tribunal de contas 
da União exercer o controle externo em relação às empresas públicas e 
sociedades de economia exploradoras de atividade econômica, já que os 
bens dessas entidades são privados.
169. (CESPE – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TJDFT – 2007) 
As empresas públicas e as sociedades de economia mista federais 
submetem-se à fiscalização do TCU, não obstante os seus servidores 
estarem sujeitos ao regime celetista.
170. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) As empresas públicas e as 
sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, 
não estão sujeitas à fiscalização dos tribunais de contas, além do que os 
seus servidores estão sujeitos ao regime celetista.
171. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) Prevalece 
o entendimento de que, no âmbito da União, os contratos celebrados 
pelas empresas públicas prestadoras de serviço público, via de regra, se 
submetem ao controle prévio do TCU.
172. (CESPE – Advogado do IPAJM – 2010)Créditos de empresas públicas e 
sociedades de economia mista são inscritos como dívida ativa e podem 
ser cobrados pelo processo especial de execução fiscal, tal como ocorre 
com os créditos da União, estados e municípios.
173. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2010) Jorge ingressou com reclamação 
trabalhista contra sociedade de economia mista federal exploradora de 
atividade econômica, em regime de ampla concorrência. Nessa situação, 
conforme o regime constitucional, os bens dessa empresa não podem 
ser penhorados, já que ela integra a administração indireta da União.
70
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
174. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009) O Banco do Brasil S.A., na 
qualidade de sociedade de economia mista controlada pela União, goza 
de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado.
175. (CESPE – Procurador de Estado – PGE/PA – 2009) Caso o município de 
Maceió crie uma empresa pública para explorar atividade econômica, o 
estado de Alagoas não poderá cobrar o ICMS incidente sobre os produtos 
comercializados por essa empresa, uma vez que as empresas estatais 
gozam de regime tributário privilegiado.
176. (CESPE – Oficial de Chancelaria – 2006) Empresas públicas e sociedades 
de economia mista que explorem atividade econômica sujeitam-se 
ao regime jurídico próprio das empresas privadas, não gozando de 
privilégios fiscais que não sejam extensivos ao setor privado.
177. (CESPE – Advogado – SERPRO – 2008) Uma empresa pública federal, 
exploradora de atividade econômica em regime de ampla concorrência, 
possui um imóvel no Rio de Janeiro, o qual está alugado para uma 
concessionária de veículos. Nessa hipótese, desde que a renda desse imóvel 
seja aplicável às atividades-fim da referida empresa, haverá imunidade em 
relação ao impostosobre propriedade territorial urbana (IPTU).
178. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/TO – 2007) As empresas públicas e as 
sociedades de economia mista que exploram atividade econômica em 
regime de monopólio submetem-se ao regime jurídico próprio das 
empresas privadas.
179. (CESPE – Delegado – PC/PB – 2008 – adaptada) Considere a seguinte 
situação hipotética. O município de João Pessoa pretendia receber o 
Imposto Sobre Serviços (ISS) da INFRAERO, empresa pública federal 
que prestava serviço público aeroportuário em regime de monopólio, 
em face dos serviços prestados, sobre os quais não incide ICMS. Nessa 
situação, a pretensão do município deveria ser atendida, já que a 
imunidade recíproca não atinge as empresas públicas, mas apenas a 
administração direta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, bem como as suas autarquias e fundações públicas.
180. (CESPE – Advogado do IPAJM – 2010) A Empresa Brasileira de Correios 
e Telégrafos não goza de qualquer imunidade tributária, uma vez que a 
CF veda que empresas públicas gozem de privilégios não extensivos às 
do setor privado.
181. (CESPE – Procurador de Estado – PGE/PA – 2009) Se o estado de Alagoas, 
após os trâmites legais, transferir um bem público a uma empresa 
pública quando de sua criação, esse bem passará a caracterizar-se como 
bem privado.
Questões
71
182. (CESPE – Advogado – SERPRO – 2008) Uma empresa pública prestadora 
de serviços públicos pode ter os seus bens penhorados, mesmo que 
afetada a sua atividade-fim, já que ela se submete ao regime jurídico 
das empresas privadas.
183. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) A penhora de 
bens de sociedade de economia mista prestadora de serviço público pode 
ser realizada ainda que esses bens sejam essenciais para a continuidade 
do serviço.
184. (CESPE – Advogado – HEMOBRAS – 2008) As empresas públicas estão 
sujeitas ao regime de falências.
185. (CESPE – Defensor Público – DPE/AL – 2009) Na esfera federal, a empresa 
pública pode ser constituída sob a forma de sociedade unipessoal, 
que tem por órgão necessário a assembleia geral, por meio da qual se 
manifesta a vontade do Estado.
186. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) O poder público pode 
criar empresa pública unipessoal.
187. (CESPE – Agente Penitenciário – SEJUS/ES – 2009) A sociedade de 
economia mista, pessoa jurídica de direito privado, deve ser organizada 
sob a exclusiva forma de sociedade anônima.
188. (CESPE – Agente de Polícia Federal – 2009) A empresa pública e a 
sociedade de economia mista podem ser estruturadas mediante a 
adoção de qualquer uma das formas societárias admitidas em direito.
189. (CESPE – Agente Administrativo do MMA – 2009) As sociedades de 
economia mista são sempre sociedades anônimas.
190. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) No que diz respeito 
à forma de organização, há determinação para que a sociedade de 
economia mista seja estruturada sob a forma de sociedade anônima e a 
empresa pública, sob qualquer das formas admitidas em direito.
191. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) As sociedades de economia 
mista da União devem ser estruturadas sob a forma de sociedade por 
ações.
192. (CESPE – Procurador de Estado/ES – 2008) A única diferença entre 
sociedade de economia mista e empresa pública é a composição do 
capital.
193. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) A criação e a 
extinção autorizadas por lei e sujeitas ao controle estatal e a participação 
do capital privado na composição do capital social são características 
comuns das empresas públicas e das sociedades de economia mista.
72
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
194. (CESPE – Administração – MCT – FINEP – 2009) O capital da empresa 
pública deve ser majoritariamente público, mas deve haver também 
uma parcela de capital privado, sendo certo que a maioria das ações 
com direito a voto deve estar nas mãos do Estado.
195. (CESPE – Analista de Seguro Social – INSS – 2010) As empresas 
públicas são dotadas de personalidade de direito privado, com 
capital exclusivamente privado, para realizar atividade de interesse 
da administração instituidora, nos moldes da iniciativa particular, 
podendo assumir qualquer forma e organização empresarial.
196. (CESPE – Procurador – INSS – 1998) Uma empresa pública é constituída 
de capital exclusivamente público, embora esse capital possa pertencer 
a mais de um ente.
197. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) É vedada a 
participação de outras pessoas de direito público interno ou entidades 
da administração indireta da União, dos estados, do DF e dos municípios 
na composição do capital de empresa pública de propriedade da União.
198. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) As sociedades de economia mista 
são constituídas tão somente por capital público.
199. (CESPE – Advogado – SERPRO – 2008) A constituição do estado X 
determina que os mandados de segurança contra secretário de estado 
devem ser julgados pelo tribunal de justiça do referido estado. Nesse 
caso, o mandado de segurança impetrado por empresa pública federal 
contra ato de secretário de Estado deverá ser julgado pelo tribunal 
regional federal da respectiva região.
200. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – STM – 2011) Se, em 
processo de indenização por danos materiais que tramite em uma vara 
cível estadual, uma empresa pública federal passar a compor a lide como 
assistente, o referido processo será deslocado para a justiça federal.
201. (CESPE – Agente Técnico Jurídico – MPE/AM – 2008) Uma demanda contra 
o Banco do Brasil, na qual se discuta um contrato de cheque especial 
firmado entre o banco e o cliente, deve ser proposta na justiça federal, 
já que as sociedades de economia mista federais foram contempladas 
com o foro processual da justiça federal.
202. (CESPE – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TJDFT – 2007) 
Em caso de ação ordinária de cobrança, movida por sociedade de 
economia mista integrante da administração indireta federal contra 
sociedade de economia mista da administração indireta estadual, 
enquanto não houver intervenção da União, a qualquer título, compete 
o respectivo processo e julgamento à justiça estadual de 1.º grau, e não, 
originariamente, ao Supremo Tribunal Federal.
Questões
73
203. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Embora o Instituto Nacional 
do Seguro Social (INSS) seja autarquia federal, determinadas causas 
ajuizadas contra ele podem ser julgadas na justiça estadual.
204. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) As fundações instituídas pelo 
poder público, tanto as que têm personalidade jurídica de direito 
público quanto as de direito privado, são criadas para a persecução 
de determinado interesse coletivo. Considerando que, por disposição 
constitucional, compete ao MP a tutela desses interesses, é indispensável 
a fiscalização do órgão sobre todos os atos desses entes, segundo 
reconhecem os estudiosos.
205. (CESPE – Procurador Federal – 2007) De acordo com o STF, cabe 
ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios velar pelas 
fundações públicas e de direito privado em funcionamento no DF, sem 
prejuízo da atribuição, ao Ministério Público Federal, da veladura das 
fundações federais de direito público que funcionem, ou não, no DF ou 
nos eventuais territórios.
206. (CESPE – Advogado – HEMOBRAS – 2008) As áreas em que poderão atuar 
as fundações públicas são definidas e estabelecidas por lei complementar.
207. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) A fundação 
instituída pelo Estado com personalidade jurídica de direito privado se 
sujeita inteiramente a esse ramo do direito.
208. (CESPE – Procurador Autárquico – BACEN – 2009) Prevalece o 
entendimento de que as fundações públicas com personalidadejurídica 
de direito público são verdadeiras autarquias, as quais devem ser 
criadas por lei e não por ato infralegal.
209. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) São características 
das fundações a criação por lei, a personalidade jurídica pública, 
a capacidade de autoadministração, a especialização dos fins ou 
atividades e a sujeição a controle ou tutela.
210. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) A criação 
de fundações públicas, pessoas jurídicas de direito público ou privado, 
deve ser autorizada por lei específica, sendo a criação efetiva dessas 
entidades feita na forma da lei civil, com o registro dos seus atos 
constitutivos, diferentemente do que ocorre com as autarquias.
211. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RR – 2010) As fundações 
de direito público e as de direito privado detêm alguns privilégios que 
são próprios das autarquias, como o processo especial de execução, a 
impenhorabilidade dos seus bens, o juízo privativo, prazos dilatados em 
juízo e duplo grau de jurisdição.
74
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
212. (CESPE – Analista de Controle Interno do TJDFT – 2007) Por meio de 
contrato de gestão, a autonomia gerencial, orçamentária e financeira 
de autarquias e fundações poderá ser ampliada, de forma a se atingir os 
objetivos e metas de desempenho.
213. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) O grau de autonomia de gestão 
que possui uma agência executiva é uma característica que a diferencia 
das autarquias e fundações públicas.
214. (CESPE – Procurador de Estado – PGE/PA – 2009) O presidente da República 
editou o Decreto nº 9.999/2009 para qualificar determinada autarquia. 
A edição desse decreto só foi possível porque a referida autarquia tinha 
celebrado contrato de gestão com seu ministério supervisor, além de ter 
um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional 
em andamento. No plano de reestruturação, estavam definidas várias 
medidas voltadas para a racionalização de suas estruturas, inclusive 
em relação aos seus servidores. Com a nova caracterização do citado 
ente, passou a ser possível a dispensa de licitação nas compras de até R$ 
16.000,00. Diante dessa situação hipotética, assinale a opção correta. a) O decreto em questão criou, na verdade, uma organização social. b) O decreto em apreço criou, na verdade, uma organização da sociedade civil de interesse público. c) O citado decreto criou, na verdade, uma agência executiva, sem, contudo, criar nova pessoa jurídica. d) Para se chegar à conclusão de que o referido decreto criou uma agência reguladora, bastava a situação hipotética sob exame revelar que o ente passou a ter poder de regulamentar a prestação de determinado serviço público. e) O presidente da República poderá editar novo decreto para extinguir a autarquia, desde que haja iniciativa do ministério supervisor.
215. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) O contrato de gestão, firmado 
com o ministério supervisor, embora seja um documento característico 
das agências executivas, contendo a fixação de objetivos estratégicos e 
metas a serem atingidas pela instituição, não é imprescindível para a 
criação da agência executiva.
216. (CESPE – 2012 – AGU – Advogado) A qualificação de agência executiva 
federal é conferida, mediante ato discricionário do presidente da 
República, a autarquia ou fundação que apresente plano estratégico 
de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e 
celebre contrato de gestão com o ministério supervisor respectivo.
217. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Técnico Ministerial – Área Administrativa – 
Cargo – 10) As agências executivas não constituem uma nova entidade, 
pois, na verdade, elas não passam de autarquias e (ou) fundações 
públicas que foram qualificadas como tal.
Questões
75
218. (CESPE – Advogado – IBRAM – 2009) Uma autarquia pode ser qualificada 
como agência executiva desde que estabeleça contrato de gestão 
com o ministério supervisor e tenha também plano estratégico de 
reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento.
219. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) Ter um plano estratégico de 
reestruturação e desenvolvimento institucional em andamento é pré-
requisito básico para a qualificação de uma instituição como agência 
executiva.
220. (CESPE – Analista de Atividades do Meio Ambiente – IBRAM – 2009) 
Uma autarquia pode ser qualificada como agência executiva desde 
que estabeleça contrato de gestão com o ministério supervisor e tenha 
também plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento 
institucional em andamento.
221. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) Caso seja firmado, o contrato 
de gestão marcará o fim do processo de qualificação da instituição em 
agência executiva, que, a partir disso, já passa a funcionar como tal.
222. (CESPE – Administrador – AGU – 2010) Os contratos de gestão das 
agências executivas são celebrados com o respectivo ministério 
supervisor pelo período mínimo de um ano, estabelecendo os objetivos, 
metas e indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos 
necessários e os critérios e instrumentos para avaliação do seu 
cumprimento.
223. (CESPE – Administrador – AGU – 2010) A atividade de regulação exercida 
pelas agências reguladoras no Brasil é realizada somente sobre os 
serviços públicos desestatizados, dos quais depende a população.
224. (ESAF – Especialista – Administração – ANA – 2009) Sobre as Agências 
Reguladoras, é correto afirmar que integram a: a) Administração Direta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia. b) Administração Direta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia em regime especial. c) Administração Indireta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia. d) Administração Indireta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia em regime especial. e) Administração Indireta e, embora esse tenha sido o lugar-comum até hoje, não são obrigadas a adotar a forma de autarquia, muito menos em regime especial.
225. (ESAF – Especialista – ANA – 2009) Sem uma legislação que discipline 
as características gerais das agências reguladoras brasileiras, as leis 
especiais que instituíram cada uma delas acabaram por conferi-las as 
mais diversas naturezas: empresas públicas, sociedades de economia 
mista, autarquias e fundações.
76
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
226. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) 
Decorrente diretamente do denominado poder regulamentar, uma 
das características inerentes às agências reguladoras é a competência 
normativa que possuem para dispor sobre serviços de suas competências.
227. (CESPE – Especialista em Regulação – ANATEL – 2009) Os agentes da 
ANATEL podem, sem mandado judicial, reprimir infrações dos direitos 
dos usuários.
228. (ESAF – Especialista – ANA – 2009) A independência decisória conferida às 
agências reguladoras no Brasil trouxe o conceito de jurisdição administrativa 
ao ordenamento jurídico brasileiro, de maneira que, em seu âmbito de 
atuação, essas instituições possuem competência para dirimir conflitos de 
interesses que envolvam a administração pública, com força de coisa julgada.
229. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) O presidente, o 
diretor-geral ou o diretor-presidente das agências reguladoras devem 
ser escolhidos pelo presidente da República e por ele nomeados, após 
aprovação pelo Senado Federal.
230. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) Os conselheiros e 
os diretores das agências reguladoras somente perdem o mandato em 
caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de 
processo administrativo disciplinar, não podendo a lei de criação da 
agência prever outras condições para a perda do mandato.
231. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) O ex-dirigente de agênciareguladora fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar 
qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período 
de quatro meses, contados da exoneração ou do término do seu mandato.
232. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) Durante o período 
de impedimento para o exercício de atividades no setor regulado, o ex-
dirigente de agência reguladora ficará vinculado à agência, fazendo jus 
a remuneração compensatória equivalente à do cargo de direção que 
exerceu e aos benefícios a ele inerentes.
233. (CESPE – Juiz Federal – 5ª Região – 2006) O poder normativo das agências 
reguladoras encontra-se fundado em normas jurídicas lineares, as quais 
não revelam muito espaço interpretativo para a administração pública.
234. (CESPE – Analista – ANATEL – 2006) A ANATEL dispõe de 
discricionariedade técnica para o exercício de sua função normativa, 
em razão do uso de conceitos jurídicos indeterminados associados a 
conceitos técnicos na Lei Geral de Telecomunicações.
235. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2009) As agências reguladoras 
têm permissão constitucional expressa para editar regulamentos 
autônomos que ultrapassem a mera elaboração de normas técnicas.
Questões
77
236. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) As agências 
reguladoras estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário 
exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas da União.
237. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) A ANATEL e a 
Agência Nacional do Petróleo são as únicas agências reguladoras que 
têm fundamento na própria Constituição Federal. Essas agências são 
autarquias de regime especial e gozam de independência em relação 
aos poderes da República, tanto que seus dirigentes têm mandato por 
prazo determinado, não podendo ser exonerados, e, além do mais, não 
estão sujeitas ao controle interno do Poder Executivo.
238. (CESPE – Advogado da União – 2009) As agências reguladoras são autarquias 
sob regime especial, as quais têm, regra geral, a função de regular e fiscalizar 
os assuntos relativos às suas respectivas áreas de atuação. Não se confundem 
os conceitos de agência reguladora e de agência executiva, caracterizando-
se esta última como a autarquia ou fundação que celebra contrato de gestão 
com o órgão da administração direta a que se acha hierarquicamente 
subordinada, para melhoria da eficiência e redução de custos.
239. (CETRO – Analista Técnico-administrativo – MinC – 2010) As agências 
reguladoras são criadas sob a forma de autarquia em regime especial, 
cujos dirigentes têm mandato fixo, sendo certo que suas decisões não se 
caracterizam pela definitividade, uma vez que são sujeitas à revisão por 
parte do ministério a que estejam vinculadas, estando imunes às regras 
de controle finalístico ou de resultados.
240. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) Decisão de agência 
reguladora pode ser alterada por meio de recurso hierárquico.
241. (CESPE – Procurador Autárquico – BACEN – 2009) As autarquias são 
caracterizadas pela sua subordinação hierárquica a determinada pasta 
da administração pública direta. Dessa forma, contra a decisão proferida 
por elas cabe recurso hierárquico próprio para o chefe da pasta.
242. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) O regime jurídico 
aplicável aos servidores das agências reguladoras atualmente é o do 
emprego público, regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho, 
dado o caráter de autarquia especial conferido às agências.
243. (ESAF – Especialista – ANA – 2009) Enquanto entidades da administração 
pública federal indireta, as relações de trabalho das agências reguladoras 
são regidas pela Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, em regime de 
emprego público.
244. (CESPE – Especialista em Regulação ANATEL – 2009) Caso a ANATEL necessite 
contratar obras e serviços de engenharia civil, poderá utilizar procedimentos 
próprios de contratação, nas modalidades de consulta e pregão.
Capítulo 5
Poderes e deveres 
adminisTraTivos
1. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) 
Diferentemente do exercício do poder em âmbito privado, o administrador 
público, dentro dos limites legais e sempre que for caracterizado o 
interesse público, tem o dever de agir.
2. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Não obstante a previsão 
constitucional dos direitos fundamentais, a administração, no exercício 
de seus poderes, tem o poder-dever de limitar a fruição de alguns daqueles 
direitos, mesmo que, para tanto, não disponha de ordem judicial.
3. (CESPE – Técnico Judiciário – TRT – 5ª Região – 2008) A aposentadoria 
de cargo de provimento efetivo, por implemento de idade, é um ato 
administrativo discricionário.
4. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) O poder vinculado é aquele conferido 
à administração de forma expressa e explícita, com a norma legal já 
trazendo nela mesma a determinação dos elementos e requisitos para a 
prática dos respectivos atos.
5. (CESPE – Delegado de Polícia Civil/RN – 2009) O poder discricionário é 
conferido à administração de forma expressa e explícita, com a norma 
legal já trazendo em si própria a determinação dos elementos e requisitos 
para a prática dos respectivos atos.
6. (CETRO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2007) Poder regrado é aquele 
que o Direito Positivo – a lei – confere à Administração Pública para a prática de 
ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários 
à sua formalização. Na hipótese, o texto está discorrendo sobre o poder a) de polícia. b) discricionário. c) regulamentar. d) vinculado. e) disciplinar.
80
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
7. (CESPE – Delegado de Polícia Civil/RN – 2009) O poder vinculado significa 
que a lei deixou propositadamente certa faixa de opção para o exercício 
da vontade psicológica do agente, limitado entretanto a escolha dos meios 
e da oportunidade para a concretização do ato administrativo.
8. (CESPE – Papiloscopista de Polícia Federal) Nos atos praticados em razão do 
poder vinculado, a atuação subjetiva do administrador fica restrita ao ato de 
julgar se a situação de fato está ou não amoldada aos contornos legais.
9. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) O ato 
discricionário da administração pública, é aquele que resulta da decisão 
para melhor atender ao interesse público, sempre que a lei contemplar 
mais de uma possibilidade de atuação.
10. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) A discricionariedade 
do ato administrativo decorre da possibilidade legal de a administração 
pública poder escolher entre mais de um comportamento, desde que 
avaliados os aspectos de conveniência e oportunidade.
11. (CESPE – Advogado – HEMOBRAS – 2008) O mérito administrativo consiste 
no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos 
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática.
12. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina 
TCU – 2009) Como exemplo de discricionariedade no âmbito de 
atuação da administração pública, pode-se citar a hipótese em que a lei 
expressamente permite a remoção de ofício do servidor público, a critério 
da administração, para atender à conveniência do serviço. 
13. (CESPE – Analista Ambiental – MMA – 2008) A nomeação para determinados 
cargos com base no critério de notório saber é uma típica manifestação 
do exercício da discricionariedade por parte do administrador público.
14. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/GO – 2009) Não só a escolha do ato a 
ser praticado, como também a escolha do melhor momento para praticá-
lo, revela hipótese de discricionariedade da administração. 
15. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/GO – 2009) Nas situações em que 
o Poder Judiciário anula ato discricionário,o juiz pode determinar 
providência que defina o conteúdo do novo ato a ser praticado.
16. (CESPE – Papiloscopista de Polícia Federal) Não existe ato, mesmo 
praticado no exercício do poder discricionário, que seja totalmente 
deixado à discricionariedade do administrador.
17. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) Considerando que certos 
elementos do ato administrativo são sempre vinculados, não há ato 
administrativo inteiramente discricionário.
Questões
81
18. (CETRO – Analista Técnico-administrativo – MinC – 2010) Pelo princípio 
da discricionariedade administrativa, o administrador tem liberdade para 
apreciar determinadas situações e, segundo critérios de oportunidade e 
conveniência, escolher, entre duas ou mais soluções, aquela que melhor 
atenda aos interesses da administração, ainda que sem respaldo legal.
19. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TER/MT – 2010) 
Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à administração pública 
de editar atos de caráter geral que visam complementar ou alterar a lei, 
em face de eventuais lacunas e incongruências.
20. (CESPE – Procurador Federal – 2002) Quando o presidente da República 
expedir um decreto para tornar efetiva uma lei, ele exerce o poder 
regulamentar.
21. (CESPE – Juiz Federal – 5ª Região – 2006) O poder regulador de certas 
autarquias especiais, denominadas agências, insere-se no conceito 
regulamentar previsto na Constituição Federal como atribuição do 
presidente da República para fiel execução das leis.
22. (CESPE – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/BA – 2010) O poder 
regulamentar, regra geral, tem natureza primária e decorre diretamente 
da CF, sendo possível que os atos expedidos inovem o próprio ordenamento 
jurídico.
23. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) O poder regulamentar é a faculdade de 
que dispõe o chefe do Poder Executivo de explicar a lei para a sua correta 
execução, podendo restringir ou ampliar suas disposições.
24. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) O estado X editou uma lei 
que determina única e exclusivamente às distribuidoras de combustível 
a responsabilidade pela instalação de lacres em tanques de combustíveis 
dos postos de revenda, ficando elas sujeitas a multa, em caso de 
descumprimento da determinação legal. O governador do estado, por meio 
de decreto estadual, responsabilizou também os postos revendedores 
pela não-instalação dos lacres nos respectivos tanques de combustível, 
sob pena de aplicação de multa. Na situação narrada, o governador 
extrapolou do poder regulamentar, visto que fixou, por decreto, uma 
responsabilidade não-prevista na referida lei.
25. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Poder regulamentar típico é 
a atuação administrativa de complementação de leis, ou atos análogos a 
elas, tendo, portanto, caráter derivado. 
26. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 1ª Região – 2009) Compete privativamente 
ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a criação e a 
extinção de órgãos públicos.
82
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
27. (CESPE – Agente de Polícia Federal – 2004) O presidente da República pode 
dispor sobre a organização da Polícia Federal por meio de decreto, desde 
que isso não implique aumento de despesa ou extinção dos cargos vagos.
28. (CESPE – Técnico Superior Advogado – DETRAN/ES – 2010) No exercício 
do poder regulamentar, o presidente da República pode dispor, mediante 
decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
29. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Assembleia Legislativa/SP – 2010) 
O poder regulamentar atribuído pela Constituição Federal ao Chefe do 
Executivo o autoriza a editar normas complementares à lei, para sua fiel 
execução, não sendo admitida a figura do regulamento autônomo, exceto 
no que diz respeito à matéria de organização administrativa, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgão público, 
bem como para extinção de cargos ou funções, quando vagos.
30. (CESPE – Papiloscopista de Polícia Federal) No Brasil, não são 
irrestritamente aceitos os chamados decretos autônomos.
31. (CESPE – Promotor de Justiça – MPE/RN – 2009) O decreto autônomo é, 
em regra, admitido no ordenamento jurídico brasileiro, desde que não 
viole direitos fundamentais.
32. (CESPE – Procurador Consultivo – TCE/PE – 2004) O poder normativo é 
privativo do chefe do Poder Executivo.
33. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) No direito brasileiro, a 
atividade regulamentar restringe-se aos decretos de execução, não sendo 
permitida a existência de outros atos normativos infralegais.
34. (CESPE – Analista Administrativo – PREVIC – 2011) Os atos normativos 
editados pelo Poder Executivo, por sua própria natureza, estão sujeitos 
exclusivamente ao controle do Poder Legislativo, não podendo ser 
invalidados pelo Poder Judiciário.
35. (CESPE – Agente Administrativo – MTE – 2008) Se o presidente da 
República, ao regulamentar uma lei para a sua fiel execução, exorbite dos 
limites legais impostos, então, nesse caso, é possível a edição de decreto 
legislativo por parte do Senado Federal para sustar o dispositivo do 
decreto presidencial que ultrapassou os limites legais.
36. (CESPE – Delegado de Polícia Federal – 2002) O Congresso Nacional tem 
competência para controlar o poder regulamentar do presidente da 
República.
37. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) A CF autoriza o TCU a 
sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder de 
regulamentação.
Questões
83
38. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 2ª Região – 2009) O decreto regulamentar 
somente poderá ser sustado por meio de controle judicial, jamais por ato 
do Poder Legislativo.
39. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010 – adaptada) Em 
razão do sistema de jurisdição única adotado no Brasil, cabe ao Poder 
Judiciário, com exclusividade, a prerrogativa de controlar os atos do 
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
40. (CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2008) O ato normativo do Poder 
Executivo que contenha uma parte que exorbite o exercício de poder 
regulamentar poderá ser anulado na sua integralidade pelo Congresso 
Nacional.
41. (CESPE – Procurador Consultivo – TCE/PE – 2004) Havendo sustação de 
ato normativo do Poder Executivo que exorbite do poder regulamentar 
ou dos limites da delegação legislativa, o Congresso Nacional não só pode 
retirar do mundo jurídico o ato, como também sustar sua eficácia.
42. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) A 
hierarquia é o escalonamento em plano vertical dos órgãos e agentes da 
administração. Desse modo, se, de um lado, os agentes de grau superior 
têm poderes de fiscalização e de revisão sobre os agentes de grau menor, os 
órgãos superiores, como os ministérios, exercem o controle sobre os demais 
órgãos de sua estrutura administrativa e sobre os entes a eles vinculados.
43. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) A 
hierarquia é atribuição exclusiva do Poder Executivo, que não existe na 
esfera do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, pois as funções atribuídas 
a esses últimos poderes são apenas de natureza jurisdicional e legiferante.
44. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) O poder 
disciplinar, que confere à administração pública a tarefa de apurar a 
prática de infrações e de aplicar penalidades aos servidores públicos, 
não tem aplicação no âmbito do Poder Judiciário e do MP, por não 
haver hierarquia quanto ao exercício das funções institucionais de seus 
membros e quanto ao aspecto funcional da relação de trabalho.
45. (CESPE – Defensor Público – DPE/AL – 2009) A relação hierárquica 
constitui elemento essencial na organização administrativa, razão pela 
qual deve estar presente em toda a atividade desenvolvidano âmbito da 
administração pública.
46. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Na administração 
pública, a hierarquia constitui elemento essencial, razão pela qual 
não é possível a distribuição de competências dentro da organização 
administrativa mediante a exclusão da relação hierárquica quanto a 
determinadas atividades.
84
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
47. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) No exercício do poder 
hierárquico, os agentes públicos têm competência para dar ordens, rever 
atos, avocar atribuições, delegar competência e fiscalizar.
48. (CESPE – Assistente em Administração – IFB – 2010) Decorre do poder 
disciplinar o poder-dever de fiscalização e de controle dos atos dos 
subordinados.
49. (CESPE – Técnico Judiciário – STF – 2008) O poder de direção das 
entidades políticas se manifesta pela capacidade de orientar as esferas 
administrativas inferiores, o que se faz por meio de atos concretos ou 
normativos de caráter vinculante.
50. (CESPE – Técnico Judiciário – TSE – 2007) Um servidor do Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE) determinou a seus subordinados que eles 
deveriam tomar mais cuidado com o horário e que atrasos superiores a 
dez minutos não seriam tolerados. Tal determinação constitui exercício 
do poder disciplinar. 
51. (CESPE – Assistente em Administração – IFB – 2010) Decorre do poder 
hierárquico o dever dos servidores públicos civis federais de cumprir as 
ordens, mesmo que manifestamente ilegais, de seus superiores hierárquicos.
52. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) Apesar de os 
servidores públicos civis federais estarem organizados em estrutura 
hierarquizada na administração pública, não há a obrigação, por parte 
desses servidores, de dar cumprimento a ordem manifestamente ilegal, 
assim como não há a obrigação de representar contra seu superior no 
caso em que a ordem configure ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
53. (CESPE – Procurador Federal – 2002) O controle interno das atividades 
administrativas è um dos meios pelos quais se exercita o poder hierárquico.
54. (CESPE – Agente PC/ES – 2007) O poder hierárquico é exercido com a 
finalidade de coordenar as atividades administrativas, no âmbito interno, 
não sendo possível em seu nome o exercício do poder de revisão dos atos 
administrativos de subordinados.
55. (ESAF – Auditor Fiscal – RFB – 2009) Com o ato de delegação, a competência 
para a prática do ato administrativo deixa de pertencer à autoridade 
delegante em favor da autoridade delegada.
56. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 17ª Região – 2009) Em algumas 
circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que 
originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação 
de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de 
caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias 
de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Questões
85
57. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 1ª Região – 2009) Ao delegar a edição de 
atos de caráter normativo, o instrumento de delegação especificará as 
matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a 
duração e os objetivos da delegação, podendo conter ressalva de exercício 
da atribuição delegada.
58. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) No âmbito 
da administração pública, a competência pode ser objeto de delegação 
ou de avocação, mesmo quando seja atribuída em lei a competência a 
determinado órgão ou agente com exclusividade. 
59. (CESPE – Procurador Federal – 2o Categoria – AGU – 2010) O ato de 
delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua 
competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício 
da função.
60. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Um órgão administrativo só 
poderá delegar parte da sua competência, se não houver impedimento legal, 
a outros órgãos que lhe sejam hierarquicamente subordinados, em razão de 
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
61. (CESPE – Fiscal de Receitas Estaduais – SEFAZ/AC – 2009) O ato praticado 
sob o manto da delegação é considerado como praticado pela autoridade 
delegante.
62. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) A avocação, como elemento 
que decorre do poder hierárquico, autoriza a autoridade superior a 
avocar para si, de forma indiscriminada e com a frequência que entender 
necessária, as funções originariamente atribuídas a um subordinado.
63. (CESPE – Papiloscopista de Polícia Federal – 2000) No exercício do poder 
hierárquico, o superior, em certas circunstâncias, pode tanto avocar a 
prática de determinado ato, quanto, ele próprio, aplicar sanções punitivas 
a seus subordinados.
64. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) O poder regulamentar é a 
faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores 
e demais pessoas sujeitos às normas da administração pública.
65. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) No 
exercício do poder disciplinar, cabe à administração apurar e aplicar 
penalidades aos servidores públicos e às demais pessoas sujeitas à 
disciplina administrativa.
66. (CESPE – Técnico – SEPLAG/SEAPA/FD – 2009) O poder disciplinar 
da administração pública pode ser corretamente exemplificado na 
hipótese em que o governador do DF, no âmbito de suas competências 
constitucionais e legais, aplica punição a servidor público distrital com 
relação a conduta administrativa específica.
86
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
67. (CESPE – Analista Administrativo – Ministério Saúde – 2008) Da organização 
administrativa decorre para a administração pública o poder de controlar a 
atividade dos órgãos inferiores, para verificar a legalidade de seus atos e o 
cumprimento de suas obrigações. Tal poder é denominado poder disciplinar.
68. (CESPE – Assistente em Administração – IFB – 2010) O poder 
disciplinar autoriza a administração a aplicar multa ao contratado por 
inadimplemento parcial do contrato.
69. (CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2008) Decorre do poder disciplinar 
do Estado a multa aplicada pelo poder concedente a uma concessionária 
do serviço público que tenha descumprido normas reguladoras impostas 
pelo poder concedente. 
70. (CESPE – Agente Polícia Federal – 2009) O poder de a administração 
pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna 
tem como fundamento o poder disciplinar.
71. (CESPE – Técnico do MPE/RR – 2008) Determinado policial civil, valendo-
se da prerrogativa que o cargo lhe assegura, ingressou em uma casa de 
espetáculos, na qual iria ocorrer um show de pagode, sem pagar o ingresso 
correspondente, sob o argumento de que, por ser policial, tem livre acesso 
a locais públicos e privados. Caso o superior hierárquico desse policial, 
após analisar os fatos, resolva instaurar processo administrativo visando 
puni-lo, estará exercendo o poder disciplinar.
72. (CESPE – Técnico de Nível Superior do MDS – 2008) O Poder disciplinar 
é discricionário. Assim, se o administrador tiver conhecimento de falta 
praticada por servidor, terá a liberdade de escolha entre punir e não punir.
73. (CESPE – Especialista em Regulação – ANEEL – 2010) Com fundamento no 
poder disciplinar, a administração pública, ao ter conhecimento de prática 
de falta por servidor público, pode escolher entre a instauração ou não de 
procedimento destinado a promover a correspondente apuração da infração.
74. (CESPE – Procurador Federal – 2007) O ato disciplinar é vinculado, 
deixando a lei pequenas margens de discricionariedade à administrado, 
que não pode demitir ou aplicar quaisquer penalidades contrárias à lei, 
ou em desconformidade com suas disposições. 
75. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2007.1) No exercíciodo poder 
sancionador da administração pública, não se admite o exercício da 
discricionariedade administrativa. 
76. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJ/CE – 2008) No direito 
administrativo, ao contrário do direito penal, prevalece o princípio da 
atipicidade. A maior parte das infrações não está descrita na lei e fica 
sujeita à discricionariedade administrativa em face de cada situação 
concreta. Para efeito de enquadramento do ilícito, deve-se levar em conta 
sua gravidade e as conseqüências para o setor público.
Questões
87
77. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2007.1) No exercício do poder 
sancionador da administração pública, incide o mesmo princípio da 
tipicidade estrita aplicável às sanções de natureza penal.
78. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) No exercício do poder 
disciplinar, o administrador se sujeita ao princípio da pena específica, 
estando estritamente vinculado à prévia definição da lei acerca da 
infração funcional e da respectiva sanção.
79. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) Prevalece no processo 
administrativo a aplicação do princípio da tipicidade, pelo qual a 
configuração de infração de natureza administrativa depende de 
descrição precisa na lei. 
80. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2007.1) No exercício do poder 
sancionador da administração pública, devem ser observados os princípios 
da ampla defesa prévia e da proporcionalidade na dosimetria da sanção.
81. (CESPE – Agente Administrativo – MTE – 2008) O poder disciplinar do 
presidente da República para aplicar penalidade de demissão a servidor 
público federal pode ser delegado a ministro de Estado.
82. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009) Um ministro de Estado, após o 
recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que 
chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal. O 
ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, 
haja vista que a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada.
83. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 17ª Região – 2009) 
O poder de fiscalização que o Estado exerce sobre a sociedade, mediante 
o condicionamento e a limitação ao exercício de direitos e liberdades 
individuais, decorre do seu poder disciplinar.
84. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Poder de polícia é a faculdade de que 
dispõe a administração pública de condicionar ou restringir o uso e gozo 
de bens, atividades e direitos individuais em benefício do próprio Estado 
ou do administrador.
85. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Programa de restrição ao 
trânsito de veículos automotores, em esquema conhecido como rodízio 
de carros, é ato que se insere na conceituação de poder de polícia, visto 
ser uma atividade realizada pelo Estado com vistas a coibir ou limitar o 
exercício dos direitos individuais em prol do interesse público.
86. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) A atividade de fiscalização 
ambiental é típico ato administrativo que expressa o poder de polícia, pois 
diz respeito à restrição, à limitação, ao condicionamento e à ordenação 
de atividades desempenhadas por particulares. 
88
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
87. (CESPE – Técnico Judiciário – TJ/CE – 2008) A fiscalização de farmácias 
e drogarias para verificar se os medicamentos vendidos estão dentro do 
prazo de validade decorre do poder de polícia.
88. (CESPE – Curso de Formação de Oficiais – PMDF – 2010) Considere 
que o órgão responsável pela fiscalização sanitária de determinado 
município, ao inspecionar determinado restaurante, tenha constatado 
que o estabelecimento não atendia aos requisitos mínimos de higiene 
e segurança para o público. Considere, ainda, que o agente público 
responsável pela fiscalização tenha aplicado multa e interditado o 
estabelecimento até que as irregularidades fossem sanadas. Nessa 
situação, a administração pública exerceu seu poder de polícia.
89. (CESPE – Titular de Serviços Notariais – TJDFT – 2000) Acerca do poder 
de polícia, é Juridicamente correto afirmar que a competência para seu 
exercício é em princípio, da entidade política competente para legislar 
acerca da matéria, que sua teoria geral é a mesma dos atos administrativos 
e que, no exercício desse poder a administração pública pode impor 
restrições a direitos e liberdade constitucionalmente assegurados.
90. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2004) Como regra geral, é juridicamente 
correto afirmar que o poder de polícia pode ser exercido, dentro de certos 
limites, por todas as esferas da administração pública e que, quando 
couber esse exercício, ele será de competência dos estados-membros se 
não for de competência da União ou dos municípios
91. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Assembleia Legislativa/SP – 2010) 
O poder de polícia abrange atividades do Poder Legislativo e do Poder 
Executivo, cabendo ao primeiro a edição de normas gerais e abstratas, e, ao 
segundo, as ações repressivas e preventivas de aplicação de tais limitações.
92. (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – ABIN – 2010) A licença é um 
ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da 
administração no exercício do poder de polícia.
93. (CESPE – Agente de Polícia Federal – 2004) A expedição de autorização 
de porte de arma de fogo constitui exercício de poder administrativo 
regulamentar.
94. (CESPE – Escrivão de Polícia Federal – 2004) Considerando que a Constituição 
da República determina que a lavra de recursos minerais somente poderá 
ser efetuada mediante autorização ou concessão da União, é correto afirmar 
que a expedição de autorização da lavra de recurso mineral é um ato 
administrativo que configura exercício de poder de polícia
95. (CESPE – Analista Judiciário – Área judiciária – TRE/BA – 2010) O poder de 
polícia, considerado como a atividade do Estado limitadora do exercício 
dos direitos individuais em benefício do interesse público, é atribuído 
com exclusividade ao Poder Executivo.
Questões
89
96. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) Em sentido amplo, é juridicamente 
correto afirmar que o exercício do poder de polícia está associado à 
atividade do Poder Legislativo e do Poder Executivo.
97. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) É possível 
a delegação do poder de polícia a particular mediante celebração de 
contratos administrativos, em especial nos locais em que a presença do 
poder público seja deficiente.
98. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) O poder de polícia é 
delegável a particulares e a outros órgãos e entidades públicas, apesar 
de decorrer da imperatividade do poder estatal e da própria força de 
coerção sobre os administrados.
99. (CESPE – Especialista em Direito – DFTRANS – 2008) O Estado pode 
delegar o exercício do poder de polícia a uma empresa privada.
100. (CESPE – Agente de Polícia Civil/ES – 2008) Também os poderes 
administrativos, a exemplo do poder de polícia, podem ser delegados a 
particulares.
101. (CESPE – Técnico em Procuradoria – PGE/PA – 2007) Conforme 
entendimento do STF, o poder de polícia não pode ser delegado a 
pessoas ou instituições privadas, mesmo que haja lei nesse sentido.
102. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) A administração pública 
pode exercer o seu poder de polícia por meio de atos administrativos 
gerais, de caráter normativo, ou por meio de atos concretos, como o de 
sancionamento.
103. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT – 17ª 
Região – 2009) A administração exerce o poder de polícia por meio 
de atos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, 
compreendendo medidas preventivas e repressivas. A edição, pelo 
Estado, de atos normativos de alcance geral não pode ser considerada 
meio adequado para o exercício do poder de polícia.
104. (CESPE– Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) O 
poder de polícia administrativa manifesta-se por meio de atos concretos 
e específicos, mas não de atos normativos, pois estes não constituem 
meios aptos para seu adequado exercício.
105. (CESPE – Promotor Substituto – MPE/SE – 2010) O poder de polícia 
administrativa consubstancia-se por meio de determinações de ordem 
pública, de modo a gerar deveres e obrigações aos indivíduos. Nesse 
sentido, os atos por intermédio dos quais a administração consente 
o exercício de determinadas atividades não são considerados atos de 
polícia.
90
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
106. (CESPE – Analista Judiciário – Área administrativa – TRE/BA – 2010) 
Quando um fiscal apreende remédios com prazo de validade vencido, 
expostos em prateleiras de uma farmácia, tem-se exemplo do poder 
disciplinar da administração pública.
107. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2010) O poder de 
polícia manifesta-se apenas por meio de medidas repressivas.
108. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) No exercício do poder 
de polícia, a administração pública está autorizada a tomar medidas 
preventivas e não apenas repressivas.
109. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico-Legal – PC/ES – 2010) O poder 
conferido à administração pública de interditar determinado 
estabelecimento comercial, sem a necessidade de obtenção de prévia 
autorização judicial, denomina-se poder hierárquico.
110. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCE/AC – 2009) O fiscal de 
posturas de um município embargou determinada obra e autuou o 
responsável em razão de a construção estar em desacordo com o código 
de obras vigente. Na situação apresentada, tem-se exemplo típico de 
exercício do poder hierárquico da administração.
111. (CESPE – Analista Judiciário – TJDFT – 2007) Do objeto do poder 
de polícia exige-se tão-somente a licitude. A discussão acerca da 
proporcionalidade do ato de poder de polícia é matéria que escapa à 
apreciação de sua legalidade.
112. (CESPE – Analista Administrativo Ministério da Saúde – 2008) 
Caso a administração pretenda aplicar, de modo legítimo, sanções 
administrativas decorrentes do exercício do poder de polícia, o ato 
praticado pelo administrado deverá estar previamente definido pela lei 
como infração administrativa.
113. (CESPE – Procurador do MP/TCU – 2004) O princípio da legalidade 
pode ser afastado ante o princípio da supremacia do interesse público, 
especialmente nas hipóteses de exercício de poder de polícia.
114. (CESPE – Promotor de Justiça/MT – 2005) O exercício do poder de polícia 
pode envolver, em certas situações, algum nível de discricionariedade, 
com base na qual a autoridade competente pode avaliar o momento mais 
adequado para agir, assim como a forma de atuação do poder público e a 
sanção aplicável ao caso concreto.
115. (CESPE – Defensor Público/ES – 2009) Apesar de a discricionariedade 
constituir um dos atributos do poder de polícia, em algumas hipóteses, 
o ato de polícia deve ser vinculado, por não haver margem de escolha à 
disposição do administrador público, a exemplo do que ocorre na licença.
Questões
91
116. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 21ª Região – 2010) 
Segundo a doutrina, o poder de polícia tanto pode ser discricionário 
quanto vinculado.
117. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2009) Os atributos da 
autoexecutoriedade e da coercibilidade são exclusivos dos atos 
decorrentes do poder de polícia. O atributo da discricionariedade, 
apesar de verificado nos atos praticados no exercício de outros poderes 
da administração, é um atributo marcante do poder de polícia, pois todos 
os atos decorrentes desse poder são necessariamente discricionários.
118. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 9o Região – 2007) Pelo atributo 
da coercibilidade, o poder de polícia tem execução imediata, sem 
dependência de ordem judicial.
119. (CESPE – Procurador – INSS) O acatamento do ato de polícia 
administrativa é obrigatório ao seu destinatário Para fazer valer o seu 
ato, a administração pode até mesmo empregar força pública em face da 
resistência do administrado sem que, para isso, dependa de qualquer 
autorização judicial.
120. (CESPE – Agente Administrativo – MMA – 2009) Uma das características 
do poder de polícia é a discricionariedade, que é a possibilidade que 
tem a administração de pôr em execução as suas decisões, sem precisar 
recorrer previamente ao Poder Judiciário.
121. (CESPE – Analista Administrativo – Ministério da Saúde – 2008) Caso 
pretenda destruir bens impróprios ao consumo público, a administração 
necessitará requerer, mediante ação judicial, autorização para poder atuar.
122. (CESPE – Analista Administrativo – Ministério da Saúde – 2008) Caso a 
administração pretenda demolir uma obra que apresenta risco iminente 
de desabamento, deverá antes, recorrer ao Poder Judiciário.
123. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Não obstante a previsão 
constitucional dos direitos fundamentais, a administração, no exercício 
de seus poderes, tem o poder-dever de limitar a fruição de alguns daqueles 
direitos, mesmo que, para tanto, não disponha de ordem judicial.
124. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Todas as medidas de polícia 
administrativa são autoexecutórias, o que permite à administração 
pública promover, por si mesma, as suas decisões, sem necessidade de 
recorrer previamente ao Poder Judiciário.
125. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2009) Mesmo sem autorização legal 
expressa, o atributo da autoexecutoriedade do poder de polícia autoriza o 
exercício desse poder quando necessária a prática de medida urgente, sem a 
qual poderá ocorrer prejuízo maior aos bens de interesse público.
92
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
126. (CESPE – Papiloscopista – PC/PB – 2009) Somente em se tratando de 
situação de urgência está autorizada a administração a fazer cumprir as 
ações administrativas diretamente, sem a prévia autorização do Poder 
Judiciário.
127. (CESPE – Agente Penitenciário – SEJUS/ES – 2009) O exercício do poder 
de polícia visa à proteção do interesse da coletividade ou do Estado, 
razão pela qual não se submete ao controle pelo Poder Judiciário.
128. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MT – 2010) 
No exercício do poder de polícia, a administração age sempre com 
autoexecutoriedade, não dependendo de outro poder para torná-lo 
efetivo.
129. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) 
A multa de trânsito, cujos efeitos pecuniários somente podem ser 
cobrados por via judicial, é exemplo de atos não autoexecutórios.
130. (CESPE – Técnico Superior – Administrador – DETRAN/ES – 2010) O poder 
de polícia, próprio de autoridades de segurança pública, adstringe-se à 
investigação e à prisão judiciária dos que infringem a legislação vigente.
131. (CESPE – Agente de Polícia Federal – 2004) O DPF exerce atividade 
de polícia administrativa, visto que apura infrações penais contra a 
administração pública federal.
132. (CESPE – Técnico do MPE/RR – 2008) Determinado policial civil, 
valendo-se da prerrogativa que o cargo lhe assegura, ingressou em 
uma casa de espetáculos, na qual iria ocorrer um show de pagode, 
sem pagar o ingresso correspondente, sob o argumento de que, por 
ser policial, tem livre acesso a locais públicos e privados. Tendo como 
referência a situação descrita acima, se o policial tivesse entrado no 
local a fim de investigar um crime, estaria exercendo o poder de polícia 
administrativa.
133. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 1ª Região – 2009) Prescreve em cinco anos 
a ação punitiva da administração pública federal, direta e indireta, no 
exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação 
em vigor, contando-se tal prazoda data da prática do ato ou, no caso de 
infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.
134. (CESPE – Promotor Substituto – MPE/SE – 2010) Na esfera da 
administração pública federal, direta ou indireta, a ação punitiva, 
quando se tratar do exercício do poder de polícia, prescreve em cinco 
anos contados a partir da data da prática do ato ou, em se tratando de 
infração permanente ou continuada, a partir do dia em que esta tiver 
cessado.
Questões
93
135. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2009) A Lei nº 9.873/1999, que 
não se aplica às infrações de natureza funcional nem aos processos e 
procedimentos de natureza tributária, dispõe que o prazo prescricional da 
ação punitiva da administração pública, no exercício do poder de polícia, 
é de cinco anos, contados da data em que o ato tornou-se conhecido.
136. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2009) O procedimento 
administrativo instaurado no exercício do poder de polícia visando à 
aplicação de penalidade sofrerá prescrição intercorrente se for paralisado 
por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho. Os autos, 
contudo, só serão arquivados mediante requerimento da parte interessada.
137. (CESPE – Técnico do TCU – 2007) O excesso de poder, uma das 
modalidades de abuso de poder, configura-se quando um agente público 
pratica determinado ato alheio à sua competência.
138. (CESPE – Delegado de Polícia Federal – 2004) O abuso de poder, na 
modalidade de desvio de poder, caracteriza-se pela prática de ato fora 
dos limites da competência administrativa do agente.
139. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) Considere a seguinte 
situação hipotética. Eli, presidente da comissão de licitação de certa 
empresa pública, classificou a pessoa jurídica JB Serviços Ltda. Sem 
que esta atendesse aos fins objetivos da licitação, em razão de que um 
dos sócios da referida pessoa jurídica era seu primo. Nessa situação, 
Eli praticou ato administrativo com abuso de poder, por desvio de 
finalidade.
140. (CESPE – Técnico do MPE/RR – 2008) Determinado policial civil, 
valendo-se da prerrogativa que o cargo lhe assegura, ingressou em uma 
casa de espetáculos, na qual iria ocorrer um show de pagode, sem pagar 
o ingresso correspondente, sob o argumento de que, por ser policial, 
tem livre acesso a locais públicos e privados. Tendo como referência 
a situação descrita acima, caso fique comprovado que o policial não 
estava no local em razão do serviço, mas apenas para assistir ao show, 
restará configurado desvio de finalidade.
141. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) Caracteriza-se como 
excesso de poder a conduta abusiva dos agentes que, embora dentro de 
sua competência, afastam-se do interesse público que deve nortear todo 
o desempenho administrativo.
142. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Uma das hipóteses de desvio de 
poder é aquela em que o agente público utiliza-se do poder discricionário 
para atingir uma finalidade distinta daquela fixada em lei e contrária ao 
interesse público, estando o Poder Judiciário, nesse caso, autorizado a 
decretar a nulidade do ato administrativo.
94
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
143. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 17ª Região – 
2009) O desvio de finalidade do ato administrativo verifica-se quando o 
agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou 
implicitamente, na regra de competência.
144. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Há 
excesso de poder quando o agente público decreta a remoção de um 
servidor não como necessidade do serviço, mas como punição.
145. (CESPE – Técnico Judiciário Área Administrativa – TRT – 17ª Região – 
2009) A remoção de servidor ocupante de cargo efetivo para localidade 
muito distante da que originalmente ocupava, com intuito de puni-lo, 
decorre do exercício do poder hierárquico.
146. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 9o Região – 2008) O abuso de poder, 
além de invalidar o ato administrativo, pode gerar responsabilidade 
penal.
147. (CESPE – Procurador Federal – 2007) A reserva do possível pode ser sempre 
invocada pelo Estado com a finalidade de exonerar-se do cumprimento de 
suas obrigações constitucionais que impliquem custo financeiro.
148. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Além do dever de probidade, 
o administrador público tem, entre outros, o dever de eficiência e o 
dever de prestar contas.
149. (CESPE – Técnico Superior – Administrador – DETRAN/ES – 2010) 
Gestor público que instrua servidores a ele vinculados acerca do dever 
de prestar contas – obrigação de toda e qualquer pessoa responsável 
por bens e valores públicos – age de acordo com os preceitos do direito 
administrativo referentes aos deveres do administrador público.
150. (CETRO – Analista Técnico-administrativo – MinC – 2010) O dever do 
agente público de prestar contas alcança a Administração centralizada, 
excluindo-se as entidades a ela vinculadas.
151. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJDFT – 2007) A 
violação ao dever de probidade pode provocar para o agente público o 
pagamento de multa civil, a perda da função pública, a suspensão dos 
direitos políticos e a indisponibilidade de bens.
152. (CETRO – Analista Técnico-administrativo – MinC – 2010) O dever de 
probidade, quando descumprido pelo agente público, acarretar-lhe-á a 
perda da função pública e dos direitos políticos.
153. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJ/CE – 2008) O dever 
de eficiência, um dos principais deveres do administrador público, 
consiste na correção das próprias intenções e do comportamento no 
cumprimento da atuação como agente público.
Questões
95
154. (FCC – Técnico Administrativo – TRE/AL – 2010) A imposição de que o 
administrador e os agentes públicos tenham sua atuação pautada pela 
celeridade, perfeição técnica e economicidade traduz o dever de a) agir. b) moralidade. c) prestação de contas. d) eficiência. e) obediência.
155. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) O Poder vinculado da 
Administração Pública, a) só tem aplicação no âmbito do Poder Judiciário, mais especificamente no Supremo Tribunal Federal. b) permite ao administrador praticar o ato administrativo com liberdade de escolha quanto à conveniência, oportunidade e conteúdo. c) é um dos princípios expressos na Constituição Federal. d) significa que o administrador não precisa observar os elementos e requisitos previstos na lei. e) é o que a lei confere à Administração para a prática de atos de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.
156. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Em razão do poder discricionário, a) o administrador pode aplicar qualquer penalidade ao funcionário faltoso mesmo que não expressamente prevista na Lei do Regime Jurídico dos Servidores da União. b) o administrador tem livre arbítrio para a prática do ato administrativo. c) a competência para a prática do ato administrativo é automaticamente delegada para a autoridade subordinada. d) o administrador tem liberdade de ação administrativa dentro dos limites permitidos em lei. e) o ato administrativo deve sempre observar o conteúdo imposto pela lei que o autorizou.
157. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT – 5ª Região) 
Quando a Administração pode escolher entre duas ou mais opções, 
no caso concreto, segundo critérios de oportunidade e conveniência, 
pratica ato a) discricionário. b) vinculado. c) arbitrário. d) jurisdicional. e) imperativo.
96
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
158. (FCC – Analista – Taquigrafia – TRE/PI – 2009) O poder de que dispõem os 
Chefes de Poder Executivo de explicar a lei para a sua correta execução, 
ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência 
ainda não disciplinadapor lei é conhecido como poder a) regulamentar. b) hierárquico. c) discricionário. d) vinculado. e) disciplinar.
159. (FCC – Agente Técnico Legislativo – ASS. LEG./SP – 2010) O poder 
regulamentar atribuído pela Constituição Federal ao Chefe do Executivo 
o autoriza a editar normas a) complementares à lei, para sua fiel execução, não se admitindo a figura do regulamento autônomo, exceto para matéria de organização administrativa, incluindo a criação de órgãos e de cargos públicos. b) autônomas em relação a toda e qualquer matéria de organização administrativa e complementares à lei em relação às demais matérias. c) complementares à lei, para sua fiel execução, não sendo admitida a figura do regulamento autônomo, exceto no que diz respeito à matéria de organização administrativa, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgão público, bem como para extinção de cargos ou funções, quando vagos. d) complementares à lei, para sua fiel execução, não se admitindo a figura do regulamento autônomo, exceto para matérias relativas a organização administrativa e procedimento disciplinar de seus servidores. e) complementares à lei, para sua fiel execução, não se admitindo, em nenhuma hipótese, o poder normativo autônomo, ainda que em matéria afeta à organização administrativa.
160. (FCC – Procurador de Estado – PGE/SE) Sobre o poder normativo da 
Administração, é correto afirmar que a) é deferido a entidades da Administração Direta e Indireta, nos limites das suas respectivas competências. b) pode se manifestar em caráter originário, mesmo que contra a lei. c) seu exercício representa legitima delegação de competência legislativa à Administração, d) se resume ao poder regulamentar previsto no art. 84, IV, da Constituição Federal. e) tem como titular o Presidente da República, que pode delegá-lo a outros níveis inferiores da federação.
Questões
97
161. (FCC – Analista – TCE/MA) Em face do princípio da legalidade, é correto 
afirmar que a) é obrigatória a edição de lei para disciplinar a organização e funcionamento da Administração Direta. b) independe de lei a criação de órgão público, quando implicar ou não aumento de despesa. c) a criação de cargos depende de lei, mas a sua extinção, quando vagos, poder ser feita por decreto. d) a remuneração dos servidores públicos, inclusive aqueles submetidos ao regime da Consolidação das Leis do trabalho, somente pode ser fixada e alterada por lei. e) todos os atos praticados pelo Poder Executivo devem contar com prévia autorização legislativa específica.
162. (FCC – Analista Judiciário –Área Judiciária – TRE/AC) – A fim de explicar 
o modo de execução de uma lei, o Chefe do Poder Executivo deve expedir a) uma resolução, que é ato administrativo do poder normativo ao qual os administrados devem obediência e que não depende de aprovação de outro órgão. b) um projeto de lei sobre a matéria, que é manifestação expressa da legitimidade de seu poder-dever de iniciativa legislativa. c) uma circular, que é ato administrativo interno e geral baseado no poder hierárquico e que explica o necessário para a aplicação da lei. d) um decreto, que é ato administrativo geral e normativo e manifestação expressa de seu poder regulamentar. e) uma instrução normativa, que é ordem escrita, geral, oriunda do poder disciplinar e determinadora do modo pelo qual a lei será aplicada.
163. (FCC Procurador Judicial do Município de Recife) Considere as relações 
jurídicas estabelecidas entre:
 I. O Presidente da Republica e o Prefeito de um Município.
 II. O Prefeito de um Município e um Secretário desse Município.
 III. O Prefeito de um Município e o Presidente de uma autarquia desse 
Município.
 Conforme a doutrina administrativista, há vínculos de hierarquia a) nas relações mencionadas nos itens I, II e III. b) apenas nas relações mencionadas nos itens I e II. c) apenas nas relações mencionadas nos itens II e III. d) apenas na relação mencionada no item II. e) apenas na relação mencionada no item III.
98
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
164. (FCC – Procurador Autárquico – Bacen) NÃO é decorrência do exercício 
do poder hierárquico no âmbito da Administração pública, a a) avocação, feita por um Ministro de Estado, de competência de subordinado seu. b) alteração, por dirigente de autarquia, de ato praticado por subordinado seu. c) revisão, por Ministro de Estado, de ato praticado por subordinado seu. d) delegação de competências do Presidente da República para um Ministro de Estado. e) revisão, pelo Presidente da República, de ato praticado por dirigente de fundação pública.
165. (FCC – ISS/SP) NÃO se compreende dentre possíveis manifestações do 
poder hierárquico, no âmbito da Administração Pública, a) o acolhimento de um recurso, por autoridade superior àquela que proferiu decisão administrativa. b) a delegação de competências. c) a avocação de competências. d) o acolhimento de um pedido de reconsideração pela autoridade que proferiu decisão administrativa. e) a coordenação das ações de servidores subordinados.
166. (FCC – Oficial de Justiça Avaliador – TJ/PA – 2009) Poder hierárquico é a) o poder de que dispõem os chefes de Executivo de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei. b) o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes. c) a faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. d) a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade. e) o poder que as Corregedorias têm de investigar e aplicar penalidades em servidores pela prática de atos administrativos ilegais.
167. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE/BA) O poder hierárquico a) permite a avaliação subjetiva da legalidade de ordens emanadas do superior. b) determina o cumprimento de todas as ordens ex-pressas emanadas do superior. c) impõe o cumprimento de ordem superior, salvo se manifestamente ilegal. d) confunde-se com o poder disciplinar, do qual é decorrência. e) aplica-se também às funções próprias do Poder Judiciário e do Poder Legislativo.
Questões
99
168. (FCC – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/PI – 2009) A faculdade 
de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais 
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração diz 
respeito ao poder a) de auto-executoriedade. b) de polícia. c) disciplinar. d) de império. e) discricionário.
169. (FCC – Agente Técnico Legislativo – ASS.LEG./SP – 2010) O Poder 
disciplinar atribuído à Administração pública a) autoriza a aplicação de penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. b) traduz-se no poder da Administração de impor limitações às liberdades individuais nos limites pré estabelecidos na lei. c) caracteriza-se como o poder conferido às autoridades administrativas de dar ordens a seus subordinados e de controlar as atividades dos órgãos inferiores. d) é o poder de editar atos normativos para ordenar a atuação dos diversos órgãos e agentes dotados das competências especificadas em lei. e) é o poder de aplicar, aos agentes públicos e aos administrados em geral, as penalidades fixadas em lei, observado o devido processo legal.
170. (FCC – Agente Técnico Legislativo – ASS. LEG./SP – 2010) O poder de polícia a) somente pode ser exercido pelo Poder Legislativo, mediante a criação, por lei, das limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas. b) somente é exercido pelo Poder Executivo, por intermédio da autoridade competente, nos limites da lei e sempre repressivamente. c) comporta atos preventivos e repressivos, exercidos pela Administração no interesse público, independentemente de limitação legal. d) depende, seu exercício,de previsão legal expressa, porém não está sujeito ao controle judicial, em face do atributo da auto executoriedade. e) abrange atividades do Poder Legislativo e do Poder Executivo, cabendo ao primeiro a edição de normas gerais e abstratas, e, ao segundo, as ações repressivas e preventivas de aplicação de tais limitações.
171. (FCC – ISS/SP) É adequada a invocação do poder de polícia para justificar 
que um agente administrativo a) prenda em flagrante um criminoso. b) aplique uma sanção disciplinar a um servidor subordinado seu. c) determine a interdição de um estabelecimento que viole normas sanitárias,
100
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo d) agrida alguém, agindo em legítima defesa. e) envie ao Ministério Público a notícia do cometimento de uma infração por um cidadão.
172. (FCC – Analista Judiciário – TRE/AL – 2010). O poder de polícia a) na área administrativa não difere do poder de polícia na área judiciária. b) é exercido por meio de medidas preventivas, vedadas as medidas repressivas. c) tem como atributos, dentre outros, a auto executoriedade e a coercibilidade. d) tem como fundamentos os princípios da legalidade e da moralidade. e) não se subordina a limites, visto que, sendo prioritariamente discricionário, a forma de atuação fica ao livre arbítrio da autoridade.
173. (FCC – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF – 4ª Região) No 
que se refere aos poderes administrativos, é certo que a) não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo, tanto nas funções constitucionais, como nas administrativas. b) o termo polícia judiciária tem o mesmo significado de polícia administrativa. c) o poder disciplinar confunde-se com o poder hierárquico. d) o poder discricionário não se confunde com a arbitrariedade. e) o poder será vinculado quando o Administrador pode optar dentro de um juízo de conveniência e oportunidade.
Capítulo 6
aTos adminisTraTivos
01. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) Os atos 
administrativos estão completamente dissociados dos atos jurídicos, pois 
os primeiros referem-se sempre à atuação de agentes públicos, ao passo 
que os segundos abrangem também os atos praticados por particulares.
02. (CESPE – Agente Administrativo do Ministério da Saúde – 2008) Pelo critério 
subjetivo, ato administrativo é somente aquele praticado no exercício concreto 
da função administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos, 
seja pelos órgãos judiciais e legislativos. Assim, juízes e parlamentares 
desempenham algumas atribuições tipicamente administrativas, que dizem 
respeito ao funcionamento interno de seus órgãos e servidores.
03. (CESPE – Técnico Administrativo da Anatel – 2009) Atos administrativos 
são aqueles praticados exclusivamente pelos servidores do Poder 
Executivo, como, por exemplo, um decreto editado por ministro de estado 
ou uma portaria de secretário de justiça de estado da Federação.
04. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) Ato administrativo 
é aquele praticado no exercício concreto da função administrativa 
pelos órgãos do Poder Executivo ou pelos órgãos judiciais e legislativos. 
Assim, um tribunal de justiça estadual, quando concede férias aos seus 
servidores, desempenha uma função administrativa.
05. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJ/CE – 2008) Os 
chamados atos administrativos não são necessariamente praticados 
pelos órgãos e entidades que compõem o Poder Executivo, que, por outro 
lado, pode praticar atos que não se caracterizam como administrativos. 
No primeiro caso, um exemplo é o contrato firmado pelo Poder Judiciário 
com uma entidade privada para a realização de concurso público; o 
segundo exemplifica-se com a concessão do indulto de Natal.
06. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2007) Os atos praticados 
pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário devem ser sempre 
atribuídos à sua função típica, razão pela qual tais poderes não praticam 
atos administrativos.
102
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
07. (CESPE – Especialista em Regulação – ANTAQ – 2005) Os atos administrativos 
cabem, em princípio, aos órgãos do Poder Executivo, mas autoridades 
de outros poderes, como do Poder Judiciário, por exemplo, também têm 
competência para editar atos dessa natureza quando no exercício de 
atividades administrativas.
08. (FUNIVERSA – Auxiliar Administrativo – IPHAN – 2009) As decisões 
jurisdicionais, precípuas do Poder Judiciário, são espécies de atos 
administrativos.
09. (CESPE – Fiscal de Receitas Estaduais – SEFAZ/AC – 2009) Entidades 
privadas podem praticar atos administrativos.
10. (CESPE – Analista de Controle Externo – 2007) São exemplos de atos 
administrativos relacionados com a vida funcional de servidores públicos 
a nomeação e a exoneração. Já os atos praticados pelos concessionários e 
permissionários do serviço público não podem ser alçados à categoria de 
atos administrativos.
11. (FUNIVERSA – Auxiliar Administrativo – IPHAN – 2009) Os agentes 
concessionários de serviços públicos, no exercício de suas funções típicas, 
expedem atos administrativos.
12. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 5ª Região – 2008) O mandado de 
segurança é cabível contra ato de pessoa jurídica que, embora privada, 
exerça atribuição do poder público.
13. (CESPE – Defensor Público de Alagoas – 2009) O ato administrativo está 
sujeito a regime jurídico administrativo, razão pela qual o ato de direito 
privado praticado pelo Estado não é considerado ato administrativo.
14. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) O ato administrativo se 
sujeita ao regime jurídico de direito público ou de direito privado.
15. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJDFT – 2007) O conceito 
de ato administrativo engloba todas as ações emanadas da administração 
pública e sujeitas ao controle pelo Poder Legislativo.
16. (ESAF – Analista em Planejamento – SEFAZ/SP – 2009) O ato administrativo 
não está sujeito a controle jurisdicional.
17. (CESPE – Procurador do Amazonas – 2004) A doutrina diferencia atos da 
Administração de atos administrativos, que se distinguem, entre outras razões, 
pelo fato de os primeiros poderem ser praticados por qualquer órgão do Estado, 
ao passo que os últimos ocorrem unicamente no âmbito do Poder Executivo.
18. (FUNIVERSA – Auxiliar Administrativo – IPHAN – 2009) Atos administrativos 
são sinônimo de atos da Administração.
19. (CESPE – Agente Administrativo do MMA – 2009) Todo ato praticado no 
exercício de função administrativa é considerado ato administrativo.
Questões
103
20. (CESPE – Técnico – SEPLAG/SEAPA/FD – 2009) Todo ato administrativo 
pode ser compreendido como um ato da administração pública, mas 
nem todo ato da administração pública pode ser classificado como ato 
administrativo.
21. (CESGRANRIO – Profissional Básico Direito – BNDES – 2006) Os atos da 
Administração são, por definição, atos administrativos.
22. (FGV – Administrador – POTIGAS – 2006) Pode-se definir o ato 
administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que 
produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime 
jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário.
23. (CESPE – Titular de Serviço Notarial – TJ/SE – 2007) A administração pública 
pode praticar atos ou celebrar contratos em regime de direito privado, como 
nos casos em que assina uma escritura de compra e venda ou de doação.
24. (CESPE – Administrador Ministério da Previdência Social – 2010) Quando 
um banco estatal celebra, com um cliente, um contrato de abertura de 
conta-corrente, está praticando um ato administrativo.
25. (CESPE – Advogado do SERPRO – 2008) Quando o médico detentor de cargo 
efetivo faz uma cirurgia em hospital público, esse ato é considerando um 
ato administrativo propriamente dito.
26. (MOVENS – Técnico Administrativo– DNPM – 2010) Considerando que 
os atos da Administração podem ser caracterizados em quatro tipos 
distintos, relacione a primeira coluna, que apresenta esses tipos, à 
segunda e, em seguida, assinale a opção correta.
 I – Atos regidos inteiramente pelo direito privado
 II – Atos materiais
 III – Atos de governo
 IV – Atos administrativos propriamente ditos ( ) Veto total ou parcial de um projeto de lei. ( ) Concessão de aposentadoria a determinado servidor público. ( ) Locação de um galpão para servir de almoxarifado. ( ) Envio de emenda constitucional ao Congresso Nacional. ( ) Pavimentação de uma rua.
 A sequência correta é: a) I, III, III, IV, II. b) II, III, I, III, IV. c) III, III, II, I, IV. d) III, IV, I, III, II. e) IV, I, I, III, II.
104
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
27. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) Em obediência ao 
princípio da solenidade da forma, entendida esta como o meio pelo qual se 
exterioriza a vontade da administração, o ato administrativo deve ser escrito 
e manifestado de maneira expressa, não se admitindo, no direito público, o 
silêncio como forma de manifestação da vontade da administração.
28. (CESPE – Titular de Serviços Notariais do TJDFT – 2008) O silêncio 
administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a 
ausência da manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo 
acerca das conseqüências jurídicas da omissão da administração.
29. (CESPE – Agente Administrativo do MMA – 2009) Pelo atributo da 
presunção de veracidade, presume-se que os atos administrativos estão 
em conformidade com a lei.
30. (CESPE – Agente Polícia Federal – 2009) O princípio da presunção de 
legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de que os 
atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em 
consonância com as normas legais pertinentes.
31. (CESPE – Analista Técnico-administrativo – MS – 2010) Os atos 
administrativos gozam de presunção iuris et de iure de legitimidade.
32. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009 – adaptada) 
A presunção de legitimidade dos atos administrativos é iuris tantum.
33. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) A doutrina 
majoritária afirma ser a presunção de legitimidade, atributo dos atos 
administrativos, privilégio típico de um Estado autoritário, por ser 
absoluta e não admitir prova em contrário.
34. (CESPE – Técnico de Nível Superior – MDIC – 2008) Os atos administrativos 
gozam de presunção juris tantum de legitimidade (atributos do ato 
administrativo). Desse modo, presume-se, até prova em contrário, que os 
atos administrativos tenham sido emitidos com observância da lei.
35. (CESPE – Técnico de Nível Superior do MDS – 2008) Os atos administrativos 
gozam de presunção juris tantum de legitimidade (atributos do ato 
administrativo). Desse modo, presume-se, até prova em contrário, que os 
atos administrativos tenham sido emitidos com observância da lei.
36. (CESPE – Administrador – AGU – 2010) O ato administrativo, uma vez 
publicado, terá vigência e deverá ser cumprido, ainda que esteja eivado 
de vícios.
37. (CESPE – Professor Tecnólogo Direito – IFB – 2010) Por meio da imperatividade, 
uma das características do ato administrativo, exige-se do particular o 
cumprimento do ato, ainda que este contrarie disposições legais.
Questões
105
38. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Mesmo que um ato administrativo 
tenha surgido no mundo jurídico despojado de um dos elementos 
essenciais à sua perfeição, gozará, ainda assim, da presunção de validade, 
de modo que seus efeitos somente poderão deixar de produzir-se se 
houver decisão judicial nesse sentido.
39. (CESPE – Atendente Judiciário – TJ/BA – 2003) O ato administrativo nulo 
pode produzir seus efeitos enquanto não for declarada sua invalidado 
em razão da presunção de legitimidade, atributo inerente a todos os atos 
administrativos.
40. (CESPE – Agente Administrativo – AGU – 2010) No caso de um administrado 
alegar a existência de vício de legalidade que invalide determinado ato 
administrativo, esse indivíduo deverá fundamentar sua alegação com 
provas dos fatos relevantes, por força da obrigatoriedade de inversão do 
ônus da prova, originada no princípio da presunção de legitimidade do 
ato administrativo.
41. (CESPE – Técnico Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) A administração 
tem o ônus de provar a legalidade do ato administrativo sempre que ela 
for questionada judicialmente.
42. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) A presunção de legitimidade 
dos atos administrativos inverte o ônus da prova para quem alega a 
ilegalidade de determinado ato administrativo.
43. (CESPE – Analista Administrativo – PREVIC – 2011) As certidões e os atestados 
emitidos pela administração pública possuem presunção de veracidade, 
razão pela qual não podem ser anulados de ofício pelo Poder Judiciário.
44. (CESPE – Analista Judiciário – Área judiciária – TRE/BA – 2010) Um dos 
efeitos do atributo da presunção de veracidade dos atos administrativos 
reside na impossibilidade de apreciação de ofício da validade do ato por 
parte do Poder Judiciário.
45. (CESPE – Defensor Público de Alagoas – 2009) Em decorrência do atributo 
da presunção de veracidade, não pode o ato administrativo ter sua 
validade apreciada de ofício pelo Poder Judiciário.
46. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) Todo 
ato administrativo tem presunção de legitimidade.
47. (CESPE – Titular notarial do TJ/SE – 2007) A presunção de legitimidade 
e de veracidade dos atos administrativos depende de norma 
infraconstitucional que a estabeleça.
48. (CESPE – Analista Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) Os atos administrativos 
não têm poder de coercibilidade em relação aos particulares, visto que 
ninguém está obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei.
106
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
49. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJDFT – 2007) A imperatividade 
é o atributo pelo qual algumas espécies de atos administrativos se impõem a 
terceiros, mesmo que não haja sua concordância explícita.
50. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) Quando atua nos atos de 
gestão, sujeitos ao regime do direito privado, a administração goza das 
prerrogativas do poder extroverso.
51. (CESPE – Analista Administrativo Ministério da Saúde – 2008) O atributo da 
imperatividade existe em relação a todos os atos administrativos, venham 
eles a impor obrigações (como nos atos ordenatórios e punitivos) ou a 
conferir direitos ao administrado (como na permissão, licença e autorização).
52. (CESPE – Agente Administrativo do Ministério da Saúde – 2008) Se a 
administração pública conceder a determinada empresa uma licença 
para construir, então, nesse caso, por se tratar de ato que confere direitos 
solicitados pelo administrado, o atributo da imperatividade, pelo qual 
os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente da 
concordância destes, inexistirá.
53. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) A imperatividade é atributo 
que não alcança todos os atos administrativos, já que os atos meramente 
enunciativos ou os que conferem direitos solicitados pelos administrados 
não ostentam referido atributo.
54. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) A imperatividade é atributo 
presente em todos os atos administrativos, inclusive naqueles que 
conferem direitos solicitados pelos administrados e nos atos enunciativos
55. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009 – 
adaptada) A imperatividade é a característica do ato administrativo que 
faz com que esse ato, tão logo seja praticado, possa ser imediatamente 
executado e seu objeto, imediatamente alcançado.
56. (CESPE – TécnicoJudiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009 – 
adaptada) Todo ato administrativo é autoexecutável.
57. (CESPE – Analista Administrativo – PREVIC – 2011) Com fundamento no 
atributo da autoexecutoriedade, a administração pública pode apreender 
mercadorias ou interditar estabelecimento comercial sem autorização 
prévia do Poder Judiciário.
58. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Considere a seguinte situação 
hipotética. O Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, após 
constatar a ocorrência de irregularidades, e a presença dos pressupostos 
legais, interditou determinado estabelecimento. Nessa situação, o ato 
é inválido já que a administração pública não poderia tomar referida 
providência sem a prévia autorização judicial.
Questões
107
59. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina – TCU 
– 2009) O ato administrativo, por estar submetido a um regime de direito 
público, apresenta algumas características que o diferenciam dos atos de 
direito privado. Assim, de acordo com o atributo da imperatividade, o ato 
administrativo poderá ser imediatamente executado pela administração 
pública, sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
60. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2010) A 
autoexecutoriedade é um atributo de todos os atos administrativos.
61. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) A auto-
executoriedade, atributo inerente aos atos administrativos, só não está 
presente quando vedada expressamente por lei.
62. (CESPE – Analista de Compras/MS – 2008) Caso a administração pretenda 
demolir uma obra que apresenta risco iminente de desabamento, deverá 
antes, recorrer ao Poder Judiciário.
63. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) Nem todos os atos 
administrativos que impõem obrigações possuem o atributo da 
executoriedade.
64. (FGV – Juiz Substituto – TJ/MS – 2008) Os atos administrativos são 
revestidos de alguns atributos que os diferenciam dos atos provados 
em geral: imperatividade, que significa que os atos administrativos 
são cogentes; presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que 
surgiram de acordo com as normas legais; e auto-executoriedade, que 
significa que a Administração Pública pode executar suas próprias 
decisões. A autoexecutoriedade só não é aplicada no que tange aos atos 
expropriatórios, pois estes sempre devem ser executados pelo Poder 
Judiciário, sob pena de violação ao princípio do devido processo legal.
65. (CESPE – Consultor Fazendário do Estado/ES – 2009) Paulo foi notificado, 
pela prefeitura, a construir uma calçada em frente à sua casa, sob pena 
de multa. Nessa situação, o atributo do ato administrativo em tela, 
especificamente identificado na hipótese, é o da exigibilidade.
66. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Tipicidade é o atributo 
pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas 
previamente pela lei, aptas a produzir determinados resultados. Trata-se 
de decorrência do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a 
administração praticar atos inominados.
67. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) A tipicidade é atributo do 
ato administrativo constante unicamente nos atos unilaterais, razão pela 
qual não se faz presente nos contratos celebrados pela administração 
pública.
108
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
68. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina – 
TCU – 2009) De acordo com a disciplina prevista na Lei da Ação Popular, 
o ato administrativo apresenta os seguintes elementos ou requisitos: 
competência, forma, objeto, motivo e finalidade.
69. (CESGRANRIO – Bibliotecário – FUNASA – 2009) Considerando o art. 2º da 
Lei Federal no 4.717/65, que regula a ação popular, são elementos do ato 
administrativo: a) a vinculação, a discricionariedade e a controlabilidade. b) a competência, a forma, o objeto, a finalidade e o motivo. c) a competência, a forma, a vinculação e a presunção de legalidade. d) a presunção de legitimidade e a heteroexecutoriedade. e) a presunção de legalidade, a economicidade e a eficiência.
70. (CESPE – Procurador Federal – 2002) O exame do ato administrativo 
revela a existência de requisitos necessários à sua formação, que podem 
ser assim discriminados: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
71. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/AC – 2009) Como qualquer 
ato jurídico, o ato administrativo possui elementos, intrínsecos ou 
extrínsecos, que determinam sua existência; requisitos, que condicionam 
sua validade; e atributos, que propiciam sua eficácia.
72. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Forma e objeto são elementos 
intrínsecos dos atos administrativos.
73. (CETRO – Analista – Técnico-administrativo – MinC – 2010) Os elementos 
intrínsecos do ato administrativo são: a ação ou a abstenção humanas, 
consubstanciadas em atos comissivos ou omissivos; a forma, que é a 
declaração de vontade do Estado; e o objeto ou conteúdo, que é a matéria 
de interesse público, ou seja, a relação jurídica administrativa sobre o 
que o ato administrativo se refere.
74. (ESAF – Assistente Técnico-administrativo – MF – 2009) Associe os 
elementos do ato administrativo a seus conceitos, em linhas gerais. Ao 
final, assinale a opção correspondente.
 1. Sujeito
 2. Objeto ou conteúdo
 3. Forma
 4. Finalidade
 5. Motivo ( ) É o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo. ( ) É o efeito jurídico imediato que o ato produz. ( ) É o resultado que a Administração quer alcançar com a prática do ato.
Questões
109
 ( ) É aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato. ( ) É a exteriorização do ato e/ou as formalidades que devem ser observadas durante o processo de sua formação. a) 5, 2, 4, 1, 3 b) 2, 5, 1, 3, 4 c) 3, 1, 4, 2, 5 d) 5, 4, 2, 1, 3 e) 2, 4, 3, 1, 5
75. (FCC – Advogado Trainee – METRO – 2010). A inexistência da forma induz 
a inexistência do ato administrativo.
76. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Agente público, tempo e lugar são 
elementos extrínsecos dos atos administrativos.
77. (CETRO – Analista Técnico-administrativo – MinC – 2010) Os elementos 
extrínsecos do ato administrativo são: o agente público, que, em nome 
do Estado, declara sua vontade normativa; o tempo e o lugar, sem os 
quais não há nem fato jurídico; e a autoexecutoriedade, segundo a qual a 
realização do ato administrativo não se sujeita à participação de outros 
Poderes.
78. (CESPE – Analista de Controle Externo – 2007) O ato administrativo não 
surge espontaneamente e por conta própria. Ele precisa de um executor, 
o agente público competente, que recebe da lei o devido dever-poder 
para o desempenho de suas funções.
79. (CESPE – Agente de Polícia Civil/ES – 2008) A competência é requisito 
de validade do ato administrativo e se constitui na exigência de que a 
autoridade, órgão ou entidade administrativa que pratique o ato tenha 
recebido da lei a atribuição necessária para praticá-lo.
80. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Em regra, a 
competência administrativa é renunciável.
81. (CESPE – Técnico Superior Administrador – DETRAN/ES – 2010) Ao 
administrador público são atribuídos poderes discricionários, sendo-lhe 
facultado renunciar parcialmente aos poderes recebidos.
82. (CESPE – Agente Administrativo do Ministério da Saúde – 2008) A 
competência é inderrogável, seja pela vontade da administração, seja por 
acordo com terceiros, porque a competência é conferida em benefício do 
interesse público.
83. (ESAF – Auditor Fiscal da RFB – 2009) A competência é, em regra, 
inderrogável e improrrogável.
110
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
84. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) Independentemente de 
norma legal, é admissível que um órgãopúblico transfira a outro suas 
competências administrativas, desde que isso ocorra por acordo formal 
devidamente autenticado em cartório.
85. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) Como o sujeito do ato 
administrativo é aquele a quem a lei atribui competência para a prática 
desse ato, os institutos da delegação ou avocação não são aplicáveis no 
âmbito da administração pública.
86. (CESPE – Perito em Telecomunicação – PC/ES – 2010) Pelo instituto da 
delegação ocorre a transferência do requisito da competência.
87. (CESPE – Administrador Ministério da Previdência Social – 2010) A 
delegação não transfere a competência, mas somente o exercício de parte 
das atribuições do delegante.
88. (CESPE – Agente de Polícia Civil/ES – 2008) Na delegação de competência, a 
titularidade da atribuição administrativa é transferida para o delegatário 
que prestará o serviço.
89. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico Legal – PC/ES – 2010) Em razão de a 
competência administrativa decorrer de previsão legal, o próprio órgão 
não pode estabelecer, por si só, as suas atribuições.
90. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Na hipótese de 
omissão do legislador quanto à fixação de competência para a prática de 
determinados atos, a atuação administrativa não é viável, já que nenhuma 
autoridade pode exercer competência que não lhe tenha sido atribuída 
expressamente por lei.
91. (FCC – Assessor Jurídico – TCE/PI – 2009) O motivo consiste no efeito 
jurídico imediato que o ato administrativo produz e a finalidade consiste 
no efeito mediato.
92. (CESPE – Analista – FINEP§ – 2009) Finalidade é o elemento pelo qual 
todo ato administrativo deve estar dirigido ao interesse público, pois o 
intuito da atividade do administrador é sempre o bem comum.
93. (CESPE – Analista – Técnico-administrativo/MS – 2010) Existe liberdade 
de opção para a autoridade administrativa quanto ao resultado que a 
administração quer alcançar com a prática do ato.
94. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) A 
finalidade, que representa o objetivo de interesse público a atingir, não 
vincula o administrador à vontade legislativa.
95. (CESPE – Fiscal – INSS – 2001) Mesmo que a autoridade administrativa 
seja competente tanto para punir um subordinado como para removê-lo 
Questões
111
para outra cidade, ser inválido o ato de remoção praticado como melo de 
punição ao subordinado, ainda que haja necessidade de pessoal na cidade 
para onde o servidor foi removido.
96. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) Em regra, os 
atos administrativos são informais, o que atende à demanda social de 
desburocratização da administração pública.
97. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) A forma escrita é da essência do 
ato administrativo, não sendo admitida outra forma.
98. (CESPE – Técnico Superior Advogado – DETRAN/ES – 2010) Em obediência 
ao princípio da solenidade das formas, que rege o direito público, os atos 
administrativos devem ser sempre escritos, registrados e publicados, sob 
pena de nulidade.
99. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) Os atos do processo 
administrativo independem de forma determinada, a menos que a lei 
expressamente o exija.
100. (CESPE – Promotor de Justiça – MPE/RN – 2009) O decreto, no ordenamento 
jurídico brasileiro, não pode inovar na ordem jurídica, visto que tem 
natureza secundária, e deve sempre regulamentar uma lei.
101. (CESPE – Defensor Público/ES – 2009) De acordo com a doutrina, as 
resoluções e as portarias editadas no âmbito administrativo são formas 
de que se revestem os atos gerais ou individuais, emanados do chefe do 
Poder Executivo.
102. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) 
Circulares são ordens verbais, de caráter particular.
103. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) Despachos 
administrativos se confundem com decisões judiciais.
104. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2004) O motivo do ato administrativo 
vincula-se ao pressuposto de fato e de direito em que se deve 
fundamentar o ato administrativo.
105. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) Motivo e motivação 
dos atos administrativos são conceitos coincidentes e significam a 
situação de fato e de direito que serve de fundamento para a prática do 
ato administrativo.
106. (CESPE – Gestor do MPOG – 2008) Considere que uma autoridade 
pública tenha revogado determinado ato que autorizava o uso de um 
bem público. Nessa situação, a motivação é um requisito de validade do 
ato revogatório.
112
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
107. (FCC – Advogado Trainee – METRO – 2010) A motivação é, em regra, 
obrigatória, só não sendo quando a lei a dispensar ou se a natureza do 
ato for com ela incompatível.
108. (CESPE – Analista – TSE – 2007) É dispensável a motivação expressa de 
atos discricionários.
109. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) Todo 
ato administrativo exige motivação, sob pena de invalidade, podendo 
esta ser declarada pela autoridade hierárquica superior.
110. (FGV – Analista de Administração do Ministério da Cultura – 2006) 
Motivo do ato administrativo deve ser apresentado para a dispensa de 
servidor exonerável ad nutum.
111. (CESPE – Defensor Público/ES – 2009) Segundo a doutrina, integra o 
conceito de forma, como elemento do ato administrativo, a motivação do 
ato, assim considerada a exposição dos fatos e do direito que serviram 
de fundamento para a respectiva prática do ato.
112. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – Especialidade Tecnologia 
da Informação – TCU – 2009) Quando um governador de estado edita 
uma norma, a motivação de seu ato poderá ser apresentada sob a forma 
de considerandos, que será caracterizada como a narrativa do motivo.
113. (CESPE – Agente de Inteligência – ABIN – 2008) Não viola o princípio 
da motivação dos atos administrativos o ato da autoridade que, ao 
deliberar acerca de recurso administrativo, mantém decisão com base 
em parecer da consultoria jurídica, sem maiores considerações.
114. (CESPE – Advogado da União – 2006) Se a autoridade administrativa 
acolher parecer devidamente fundamentado de sua consultoria jurídica 
para decidir pela demissão de servidor público, com a simples aposição 
da expressão “de acordo”, sem aprofundamento de fundamentação, o 
ato demissório deverá ser considerado desmotivado e, portanto, eivado 
de nulidade.
115. (CESPE – Agente Administrativo – ME – 2008) A administração pode 
alterar, em defesa judicial apresentada, os motivos determinantes do 
ato administrativo discricionário.
116. (CESPE – Técnico Judiciário Área Administrativa – TRT – 21ª Região – 
2010) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, na hipótese 
de ato discricionário, no qual não se faz necessária expressa motivação 
do agente, pode o interessado comprovar o vício de legalidade incidente 
neste, quando demonstre a inexistência da situação fática mencionada 
no ato como determinante da vontade.
Questões
113
117. (CESPE – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/BA – 2010) De acordo 
com a teoria dos motivos determinantes, ainda que se trate de ato 
discricionário sem a exigência de expressa motivação, uma vez sendo 
manifestada a motivação, esta vincula o agente para sua realização, 
devendo, obrigatoriamente, haver compatibilidade entre o ato e a 
motivação, sob pena de vício suscetível de invalidá-lo.
118. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) De acordo 
com a teoria dos motivos determinantes, o agente que pratica um ato 
discricionário, embora não havendo obrigatoriedade, opta por indicar os 
fatos e fundamentos jurídicos da sua realização, passando estes a integrá-lo 
e a vincular, obrigatoriamente, a administração, aos motivos ali expostos.
119. (CESPE – Analista JudiciárioÁrea Judiciária – TRT – 17ª Região – 2009) De 
acordo com a teoria dos motivos determinantes, os atos administrativos, 
quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos 
expostos, para todos os efeitos jurídicos. Havendo desconformidade 
entre os motivos e a realidade, ou quando os motivos forem inexistentes, 
a administração deve revogar o ato.
120. (ESAF – Auditor do Tesouro Municipal/RN – 2008) O objeto é o efeito 
jurídico imediato que o ato produz.
121. (FCC – Assessor Jurídico – TCE/PI – 2009) O objeto consiste no efeito 
jurídico mediato que o ato administrativo produz e deve ser lícito, 
possível e determinado.
122. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) A discricionariedade 
do ato administrativo decorre da possibilidade legal de a administração 
pública poder escolher entre mais de um comportamento, desde que 
avaliados os aspectos de conveniência e oportunidade.
123. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) Para se chegar ao 
mérito do ato administrativo, não basta a análise in abstrato da norma 
jurídica, é preciso o confronto desta com as situações fáticas para se 
aferir se a prática do ato enseja dúvida sobre qual a melhor decisão 
possível. É na dúvida que compete ao administrador, e somente a ele, 
escolher a melhor forma de agir.
124. (CESPE – Advogado da HEMOBRAS – 2008) O mérito administrativo 
consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos 
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática.
125. (CESPE – Titular de Serviços Notariais – TJ/SE – 2006) O mérito do 
ato administrativo consiste na possibilidade que tem a administração 
pública de valorar os motivos e escolher o objeto do ato, quando 
autorizada a decidir sobre a sua conveniência e oportunidade.
114
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
126. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJDFT – 2007) A 
discricionariedade é o poder dado ao administrador público para, em 
situações específicas, atuar fora dos limites da lei.
127. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/GO – 2009) A discricionariedade 
administrativa decorre da ausência de lei para reger determinada situação.
128. (ESAF – Auditor do Tesouro Municipal/RN – 2008) O objeto é o efeito 
jurídico imediato que o ato produz.
129. (CESPE – Analista do TCU – 2005) A existência de atos administrativos 
discricionários constitui uma exceção ao princípio da legalidade, 
previsto expressamente na Constituição da República.
130. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) A discricionariedade 
no âmbito da administração pública alcança todos os elementos ou 
requisitos do ato administrativo.
131. (CESPE – Advogado do SEBRAE – 2008) A competência constitui um 
requisito vinculado de validade do ato administrativo.
132. (ESAF – Auditor Fiscal do Trabalho – MTE – 2010) Relativamente à vinculação 
e à discricionariedade da atuação administrativa, assinale a opção que 
contenha elementos do ato administrativo que são sempre vinculados. a) Competência e objeto. b) Finalidade e motivo. c) Competência e finalidade. d) Finalidade e objeto. e) Motivo e objeto.
133. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) Conforme afirma 
a doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com 
relação à competência e ao motivo do ato.
134. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) O motivo, 
considerado o pressuposto de fato que antecede a prática do ato, 
somente pode ser vinculado.
135. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) O 
objeto do ato administrativo identifica-se com seu próprio conteúdo e 
será sempre vinculado.
136. (ESAF – Analista – SUSEP – 2010) O chamado mérito administrativo costuma 
ser relacionado ao(s) seguinte(s) elemento(s) do ato administrativo: a) finalidade e objeto. b) finalidade e motivo. c) motivo e objeto. d) finalidade, apenas. e) motivo, apenas.
Questões
115
137. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) Alguns 
doutrinadores entendem que o elemento finalidade do ato 
administrativo pode ser discricionário. Isso porque a finalidade pode 
ser dividida entre finalidade em sentido amplo, que se identifica com o 
interesse público de forma geral, e finalidade em sentido estrito, que se 
encontra definida na própria norma que regula o ato. Assim, a primeira 
seria discricionária e a segunda, vinculada.
138. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 16o Região – 2009) Quando se fala 
em ato administrativo discricionário, quer dizer que a autoridade tem 
liberdade de atuação quanto à finalidade, em sentido estrito, do ato 
administrativo.
139. (FUNIVERSA – Especialista em Assistência Social – SEJUS/DF – 2010) A 
forma, como elemento exteriorizador do ato administrativo, é requisito 
sempre vinculado.
140. (CESPE – Técnico – SEPLAG/SEAPA/FD – 2009) O motivo é elemento 
exclusivo de atos administrativos de natureza vinculada.
141. (CESPE – Técnico de Nível Superior do MDS – 2008) Caso a administração 
pública tenha tomado uma providência desarrazoada, a correção 
judicial embasada na violação do princípio da razoabilidade invadirá 
o mérito do ato administrativo, isto é, o campo de liberdade conferido 
pela lei à administração para decidir-se segundo uma estimativa da 
situação e critérios de conveniência e oportunidade.
142. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) A moralidade, como 
elemento integrante do mérito do ato administrativo, não pode 
ser aferida pelo Poder Judiciário em sede de controle dos atos da 
Administração Pública.
143. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCE/AC – 2009) O Poder 
Judiciário pode avaliar a legalidade dos atos administrativos, sejam eles 
vinculados ou discricionários.
144. (CESPE – Analista do MPE/RR – 2008) Os atos administrativos 
discricionários não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário.
145. (CESPE – Administrador Ministério da Previdência Social – 2010) É 
permitido ao Poder Judiciário avaliar e julgar o mérito administrativo 
de ato proveniente de um administrador público.
146. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) No controle dos 
atos discricionários, os quais legitimam espaço de liberdade para o 
administrador, o Poder Judiciário deve, em regra, limitar-se ao exame da 
legalidade do ato, sendo vedada a análise dos critérios de conveniência 
e oportunidade adotados pela administração.
116
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
147. (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa do STJ – 2008) Se uma 
agência reguladora federal aplicar multa a uma empresa motivada por 
determinada infração administrativa cuja lei de regência autorize a 
aplicação de multa a ser fixada entre R$ 500,00 e R$ 1.000.000,00, nesse 
caso, como a penalidade de multa emana de poder do administrador, o 
qual está balizado pelos critérios de conveniência e oportunidade, o Poder 
Judiciário não poderá alterar o valor da multa, mesmo que o considere 
exacerbado, mas tão somente anular a própria sanção (multa), se houver 
ilegalidade, sob pena de violação do princípio da separação dos poderes.
148. (CESPE – Delegado de Polícia – PC/RR – 2005) O prefeito de um município 
resolveu alterar as rotas e as paradas de algumas linhas de ônibus, 
visando otimizar o transporte público na cidade. Alguns cidadãos, 
sentindo-se prejudicados, impetraram mandado de segurança a fim de 
que fossem mantidas as condições anteriores. Nessa situação, o Poder 
Judiciário não deverá analisar a conveniência do ato do prefeito, sob 
pena de invadir matéria atribuída ao administrador público.
149. (CESPE – Analista Judiciário do TJDFT – 2007) A possibilidade da 
análise de mérito dos atos administrativos, ainda que tenha por base os 
princípios constitucionais da administração pública, ofende o princípio 
da separação dos poderes e o estado democráticode direito.
150. (CESPE – Analista Judiciário do TJDFT – 2007) O Poder Judiciário poderá 
exercer amplo controle sobre os atos administrativos discricionários 
quando o administrador, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de 
conveniência e oportunidade, desviar-se da finalidade de persecução do 
interesse público.
151. (CESPE – Procurador Federal – 2007) As dúvidas sobre a margem de 
discricionariedade administrativa devem ser dirimidas pela própria 
administração, jamais pelo Poder Judiciário.
152. (CESPE – Analista – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) Atos vinculados jamais 
podem ser declarados nulos pelo Poder Judiciário.
153. (CESPE – Promotor de Justiça/MT – 2005) Não é juridicamente possível, 
com fundamento no princípio da proporcionalidade, a invalidação de 
atos administrativos praticados no exercício do poder discricionário.
154. (CESPE – Procurador do Estado – 2008) O ato administrativo 
discricionário é insuscetível de exame pelo Poder Judiciário.
155. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Suponha que a Assembléia 
Legislativa do estado do Espírito Santo instaurou processo administrativo 
destinado a rever as aposentadorias de seus servidores, diante de 
denúncias relacionadas à prática de ilegalidade. Contra referido ato, foi 
Questões
117
impetrado mandado de segurança, sob o fundamento de que a garantia 
constitucional do direito adquirido estaria sendo violada. Considerando 
esta situação hipotética, é legítima a atuação da Assembléia Legislativa 
do estado, porquanto a administração pública tem o poder-dever de 
rever seus atos quando praticados com ilegalidade.
156. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) A nulidade absoluta de um 
ato administrativo somente pode ser decretada pelo Poder Judiciário, 
mediante provocação do interessado ou do Ministério Público; a 
nulidade relativa pode ser decretada pela própria administração, 
independentemente de provocação do interessado.
157. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2009) Somente o Poder Judiciário tem 
a prerrogativa de invalidar ato administrativo que contém vício de 
legalidade.
158. (CESPE – Analista Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) Os atos 
administrativos podem ser anulados pela própria administração 
pública, sem que seja preciso recorrer ao Poder Judiciário.
159. (CESPE – Analista – IBRAM – 2009) Apenas o Poder Judiciário pode declarar 
a nulidade dos atos da administração; esta, por sua vez, pode revogá-los.
160. (CESPE – Procurador do Estado – 2008) O Poder Legislativo pode 
invalidar atos administrativos praticados pelos demais poderes.
161. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) O direito adquirido, 
regra geral, é causa suficiente para impedir o desfazimento do ato 
administrativo que contém vício de nulidade insanável.
162. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) A Administração pode 
revogar seus próprios atos por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial.
163. (CESPE – Oficial Bombeiro/DF – 2007) O Poder Judiciário pode apreciar, 
de ofício, a validade do ato administrativo.
164. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) A administração 
pública pode anular seus atos administrativos independentemente de 
provocação da parte interessada.
165. (CESPE – Analista do MC – 2008) A administração deve anular seus próprios 
atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo 
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
166. (CESPE – Engenheiro Civil – INSS – 2010) A administração pública pode 
anular os próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, 
hipótese em que a anulação produz efeitos retroativos à data em que 
tais atos foram praticados.
118
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
167. (CESPE – Analista do TCU – 2005) Um professor de direito afirmou a seus 
alunos que, em virtude do princípio constitucional da irretroatividade, a 
invalidação de um ato administrativo não atinge efeitos do ato ocorridos 
anteriormente à data da invalidação. Nessa situação, a afirmação do 
professor é equivocada.
168. (CESPE – Analista – TCE/AC – 2007) A anulação do ato administrativo 
feita pela administração não deve retroagir.
169. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 17ª Região – 2009) Se, no exercício 
do poder de polícia, determinada prefeitura demolir um imóvel 
construído clandestinamente em logradouro público, o invasor de má-fé 
não terá direito nem à retenção nem à indenização relativas a eventuais 
benfeitorias que tenha feito.
170. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT – 17ª Região – 
2009) O ato administrativo nulo, por ter vício insanável, opera sempre 
efeitos ex tunc, isto é, desde então. Dessa forma, mesmo terceiros de 
boa-fé são alcançados pelo desfazimento de todas as relações jurídicas 
que se originaram desse ato.
171. (CESPE – Procurador Jurídico – PM/RB – 2007) O poder que tem a 
administração de anular qualquer ato administrativo ilegal está 
subordinado, no âmbito federal, a prazo decadencial de 5 anos.
172. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RO – 2010) Segundo 
decisão do STF, servidor público que obteve determinada vantagem 
funcional, ainda que por ato administrativo com vício de legalidade, mas 
que não tenha lhe dado causa, tem, após o prazo de cinco anos, direito à 
manutenção da vantagem, não podendo a administração pública exercer 
o poder de autotutela.
173. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) O direito da Administração 
de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis 
para os destinatários decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que 
foram praticados, salvo comprovada má-fé.
174. (CESPE – Técnico Administrativo – PREVIC – 2011) Extingue-se em 
três anos o prazo para a administração pública anular seus próprios 
atos, quando decorrem efeitos favoráveis para os administrados, salvo 
comprovada má-fé.
175. (CESPE – Analista – Técnico-administrativo/MS – 2010) A administração 
decai do direito de anular atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis aos destinatários após três anos, contados da data em que 
foram praticados.
Questões
119
176. (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa do STJ – 2008) Considere 
a seguinte situação hipotética. Lúcia, servidora pública federal, passou 
a receber uma gratificação na sua remuneração mensal em 2/9/2002. 
Em 5/10/2006, essa parcela remuneratória foi impugnada pelo TCU. Em 
10/9/2007, o TCU determinou ao órgão de origem de Lúcia que anulasse 
imediatamente o ato concessivo daquela gratificação, o que ocorreu 
em 30/9/2007. Nessa situação, não ocorreu a decadência do direito da 
administração em anular o referido ato.
177. (CESPE – Delegado – PC/PB – 2008) Pedro, empregado de uma empresa 
pública federal, na qual ingressou em 4/4/1983, requereu sua 
aposentadoria após preencher todos os requisitos exigidos, a qual foi 
devidamente concedida. O Tribunal de Contas da União (TCU) promoveu 
o registro dessa aposentadoria em abril de 1997. No entanto, em julho 
de 2002, no mesmo dia em que Pedro requereu a revisão do ato de 
aposentadoria, com vistas a receber uma gratificação não incorporada 
aos seus proventos, o TCU, sem ouvir Pedro, houve por bem anular aquela 
decisão, após processo administrativo instaurado a pedido do Ministério 
Público junto ao TCU, em janeiro de 1999, ao entendimento de que o ato 
de registro da aposentadoria foi ilegal, pois Pedro teria ingressado na 
citada empresa pública sem concurso público, fato esse que impediria a 
sua aposentadoria. A decisão do TCU de anular o registro anteriormente 
concedido está errada, pois já havia transcorrido o prazo prescricional.
178. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 5ª Região – 2009) Segundo o 
entendimento firmado pela Corte Especial do STJ, caso oato acoimado 
de ilegalidade tenha sido praticado antes da promulgação da Lei n.º 
9.784/1999, a administração tem o prazo de cinco anos para anulá-lo, a 
contar da prática do ato.
179. (CESPE – Analista do TCE/AC – 2007) O princípio da segurança jurídica 
permite que o reconhecimento da ilegitimidade de um ato administrativo 
possa gerar efeitos ex nunc e não ex tunc, como é a regra.
180. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 17ª Região – 2009) O ato 
administrativo nulo, por ter vício insanável, opera sempre efeitos ex 
tunc, isto é, desde então. Dessa forma, mesmo terceiros de boa-fé são 
alcançados pelo desfazimento de todas as relações jurídicas que se 
originaram desse ato.
181. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) Segundo o STF, em caso de 
ato administrativo ilegal ampliativo de direito que beneficia terceiro de 
boa-fé, a declaração de nulidade deve ter efeitos ex nunc.
182. (FCC – Técnico Superior de Procuradoria – PGE/RJ – 2009) É 
possível haver interesse público na manutenção dos efeitos de atos 
administrativos viciados, em nome de princípios jurídicos tais como a 
proporcionalidade e a boa-fé.
120
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
183. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) Sempre que a administração 
pública se deparar com a prática de ato administrativo nulo, deverá 
invalidá-lo e repor a situação no status quo ante, independentemente 
de provocação da parte interessada, devido a seu poder de autotutela. 
Essa atitude é decorrência do princípio da legalidade, pois a doutrina 
não admite que o poder público aceite a persistência dos efeitos de atos 
praticados em desconformidade com o Direito.
184. (CESPE – Oficial De Inteligência – ABIN – 2008) Na segunda fase do 
concurso para provimento de cargo de policial, Flávio matriculou-se 
no curso de formação, já que tinha sido aprovado nas provas objetivas, 
no exame psicotécnico e no teste físico, que compunham a chamada 
primeira fase. No entanto, a administração pública anulou o teste 
físico, remarcando nova data para a sua repetição, motivo pelo qual 
foi anulada a inscrição de Flávio no curso de formação. A anulação do 
exame físico está inserida no poder de Autotutela da administração, não 
sendo imprescindível que haja contraditório e ampla defesa, pois o ato 
em si não trouxe qualquer prejuízo para Flávio – já que ele irá refazer o 
teste físico – nem para os demais candidatos.
185. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) A anulação de ato 
administrativo, por mais evidente que seja o vício, quando afeta direito 
de terceiro, deve ser precedida de contraditório.
186. (CETRO – Agente de Fiscalização – Administração – TCM/SP – 2006) 
A lista final de um concurso público, com os candidatos aprovados e 
classificados foi publicada com diversos erros, constando candidatos 
reprovados desde a 1ª fase do concurso. Decorridos alguns meses após a 
nomeação e entrada em exercício de todos os nomeados, a Administração 
descobriu o erro e, de imediato, tornou sem efeito as nomeações e 
anulou o concurso público. Este procedimento está incorreto, por ferir 
o princípio da ampla defesa dos servidores nomeados.
187. (FGV – Agente Tributário Estadual/MS – 2006) A autoridade 
administrativa pode, a qualquer tempo, anular, de ofício, ato eivado 
de ilegalidade. Se essa decisão prejudicar particular, a autoridade 
administrativa não deve abrir espaço para contraditório e ampla defesa, 
tendo em vista se tratar de obrigação legal do servidor anular os atos 
eivados de ilicitude, sob pena de responsabilidade pessoal.
188. (CESPE – Analista de Legislação Previdenciária – MPS – 2010) O ato 
administrativo praticado por quem não possua competência para essa 
prática é considerado nulo.
189. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) Os atos administrativos 
discricionários praticados por agentes incompetentes podem ser revogados.
Questões
121
190. (CESPE – Técnico – TCU – 2007) O excesso de poder, uma das modalidades 
de abuso de poder, configura-se quando um agente público pratica 
determinado ato alheio à sua competência.
191. (CESPE – Delegado – PF – 2004) O abuso de poder, na modalidade de 
desvio de poder, caracteriza-se pela prática de ato fora dos limites da 
competência administrativa do agente.
192. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/RS – 2003) Enquanto, no desvio de 
finalidade, a autoridade, embora competente para a prática do ato, vai 
além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas, 
no excesso de poder, a autoridade pratica atos por motivos ou fins 
diferentes daqueles objetivados pela lei ou pelo interesse público.
193. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Há incompetência quando o 
agente pratica o ato visando fim diverso daquele previsto, explícita ou 
implicitamente, na regra de competência.
194. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Não é possível 
o controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário na hipótese 
de remoção de servidor público de ofício, mas com características de 
perseguição política, em razão de a motivação atender ao interesse da 
administração.
195. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Há vício de forma apenas 
quando há omissão de formalidades indispensáveis à existência ou 
seriedade do ato.
196. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Há vício de forma quando 
há omissão ou observância incompleta ou irregular de formalidades 
indispensáveis à existência ou seriedade do ato.
197. (CESPE – Agente de Polícia Civil/RN – 2009) Há ilegalidade do objeto 
quando a matéria de direito em que se fundamenta o ato é juridicamente 
inadequada ao resultado obtido.
198. (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – ABIN – 2010) Considere a 
seguinte situação hipotética. Um município estabeleceu que somente 
seriam concedidos alvarás de funcionamento a restaurantes que 
tivessem instalado exaustor de fumaça acima de cada fogão industrial. 
Na vigência dessa determinação, um fiscal do município atestou, 
falsamente, que o restaurante X possuía o referido equipamento, tendo-
lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a administração 
verificou que não havia no referido estabelecimento o exaustor de 
fumaça. Nessa situação hipotética, considera-se nulo o alvará, dada a 
inexistência de motivo do ato administrativo.
122
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
199. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Se a 
administração pública pune um funcionário pela prática de infração 
diversa da efetivamente cometida, ela incorre em vício quanto ao motivo, 
razão pela qual, segundo a doutrina, a situação configura hipótese de 
inexistência dos motivos.
200. (CESPE – Técnico – SEPLAG/SEAPA/FD – 2009) A revogação pode 
ser definida como o ato administrativo, de natureza discricionária, 
pelo qual a administração pública, por motivos de oportunidade e 
conveniência, extingue determinado ato válido, com preservação dos 
efeitos já produzidos por esse ato no momento anterior à revogação.
201. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) O pressuposto 
da revogação é o interesse público, razão pela qual ela incide sobre 
atos válidos e inválidos que a administração pretenda abolir do rol de 
normas jurídicas, em razão dos inconvenientes e dos malefícios que 
causem à coletividade.
202. (CESPE – Procurador do Estado/CE – 2008) A revogação do ato 
administrativo incide sobre ato inválido.
203. (CESPE – Técnico Judiciário do STJ – 2008) Ainda que um ato praticado 
pela administração tenha observado todas as formalidades legais, ela 
poderá revogá-lo se julgar conveniente, desde que respeite os direitos 
adquiridos por ele gerados.
204. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RR – 2010) Como 
faculdade de que dispõe a administração para extinguir os atos que 
considera inconvenientese inoportunos, a revogação pode atingir tanto 
os atos discricionários como os vinculados.
205. (CESPE – Técnico Superior – Advogado – DETRAN/ES – 2010) os atos 
administrativos com vícios de legalidade podem ser tanto anulados 
quanto revogados.
206. (Cesgranrio – Ministério da Defesa – DECEA – 2006) A revogação funda-
se no poder discricionário de que dispõe a Administração para rever 
sua atividade e adequá-la à realização de seus fins.
207. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/PR – 2009) Considerando que 
determinada empresa de engenharia tenha ajuizado mandado de 
segurança contra a União, em razão de ato praticado por certo agente 
público federal, se for constatada a ilegalidade, o Poder Judiciário terá 
competência para anular ou revogar o ato administrativo ilegal.
208. (CESPE – Procurador do Estado/CE – 2008) Somente a administração 
pública possui competência para revogar os atos administrativos por 
ela praticados.
Questões
123
209. (CESPE – Técnico de Nível Superior do MDIC – 2008) Se a administração 
pública reconhecer que praticou ato administrativo ilegítimo ou ilegal, 
deverá haver a revogação desse ato, que poderá ser feita pela própria 
administração ou pelo Poder Judiciário.
210. (CESPE – Técnico MPE/RR – 2008) Os atos administrativos podem ser 
revogados pelo Poder Judiciário.
211. (CESPE – Técnico Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) O Poder 
Judiciário pode revogar seus próprios atos administrativos e anular os 
atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo.
212. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) A revogação é ato 
administrativo vinculado por intermédio do qual a administração 
pública extingue um ato incompatível com as disposições legais.
213. (CESPE – Procurador do Estado/CE – 2008) A revogação do ato 
administrativo tem efeitos ex tunc.
214. (CESPE – Analista Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) A revogação do 
ato administrativo ocorre por motivo de conveniência e oportunidade e 
opera efeitos ex nunc.
215. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) A revogação de um ato 
administrativo só produz efeitos a partir de sua vigência, de modo 
que os efeitos produzidos pelo ato revogado devem ser inteiramente 
respeitados.
216. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCU – 2004) A revogabilidade dos 
atos administrativos, derivada do princípio da autotutela, comporta 
hipóteses em que a revogação não é possível.
217. (ESAF – Auditor Fiscal do Trabalho – MTE – 2010) Assinale a opção que 
contemple ato administrativo passível de revogação. a) Atestado de óbito. b) Homologação de procedimento licitatório. c) Licença para edificar. d) Certidão de nascimento. e) Autorização de uso de bem público.
218. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 21ª Região – 2010) 
Os atos administrativos cujos efeitos se exauriram não podem ser 
revogados, visto que a revogação não retroage, limitando se a impedir 
que o ato continue a produzir efeitos.
219. (CESPE – Analista Judiciário – Área judiciária – TRE/BA – 2010) Apesar 
de o ato de revogação ser dotado de discricionariedade, não podem ser 
revogados os atos administrativos que geram direitos adquiridos.
124
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
220. (CESPE – Analista de Trânsito do DETRAN/DF – 2009) Ana é servidora 
pública lotada no Ministério da Fazenda e, após ter preenchido os 
requisitos legais para se aposentar, requereu sua aposentadoria, que 
foi deferida. Nesse caso, a concessão da aposentadoria a Ana é hipótese 
de ato administrativo irrevogável.
221. (CESPE – Analista Judiciário Execução de Mandados – TRT – 17ª Região 
– 2009) Tendo em vista razões de conveniência e oportunidade no 
atendimento do interesse público, mesmo os atos administrativos 
dos quais resultarem direitos adquiridos poderão ser revogados 
unilateralmente pela administração.
222. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2010) A revogação pode atingir 
certidões e atestados.
223. (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – ABIN – 2010) A revogação 
de um ato revogador não restaura, automaticamente, a validade do 
primeiro ato revogado.
224. (CESPE – Analista Judiciário Área Administrativa – TRT – 21ª Região – 
2010) Considere que determinada autoridade administrativa edite o 
ato A e o revogue com o ato B, e depois revogue o ato B com o ato C. Nessa 
situação, é correto afirmar que a revogação do ato B pelo ato C restaura 
automaticamente a vigência do ato A.
225. (FGV – Procurador do TCM/RJ – 2008) Com a caducidade do ato 
administrativo, decorrente da declaração de sua nulidade pelo Poder 
Judiciário, há a perda dos efeitos deste ex tunc.
226. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Ocorre a extinção subjetiva 
quando se verifica o cumprimento normal dos efeitos do ato.
227. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Considerando que um 
ato administrativo tenha como finalidade única conceder férias a um 
servidor do DFTRANS, o gozo das férias representa a extinção do ato 
administrativo, em virtude do pleno cumprimento de seus efeitos.
228. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Verifica-se a extinção natural 
quando desaparece o próprio objeto do ato praticado.
229. (FGV – Procurador do TCM/RJ – 2008) A Teoria Monista admite que atos 
administrativos eivados de vícios sanáveis sejam convalidados pela 
Administração Pública, com base em seu poder de autotutela.
230. (CESPE – Analista de Informática do STJ – 2008) Os atos administrativos 
que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados 
pela própria administração, com efeitos retroativos, desde que não 
acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
Questões
125
231. (CESPE – Analista do MC – 2008) Os atos que apresentarem defeitos, 
mesmo que comprovadamente sanáveis, ainda que não acarretem lesão 
ao interesse público nem prejuízo a terceiros, devem ser revogados pela 
administração pública.
232. (CESPE – Analista de Atividades Ambientais – IBRAM – 2009) Consoante 
disposto na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo, a 
administração tem o dever de anular os atos administrativos eivados de 
vício de legalidade, no exercício de sua autotutela, podendo convalidar 
aqueles que apresentem defeitos sanáveis, desde que não acarretem 
lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros.
233. (ESAF – Especialista – ANA – 2009) Todos os atos administrativos nulos 
ou anuláveis são passíveis de convalidação ou saneamento, desde que a 
prática do novo ato supra a falta anterior.
234. (CESPE – Analista – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) A convalidação, 
aperfeiçoamento ou saneamento é espécie de ato administrativo que 
permite a superação de vício relativo a outro ato administrativo eivado 
de alguma ilegalidade. Como regra geral, a convalidação permite a 
confirmação, total ou parcial, do ato viciado e produz efeitos retroativos 
à data da prática desse ato.
235. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) A convalidação é ato 
administrativo por meio do qual é suprido o vício constante de um ato 
ilegal. Trata-se de ato privativo da administração pública, já que, em 
nenhuma circunstância, a convalidação pode ser feita pelo administrado.
236. (CETRO – Advogado – LIQUIGÁS – 2007) A convalidação, medida de 
saneamento de atos portadores de vício, deve sempre ser adotada pela 
Administração Pública.
237. (CESPE – Perito Criminal Especial – PC/ES – 2010) O agente público, com 
o objetivo de convalidar ato administrativo anteriormente editado, pode 
editar outro ato para efetuar a supressão do defeito sanável existente. 
Entretanto, os seus efeitos não retroagirão à edição do primeiro, sob 
pena de ofensa ao princípio da segurança jurídica.
238. (CESPE – Assistente em Administração – IFB – 2010) O ato praticado 
pela administração com vício sanável pode ser convalidado pela própria 
administração, desde que seja verificadaa inexistência de prejuízo a 
terceiros ou de lesão ao interesse público.
239. (CESPE – Promotor de Justiça – MP/SC – 2010) Todos os atos 
administrativos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser 
convalidados pela própria Administração.
126
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
240. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) 
Independentemente do tipo de vício em que incorra o ato administrativo, 
a convalidação será sempre possível, desde que assegurados os efeitos 
retroativos à data em que o mesmo foi praticado.
241. (CESPE – Analista de Legislação Previdenciária – MPS – 2010) Existindo 
vício de competência quanto à pessoa, desde que não seja competência 
exclusiva, a administração poderá convalidar o ato.
242. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) A competência 
administrativa pode ser objeto de delegação, ainda quando esta 
competência tenha sido conferida por lei a determinado órgão ou 
agente, com exclusividade.
243. (CESPE – Agente Técnico Jurídico – MPE/AM – 2008) Se um secretário 
de Estado praticar um ato de competência do governador, o governador 
pode ratificar o ato do secretário, caso a matéria não seja de sua 
competência exclusiva.
244. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) No caso de vício de 
incompetência em ato administrativo discricionário, há o dever de a 
administração invalidar o ato.
245. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) Se um ato 
administrativo discricionário for praticado por autoridade que não 
tenha competência, a autoridade competente não estará obrigada a 
convalidá-lo se considerar que não estão presentes os aspectos de 
mérito que sustentam sua apreciação.
246. (CESPE – Administrador Ministério da Previdência Social – 2010) Cabe 
convalidar o vício da forma, nos atos administrativos, ainda que a lei 
faça previsão expressa quanto à forma.
247. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2004) O vício meramente 
de forma do ato administrativo pode causar-lhe a nulidade absoluta 
(ou nulidade, para alguns) e não apenas a nulidade relativa (ou 
anulabilidade, para alguns).
248. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) Atos 
administrativos ilegais estão sujeitos à convalidação quando não 
acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, ainda 
quando inexistente o motivo do ato.
249. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RR – 2010) Pela 
conversão, a administração converte um ato inválido em ato de outra 
categoria, com efeitos retroativos à data do ato original.
250. (FGV – Administrador – POTIGAS – 2006) O ato administrativo é perfeito 
quando esgotadas as fases necessárias à sua produção.
Questões
127
251. (CESPE – Advogado do SERPRO – 2008) Um ato administrativo ainda não 
publicado não é um ato perfeito porque não pode gerar efeitos.
252. (FGV – Administrador – POTIGAS – 2006) O ato administrativo é eficaz 
quando está disponível para a produção de seus efeitos; ou seja, quando 
o desencadear de seus efeitos típicos não se encontra dependente de 
qualquer evento posterior, como uma condição suspensiva, termo 
inicial ou ato controlador a cargo de outra autoridade.
253. (CESPE – Delegado de Polícia Civil/RN – 2009) Os efeitos atípicos dos 
atos administrativos subdividem-se em prodrômicos e reflexos. Os 
primeiros existem enquanto perdura a situação de pendência do ato; os 
segundos atingem terceiros não objetivados pelo ato.
254. (CESGRANRIO – Profissional Básico Direito – BNDES – 2006) Os efeitos 
prodrômicos do ato administrativo são espécie de efeito típico do ato.
255. (CESPE – Especialista em Direito do DFTRANS – 2008) Um ato 
administrativo inválido não pode ser eficaz.
256. (CESPE – Procurador Federal 2o Categoria – AGU – 2010) O ato 
administrativo pode ser inválido e, ainda assim, eficaz, quando, apesar 
de não se achar conformado às exigências normativas, produzir os efeitos 
que lhe seriam inerentes, mas não é possível que o ato administrativo 
seja, ao mesmo tempo, perfeito, inválido e eficaz.
257. (CESPE – Técnico Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) A aposentadoria 
de cargo de provimento efetivo, por implemento de idade, é um ato 
administrativo discricionário.
258. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) O ato 
discricionário da administração pública, é aquele que resulta da decisão 
para melhor atender ao interesse público, sempre que a lei contemplar 
mais de uma possibilidade de atuação.
259. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) 
Os atos discricionários são aqueles praticados pelo administrador com 
ampla e irrestrita liberdade.
260. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) No que se refere aos 
destinatários, o ato administrativo classifica-se em individual, quando 
é dirigido a destinatário certo e determinado, ou geral, quando atinge 
toda a coletividade.
261. (CESPE – Federal de Controle Externo – Especialidade Medicina – TCU 
– 2009) No tocante aos destinatários, os atos administrativos são 
classificados em gerais e individuais. Nesse sentido, se uma autoridade 
federal editar um regulamento para disciplinar determinada matéria, 
tal regulamento será classificado como um ato administrativo geral, 
pois atingirá todas as pessoas que se encontrem na mesma situação.
128
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
262. (CESPE – Analista do MC – 2008) O edital de concurso para provimento 
de cargos públicos é um ato administrativo individual, pois seus efeitos 
afetam pessoas previamente identificadas.
263. (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) As resoluções 
editadas pelas agências reguladoras com vistas a regular o serviço 
público concedido, quando dotadas de características de abstração e 
generalidade, como no caso apresentado, não poderão ser impugnadas 
diretamente por meio de mandado de segurança, mesmo que haja 
direito líquido e certo.
264. (CESPE – Defensor Público do Piauí – 2009) É possível a interposição de 
ação direta de inconstitucionalidade para exercício do controle abstrato 
de constitucionalidade de ato administrativo infralegal.
265. (CESPE – Analista do MC – 2008) O ato de nomeação de candidato 
aprovado em concurso público é ato administrativo interno.
266. (FCC – Analista Judiciário – TRE/AL – 2010) A publicidade de ato 
administrativo que produz consequências jurídicas fora do órgão que o 
emite confere-lhe validade perante as partes e terceiros.
267. (CESPE – Auxiliar de Perícia Médico Legal – PC/ES – 2010) O ato 
administrativo simples decorre da declaração de vontade de um único 
órgão, singular ou colegiado, tal como ocorre na deliberação de um 
conselho, que se classifica, segundo a doutrina, como ato administrativo 
simples.
268. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RR – 2010) Ato 
administrativo simples é o que emana da vontade de um só órgão 
administrativo, sendo o órgão singular, não colegiado.
269. (CESPE – Agente Administrativo Universidade do Pará – 2008) Atos 
administrativos simples são elaborados por colegiados ou conselhos.
270. (CESPE – Analista Judiciário Área Administrativa – STM – 2011) 
Denomina-se ato composto aquele que ocorre quando existe a 
manifestação de dois ou mais órgãos e as vontades desses órgãos se 
unem para formar um só ato.
271. (CESPE – Analista Judiciário – Área administrativa – TRE/BA – 2010) 
Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório 
de manifestações de vontade de mais de um órgão, por exemplo, a 
aposentadoria.
272. (CESPE – Defensor Público de Alagoas – 2009) O ato composto é aquele 
que resulta de manifestação de dois ou mais órgãos, singulares ou 
colegiados, cuja vontade se funde para a formação de um único ato.
Questões
129
273. (CESPE – Assistente Jurídico do DF – 2001) A um ato administrativo paracuja prática exige-se a conjugação da vontade de mais de um órgão da 
administração, denomina-se ato administrativo complexo.
274. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Conforme 
jurisprudência recente do STF e do Superior Tribunal de Justiça, a 
aposentadoria é um ato complexo que se aperfeiçoa com o registro no TCU.
275. (CESPE – Analista de Legislação Previdenciária – MPS – 2010) O ato 
complexo é aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, 
mas a produção de seus efeitos depende de outro ato que o aprove.
276. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) Os 
atos compostos são aqueles cujo resultado final exige a intervenção de 
mais de um órgão, cada qual com autonomia na sua manifestação.
277. (CESPE – Técnico do MPE/RR – 2008) Ato administrativo composto é o 
que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade 
de um é instrumental em relação à de outro, que edita o ato principal.
278. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCU – 2004) Ato complexo é 
o ato que se aperfeiçoa pela manifestação da vontade de dois órgãos, 
sendo a vontade de um instrumental em relação à vontade de outro, que 
edita o ato principal.
279. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Os atos 
administrativos que dependem de aprovação, tais como o parecer e o 
laudo técnico, são classificados pela doutrina como atos administrativos 
complexos.
280. (CESPE – Advogado da União – 2004) Nos atos compostos, o visto da 
autoridade superior constitui condição de exeqüibilidade.
281. (CESPE – Assistente Jurídico do DF – 2001) Ao ato administrativo cuja 
prática dependa de vontade única de um órgão da administração, mas 
cuja exeqüibilidade dependa da verificação de outro órgão, dá-se o 
nome de ato administrativo composto.
282. (CESPE – Técnico Judiciário do TJ/CE – 2008) O ato administrativo 
simples resulta da vontade de um órgão, mas depende da verificação 
por parte de outro órgão para se tornar exeqüível.
283. (CESPE – Agente Administrativo – ME – 2008) A nomeação do presidente 
do Banco Central, após aprovação pelo Senado Federal por voto secreto, 
não constitui ato administrativo.
284. (CESPE – Procurador do Estado – PGE/AL – 2009) A nomeação de ministro 
do STF é um ato composto, pois se inicia pela escolha do presidente da 
República e passa pela aprovação do Senado Federal.
130
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
285. (FCC – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFAZ/RO – 2010) Com 
relação à classificação dos atos administrativos, quanto à formação da 
vontade, em regra, a nomeação do Procurador Geral da República e a 
deliberação de um Conselho são atos administrativos a) complexos. b) complexo e simples, respectivamente. c) simples. d) compostos. e) composto e simples, respectivamente.
286. (FUNIVERSA – Polícia Civil – Perito Médico-Legista – 2008) A nomeação 
do Procurador-Geral da República, ato praticado pelo Presidente da 
República com aprovação do Senado Federal, conforme preceitua a 
Constituição da República, é classificada como ato administrativo 
composto.
287. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) 
Os atos de gestão caracterizam-se pelo poder de coerção decorrente 
do poder de império, sendo a sua prática indiferente à vontade dos 
administrados.
288. (CESPE – Técnico Judiciário do TJ/CE – 2008) O ato administrativo é 
válido quando expedido em absoluta conformidade com as exigências 
do ordenamento jurídico.
289. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/RR – 2010) A perfeição 
do ato administrativo diz respeito à conformidade do ato com a lei ou 
com outro ato de grau mais elevado, e, nesse sentido, ato imperfeito é o 
ato praticado em dissonância com as normas que o regem.
290. (CESPE – Advogado da União – 2004) No plano federal, a lei admite a 
convalidação de atos inexistentes, desde que se evidencie que não 
acarretam lesão a interesse público nem prejuízo a terceiros.
291. (FCC – Técnico Superior de Procuradoria – PGE/RJ – 2009) O ato viciado 
que também configure crime é passível de saneamento, a critério da 
Administração.
292. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) Quanto à exequibilidade, 
o denominado ato administrativo perfeito é aquele que já exauriu seus 
efeitos, tornando-se definitivo e não podendo mais ser impugnado na 
via administrativa ou na judicial.
293. (CESPE – Analista Administrativo Ministério da Saúde – 2008) Caso a 
administração aplique uma sanção disciplinar a certo servidor público, 
tal ato administrativo, quanto ao seu efeito, pode ser classificado como 
declaratório.
Questões
131
294. (CESPE – Analista Administrativo Ministério da Saúde – 2008) Caso a 
administração autorize o estacionamento de veículos particulares em 
terreno público, tal autorização pode ser classificada, quanto ao seu 
efeito, como ato enunciativo.
295. (FCC – Promotor de Justiça Substituto – MPE – 2008) Tendo em vista a 
classificação dos atos administrativos, quanto aos seus efeitos, é certo que 
os atos, entre outros, que outorgam permissão de serviço público ou de 
autorização para a exploração de jazida são considerados constitutivos.
296. (FCC – Promotor de Justiça Substituto – MPE – 2008) Tendo em vista 
a classificação dos atos administrativos, quanto aos seus efeitos, é 
certo que os atos, entre outros, que certificam a alteração havida na 
denominação de uma rua ou os que atestam o nascimento de uma pessoa 
são caracterizados como constitutivos.
297. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) Quanto aos 
efeitos do ato administrativo, a licença, a homologação e a isenção são 
exemplos de atos administrativos declaratórios.
298. (CESPE – Agente Técnico Jurídico – MPE/AM – 2008) A portaria que dá 
exercício a um servidor empossado é um exemplo de ato ordinatório.
299. (CESPE – Titular Notarial – TJ/SE – 2007) Os atos ordinatórios visam 
disciplinar o funcionamento da administração e a conduta funcional de 
seus agentes. Por isso, em regra, criam direitos e obrigações também 
para os particulares que dependam dos serviços desses agentes.
300. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Atos ordinatórios são atos 
administrativos internos, que visam a disciplinar o funcionamento da 
Administração e a conduta funcional dos seus agentes.
301. (FUNIVERSA – Administrador – CEB – 2010) Os atos administrativos 
internos, endereçados aos supervisores públicos, que veiculam 
determinações atinentes ao adequado desempenho de suas funções, 
podendo divulgar ordens aos particulares vinculados ao Estado, são 
chamados de atos ordinatórios.
302. (ESAF – Auditor do Tesouro Municipal/RN – 2008) Os atos administrativos 
negociais contêm uma declaração de vontade da Administração apta a deferir 
certa faculdade ao particular, nas condições impostas pelo Poder Público.
303. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) 
Decretos e alvarás são atos normativos.
304. (CESPE – Titular Notarial – TJ/SE – 2007) A licença, a autorização, 
a permissão, a aprovação e a homologação são exemplos de atos 
administrativos negociais.
132
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
305. (CESPE – Técnico Superior Administrador – DETRAN/ES – 2010) A 
Carteira Nacional de Habilitação, devido a sua emissão decorrer de ato 
vinculado, caracteriza-se como uma licença.
306. (CESPE – Analista Judiciário – Administração do TJ/CE – 2008) Se a 
administração do município conceder alvará de funcionamento para um tipo 
de estabelecimento, de acordo com as exigências legais, contra os interesses 
particulares dos moradores de determinado local, tendo como objetivo o 
aumento da arrecadação tributária, o Poder Judiciário estará autorizado a 
decretar a nulidade do ato, por ser ele vinculado, e não discricionário.
307. (FUNIVERSA– Agente de Polícia – PC/DF – 2009) A jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal recentemente referendou o caráter vinculado 
das licenças, não se podendo, pois, cogitar de sua revogação.
308. (CESPE – Analista de Compras/MS – 2008) Caso a administração autorize o 
estacionamento de veículos particulares em terreno público, tal autorização 
pode ser classificada, quanto ao seu efeito, como ato enunciativo.
309. (CESPE – Papiloscopista – DPF – 2004) Autorização é uma espécie de 
ato administrativo que se baseia no poder de polícia do Estado. É ato 
unilateral, discricionário e precário pelo qual a administração faculta 
ao particular o uso privativo de bem publico, ou o desempenho de 
atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, 
seria legalmente proibido, e cujo exemplo clássico é o porte de arma.
310. (FCC – Analista Judiciário-Administrativa – TRF – 5ª Região – 2008) O ato 
administrativo discricionário pelo qual a Administração Pública outorga 
a alguém, que para isso se interesse, o direito de realizar certa atividade 
material que sem ela lhe seria vedada, caracteriza a autorização.
311. (CESPE – Agente PF Regional – 2004) A autorização de porte de arma de 
fogo constitui uma forma de delegação de serviço público.
312. (CESPE – Analista de Compras/MS – 2008) Caso a administração consinta 
que determinados moradores fechem temporariamente uma rua com 
vistas à realização de festa popular, tal ato de consentimento constituirá 
uma licença.
313. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/MA – 2009) A permissão é ato administrativo 
bilateral e vinculado pelo qual a administração faculta ao particular a execução 
de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
314. (CESGRANRIO – Advogado Petrobras – 2010) Considerando as 
classificações adotadas pela doutrina para os atos administrativos, 
afirma-se que a autorização, a licença, a admissão e a permissão de uso 
de bem público, respectivamente, são atos discricionário, vinculado, 
vinculado e discricionário.
Questões
133
315. (FCC – Especialista em Políticas – Estado SP – 2009) Em relação às 
espécies de ato administrativo, é correto afirmar homologação é ato 
unilateral e vinculado mediante o qual a Administração reconhece a 
legalidade de ato ou de procedimento administrativo.
316. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2010) Entre as 
espécies de atos administrativos, os atestados são classificados como 
enunciativos, porque seu conteúdo expressa a existência de certo fato 
jurídico.
317. (FCC – Analista Judiciário – TRE/AL – 2010) Certidões, pareceres e 
o apostilamento de direitos são espécies de atos administrativos 
enunciativos.
318. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009) Um ministro de Estado, após o 
recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério 
que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público 
federal. O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, 
por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato 
administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo 
o ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é 
considerado ato da administração.
319. (CESPE – Agente Administrativo da Universidade do Pará – 2008) Ato 
administrativo punitivo impõe sanção somente ao particular.
320. (CESPE – 2012 – Banco da Amazônia – Técnico Científico – Direito) O ato 
administrativo complexo, como, por exemplo, a investidura em cargo ou 
emprego público, forma-se pela conjugação de vontades de mais de um 
órgão administrativo.
321. (CESPE – 2012 – Banco da Amazônia – Técnico Científico – Direito) Os 
efeitos da anulação de um ato administrativo operam ex nunc.
322. (FCC – 2012 – MPE/AP – Técnico Ministerial – Auxiliar Administrativo) 
A Administração Pública pretende extinguir ato administrativo que 
contém vício de legalidade. Nesse caso, a Administração a) deverá utilizar-se do instituto da revogação dos atos administrativos, de modo a retirá-lo do mundo jurídico. b) deverá socorrer-se do Poder Judiciário para extinguir o ato administrativo. c) extinguirá o ato administrativo, com efeitos, em regra, ex nunc. d) deverá, obrigatoriamente, em qualquer hipótese de vício de legalidade, manter o ato administrativo, corrigindo-se o vício existente. e) anulará o ato administrativo.
134
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
323. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Administrativa – 
Cargo 1) O ato administrativo com vício de legalidade somente pode ser 
invalidado por decisão judicial.
324. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Processual – Cargo 
8) Quando o vício do ato administrativo atinge o motivo e a finalidade, 
não é possível a sua convalidação
325. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Processual – 
Cargo 8) A anulação de ato administrativo pela administração pública 
independe de provocação e produz efeitos ex tunc.
326. (CESPE – 2012 – MPE/PI – Analista Ministerial – Área Processual – Cargo 
8) A revogação não pode atingir os meros atos administrativos, tais 
como as certidões e os atestados.
327. (CESPE – 2012 – TC/DF – Auditor de Controle Externo) A extinção de ato 
administrativo perfeito por motivo de conveniência e oportunidade é 
denominada anulação.
328. (CESPE – 2012 – TC/DF – Auditor de Controle Externo) O fator limitador 
do ato administrativo discricionário é o critério da conveniência e 
oportunidade.
329. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 22ª Região) A conceituação de ato 
administrativo em face do Estado Democrático de Direito, obtida a 
partir do conjunto principio lógico constante na Constituição Federal, 
corresponde à. a) manifestação concreta, emanada do Estado, ou por quem esteja no exercício da função administrativa, que tem por finalidade criar, modificar, extinguir ou declarar relações jurídicas entre o Estado e o administrado, suscetível de ser contrastada pelo Poder Judiciário. b) manifestação bilateral da vontade da Administração Pública, ou de quem a represente, tendo como finalidade criar ou extinguir direitos e obrigações produzindo efeitos jurídicos imediatos, sob o regime de direito público e não se sujeita ao controle judicial. c) conjugação de vontades do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, e do administrado objetivando criar, modificar ou declarar as correspondentes relações jurídicas, sob o regime de direito público e privado, sujeita apenas à apreciação judicial quanto ao mérito. d) manifestação unilateral da vontade da Administração Pública, objetivando determinar, compulsoriamente, a observância a direitos e obrigações pelo administrado, passível de apreciação de ofício pelo Poder Judiciário. e) regra ditada unilateral ou bilateralmente pelo Estado, ou por quem o represente mediante plena observância da lei para que produza os correspondentes efeitos podendo sofrer o controle judicial quanto à discricionariedade e ao mérito.
Questões
135
330. (FCC – Técnico Judiciário – TRE – Acre – 2003) Um dos traços mais 
característicos da Administração Pública é a) a prevalência do interesse público sobre o interesse privado. b) o monopólio da prática dos atos administrativos pelo Poder Executivo. c) a reserva constitucional de isonomia entre os interesses públicos e os privados. d) o uso legal da arbitrariedade pelo Administrador na prática do ato administrativo. e) a possibilidade de o Poder Judiciário rever qualquer ato administrativo.
331. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Assembleia Legislativa/SP – 2010) 
A imperatividade, enquanto atributo do ato administrativo, traz como 
consequência a a) produção de efeitos do ato, enquanto não decretada a sua invalidade ou nulidade. b) imposição a terceiros, independentemente de sua concordância, dos atos que estabelecem obrigações. c) possibilidade de execução pela própria Administração, independentementeda intervenção do Poder Judiciário. d) não necessidade de enquadramento do ato em determinada forma pré-estabelecida. e) aplicação, em situações concretas, do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.
332. (FCC – Analista Judiciário – TRF – 5ª Região) Determinado Município 
ingressa em juízo, requerendo autorização judicial para fazer cumprir 
decisão administrativa de interdição de estabelecimentos comerciais 
instalados em desacordo com as posturas urbanísticas. A ação é extinta 
sem julgamento do mérito, tendo o juiz considerado que o Município não 
precisa de amparo judicial para fazer cumprir essa decisão. No caso, a 
sentença baseou se no atributo dos atos administrativos consistente na a) presunção de legitimidade. b) presunção de veracidade. c) autoexecutoriedade. d) primazia do interesse público. e) inafastabilidade do controle jurisdicional.
333. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 15o Região – 2009) Sobre os atributos 
dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar: a) A imperatividade é uma das características que distingue o ato administrativo do ato de direito privado. b) A auto-executoriedade não existe em todos os atos administrativos. c) Imperatividade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela Administração Pública, independentemente de ordem judicial.
136
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo d) A presunção de legitimidade é qualidade inerente a todo o ato da Administração Pública. e) A presunção de veracidade diz respeito aos fatos, isto é, em decorrência dele, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração.
334. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 8ª Região) O exame do ato administrativo 
revela a existência de requisitos necessários à sua formação. Segundo 
Hely Lopes Meirelles, existem cinco desses requisitos básicos, que são: a) competência, finalidade, forma, motivo, objeto. b) competência, finalidade, motivo, publicidade, forma. c) competência, capacidade, motivo, publicidade, objeto. d) capacidade, finalidade, publicidade, motivo, forma. e) publicidade, capacidade, competência, objeto, motivo.
335. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) A respeito dos requisitos, ou 
elementos, do ato administrativo, considere:
 I. Competência é o poder legal conferido ao agente público para o 
desempenho específico das atribuições de seu cargo.
 II. Delegação de competência é o ato pelo qual o superior hierárquico 
traz para si o exercício temporário de parte da competência atribuída 
originariamente a um subordinado.
 III. Motivo é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a 
realização do ato administrativo.
 É correto o que se afirma em a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas. e) III, apenas.
336. (FCC – Técnico Judiciário – TRE/CE) A circunstância de fato ou de direito 
que autoriza ou impõe ao agente público a prática do ato administrativo 
se refere ao a) conceito do objeto. b) tipo da forma. c) elemento da finalidade. d) requisito do motivo. e) atributo do sujeito.
337. (FCC – Técnico Administrativo – TRE/AL – 2010) Sobre o motivo, como 
requisito do ato administrativo, é INCORRETO afirmar que a) motivo e móvel do ato administrativo são expressões que não se equivalem. b) motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo.
Questões
137
 c) a sua ausência invalida o ato administrativo. d) motivo é a causa imediata do ato administrativo. e) motivo e motivação do ato administrativo são expressões equivalentes.
338. (FCC – Técnico Administrativo – TRE/AL – 2010) O ato administrativo 
praticado com fim diverso daquele objetivado pela lei ou exigido pelo 
interesse público caracteriza a) excesso de poder. b) desvio de finalidade. c) perda da finalidade. d) mera inadequação da conduta. e) crime de desvio de poder.
339. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 9ª Região) José Augusto, analista 
judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 9a Região, ao praticar 
ato que não se inclui nas suas atribuições legais, preteriu o requisito do 
ato administrativo denominado a) forma. b) finalidade. c) competência. d) motivo. e) objeto.
340. (FCC – Defensor Público – Maranhão) Dois atos administrativos foram 
praticados com vícios. O primeiro não continha motivação, em que pese 
fosse legalmente exigida. O segundo foi praticado tendo seu agente 
visado a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, 
na regra de competência. Os vícios acima caracterizados, conforme 
definição do Direito brasileiro, são, respectivamente, a) ilegalidade de objeto e vício de forma. b) inexistência dos motivos e incompetência. c) vício de forma e desvio de finalidade. d) inexistência de motivos e desvio de finalidade. e) ilegalidade do objeto e incompetência.
341. (FCC – Técnico Judiciário – TRT – 15o Região – 2009) Quanto à 
discricionariedade e vinculação do ato administrativo, é correto que a) ato discricionário é aquele em que o administrador tem certa liberdade de escolha, especialmente quanto à conveniência e oportunidade. b) discricionariedade e arbitrariedade são expressões sinônimas. c) no ato vinculado a lei estabelece quase todos os requisitos e condições de sua realização, deixando pouca margem de liberdade ao administrador.
138
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo d) quanto aos elementos competência e finalidade do ato administrativo a lei pode deixar à livre apreciação da autoridade tanto no ato discricionário quanto no ato vinculado. e) o Poder Judiciário pode apreciar o ato administrativo quanto aos aspectos da conveniência e oportunidade.
342. (FCC – Analista Judiciário – TRE – 1ª Região) No que tange a invalidação 
do ato administrativo é certo que a) à Administração cabe revogar ou anular o ato, e ao Judiciário somente anulá-lo. b) ao Judiciário cabe revogar ou anular o ato, e à Administração somente anulá-lo. c) cabe tanto à Administração como ao Judiciário revogar ou anular o ato. d) à Administração cabe somente a revogação do ato, enquanto que ao Judiciário apenas sua anulação. e) ao Judiciário cabe somente a revogação do ato, enquanto à Administração apenas sua anulação.
343. (FCC – Técnico Judiciário – TRT – 20ª Região) No Direito brasileiro, a 
revogação, pelo Poder Judiciário, de um ato administrativo discricionário 
praticado pelo Poder Executivo a) só é possível se não afetar direitos adquiridos. b) só é possível após esgotada a via administrativa. c) só é possível se o ato não houver exaurido seus efeitos. d) só é possível para atos de caráter normativo. e) não é possível.
344. (FCC – Oficial de Chancelaria – MRE – 2009) É certo que a Administração 
Pública, dentre outras situações, atos a) está sujeita à fiscalização administrativa de seus atos, sendo-lhe vedada a revogação de seus atos discricionários. b) tem o dever de velar pela execução da lei, facultada a anulação dos atos ilegais que praticar. c) sujeita-se ao controle jurisdicional de sua atuação, mas não ao controle legislativo de seus atos. d) não pode descumprir a lei a pretexto de sua inconstitucionalidade, mas pode atuar, em qualquer situação, contra legem ou praeter legem. e) deve anular os atos ilegais que praticar e pode revogar seus atos discricionários inconvenientes ou inoportunos.
345. (FCC – Analista Judiciário – Taquigrafia – TRE/PI – 2009) A anulação do 
ato administrativo a) produz efeitos a partir da anulação. b) ocorre por motivo de conveniência e oportunidade.
Questões
139
 c) não pode se feita pelo Poder Judiciário. d) deve ocorrer quando há vício relativo à legalidade ou legitimidade. e) atinge direitos de terceiros, mesmo que estejam de boa-fé.
346. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 8ª Região) Em relação à invalidação 
dos atos administrativos, é certo que o Poder Judiciário a) pode anular e revogar os atos administrativos da AdministraçãoPública. b) não pode anular nem pode revogar os atos administrativos da Administração Pública. c) pode anular, mas não revogar os atos administrativos da Administração Pública. d) pode revogar, mas não anular os atos da Administração Pública. e) pode julgar os critérios de mérito e conveniência administrativos para fins de decretação da nulidade.
347. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Assembleia Legislativa/SP – 2010) A 
revogação dos atos administrativos a) pode ser declarada tanto pela Administração como pelo Poder Judiciário, desde que provocado por qualquer cidadão mediante a propositura de Ação Popular. b) enseja que os efeitos retroajam à data da constituição do ato revogado. c) caracteriza-se como um ato administrativo vinculado, na medida em que a Administração, em face do princípio da indisponibilidade do interesse público, é obrigada a revogar os atos inconvenientes ou inoportunos. d) caracteriza-se como um ato administrativo discricionário, pelo qual a Administração extingue um ato válido, por razões de oportunidade e conveniência. e) pode ser declarada pela própria autoridade que praticou o ato ou por aquela que tenha poderes para dele conhecer, de ofício ou por via de recurso, e somente quando identificado vício em relação a objeto, forma ou finalidade.
348. (FCC – Assessor Jurídico – TCE/PI – 2009) A convalidação a) produz efeitos retroativos à data em que foi praticado o ato administrativo. b) consiste na validação concomitante de no mínimo dois atos administrativos relacionados entre si quanto ao objeto. c) consiste na reposição ao mundo jurídico de um ato administrativo anteriormente declarado inoportuno e inconveniente. d) não é possível em casos de vício de competência. e) depende da apreciação jurisdicional para ser aplicada aos atos administrativos.
140
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
349. (FCC – Técnico Administrativo – TRE/AL – 2010) Sobre atos administrativos, 
considere:
 I. Ato que resulta da manifestação de um órgão, mas cuja edição ou 
produção de efeitos depende de outro ato, acessório.
 II. Ato que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, singulares ou 
colegiados, cuja vontade se funde para formar um único ato.
 III. Atos que a Administração impõe coercitivamente aos administrados, 
criando para eles, obrigações ou restrições, de forma unilateral. Esses 
conceitos referem-se, respectivamente, aos atos a) compostos, complexos e de império. b) de império, coletivos e externos. c) complexos, compostos e de gestão. d) complexos, coletivos e individuais. e) compostos, externos e individuais.
350. (FCC – Oficial de Chancelaria – MRE – 2009) As portarias, as autorizações 
e as resoluções são consideradas, respectivamente, espécies de atos 
administrativos a) normativos, ordinatórios e negociais. b) punitivos, ordinatórios e normativos. c) normativos, negociais e ordinatórios. d) ordinatórios, negociais e normativos. e) ordinatórios, normativos e negociais.
351. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 5ª Região) Atos administrativos 
que disciplinam determinada matéria, de modo geral e abstrato, são 
denominados a) imperativos. b) normativos. c) sancionatórios. d) singulares. e) restritivos.
352. (FCC – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFAZ/RO – 2010) Com 
relação à classificação dos atos administrativos, quanto à formação da 
vontade, em regra, a nomeação do Procurador Geral da República e a 
deliberação de um Conselho são atos administrativos a) complexos. b) complexo e simples, respectivamente. c) simples. d) compostos. e) composto e simples, respectivamente.
Questões
141
353. (FCC – Auxiliar Judiciário – TJ/PA – 2009) Com referência às espécies do 
ato administrativo, considere:
 I. Atos ordinatórios são atos administrativos internos, que visam a 
disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional 
dos seus agentes.
 II. As circulares internas, os avisos e as ordens de serviço são exemplos 
de atos normativos.
 III. Nos atos negociais encontra-se presente o atributo da imperatividade.
 É correto o que se afirma APENAS em a) I. b) I e II. c) II e III. d) II. e) III.
Capítulo 7
lei do Processo adminisTraTivo 
Federal (lei n o 9.784/99)
01. (CESPE – Agente Administrativo – MPS – 2010) O processo administrativo, 
na administração pública federal, visa à proteção dos direitos dos 
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração.
02. (CESPE – Procurador do MP junto ao TCM/GO – 2007) A Lei nº 9.784/1999 
institui normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito 
da União, dos estados, do DF e dos municípios, visando, em especial, à 
proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos 
fins da administração.
03. (CESPE – Defensor Público da União – 2010) Carlos, servidor da Justiça 
Federal, responde a processo administrativo nesse órgão e requereu a 
aplicação da Lei nº 9.784/1999 no âmbito desse processo. Nessa situação, 
é correto afirmar que tal aplicação é cabível.
04. (CESPE – Advogado da União – 2002) Em face da atual distribuição de 
competência na Constituição da República, cabe à União legislar acerca de 
processo administrativo para si própria e para os demais entes da Federação.
05. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2008) Quando os membros do Tribunal 
de Justiça do Distrito Federal e Territórios se reúnem para decidir 
questões administrativas, têm de observar apenas a respectiva lei de 
organização judiciária e seu regimento interno, haja vista a Lei nº 9.784 
1999 ser aplicável tão-somente aos órgãos do Poder Executivo da União.
06. (CESPE – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT – 21ª Região – 
2010) Os preceitos dessa lei são aplicáveis não apenas aos órgãos do Poder 
Executivo, mas também aos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da 
União, quando no desempenho de função administrativa.
07. (CESPE – Procurador – MP – TCM/GO – 2007) A Lei nº 9.784/1999 não 
tem nenhuma aplicação nos processos dos tribunais de contas, visto que 
a própria lei exclui a sua aplicabilidade aos processos administrativos 
específicos, regidos por legislação própria.
144
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
08. (CESPE – Defensor Público da União – 2010) A Lei no 9.784/99 estabelece 
normas básicas acerca do processo administrativo somente na 
administração federal e estadual direta.
09. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Segundo 
previsão legal expressa, as normas básicas ali consignadas quanto ao 
processo administrativo aplicam-se no âmbito da União, dos estados e 
dos municípios, nas esferas dos distintos poderes.
10. (CESPE – Analista do MinC – 2008) A aplicação da referida lei no âmbito 
estadual não é viável, ainda que sob o argumento da subsidiariedade, 
pois tal lei tem como objeto o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal.
11. (CESPE – Analista Administrativo – MC – 2008) A lei em questão incide 
sobre processos administrativos específicos, a exemplo do processo 
administrativo disciplinar.
12. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/GO – 2009) Órgão é a 
unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
13. (CESPE – Procurador Federal – 2007) No direito brasileiro, os órgãos 
são conceituados como unidades de atuação integrantes da estrutura da 
administração direta e da estrutura da administração indireta e possuem 
personalidade jurídica própria.
14. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/PE – 2004) Para os fins 
da Lei no 9.784 99, que regulamenta o processo administrativo no âmbito 
da Administração Pública Federal, considera-se órgão a) superior a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios quando atuam no aspecto político-administrativo. b) o Executivo, assim como o Legislativo e o Judiciário da União, quando no desempenho de suas funções. c) a unidade de atuação dotadade personalidade jurídica própria e vinculada à Administração direta e indireta. d) a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta. e) qualquer entidade de direito público ou privado com personalidade jurídica e dotada de poder de decisão na área administrativa.
15. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009.1) Considera-se entidade 
administrativa a unidade de atuação integrante da estrutura da 
administração direta.
16. (CESPE – Professor Tecnólogo Direito – IFB – 2010) Entre os princípios 
expressamente consignados na lei em questão, inclui-se o relativo à 
impessoalidade.
Questões
145
17. (FUNIVERSA – Administrador – SEJUS/DF – 2010) A Lei nº 9.784/1999 
disciplina o processo administrativo no âmbito da administração 
federal, trazendo expressamente os princípios norteadores da atividade 
administrativa, entre os quais não se inclui a a) legalidade. b) impessoalidade. c) segurança jurídica. d) eficiência. e) moralidade.
18. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/BA – 2005) O princípio da proporcionalidade é 
hoje amplamente reconhecido pela doutrina e pela jurisprudência brasileiras 
como um dos que regem a atividade administrativa, conquanto remanesça 
como princípio implícito no ordenamento jurídico positivo do país.
19. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2008) Conforme 
determina a lei geral do processo administrativo no âmbito da União, a 
atuação da administração pública deve ser feita de acordo com a lei e 
com os atos regulamentares editados pelo Poder Executivo, não sendo 
considerados o entendimento doutrinário nem o jurisprudencial, pois 
esses são formas de interpretação estranhas ao Poder Executivo.
20. (CESPE – Analista Judiciário – TRT – 9o Região – 2008) A lei que regulamenta 
o processo administrativo no âmbito da administração pública federal 
determina que o administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve 
atentar-se também para a conformação do ato ao próprio direito.
21. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) Uma decisão administrativa, 
mesmo que não fira norma jurídica expressa, pode ser inválida se, por 
exemplo, não guardar relação adequada entre os meios que elegeu e os 
fins a serem perseguidos pela administração.
22. (CESPE – Agente Administrativo – MPS – 2010) Nos processos 
administrativos, busca-se a adequação entre meios e fins, até mesmo 
com a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior 
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, 
visando à prevenção das irregularidades.
23. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 23ª Região – 2004) 
O diploma legal de regência do processo administrativo, no âmbito da 
Administração Pública Federal, ao impor que seja observado, entre 
outros, o critério de adequação entre meios e fins, vedando a imposição 
de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas 
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, refere-se 
ao princípio da
146
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo a) segurança jurídica. b) moralidade. c) eficiência. d) razoabilidade. e) finalidade.
24. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Em processo administrativo 
disciplinar, deverá ser observada a garantia dos direitos à comunicação, 
à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição 
de recursos.
25. (CESPE – Auditor Interno – AUGE/MG – 2009) O princípio da ampla defesa 
é aplicável também ao processo administrativo, estando nele assegurados 
os direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção 
de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam 
resultar sanções e nas situações de litígio.
26. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2008) O direito de petição, 
independentemente do pagamento de taxas, não se estende ao TCU, já que 
este é um órgão da administração desprovido de competência extroversa.
27. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 22ª Região – 2004) 
Aristóteles Júnior teve reconhecido determinado direito com base 
em interpretação de certa norma administrativa, adotada em caráter 
uniforme para toda a Administração. Posteriormente, visando melhor 
atendimento de sua finalidade, o Poder Público modificou referida 
interpretação, em caráter normativo, de forma retroativa, afetando a 
situação de Aristóteles, que já se encontrava consolidada na vigência da 
anterior orientação. A situação narrada afrontou o princípio denominado a) eficiência. b) impessoalidade. c) publicidade. d) razoabilidade. e) segurança jurídica.
28. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) O processo 
administrativo estabelece uma relação bilateral, de um lado o 
administrado, que deduz uma pretensão, e de outro a administração, que, 
quando decide, não age como um terceiro, estranho à controvérsia, mas 
como parte.
29. (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/SE – 2010) O processo 
administrativo, como o judicial, somente se instaura por provocação 
do administrado, ainda que a administração possa, de ofício, adotar as 
medidas necessárias à sua adequada instrução.
Questões
147
30. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) No âmbito administrativo, 
o princípio da oficialidade assegura a possibilidade de instauração 
do processo por iniciativa da administração, independentemente de 
provocação do administrado e, ainda, possibilita o impulsionamento do 
processo, com a adoção de todas as medidas necessárias a sua adequada 
instrução.
31. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) O denominado princípio 
da oficialidade não tem aplicação no âmbito do processo administrativo, 
pois a instauração do processo depende de provocação do administrado.
32. (CESPE – Defensor Público – DPE/ES – 2009) O princípio da oficialidade, aplicável 
ao processo administrativo, encontra-se presente no poder da administração 
de instaurar e instruir o processo, bem como de rever suas decisões.
33. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2009.2) As atividades que 
buscam a verificação e a comprovação de fatos e dados no processo 
administrativo podem ser impulsionadas de ofício pela administração, 
independentemente de requerimento do interessado.
34. (CESPE – Analista Especialista em Direito – INCA – 2010) O processo 
administrativo pode ser instaurado de ofício, por iniciativa da 
administração, ou a pedido do interessado. Caso instaurado a pedido 
deste, será vedado à administração impulsionar e instruir o processo, em 
atenção ao princípio da oficialidade.
35. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) Os processos administrativos 
devem ser guiados por critérios que observem as formalidades essenciais 
à garantia dos direitos dos administrados, adotadas de formas simples e 
desburocratizadas, suficientes para garantir grau de certeza, segurança e 
respeito a esses direitos.
36. (CESPE – Analista de Informática – STJ – 2008) A adoção de formas 
simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança 
e respeito aos direitos dos administrados é um critério a ser observado 
nos processos administrativos no âmbito da União.
37. (CESPE – Técnico Administrativo – ANEEL – 2010) O princípio da obediência 
à forma e aos procedimentos tem aplicação absoluta no processo 
administrativo, razão pela qual os atos do processo administrativo 
sempre dependerão de forma determinada.
38. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) O direito do administrado de 
ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que figure na 
qualidade de interessado e de neles atuar peticionando, juntando documentos, 
fazendo requerimentos e recursos, não ilide o fato de que a administração 
deve, por si mesma, dar impulso, de ofício, ao processo administrativo.
148
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
39.(CESPE – Analista – Técnico-administrativo/MS – 2010) O princípio 
da acessibilidade aos elementos do expediente significa que deve ser 
facultado à parte o exame de toda a documentação constante dos autos 
do processo administrativo.
40. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) A lei que regula 
o processo administrativo no âmbito da administração pública federal 
assegura ao administrado a possibilidade de fazer-se assistido por 
advogado.
41. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT – 21ª Região 
– 2010) Em todos os processos administrativos, o servidor deve estar 
obrigatoriamente assistido por advogado, sob pena de nulidade dos atos 
praticados.
42. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) Tanto a Constituição 
Federal (CF) como a lei em apreço vedam à administração pública a 
prorrogação indefinida da duração de seus processos, pois é direito do 
administrado ter seus requerimentos apreciados em tempo razoável.
43. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/TO – 2009) O princípio da 
razoável duração do processo, inserido pela Emenda Constituicional nº 
45/2004, por meio do qual se assegura a razoável duração do processo 
judicial, não foi estendido ao processo administrativo.
44. (CESPE – Analista Administrativo/MS – 2008) O interessado em 
determinado processo administrativo tem direito a vista do processo e 
a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o 
integrem, inclusive os dados e documentos de terceiros protegidos por 
sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.
45. (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM – 2009) O administrador não 
tem o dever, perante à administração, de prestar as informações que lhe 
forem solicitadas nem de colaborar para o esclarecimento dos fatos, tendo 
em vista que é ônus da administração a colheita de informações e provas.
46. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) O princípio da gratuidade 
não se aplica ao processo administrativo, considerando-se a necessidade 
de cobertura das despesas decorrentes da tramitação.
47. (CESPE – Auditor de Minas Gerais – 2009) Diferentemente do que ocorre 
no processo judicial, no processo administrativo é vedada a cobrança de 
despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.
48. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Os princípios que informam 
o processo administrativo são os mesmos que informam o processo 
judicial, aplicando-se, com a mesma intensidade, em um e outro processo.
Questões
149
49. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) A 
garantia de instância (caução) para a interposição de todo e qualquer 
recurso administrativo está prevista em lei.
50. (FCC – Assessor Jurídico – TCE/PI – 2009) Consideradas as tendências 
atuais do Direito Administrativo brasileiro, é possível vislumbrar, no 
âmbito do processo administrativo, a incidência do princípio da a) economia processual, que, em conjunto com o princípio da inafastabilidade da apreciação jurisdicional, fundamenta a dispensa da fase de defesa na esfera administrativa. b) autotutela, segundo o qual os atos da Administração Pública estão sujeitos ao controle interno, sendo vedado o controle jurisdicional. c) coisa julgada material, segundo o qual o ato resultante de processo administrativo regular não poderá ser revogado pela Administração Pública. d) participação popular, que funciona como mecanismo de controle da Administração Pública, como no caso dos direitos constitucionais de petição e de informação. e) inércia, segundo o qual a iniciativa da instauração e do desenvolvimento do processo administrativo compete aos particulares interessados, não à Administração Pública.
51. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) O processo administrativo 
é iniciado apenas por meio de requerimento da parte interessada.
52. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) O processo administrativo iniciar-
se-á somente a pedido de interessado.
53. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Por constituir 
uma medida com fins punitivos, o processo administrativo disciplinar 
regido pela Lei nº 9.784 1999 deve iniciar-se exclusivamente de ofício.
54. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) Quando do início do 
processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem 
conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único 
requerimento, salvo preceito legal em contrário.
55. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) Pedidos de vários 
interessados com conteúdo e fundamentos idênticos devem ser 
formulados em requerimentos separados, com vistas à maior agilidade 
dos processos administrativos e à diminuição dos seus volumes.
56. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2004) Considere 
a seguinte situação hipotética. Célio, servidor público concursado da 
Secretaria de Cultura de estado-membro da Federação, recebeu intimação 
para prestar esclarecimentos em processo administrativo que estava em 
curso no departamento em que atuava. Para obter maiores informações 
150
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
acerca do processo, Célio manteve contato com o assessor jurídico da 
Secretaria, que informou a Célio a respeito da impossibilidade de fornecer 
informações, uma vez que os atos do processo obedecem ao princípio da 
oralidade e celeridade, não sendo produzidos por escrito. Nessa situação, 
a informação do assessor jurídico não corresponde a preceito da Lei nº 
9.784/1999, que prevê a forma escrita para os referidos atos.
57. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) A elaboração de modelos 
ou formulários padronizados que atinjam pretensões equivalentes no 
tratamento de um mesmo assunto no âmbito da administração pública 
é medida burocratizante, que deve ser evitada, porque, com isso, 
desconsidera-se a peculiaridade de cada situação.
58. (CESPE – Procurador Federal de 2o Categoria – AGU – 2010) Os atos do 
processo administrativo dependem de forma determinada apenas 
quando a lei expressamente a exigir.
59. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2008) Se, no curso de um processo 
administrativo, for suscitada dúvida quanto à autenticidade de uma 
assinatura, bastará que um servidor público ateste a sua veracidade, 
sendo desnecessário o reconhecimento de firma.
60. (CESPE – Técnico de Controle Externo do TCU – 2007) Os atos do processo 
administrativo devem ser produzidos por escrito, com a assinatura da autoridade 
que os pratica. Essa assinatura deve ser submetida ao reconhecimento de firma, 
afastando-se qualquer dúvida sobre a sua autenticidade.
61. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) 
Considere que, em certo processo administrativo, sejam exigidas cópias 
autenticadas de documentos referentes a um servidor público. Nessa 
situação, a autenticação dos referidos documentos poderá ser feita pelo 
próprio órgão administrativo solicitante.
62. (CESPE – Analista Judiciário – Administração – TJDFT – 2007) Os atos do 
processo administrativo disciplinar regido pela Lei nº 9.784 1999 podem 
realizar-se em qualquer dia da semana, desde que ocorram na sede do órgão.
63. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 24ª Região – 2003) Em 
um processo administrativo, o administrado deve praticar um ato para o 
qual não há disposição específica quanto ao prazo. Nesse caso, presume-
se que o prazo é de a) 15 dias, mas pode ser dilatado até o dobro. b) 10 dias, que nunca pode ser dilatado. c) 10 dias, mas pode ser dilatado até o dobro. d) 5 dias, que nunca pode ser dilatado. e) 5 dias, mas pode ser dilatado até o dobro.
Questões
151
64. (CESPE – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT – 21ª Região – 
2010) São legitimadas como interessados, no processo administrativo, 
as pessoas físicas, mas, não, as pessoas jurídicas. Assim, a lei considera 
como interessadosos que iniciem o processo como titulares de direitos 
ou interesses individuais, bem como aqueles que tenham direitos ou 
interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.
65. (CESPE – Oficial de Chancelaria – MRE – 2006) São considerados 
legitimados como interessados no processo administrativo inclusive 
aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses 
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.
66. (CESPE – Técnico em Contabilidade – TRE/MG – 2009) As organizações 
e associações representativas são legitimadas para atuar como 
interessadas em processos administrativos, no tocante a direitos e 
interesses individuais.
67. (CESPE – Técnico Judiciário – TJDFT – 2008) Uma associação, mesmo que 
legalmente constituída, não tem legitimidade para promover a defesa de 
direitos ou interesses difusos no âmbito do processo administrativo.
68. (CESPE – Administrador – MPS – 2010) Para fins de processo 
administrativo, são capazes os maiores de dezoito anos de idade, exceto 
os casos com previsão especial em ato normativo próprio.
69. (CESPE – Agente Técnico Jurídico – MPE/AM – 2008) Como regra geral, são 
considerados capazes, para fins de processo administrativo, os maiores 
de dezoito anos.
70. (CESPE – Analista de Controle Externo do TCU – 2008) Conforme a lei 
geral do processo administrativo no âmbito federal, a legitimidade ativa 
para atuar como interessado foi estendida às pessoas ou associações 
legalmente constituídas quanto aos direitos difusos.
71. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) O processo administrativo regido 
pela Lei no 9.784/1999 não protege os direitos ou interesses difusos.
72. (MOVENS – Técnico Administrativo – DNPM – 2010) São capazes, para 
seus fins, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em 
ato normativo próprio.
73. (CESPE – Escrivão de Polícia – PC/ES – 2010) Terão prioridade na 
tramitação do processo administrativo, em qualquer órgão ou instância, 
em que figurem como partes ou interessados, pessoas com idade igual ou 
superior a 60 anos, pessoas portadoras de deficiência, física ou mental, e 
portadores de doenças graves.
152
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
74. (CESPE – Perito Papiloscópico – PC/ES – 2010) Apenas pessoa com idade 
igual ou superior a sessenta anos terá prioridade na tramitação, em 
qualquer órgão ou instância, dos procedimentos administrativos em que 
figure como parte ou interessado.
75. (CESPE – Advogado – ANCINE – 2005) No processo administrativo, se 
excluídas a delegação e a avocação, a competência é irrenunciável.
76. (CESPE – Agente Administrativo Ministério da Saúde – 2008) Um órgão 
administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, 
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda 
que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for 
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, 
econômica, jurídica ou territorial.
77. (CESPE – Analista Ambiental – MMA – 2008) Um órgão administrativo e 
seu titular poderão delegar toda a sua competência a outros órgãos ou 
titulares, desde que estes lhes sejam hierarquicamente subordinados.
78. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) É possível que um órgão 
administrativo e seu titular, se não houver impedimento legal, deleguem 
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, desde que estes lhe 
sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão 
de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
79. (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2009) A delegação de competência 
em razão de circunstâncias de índole técnica apenas pode ocorrer dentro 
do próprio órgão administrativo, sendo incabível delegação para este fim 
mediante transferência de competência a outros órgãos ou titulares, que 
não estejam na mesma linha de hierarquia e subordinação.
80. (CESPE – Advogado da União – 2006) Salvo impedimento legal, 
circunstância de natureza meramente econômica pode ser invocada 
para justificar a conveniência de um órgão administrativo colegiado em 
delegar parte da sua competência a seu presidente.
81. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Uma 
autoridade poderá, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua 
competência a outros titulares de órgãos, desde que esses não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, unicamente 
em razão de circunstâncias técnicas, sociais e econômicas.
82. (CESPE – Procurador do Banco Central – 2009) A delegação de 
competência, no âmbito federal, somente é possível se assim determinar 
expressamente a lei.
83. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) Um órgão 
administrativo e seu titular não podem sem previsão legal expressa, 
delegar parte de sua competência a outros órgãos ou titulares.
Questões
153
84. (CESPE – Analista Judiciário Área Administrativa – TRT – 17ª Região 
– 2009) Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro 
funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado 
delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição 
de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as 
matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
85. (CESPE – Agente administrativo – Ministério da Previdência Social – 2010) 
A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação.
86. (CESPE – Procurador Municipal de Aracajú – 2008) A decisão de recursos 
administrativos não pode ser objeto de delegação.
87. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Enquanto 
o ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade 
delegante, a avocação da competência é permitida mediante justificativa 
e de modo excepcional.
88. (CESPE – Advogado da União – 2006) É obrigatória a publicação em meio 
oficial dos atos de delegação ante o seu caráter formal e, a partir da 
publicação, o ato de delegação torna-se irrevogável.
89. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Do poder 
hierárquico decorre a possibilidade de os agentes públicos delegarem 
suas competências, devendo haver sempre responsabilização do 
delegante pelos atos do delegado, por agirem em seu nome.
90. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) Os atos praticados sob o manto da 
delegação imputam-se ao delegante e ao delegado, de forma concorrente.
91. (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2009) De acordo com a 
legislação de regência, a avocação de competência é admitida apenas em 
caráter temporário e por motivos relevantes devidamente justificados.
92. (CESPE – Agente de Polícia Civil – PC/ES – 2008) Para que haja a avocação 
não é necessária a presença de motivo relevante e justificativa prévia, 
pois esta decorre da relação de hierarquia existente na administração 
pública.
93. (CESPE – Advogado da União – 2006) A avocação é ato excepcional, de 
caráter transitório, que, no entanto, dispensa motivação por parte da 
autoridade hierarquicamente superior que a determina.
94. (CESPE – Agente administrativo – Ministério da Previdência Social – 2010) 
A competência é delegável, mas não é passível de avocação.
95. (CESPE – Analista do Ministério dos Esportes – 2008) A avocação 
temporária de competência atribuída a órgão inferior é permitida como 
regra, tendo em vista o poder hierárquico.
154
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
96. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010 – adaptada) 
Decorre da hierarquia o poder que o órgão administrativo 
hierarquicamente superior possui de, em qualquer circunstância e sem 
necessidade de justificação, avocar temporariamente a competência 
atribuída a órgão inferior.
97. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004)Regras 
relativas a impedimentos e suspeições são aplicadas a servidores públicos 
como corolário do princípio da impessoalidade.
98. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) No processo administrativo, 
pode ser arguido o impedimento de autoridade ou servidor que tenha 
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os 
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
99. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT – 3ª Região – 2004) Em 
um processo administrativo, sujeito à Lei no 9.784 99, a situação em que 
a autoridade responsável pelo processo seja amigo íntimo de parente de 
terceiro grau de algum dos interessados, a) é típica de impedimento, que deve ser argüido pela parte interessada. b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior do órgão público em questão. c) é típica de argüição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato discricionário da autoridade superior, portanto, irrecorrível. d) é típica de argüição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de recurso sem efeito suspensivo. e) não se caracteriza como hipótese nem de impedimento, nem de suspeição.
100. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 21ª Região – 2003) NÃO está impedido 
de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que a) tenha participado como perito ou representante. b) venha a participar como testemunha. c) seja considerado sem interesse na matéria objeto do processo. d) esteja litigando judicialmente com o cônjuge do interessado. e) esteja litigando administrativamente com a companheira do interessado.
101. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) Está impedido de atuar no 
processo administrativo o tio daquele que atuou como testemunha.
102. (CESPE – Analista Judiciário – Especialidades diversas – STM – 2011) 
Considere, por hipótese, que João e Maria, ambos servidores públicos 
federais, sejam, respectivamente, tio e sobrinha. Nessa situação 
hipotética, caso haja processo administrativo em que João figure como 
testemunha, Maria estará impedida de nele atuar.
Questões
155
103. (CESPE – Defensor Público da União – 2010) Antônio José moveu, na 
justiça comum, ação para responsabilização civil contra o cônjuge de 
Sebastião. Nesse mesmo período, no órgão federal da administração 
direta em que trabalha, surgiu a necessidade de Antônio José presidir 
processo administrativo contra Sebastião. Nessa situação, Antônio José 
está impedido de atuar nesse processo administrativo.
104. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) 
Servidor que esteja litigando administrativamente com o interessado 
em um processo administrativo não está necessariamente impedido de 
atuar nesse processo, pois não existe litígio judicial.
105. (CESPE – Agente Administrativo/MS – 2008) Caso seja instaurado um 
processo administrativo em razão de provocação do interessado, as 
atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados 
necessários à tomada de decisão não poderão ser tomadas de ofício pela 
administração.
106. (CESPE – Analista Judiciário – Especialidades diversas – STM – 2011) Em 
um processo administrativo, cabe ao interessado fornecer a prova dos 
fatos que tenha alegado; por essa razão, mesmo que o interessado declare 
que os dados alegados estejam em poder da própria administração, o 
órgão não poderá obter esses documentos de ofício, visto que cabe ao 
interessado providenciar a sua respectiva juntada.
107. (CESPE – Analista Judiciário Área Judiciária – TRE/GO – 2009) Quando o 
interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos 
existentes em outro órgão administrativo, caberá ao próprio interessado 
trazer os referidos documentos aos autos.
108. (CESPE – Advogado do IPAJM – 2010) Quando dados, atuações ou 
documentos solicitados ao interessado forem necessários à apreciação 
de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela 
administração para a respectiva apresentação importará julgamento 
desfavorável ao administrado.
109. (CESPE – Técnico Administrativo – ANEEL – 2010) Diante da relevância 
de uma questão controversa, antes da tomada de decisão, a autoridade 
responsável pode realizar audiência pública para debates sobre a 
matéria do processo.
110. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) O parecer do órgão consultivo 
deverá ser emitido impreterivelmente no prazo máximo de quinze dias.
111. (CESPE – Juiz Federal – TRF – 5o Região – 2004) Os pareceres são atos 
administrativos de administração consultiva por meio dos quais são 
expressas opiniões acerca de questões técnicas. Conforme amplamente 
156
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
entende a doutrina, quando a lei conferir caráter obrigatório ao parecer 
e a decisão a ser tomada precisar basear-se em elementos técnicos, a 
autoridade estará compelida a decidir segundo a orientação do parecer, 
sob pena de ser responsabilizada.
112. (CESPE – Juiz Federal Substituto – TRF – 1ª Região – 2010) O parecer, 
como ato administrativo que expressa posicionamento de natureza 
técnica, é sempre vinculante, de forma que a autoridade decisória não 
pode agir de maneira distinta da constante do ato opinativo.
113. (CESPE – Procurador Federal de 2o Categoria – AGU – 2010) Se um 
parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, 
o processo pode ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, 
sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.
114. (CESPE – Analista de Sistemas – TJDFT – 2008) Se, para a prática de 
determinado ato, for obrigatória e vinculante a emissão de um parecer 
pelo órgão consultivo, a sua não-apresentação, dentro do prazo legal, 
não impedirá o seguimento do processo. Nessa hipótese, haverá apenas 
a responsabilização de quem se omitiu.
115. (CESPE – Técnico Administrativo – ANEEL – 2010) No caso de um parecer 
obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, 
o processo não deve ter seguimento até a respectiva apresentação, 
responsabilizando-se quem der causa ao atraso.
116. (FGV – Juiz Substituto – TJ/MS – 2008) Os pareceres são atos 
administrativos que consubstanciam opiniões de alguns agentes 
administrativos sobre matéria submetida à sua apreciação. O parecer 
vincula à Administração, ou seja, o administrador não é obrigado a 
requerê-lo, mas, uma vez requerida a sua elaboração, obrigatoriamente 
o administrador público estará vinculado a ele, só podendo agir de 
acordo com as suas determinações.
117. (CESPE – Assistente Social do IPAJM – 2010) No tocante à advocacia 
pública consultiva, o advogado poderá ser responsabilizado nos casos 
de culpa grave, erro inescusável, dolo e quando o parecer for vinculante.
118. (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Um procurador federal 
emitiu parecer em consulta formulada por servidor público para 
subsidiar a decisão da autoridade competente. Nessa situação, se a 
decisão da autoridade, que seguiu as diretrizes apontadas pelo parecer, 
não for considerada como a correta pelo TCU e, em consequência disso 
houver dano ao patrimônio público, então haverá responsabilidade 
civil pessoal do parecerista.
Questões
157
119. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) A lei não 
prevê expressamente a possibilidade de a administração pública adotar 
providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado, 
mesmo porque seria necessário buscar a tutela do Poder Judiciário.
120. (CESPE – Analista Administrativo/MS – 2008) De acordo com a Lei nº 9.784 
1999, na instrução do processo administrativo, em caso de risco iminente, 
a administração pública poderá, motivadamente, adotar providências 
acauteladoras, desde que haja prévia manifestação do interessado.
121. (CESPE – Analista – IBRAM – 2009) A administração tem o dever de 
emitir decisão nos processos administrativose sobre solicitações ou 
reclamações, em matéria de sua competência.
122. (CESPE – Procurador Municipal de Aracajú – 2008) Concluída a instrução 
de processo administrativo, a administração tem até 30 dias para 
decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
123. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) De acordo com a 
lei em apreço, concluída a instrução de processo administrativo, a 
administração pública federal tem o prazo de até trinta dias para 
decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
124. (ESAF – Especialista – ANA – 2009 – adaptada) Segundo a Lei nº 
9.784/1999, o administrado tem direitos perante a Administração, sem 
prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, exceto ver proferida a 
decisão em processo administrativo de seu interesse em um prazo 
improrrogável de trinta dias.
125. (CESPE – Agente Técnico Jurídico – MPE/AM – 2008) Considere que um 
servidor que responde a um processo administrativo tenha sido intimado 
em uma quinta-feira para a oitiva de testemunhas que se realizaria na 
segunda-feira próxima. Nesse caso, a intimação deve ser considerada 
como válida, já que atendeu ao prazo de 3 dias estabelecido na lei.
126. (CESPE – Analista de Legislação Previdenciária – MPS – 2010) Quando for 
necessária a produção de prova ou a realização de diligência, os interessados 
terão de ser intimados com antecedência mínima de três dias úteis.
127. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) A intimação do 
interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências podem 
ser efetuadas por qualquer meio que assegure a certeza da ciência do 
interessado.
128. (CETRO – Técnico Judiciário – Área administrativa – TRT – 12o Região – 
2007) No caso de interessados determinados, conhecidos ou com domicílio 
definido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.
158
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
129. (CESPE – Exame de Ordem – OAB – 2010) Não se admite a intimação fictícia.
130. (CETRO – Técnico Judiciário – Área administrativa – TRT – 12o Região – 
2007) A intimação deverá conter a identificação do intimado, facultada 
a inserção do nome do órgão ou entidade administrativa.
131. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) 
Nem mesmo o comparecimento do administrado supre a falta ou 
irregularidade na intimação realizada para a prática de determinado 
ato, em razão da ofensa ao princípio da legalidade estrita.
132. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT – 17ª Região 
– 2009) O órgão competente perante o qual tramite o processo 
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de 
decisão ou a efetivação de diligências. A inobservância da lei no que diz 
respeito à intimação é causa de nulidade, porém o comparecimento do 
administrado supre a sua falta ou irregularidade.
133. (CESPE – Analista Administrativo – DPU – 2010) O princípio da 
obediência à forma e aos procedimentos tem aplicação absoluta no 
processo administrativo, razão pela qual os atos do referido processo 
sempre dependem de forma determinada.
134. (CESPE – Analista Judiciário – Especialidades diversas – STM – 2011) 
Se um servidor público federal intimado, em processo administrativo, 
a solicitar ou apresentar provas a seu favor não atender à intimação 
nem fizer nenhum requerimento, ficará configurado o reconhecimento 
da verdade dos fatos contra ele imputados.
135. (CESPE – Analista Administrativo Ministério da Saúde – 2008) De acordo 
com a Lei nº 9.784 1999, o órgão competente perante o qual tramita o 
processo administrativo determinará a intimação do interessado para 
ciência de decisão ou a efetivação de diligências. Caso tal intimação não 
seja atendida pelo administrado, estarão configurados o reconhecimento 
da verdade dos fatos e a renúncia ao direito por parte deste.
136. (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa do STJ – 2008) O 
administrador público pode praticar ato administrativo que contrarie 
jurisprudência do STJ, firmada em sentido contrário, desde que o faça de 
forma motivada, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.
137. (ESAF – Analista Judiciário – TRF – 2002) O princípio da motivação, 
a que a Administração Pública Federa está obrigada a obedecer, de 
acordo com o que dispõem os arts. 2o e 5o da Lei no 9.784 de 29 01 1999, 
consiste em ter de indicar nos seus atos administrativos os respectivos 
pressupostos fáticos e jurídicos, sendo isso dispensável, porém, nos 
casos em que a autoridade decide
Questões
159
 a) processo administrativo de concurso público. b) dispensa de procedimento licitatório. c) recurso administrativo. d) em decorrência de reexame de ofício. e) caso concreto aplicando jurisprudência sobre ele já firmada.
138. (CESPE – Advogado da União – 2006) A autoridade administrativa 
competente, ao julgar fatos apurados em um processo administrativo, 
não está vinculada às conclusões do parecer final que lhe é encaminhado 
por sua consultoria jurídica, mas, caso venha a afastar-se do sugerido, 
deve especificar os pontos em que o mesmo lhe parece equivocado ou 
inaplicável ao caso.
139. (CESPE – Analista Judiciário Área Judiciária – TRT – 17ª Região – 2009) No 
julgamento de processos administrativos, a administração pública pode, 
motivadamente, deixar de aplicar jurisprudência a respeito da matéria 
ou, ainda, discrepar de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais.
140. (CESPE – Analista Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) É dispensável a 
motivação para o ato administrativo quando este se destinar apenas a 
suspender outro ato anteriormente editado.
141. (CESPE – Agente de Inteligência – ABIN – 2008) Não viola o princípio 
da motivação dos atos administrativos o ato da autoridade que, ao 
deliberar acerca de recurso administrativo, mantém decisão com base 
em parecer da consultoria jurídica, sem maiores considerações.
142. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2008) Como regra geral os atos 
administrativos devem ser motivados, com a clara indicação dos fatos e 
fundamentos, sendo, por esse motivo, vedadas as decisões orais.
143. (CESPE – Defensor Público da União – 2010) Pedro Luís, servidor público 
federal, verificou, no ambiente de trabalho, ilegalidade de ato administrativo 
e decidiu revogá-lo para não prejudicar administrados que sofreriam efeitos 
danosos em consequência da aplicação desse ato. Nessa situação, a conduta 
de Pedro Luís está de acordo com o previsto na Lei nº 9.784/1999.
144. (CESPE – Analista de Compras – MS – 2008) A Lei nº 9.784/1999, sem 
estabelecer distinção entre atos nulos e anuláveis, estabelece que 
o direito da administração de anular atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis aos administrados decai em cinco anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
145. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) Se determinado ato administrativo 
que concedeu vantagens pessoais a um servidor público federal foi 
praticado em 1997, e somente em março de 2003 foi dado início a 
processo administrativo impugnando a sua validade, nesse caso, 
160
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
havendo boa-fé da pessoa do destinatário, o prazo decadencial de cinco 
anos já se operou, de forma que decaiu o direito de a administração 
anulá-lo, em março de 2003.
146. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) Considere a seguinte situação 
hipotética. Maria, servidora pública federal, recebeu em seu contracheque 
quantia que sabia ser indevida e, ao solicitar informação ao setor 
competente, foi orientada a ficar calada, pois, se não houvesse indagação 
acerca da quantia, não haveria como ser pedida sua devolução. Seis anos 
depois, Maria foi instada a devolver esse valor, mas alegou decadência do 
direito da administração em anular o ato.Nessa situação, Maria tem razão.
147. (CESPE – Analista Judiciário do TRT – 5ª Região – 2008) O prazo 
decadencial para a administração pública anular atos administrativos 
de efeitos patrimoniais contínuos renova-se periodicamente.
148. (CESPE – Analista da Área Judiciária do STJ – 2008) Maria, servidora 
pública, ingressou, em 12 de março de 2008, com ação condenatória 
contra a União, alegando ter direito a receber determinada parcela 
remuneratória em seu contracheque, a contar de janeiro de 2000, a qual 
foi negada, em fevereiro de 2003, por força de decisão administrativa 
em face de requerimento por ela feito. Nessa situação, como se aborda 
relação de trato sucessivo, a prescrição somente atingirá as prestações 
vencidas antes do qüinqüênio anterior à propositura da ação, ou seja, 
aquelas anteriores a 12 de março de 2003.
149. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) O direito 
de a administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis aos destinatários decai em três anos, contados da data em que 
foram praticados, salvo comprovada má-fé. No caso de efeitos patrimoniais 
contínuos, esse prazo é contado da percepção do último pagamento.
150. (CESPE – Analista da Área Judiciária do STJ – 2008) Antônio, servidor 
público federal, recebia determinada parcela remuneratória desde 4 de 
abril de 1995. Em julho de 2003, quando ele requereu sua aposentadoria, 
verificou-se que a citada parcela era indevida, não podendo compor seus 
proventos de aposentadoria. Nessa situação, já ocorreu o prazo qüinqüenal 
de decadência para a administração pública anular o ato que determinou o 
pagamento dessa parcela, já que o termo inicial foi 4 de abril de 1995.
151. (CESPE – Analista do MC – 2008) Antes do advento da lei em questão, 
a administração pública podia rever, a qualquer tempo, seus próprios 
atos, quando eivados de nulidade. O prazo decadencial para anulação 
dos atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os 
destinatários e que não tenham sido realizados de má-fé, conforme 
previsto na referida lei, somente pode ser contado a partir da vigência 
dessa lei, sob pena de se conceder a ela efeito retroativo.
Questões
161
152. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/AC – 2007) Como forma de 
concretização do princípio da segurança jurídica, a Lei nº 9.784/1999, no 
art. 54, estabeleceu prazo decadencial de 5 anos para que a administração 
possa anular seus próprios atos quando eles estabelecerem efeitos 
favoráveis à pessoa do destinatário e quando forem praticados com 
boa-fé. Dessa forma, na hipótese de um ato administrativo ilegal, datado 
de 10/1/1998, o processo administrativo visando anulá-lo, instaurado 
em 10/1/2000, deveria estar concluído em 9/1/2003, data limite para 
o prazo decadencial.
153. (CESPE – Advogado – IBRAM – 2009) Consoante disposto na Lei nº 
9.784/1999, que regula o processo administrativo, a administração 
tem o dever de anular os atos administrativos eivados de vício de 
legalidade, no exercício de sua autotutela, podendo convalidar aqueles 
que apresentem defeitos sanáveis, desde que não acarretem lesão ao 
interesse público e nem prejuízo a terceiros.
154. (CESGRANRIO – Advogado – EPE – 2010) Odair é servidor público federal 
e, no exercício cotidiano de suas atribuições, emite pronunciamento 
em processos administrativos inaugurados a partir de requerimentos 
formulados pelos administrados. Interessado em aprimorar as 
manifestações que emite na sua rotina de trabalho, Odair resolve 
pesquisar a legislação que regula o processo administrativo em âmbito 
federal (Lei no 9.784/99) e constata que a) a Administração Pública deve observar o princípio da inércia, sendo-lhe vedado iniciar o processo administrativo de ofício. b) a Administração Pública tem o dever de revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, respeitados os direitos adquiridos. c) a competência administrativa é irrenunciável e indelegável, ressalvada a hipótese de edição de atos de caráter normativo e decisão de recursos administrativos, que admitem delegação expressa. d) o direito da Administração Pública de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em três anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. e) os atos administrativos que apresentarem defeitos sanáveis podem ser convalidados pela Administração Pública, em decisão na qual se evidencie que não acarretam lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
155. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MT – 2010) Havendo 
vários interessados no processo administrativo, a desistência ou a 
renúncia de um deles atinge os demais, razão pela qual fica prejudicado 
o prosseguimento do processo.
162
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
156. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) A desistência ou 
renúncia do processo administrativo por parte do interessado não 
impõe o arquivamento, já que a administração pode dar prosseguimento 
ao processo, se o interesse público o exigir.
157. (FCC – Procurador do MP junto ao TCE/PI – 2005) O particular que 
requereu a instauração de processo administrativo a) não pode desistir do processo. b) pode desistir do processo, gerando necessariamente sua extinção. c) pode desistir do processo, competindo à autoridade processante a faculdade discricionária de aceitar a desistência ou não, por seu livre convencimento. d) pode desistir do processo, o qual no entanto poderá prosseguir se o interesse público assim o justificar. e) apenas poderá desistir do processo se obtiver autorização judicial.
158. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) Das decisões 
administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade, mas as 
questões de mérito não podem ser discutidas por esse meio, já que essa 
matéria diz respeito à conveniência e oportunidade do administrador.
159. (ESAF – Analista Tributário – RFB – 2009) Considerando o disposto na 
Lei nº 9.784/99, a qual regula o processo administrativo, no âmbito da 
Administração Pública Federal, marque a opção incorreta. a) Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade, legitimidade, mérito e discricionariedade. b) É permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. c) Em hipótese alguma os prazos processuais serão suspensos, salvo, unicamente, motivo de força maior. d) Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos. e) O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, nos termos da lei.Gabarito:
160. (CESPE – Especialista da ANATEL – 2009) Não cabe recurso das decisões 
administrativas proferidas pelos servidores das agências reguladoras, 
conforme preceitua a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal.
161. (CETRO – Técnico Judiciário – Área administrativa – TRT – 12o Região 2007) 
O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a 
reconsiderar no prazo de dez dias, o encaminhará à autoridade superior.
162. (CESPE – Procurador Federal de 2o Categoria – AGU – 2010) No processo 
administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à própria autoridade 
que proferiu a decisão, podendo essa mesma autoridade exercer o juízo 
de retratação e reconsiderar a sua decisão.
Questões
163
163. (CESPE – Delegado de Polícia Federal – 2004) A possibilidade de 
reconsideração por parte da autoridade que proferiu uma decisão 
objeto de recurso administrativo atende ao princípio da eficiência.
164. (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU – 2009) Segundo 
jurisprudência recente do STF, é inconstitucional a exigência de depósito 
prévio da multa aplicada pela administração pública como condição de 
admissibilidade do recurso naesfera administrativa.
165. (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) O recurso 
administrativo depende de caução e será dirigido automaticamente à 
autoridade superior àquela que proferiu a decisão.
166. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/GO – 2009) A 
alegação, pelo interessado, de violação de enunciado de súmula 
vinculante não tem influência nos processos administrativos, visto que 
as súmulas vinculantes destinam-se a uniformizar a jurisprudência dos 
tribunais, e não as decisões em processos administrativos.
167. (CESPE – Defensor Público da União – 2010) O STF não pode acolher 
reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante 
contra decisão em processo administrativo do poder público federal.
168. (ESAF – Analista Administrativo da ANEEL – 2006) Têm legitimidade para 
interpor recurso administrativo, nos termos da Lei no 9.784 99, exceto: a) Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo. b) Aqueles cujos direitos forem indiretamente afetados pela decisão. c) Os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. d) O Ministério Público da União. e) As organizações representativas, em se tratando de direitos e interesses coletivos.
169. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2011) O 
prazo para a interposição de recurso administrativo é, em regra, de dez 
dias, contados a partir da ciência ou da divulgação oficial da decisão 
recorrida e quando a lei não fixar prazo diferente.
170. (CESPE – Defensor Público/AM – 2003) No processo administrativo, têm 
direito de recorrer de uma decisão não apenas as partes envolvidas no 
processo, mas quaisquer titulares de direitos e interesses que forem 
afetados pela decisão recorrida.
171. (CESPE – Analista Administrativo – MinC – 2008) O recurso administrativo, 
que, de regra, possui efeito suspensivo, deve ser interposto por meio 
de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos 
do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar 
convenientes.
164
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
172. (CESPE – Analista Administrativo – ANS – 2005) O recurso administrativo, 
em regra, tem efeito suspensivo, o qual deve ser sempre motivado por 
causas como o justo receio de ocorrência de prejuízo de difícil ou incerta 
reparação decorrente de execução da decisão recorrida.
173. (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2004) Todo recurso administrativo 
tem, em regra, efeito devolutivo e, excepcionalmente, efeito suspensivo.
174. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/MA – 2009) Os 
recursos administrativos terão efeito suspensivo somente quando 
houver previsão legal expressa.
175. (CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCU – 2004) A 
interposição de recurso administrativo suspende os efeitos de ato 
impugnado quando deste decorra perda patrimonial para o administrado.
176. (CESPE – Técnico em Contabilidade/MS – 2010) O recurso administrativo 
interposto fora do prazo não será conhecido, fato que não impede a 
administração de proceder a revisão de ofício de ato ilegal, se ainda não 
ocorreu a preclusão administrativa.
177. (CESPE – Defensor Público da União – 2004) Há na doutrina menção 
ao princípio da revisibilidade como um dos que orientam o processo 
administrativo, significando, à semelhança do princípio do duplo grau 
de jurisdição, que o interessado tem direito a recorrer das decisões 
que lhe forem desfavoráveis, salvo se o ato for praticado pela mais alta 
autoridade da esfera administrativa em questão.
178. (CESPE – Técnico em Contabilidade – TRE/MG – 2009) Todos os recursos 
administrativos devem tramitar, no máximo, por duas instâncias 
administrativas.
179. (CETRO – Técnico Judiciário – Área administrativa – TRT – 12o Região 
– 2007) O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, 
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, 
se a matéria for de sua competência.
180. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STF – 2008) Nos 
processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade 
material, existe a possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus.
181. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/TO – 2007) Por meio do recurso ou da 
revisão administrativa, não se admitirá como resultado o agravamento 
da situação do recorrente.
182. (CESPE – Perito Papiloscópico – PC/ES – 2010) Os processos 
administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a 
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos 
Questões
165
ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da 
sanção aplicada, sendo certo que da revisão do processo poderá resultar 
agravamento da sanção.
183. (CESPE – Procurador – BACEN – 2009) O órgão competente para decidir 
o recurso administrativo poderá, de ofício, confirmar, modificar, anular 
ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for 
de sua competência, mesmo quando o tema não for objeto de recurso 
voluntário. Da mesma maneira, não há necessidade de, na hipótese de 
a nova decisão agravar a situação do recorrente, dar oportunidade ao 
interessado para formular alegações antes da nova decisão.
184. (ESAF – Auditor – INSS) De modo geral, conforme previste em lei, os 
processos administrativos, de que resultem sanções, poderão ser 
revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de oficio, quando surgirem 
fatos novos ou circunstâncias relevantes, susceptíveis de justificar a 
inadequação da penalidade aplicada, a qual poderá ser agravada, se for 
o caso, conforme o que resultar daquela revisão. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque só cabe revisão do processo a pedido do respectivo interessado. c) Incorreta a assertiva, porque da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção. d) Incorreta a assertiva, porque a regra geral é de que os processos não podem ser revistos, em razão de fatos novos. e) Incorreta a assertiva, porque a regra geral é de que os processos não podem sei revistos, em razão de superveniência de circunstâncias, mesmo se forem relevantes e susceptíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada.
185. (CESPE – Analista Técnico-administrativo/MS – 2010) O servidor 
público que for punido após regular processo administrativo poderá 
remanescer sujeito a rejulgamento do feito para fins de agravamento 
da sanção, desde que surjam novas provas em seu desfavor.
186. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MG – 2009) O agravamento da sanção 
pode decorrer da revisão do processo.
187. (CESPE – Procurador da FHS/SE – 2009) O procurador da fundação 
estadual de saúde de determinado estado da Federação foi cientificado 
oficialmente de decisão administrativa proferida em 2/1/2009 
(segunda-feira). Nessa situação, o prazo para eventual interposição de 
recurso dirigido à autoridade que proferiu a decisão começará a correr 
a partir do dia 3/1/2009 (terça-feira).
166
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
188. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT – 21ª Região 
– 2010) Caso sejam expressos em dias, os prazos dos processos 
administrativos devem ser contados de modo contínuo. No entanto, se 
forem fixados em meses ou anos, devem ser contados de data a data.
189. (FCC – TRT – Analista Judiciário – 20ª Região – 2002) Um prazo em um 
processo administrativo sujeito à Lei no 9.784 99, fixado em lei como de 
“um mês”, tem como seu dia do início 31 de janeiro. Considerando se 
que o ano em questão não é bissexto, o dia do vencimento será a) 4 de março. b) 3 de março. c) 2 de março. d) 1o de março. e) 28 de fevereiro.
190. (FCC – Oficial de Chancelaria – MRE – 2009) Com relação à Lei no 
9.784/99, é INCORRETO afirmar: a) As sanções a serem aplicadas por autoridade competente terão natureza pecuniária ou consistirãoem obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa. b) Os processos administrativos específicos reger-se-ão pela lei mencionada, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, com aplicação subsidiária ou costumeira das leis revogadas. c) Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionado-se data, hora e local de sua realização. d) O recurso administrativo não será conhecido, dentre outros casos, quando interposto perante órgão incompetente ou após exaurida a esfera administrativa. e) A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que for atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Capítulo 8
liciTações Públic as
01. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) O conceito de licitação 
pública remete à idéia de disputa isonômica entre as partes concorrentes ao fim 
da qual deve ser selecionada a proposta mais vantajosa para a administração 
pública, com vistas à celebração de um contrato administrativo.
02. (CESPE – Técnico do MPE/RR – 2008) A regra que determina que todas 
as contratações da administração pública devam ser feitas mediante 
licitação pública tem, entre suas funções, a de assegurar o princípio da 
isonomia.
03. (CESPE – Auditor do Estado/ES – 2004) – Todo procedimento administrativo 
licitatório tem a pretensão de atingir duplo objetivo: alcançar a proposta 
mais vantajosa para a administração pública e garantir o tratamento 
isonômico entre os contendores.
04. (CESPE – PMDF – CFO – 2010) As normas que determinam que obras, 
serviços, compras e alienações no âmbito da administração pública sejam 
contratados mediante processo de licitação pública visam garantir a 
observância do princípio da isonomia.
05. (CESPE – Técnico Judiciário – TJ/CE – 2008) O objetivo primordial da 
licitação é garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, 
sempre selecionando a proposta que apresente o menor preço.
06. (CESPE – Juiz Substituto – TJ/CE – 2004) O procedimento de licitação não 
visa necessariamente a obter, nas aquisições de bens e serviços do poder 
público, a proposta com valores mais baixos, tanto que, se o valor da 
proposta for baixo demais, em função de certos parâmetros legalmente 
fixados, a proposta deverá ser desclassificada.
07. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) Para celebração de contrato 
administrativo, exige a lei a realização de procedimento para escolha da 
melhor proposta, denominado licitação, a qual se revela obrigatória, em 
qualquer circunstância, para contratação de obras e serviços.
168
Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo
08. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) A 
obrigatoriedade de que a administração realize licitação pública para 
celebração de seus contratos não é um princípio constitucional.
09. (CESPE – Analista – SEPLAG/SEAPA/DF – 2009) Em matéria de competência 
legislativa para editar normas gerais a respeito de licitações e contratos 
administrativos, o DF e a União possuem competência concorrente.
10. (CESPE – Analista – FINEP – 2009) É de competência privativa da União legislar 
sobre normas gerais de licitação, mas, em matéria de simples contratação, a 
competência é concorrente com os estados e o Distrito Federal.
11. (CESPE – Técnico de Controle Externo – TCU – 2007) As normas gerais 
acerca de licitação e contratação pública podem ser estabelecidas por 
meio de ato legislativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, de acordo com o âmbito de aplicação dessas normas
12. (CESPE – Técnico Científico – BASA – 2010) A Lei nº 8.666/1993 é uma lei 
de natureza ordinária, de abrangência nacional, destinada a regulamentar 
o sentido do texto constitucional no que concerne ao estabelecimento de 
normas gerais aplicáveis às licitações e aos contratos administrativos 
que devem nortear a atuação da administração pública direta, indireta e 
fundacional.
13. (CESPE – Técnico Judiciário – STJ – 2008) Licitação é o procedimento 
administrativo pelo qual um órgão público convoca interessados para 
apresentação de propostas para alienação, aquisição, locação de bens, 
bem como a realização de obras ou serviços.
14. (FCC – Técnico Legislativo – Câmara dos Deputados – 2007) Em regra, os 
serviços de publicidade, quando contratados com terceiros, não serão 
necessariamente precedidos de licitação.
15. (CESPE – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ANAC – 2009) Devem 
obediência à Lei de Licitações a União, os estados, o Distrito Federal, os 
municípios, bem como os fundos especiais, as autarquias, as fundações 
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e 
demais entidades controladas direta ou indiretamente pelos órgãos da 
administração pública.
16. (CESPE – Procurador Previdenciário – IPC – 2007) A Lei nº 8.666/1993 
é uma lei de normas gerais aplicável à administração pública direta, 
autárquica e fundacional não só da União, mas também dos estados, do 
Distrito Federal e dos municípios.
17. (CESPE – Agente Administrativo – MMA – 2009) As normas gerais sobre 
licitações estabelecidas na Lei nº 8.666/1993 restringem-se à União, aos 
estados e ao Distrito Federal.
Questões
169
18. (CESGRANRIO – Direito – Petrobras Distribuidora – 2008) A respeito do 
procedimento licitatório simplificado previsto no art. 67 da Lei Federal no 
9.478/97 (segundo o qual “os contratos celebrados pela PETROBRAS, para 
aquisição de bens e serviços, serão precedidos de procedimento licitatório 
simplificado, a ser definido em decreto do Presidente da República”). De 
acordo com decisões reiteradas do Tribunal de Contas da União, até que 
venha a ser editada a lei dispondo sobre licitações e contratos das estatais e 
sociedades de economia mista, tais entidades devem observar os preceitos 
da Lei no 8.666/93, não sendo aplicável, pois, o procedimento simplificado 
previsto no art. 67 da Lei Federal no 9.478/97.
19. (CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – STM – 2011) As empresas 
públicas, devido ao seu caráter eminentemente privado, não estão 
obrigadas à realização de procedimentos licitatórios.
20. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) 
Por estarem equiparadas às sociedades de economia mista, as empresas 
públicas somente estão obrigadas a realizar compras mediante licitação 
se o valor for superior a 3 milhões de reais.
21. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE/MA – 2009) 
Excetuando-se os casos de dispensa de licitação previstos em lei, as 
empresas públicas são obrigadas a realizar licitações para aquisição 
de bens e serviços. Já as sociedades de economia mista, por possuírem 
também capital privado, gozam de maior flexibilidade e agilidade, 
estando dispensadas desse encargo.
22. (CESPE – Analista de Controle Externo – TCU – 2004) As sociedades de 
economia mista e as empresas públicas submetem-se às mesmas regras 
acerca de procedimento licitatório aplicáveis às autarquias e às fundações 
públicas.
23. (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STM – 2011) De acordo 
com a legislação brasileira, a licitação deve seguir, obrigatoriamente, os 
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação 
ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são 
correlatos.
24. (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE/MG – 2009) O 
procedimento licitatório deve observar, entre outros, os princípios da 
impessoalidade, da subjetividade do julgamento e da proporcionalidade.
25. (CESPE – Administrador – DFTRANS – 2008) Além de garantir a observância 
do princípio constitucional da isonomia, a licitação deve ser julgada

Mais conteúdos dessa disciplina