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Universidade Do Estado Do Pará Hospital Metropolitano De Urgência E Emergência Residência Multiprofissional Em Saúde Bruno Cruz da Silva Sistematização da Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência: Revisão de Literatura Ananindeua- PA 2016 Bruno Cruz da Silva Sistematização da Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência: Revisão de Literatura Monografia apresentada como critério para obtenção do título de Especialista pela Universidade do Estado do Pará, na modalidade Residência Multiprofissional em Saúde. Área de concentração: Urgência e Emergência no Trauma. Orientador: Prof. MsC. Marúcia Fernandes Verçosa Ananindeua- PA 2016 Bruno Cruz da Silva Sistematização da Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência: Revisão de Literatura Monografia apresentada como critério para obtenção do título de Especialista pela Universidade do Estado do Pará, na modalidade Residência Multiprofissional em Saúde. Área de concentração: Urgência e Emergência no Trauma. Orientador: Prof. MsC. Marúcia Fernandes Verçosa Data de aprovação: Banca examinadora: ___________________________________ - Orientadora Prof. MsC. Marúcia Fernandes Verçosa ___________________________________ Prof. Esp. Francisco Jadson Silva Bandeira ___________________________________ Prof. Esp. Virgínia Mercês Lara Pessoa Oliveira . A Deus e todos que acreditaram que poderia chegar até aqui, em especial aos meus pacientes que sempre acreditaram em minhas capacidades profissionais. AGRADECIMENTOS Deus muito obrigado por ter sido meu intercessor em todos os momentos, sei que muitas vezes te deixei em segundo plano mas o senhor sempre me guiou no rumo certo. A meus pais e familiares por todo o apoio em todos os momentos e decisões, mesmo nem sempre estando perto, todos foram de fundamental importância para chegar até aqui, pois entenderam minhas falhas, aceitaram minhas ausências e levantaram minha autoestima em todos os momentos. A meus amigos que sempre estiveram por perto me proporcionando momentos de diversão e alegria que foram tão importantes pra me trazer até esse sonho. A meu coordenador Leonardo Ramos, pelas batalhas enfrentadas para fazer da residência um local de aprendizado e conhecimento, além da força em momentos difíceis. Aos meus preceptores (Virgínia e Alan) por todo tempo e atenção dedicados a mim nesses 2 anos, muitas vezes estávamos distantes mas sempre se mostraram dispostos a atender minhas solicitações e corrigir meus erros. A todos os enfermeiros e funcionários do Hospital Metropolitano, por sempre me receberem de braços abertos e me ajudarem a me sentir parte dessa grande família. A minha orientadora Marúcia, meu muito obrigado por me atender nos momentos de desespero, sempre com calma e tranquilidade me guiou pelos caminhos certos e foi minha parceira na construção dessa pesquisa. E é claro não poderia deixar de agradecer ao quinteto (Paolha, Paty, Kelly e Ju), a parte mais importante dos últimos 2 anos, sempre me dando força, carinho, atendendo meus tchutchos e me trazendo até este dia, vocês moram pra sempre em meu coração. “Crê em ti mesmo, age e verá os resultados. Quando te esforças, a vida também se esforça para te ajudar” (Chico Xavier) RESUMO SILVA, Bruno Cruz da. Sistematização da Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência: Revisão de Literatura Trabalho de Conclusão de Residência (Especialização em urgência e emergência no trauma) – Universidade do Estado do Pará, Belém – PA, 2016. Introdução: O processo de desenvolvimento vem crescendo cada vez mais em escala global, atrelado a este processo encontrasse a urbanização da população. Devido os grandes avanços, assim como estão envolvidos desenvolvimento social, educacional e econômico, ocorre também o crescimento de problemas como violência e acidentes automobilísticos. Para Montovani et al(2006), o trauma tornou-se assunto de suma importância nas emergências de todo o mundo devido sua frequência crescente nas últimas 4 décadas. Objetivos: Realizar levantamento bibliográfico á cerca dos protocolos de enfermagem na Urgência e Emergência, com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem(SAE). Quantificar os artigos científicos que contemplem a temática proposta nos anos de 2009 a 2015. Identificar os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem aos pacientes de trauma atendidos no serviço de urgência e emergência nos artigos elencados. Identificar nos estudos relacionados, as principais dificuldades da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no atendimento em urgência e emergência. Metodologia: O presente estudo constituiu-se de revisão de literatura, em busca de produções sobre o tema Sistematização da Assistência de Enfermagem como protocolo na Urgência e Emergência. A escolha desse tipo de estudo deu-se pelo fato do mesma contribuir para o processo de análise de resultados, permitindo maior compreensão de determinados temas a partir de vários estudos na área de interesse. Resultados: Após uma pré analise do total de 42 produções obtidas, foram excluídas 29 publicações por não atender aos objetivos da revisão integrativa da literatura e atender os critérios de inclusão e exclusão, como resultado final da busca, compuseram o escopo do estudo 13 artigos. Conclusão: O estudo comprovou que quando tratamos da relação da Enfermagem com o atendimento do trauma na urgência e emergência, fica evidente a carência de pesquisas relacionadas ao assunto, aja vista a grande dificuldade em textos que abordem o tema. Mesmo o tema se tratando de um assunto de extrema importância, pois o trauma está muito presente nas urgências. Palavras-chaves: Sistematização de Assistência de Enfermagem, Urgência, Emergência e Trauma. ABSTRACT SILVA, Bruno Cruz da. Systematization of nursing care in the Emergency Department: Literature Review Working Residence Conclusion (Specialization in urgent and emergency trauma) - University of Pará, Belém - PA, 2016. Introduction: The development process is increasingly growing on a global scale, linked to this process found the urbanization of the population. Because of the great advances, and are involved in social, educational and economic development, there is also the growth of problems such as violence and car accidents. To Montovani et al (2006), the trauma became subject of great importance in emergencies around the world due to its increasing frequency in the last 4 decades. Objectives: Conduct literature will about nursing protocols in the Emergency Department, based on the systematization of Nursing Assistance (SAE). Quantify the scientific articles that address the proposed theme in the years 2009 to 2015. Identify the main diagnoses and nursing interventions to trauma patients treated at urgent and emergency service in the listed articles. Identify the relatedstudies, the main difficulties of implementing the systematization of nursing care in care in emergency rooms. Methodology: This study consisted of a literature review, looking for productions on the theme systematization of nursing care as protocol in the Emergency Department. The choice of this type of study took place because the same contribute to the results analysis process, allowing greater understanding of certain issues from several studies in the area of interest. Results: After a pre-analysis of all 42 obtained productions, were excluded 29 publications not meet the integrative review of the goals of literature and meet the inclusion and exclusion criteria, as the final result of the search, composed the study's scope 13 articles. Conclusion: The study showed that when dealing with the relationship of nursing with the trauma of care in emergency rooms, there is an evident lack of research related to the subject, act seen the great difficulty in texts that address the issue. Even the theme when it comes to a matter of utmost importance because the trauma is very present in the emergency room. Keywords: Systematization of Nursing Care, Emergency and Trauma. LISTA DE QUADROS QUADRO I. Distribuição do número de artigos por ano de publicação 22 QUADRO II. Identificação dos artigos selecionados para amostra do estudo 23 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 11 1.1 Tema em estudo 11 1.2 Justificativa 13 2. OBJETIVOS 14 2.1 Objetivo geral 14 2.2 Objetivos específicos 14 3. REFERENCIAL TEÓRCICO 15 3.1 Urgência e Emergência 15 3.2 Traumas 16 3.3 Protocolo de Atendimento em Urgência e Emergência 18 3.4 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) 18 3.5 Teorias de Enfermagem 19 4. MÉTODO 21 5. RESULTADOS 22 5.1 Discussão dos eixos 26 6. CONCLUSÃO 33 REFERÊNCIAS 35 APÊNDICES 38 1. INTRODUÇÃO 1.1. Tema em estudo As Unidades Pré-Hospitalares de Urgência representam uma estrutura intermediária entre o hospital e a unidade de atenção básica e o acesso a esses serviços se fundamenta no acolhimento com avaliação e classificação de risco, uma tecnologia capaz de determinar as prioridades do atendimento pretendido. Essas unidades estão preparadas para prestar assistência adequada em situações de urgência e emergência. ( PAULA et all 2015) Para Silva & Costa (2014), os serviços de urgência ou emergência exigem que o cuidado prestado mantenha um padrão de qualidade, mesmo tendo que vencer diversas limitações e contar com características inerentes aos profissionais como: agilidade, proatividade e resolutividade. A urgência e emergência apresentam características totalmente diferentes de outras unidades. É um ambiente cuja dinâmica impõe ações complexas, nas quais a presença da finitude da vida é uma constante, gerando ansiedade, tanto do doente e familiar, como dos profissionais que ali desempenham suas atividades. A urgência e emergência necessitam ainda de serviços de alta complexidade no atendimento a paciente em situação de risco iminente de vida. No entanto, as tecnologias avançadas utilizadas nem sempre garantem a qualidade da assistência, pois há influência decisiva de fatores relacionados ao objeto e à força de trabalho nesse processo. (ALBUQUERQUE 2014) Para Montovanietal(2006), o trauma de face tornou-se assunto de suma importância nas emergências de todo o mundo devido sua frequência crescente nas últimas 4 décadas. Os traumas de face apresentam de 7,4% a 8,7% de todos os atendimentos em emergências de todo o país. (MACEDO et al, 2007) Segundo Wulkanetal(2005), o trauma de face é considerado uma das agressões mais devastadoras devido às consequências emocionais e possibilidade de deformidade. Estes traumas são de abrangência multidisciplinar, podendo envolver traumatologistas, neurologistas, oftalmologistas, cirurgiões plásticos e cirurgiões bucomaxilofaciais. (MACEDO et al, 2007) Azevedo (2010), refere que o cuidado do enfermeiro ao paciente acometido de trauma facial é de muita relevância, tanto o aspecto dos cuidados prestados, quanto nas questões gerenciais. Requerendo para o enfermeiro um cuidado individualizado e de qualidade quando se refere a urgências traumáticas. (BERTONCELLO, 2013) A etiologia do trauma de face é heterogênea e o predomínio maior ou menor de um fator etiológico se relaciona com algumas características da população estudada (idade, sexo, perfil social e meio de transporte). (MONTOVANI et al, 2006) Caixeta et al (2008), a maior prevalência de acidentes automobilísticos são de pessoas que utilizam motocicletas como meio de transporte, com 67,54% do total de atendimentos registrados no brasil em 2006. Segundo o DENATRAN, (Departamento Nacional de Transito), 2012, o número de motocicletas circulando nos estados da região norte do Brasil, é 1.668.404, enquanto que de carros é de 1.231.192. E para o DATASUS, o número de acidentes de moto registrados no estado do Pará, entre agosto de 2013 e julho de 2014, totalizou 3.232 acidentes. Segundo Constantino (2010), as sequelas mais apresentadas por pacientes em função do trauma de face são: a dificuldade de mastigação e disfunção muscular crânio mandibular. Iglesias et al(2010) diz, realizar a sistematização da assistência de enfermagem através de protocolos de atendimento, possibilita uma maior racionalização do tempo e uniformização das ações. De acordo com a resolução 358/09 do COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), o processo de enfermagem deve ser realizado de modo sistemático, em todos os ambientes em que ocorre os cuidados de Enfermagem. Além de que devesse respeitar suas cinco etapas: Coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamentode enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem. O processo de desenvolvimento vem crescendo cada vez mais em escala global, atrelado a este processo encontrasse a urbanização da população. Devido os grandes avanços, assim como estão envolvidos, desenvolvimento social, educacional e econômico, ocorre também o crescimento de problemas como violência e acidentes automobilísticos. A enfermagem ao se deparar com situações cotidianas onde o trauma, provoca não apenas sequelas físicas, mas também de cunho emocional, vivencia a reflexão de um cuidado minucioso na busca de atendimento das necessidades dos indivíduos acometidos de traumas. Cabe a enfermagem usar de seus atributos profissionais de forma segura. Sendo assim a Sistematização da Assistência de Enfermagem é uma ferramenta de cunho científico próprio da enfermagem que necessita de maior veiculação por parte dos profissionais na busca da afirmação como profissão com autonomia e conhecimento próprio, baseada em legislação vigente a qual ampara o cuidado centrado no ser humano com dignidade e segurança. Dessa forma, diante de situações em que a enfermagem necessita de um conhecimento próprio, e resolutivo para assumir o cuidado diante de pacientes com traumas de face, surge o interesse em saber por meio de produções, a existência de protocolos de assistência de enfermagem na urgência e emergência com base na sistematização da assistência de enfermagem para o atendimento destes pacientes. 1.2. Justificativa Após a vivência possibilitada pela prática da Residência Multiprofissional, em um hospital de referência em traumatologia e ortopedia, ficou claro a dificuldade no tratamento do paciente poli traumatizado, dentre estes pacientes se destacando os que apresentam traumas de face. As vítimas de traumatismo são pacientes que podemos considerar poli queixosos, pois os mesmos referem algia intensa, além de dificuldades locomotoras, apresentam dificuldades para se alimentar, de aceitação a sua nova realidade e a dificuldade de entender as razões para está internado, já que a maioria dos pacientes interna em caráter de urgência. Diante desta situação existe a dificuldade profissional em estabelecer uma conduta adequada de atendimento, pela falta de protocolos estabelecidos, e uma SAE (Sistematização da assistência de Enfermagem) mais adequada á realidade do serviço de urgência e emergência, que poderia promover um atendimento seqüencial e seguro tanto para os profissionais de enfermagem como para o paciente. 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral Realizar levantamento bibliográfico á cerca dos protocolos de enfermagem na Urgência e Emergência, com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem(SAE). 2.2. Objetivos específicos Quantificar os artigos científicos que contemplem a temática proposta nos anos de 2009 a 2015; Identificar os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem aos pacientes de trauma atendidos no serviço de urgência e emergência nos artigos elencados. Identificar nos estudos relacionados, as principais dificuldades da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no atendimento em urgência e emergência. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. Urgência e Emergência Define-se como urgência, a ocorrência imprevista de agravos à saúde, não necessariamente que proporcione riscos à vida, mas que o portador necessita de atendimento imediato; emergência como a constatação de que a condição de agravo à saúde indica risco iminente de morte e, que, da mesma forma, necessita de atendimento imediato (BRASIL, 2006). Assim, o trauma, a depender de sua gravidade, pode ser classificado como urgência, ou como emergência. As unidades de emergência, portanto, são unidades nas quais há atendimento de ambos os eventos, dispondo sempre de terapêutica adequada e de profissionais qualificados para prestar essa assistência (BRASIL, 2001) Atualmente, pode-se perceber que a organização do sistema brasileiro de atendimento às urgências/emergências encontra-se em construção e, em geral, pauta-se nos indicadores de saúde e nos dados de morbimortalidade fornecidos pelas pesquisas (FERNANDES, 2004). No Brasil, a legislação que respalda a atenção em urgência/emergência é relativamente recente e está imersa no programa criado pelo Ministério da Saúde na década de 90: o programa de enfrentamento às urgências e traumas que, possui o objetivo de reduzir o perfil de morbimortalidade por causas externas, que já naquela época, constituía-se como uma das principais causas de morte e incapacidades no país (COELHO, 2009). Em decorrência da grande relevância que as ações de urgência têm no perfil social e de morbidade e mortalidade da população em geral, e tentando desvendar seus determinantes e condicionantes, assim como adotar estratégias de promoção da qualidade de vida da população, o Ministério da Saúde, ao longo dos anos tem implementado portarias que vão desde a organização física destas unidades até a Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), lançada no ano de 2003, através da Portaria nº 1863 que define: “a organização das redes locorregionais de atenção integral às urgências, o estabelecimento de um componente pré-hospitalar, unidades não hospitalares de atendimento às urgências, a criação de um componente pré- hospitalar móvel representado pelo SAMU e os serviços associados de salvamento e resgate, sob regulação médica de urgência, e a utilização de um componente hospitalar caracterizado pelos serviços de urgências das unidades hospitalares.” (BRASIL, 2003) A PNAU lançada no ano de 2003 teve como proposta principal a organização de sistemas de atenção estaduais, municipais e regionais, norteados pelos princípios e diretrizes do SUS. Os cinco eixos, nos quais esta política se estruturou foram: promoção da qualidade de vida, organização em rede, operação de centrais de regulação, capacitação e educação continuada e humanização da atenção (MACHADO; SALVADOR; O’DWYER, 2011). 3.2. Traumas Nos últimos anos, as demandas no setor saúde, mudanças no perfil econômico e o crescimento demográfico, têm gerado pressões nos serviços de atendimento de urgência e emergência. O crescimento desordenado das cidades tem trazido, por sua vez, uma mudança no perfil epidemiológico da população, trazendo aumento nas doenças de cunho emergencial, como o trauma (THOMAZ, 2005). A sexta edição do Pre-hospitalar Trauma Life Support (PHTLS) (2007) define trauma como “um evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de energia ou de barreiras ao fluxo normal de energia.” Esta energia pode ser de cinco formas: mecânica (a causa mais comum de lesões), química, térmica, por irradiação ou elétrica. Desta forma, pode-se dizer que, todas as causas externas, independentemente do agente causal, possuem um ponto em comum: a transferência de energia. O trauma pode ser advindo de causas intencionais (ato de violência) ou não intencionais (colisão de automóveis, quedas e choques elétricos). Em termos de gravidade, os traumas podem variar desde ocorrências superficiais, nas quais não há nenhum risco à vida da vítima, até mesmo às grandes contusões e graves ferimentos que podem levar o indivíduo instantaneamente à morte. Além disso, podem ocasionar uma série de complicações e incapacidades à vítima, que devem ser reconhecidas precocemente. Desta forma, ter o conhecimento para conseguir reconhecer o nível de gravidade do paciente é um fator crucial não só para o andamento do tratamento, a partir de condutas adequadase de assistência na complexidade hospitalar necessária, como também para aferir a qualidade da assistência prestada (PEREIRA JÚNIOR; SCARPELINI; BASILE FILHO; ANDRADE, 2009). O trauma tem provocado grande impacto social em consequência do grande número de fatalidades e sequelas que ocorrem. No âmbito econômico, seu impacto é visto quando ocorre perda na produtividade, gastos com a seguridade social e alto consumo das tecnologias médico-hospitalares (HODGETTS et al, 2000; LUK et al, 1999). A qualidade do atendimento à vítima de trauma depende de uma ação conjunta dos profissionais, que vai desde o adequado atendimento na cena da ocorrência, transporte rápido e seguro, seja por via aérea ou terrestre, com comunicação prévia ao serviço hospitalar que irá recebê-la, preparo dos profissionais para o devido atendimento intra-hospitalar e, reabilitação pós-hospitalar seja para retomar toda a capacidade funcional do indivíduo, ou para proporcionar melhor qualidade de vida (PEREIRA JÚNIOR; SCARPELINI; BASILE FILHO; ANDRADE, 2009). Um dos grandes fatores, considerados como críticos em pacientes vítimas de trauma é o tempo decorrido desde a ocorrência do evento até o atendimento à vítima. O Committee on Trauma of American College of Surgeons (1986), estabelece como tempo ideal para os primeiros atendimentos, 20 minutos (PEPE et al, 1987 apud MINAYO; DESLANDES, 2008; WHITAKER; GUTIÈRREZ; KOIZUMI, 1998). Ainda, o PHTLS (2012) define este tempo ideal como “Período de Ouro” no APH, isto é, o intervalo de tempo que vai desde o acionamento da equipe até a chegada ao hospital, sendo o recomendado 30 minutos. Essa necessidade de atendimento rápido é em decorrência do fato de que a literatura tem mostrado, há muito tempo, que as primeiras horas após um evento traumático são responsáveis pelos maiores índices de morbimortalidade das vítimas (TRUNKEY, 1983 apud MINAYO; DESLANDES, 2008). Os dados epidemiológicos têm mostrado o aumento crescente dos traumas e, isso tem feito com que os serviços de emergência mundiais se organizem de forma a conseguirem suprir as vertentes do controle de trauma: prevenção, atendimento pré- hospitalar, atendimento intra-hospitalar, reabilitação e plano de atendimento à grandes desastres/catástrofes (PAROLIN; OLIVEIRA; TEIXEIRA, 2004 apud DI CREDO; FÉLIX, 2012). Em virtude de causar incapacidade temporária ou permanente, além das lesões, os traumas são causas muito importantes de repercussões sociais e econômicas no mundo todo. Além disso, por exigirem um alto custo para tratamento e estarem aumentando de forma muito significativa, começam a ser uma fonte de preocupação para o Sistema Único de Saúde (SUS) (DI CREDO; FÉLIX, 2012). 3.3. Protocolo de atendimento em urgência e emergência Para Ulbrich (2010), protocolos de atendimento de enfermagem, aliados a classificação de risco, proporcionam intervenções de enfermagem de forma sistematizada e organizada, atendimento emergencial as vítimas. O acolhimento aos usuários deve ser estabelecido em linhas de entendimento, aos quais todos os profissionais de saúde da instituição tem responsabilidades sobre estes sujeitos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010) Segundo Cavalcante (2013), os protocolos de atendimento são as melhores formas de se alcançar o Plano Nacional de Humanização, pois a partir destes pode-se organizar melhor a fila de espera e fazer os direcionamentos devidos dentro de uma urgência e emergência. Além da SAE o enfermeiro de urgência se faz necessário utilizar protocolos de atendimento, para melhor gerenciar os cuidados e o serviço como um todo, levando assim a uma maior resolutividade de toda equipe. (BARRETO,2015) 3.4. Sistematização da Assistência de Enfermagem(SAE) A enfermagem tem um papel essencial na promoção, proteção e recuperação da saúde tanto dos indivíduos separadamente, como da coletividade (REPETTO; SOUZA, 2005). Segundo o decreto nº 94. 406/97, ao enfermeiro é incumbido: “I – Participação nos programas de assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco”, o que revela mais uma vez a grande importância que este profissional tem em diversos âmbitos da saúde, em especial, na área de urgência e emergência. Portanto, o enfermeiro adquire grande importância quando se fala do apoio à família das vítimas, uma vez que é necessário saber técnico, científico e humanístico para conseguir identificar suas principais necessidades e, da melhor forma possível, supri-las (VENTURINI; DECÉSARO; MARCON, 2007). O atendimento de urgência e emergência exige um menor tempo para ser realizado e, por este motivo, requer organização adequada do sistema local de saúde, incluindo o hospital para que haja o planejamento das intervenções, do trabalho multiprofissional, do espaço físico em si e dos recursos necessários para atender a todas as necessidades do paciente (COELHO, 2009). Segundo o COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), a resolução 358/2009 dispõem sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos e privados, onde ocorram cuidado do profissional de enfermagem. Sendo assim o COFEN deixa claro que o processo de enfermagem deve ocorrer de forma sistemática em todas as instituições, obedecendo das etapas estabelecidas nesta resolução, sendo elas: Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem): processo baseados em métodos e técnicas próprias onde objetiva ao enfermeiro a partir de uma entrevista qualificada obter respostas sobre a pessoa, família ou coletividade sobre o processo de saúde e doença; Diagnóstico de Enfermagem: etapa do processo na qual o enfermeiro identifica principais causas no processo saúde e doença do indivíduo afim de estabelecer o diagnóstico necessário para planejar e implementar os cuidados; Planejamento de Enfermagem: determinação dos resultados esperados a partir dos diagnósticos identificados na etapa anterior e posterior a implementação dos cuidados; Implementação: realização das intervenções e cuidados planejados; Avaliação de Enfermagem: verificar os resultados esperados se foram ou não atingidos a partir de avaliação do indivíduo, e modificar ou finalizar procedimentos. 3.5. Teorias de Enfermagem O surgimento das teorias de enfermagem se inicia a partir da segunda metade do século XIX na Inglaterra, onde a Enfermagem surgiu como profissão e campo do saber sobre a liderança de Florence Nightingale. Porém foi na segunda metade do século XX, começou a surgir novas teorias e as suas disseminações pelo mundo. (GOMES, 2007) Segundo Truppel(2008), a difusão das teorias de enfermagem no Brasil teve como marco a contribuição de Wanda Aguiar Horta, com sua publicação em 1979, alicerçando sua teoria nas leis do equilíbrio, da adaptação e do holismo e na Teoria da Motivação Humana de Maslow. Tendo esta teoria se fundamentado nas Necessidades Humanas Básicas, definidas em cinco níveis de prioridade: as fisiológicas, de segurança, de amor, de autoestima e de auto realização. (FIGUEIREDO, 2006). Apóstolo(2009) caracteriza os níveis em: fisiológicas engloba a oxigenação, eliminação, nutrição, etc, a segurança visa manter um ambiente ordenado e sem ameaças ao paciente. Os níveis de amor, autoestima e auto realização se referem ao estado geral do paciente, felicidade, receptividade, criatividade, etc. As Necessidades Humanas tem por características serem: latentes, constantes, universais, cíclicas, infinitas, vitais, flexíveis, dinâmicas e hierarquizadas. E mesmo sendo universais atendem as necessidadesindividuas, pois suas manifestações e maneiras atendem as necessidades individuais, levando em consideração fatores como idade, sexo, cultura, escolaridade, condições socioeconômicas, ciclo saúde enfermidade e ambiente físico. 4. METODO O presente estudo constituiu-se de revisão de literatura, em busca de produções sobre o tema Sistematização da Assistência de Enfermagem como protocolo na Urgência e Emergência. A escolha desse tipo de estudo deu-se pelo fato do mesma contribuir para o processo de análise de resultados, permitindo maior compreensão de determinados temas a partir de vários estudos na área de interesse. O desenvolvimento do estudo ocorreu no período de junho á dezembro de 2015, onde os dados de interesse foram elencados por meio de busca aos bancos de dados em bases eletrônicas como Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Bireme e Revista eletrônica de Enfermagem, onde foram realizadas consultas á artigos científicos publicados nos anos de 2009 á 2015. Inicialmente foram selecionados 42 artigos, porém para análise destacou-se 13 estudos por apresentarem consonância com o tema e atender o objetivo do trabalho. Como critério de inclusão foram adotados os estudos que ressaltavam a aplicação de protocolos de enfermagem no atendimento de pacientes com trauma, aplicação da SAE nos serviços de urgência e emergência, assim como estudos nos últimos sete anos. Para os critérios de exclusão, artigos inferiores á sete anos e com temáticas da Sistematização da Assistência em setores diferentes da urgência e emergência. Como estratégias de busca foram utilizadas as palavras chaves: Sistematização da Assistência de Enfermagem, assistência no trauma e protocolos de atendimento em enfermagem. 5. RESULTADOS Após uma pré analise do total de 42 produções obtidas, foram excluídas 29 publicações por não atender aos objetivos da revisão integrativa da literatura e atender os critérios de inclusão e exclusão, como resultado final da busca, compuseram o escopo do estudo 13 artigos, os quais estão dispostos no Quadro I. QUADRO I. Distribuição do número de artigos por ano de publicação Ano de Publicação Número de artigos 2009 03 2010 02 2011 02 2012 02 2013 01 2014 02 2015 02 Com base no Quadro I, identificamos que no período proposto do estudo, entre os anos 2009 e 2015, foram encontrados 13 artigos relacionado ao tema de Protocolo de assistência de enfermagem ao paciente de trauma bucomaxilofacial. Analisando a distribuição das publicações apresentadas por ano no quadro, observa-se que no ano de 2009 ocorreu o maior número de publicações, em 2010,2011, 2012, 2014e 2015 houve um número igual de publicações, e no ano de 2013 houve um menor número de publicações com apenas um artigo publicado. QUADRO II. Identificação dos artigos selecionados para amostra do estudo. Título do artigo Ano Autor Periódico Resumo Diagnósticos e intervenções de enfermagem em vítimas de trauma durante atendimento pré- hospitalar utilizando a CIPE 2011 Lins,et.al Rev.Eletr. Enfermagem. Um estudo transversal, com análise documental retrospectivo, de caráter descritivo e abordagem quantitativa,teve como objetivo identificar diagnósticos e intervenções de enfermagem baseados na CIPE Sistematização da Assistência de Enfermagem no Cenário Hospitalar: Percepção do Enfermeiro 2012 Cogo, et.al Cogitare Enfermagem Pesquisa descritiva exploratória com abordagem qualitativa e objetivo de separar a sistematização da assistência de enfermagem em uma necessidade efetiva ou um dever no cotidiano do enfermeiro Diagnóstico de risco e propostas de intervenção de enfermagem aos pacientes vítimas de múltiplos traumas 2013 Bertoncello, et.al Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde Pesquisa quantitativa e descritiva, tendo por objetivo identificar os diagnósticos de enfermagem mais usados em pacientes com múltiplos traumas a partir da taxonomia do NANDA, além de propor intervenções baseadas no NIC. Diagnósticos de enfermagem mais utilizados em serviço de emergência 2015 Okuno, et.al Cogitare Enfermagem Pesquisa descritiva tendo por objetivo identificar os principais diagnósticos de enfermagem utilizados na urgência e emergência. Percepção da equipe de enfermagem sobre a função do enfermeiro no serviço de emergência 2015 Barreto, et.al Revista Rene Estudo descritivo de abordagem qualitativa, com objetivo de identificar a real função do enfermeiro no serviço de emergência. Papel do enfermeiro no atendimento humanizado de urgência e emergência 2014 Moura, et.al Revista Científica de Enfermagem Pesquisa bibliográfica, sendo seu objetivo interpretar a atuação do enfermeiro no atendimento humanizado, classificação de risco e sistematização da assistência em serviço de urgência e emergência. Cuidados intensivos em um serviço hospitalar de emergência: desafio para enfermeiros 2014 Zandomenighi et al Revista Mineira de Enfermagem Estudo exploratório de natureza transversal e análise descritiva dos dados, com o objetivo de identificar as principais dificuldades no cuidado prestado aos pacientes graves na urgência e emergência. Competências dos enfermeiros de cuidados gerais na prestação de cuidados ao doente na sala de emergência 2010 Beja, et.al Cogitare enfermagem Estudo descritivo e exploratório com objetivo de identificar o papel do enfermeiro no cuidado prestado aos pacientes de emergência. O perfil e o cuidado de enfermagem às vítimas de trauma 2009 Mantovani, et.al Revista Rene Pesquisa descritiva e retrospectiva, tendo objetivo de identificar o perfil e os principais cuidados de enfermagem prestados a vítimas de trauma. Gerenciamento do cuidado de enfermagem em unidade de emergência traumática 2010 Azevedo Revista Brasileira de Enfermagem Estudo descritivo com abordagem quali-quantitativa, sendo o objetivo de analisar a prática do enfermeiro em uma unidade de trauma, no gerenciamento do cuidado e caracterizar os agravos traumáticos. Protocolo de enfermagem em atendimento emergencial: subsídio para o acolhimento das vítimas 2009 Ulbrich et.al Cogitare enfermagem Estudo de natureza descritiva exploratória com objetivo de estabelecer protocolos de atendimento de enfermagem a partir da identificação dos motivos de demanda e de caracterização do perfil de vítimas atendidas em um pronto-socorro. Diagnósticos e intervenções de enfermagem em unidade de pronto atendimento à luz das necessidades humanas básicas 2011 Santana et.al Cogitare enfermagem Pesquisa exploratória retrospectiva documental, tendo o objetivo de identificar as necessidades humanas básicas mais frequentes, e elencar osdiagnósticos e intervenções em pacientes atendidos num pronto atendimento. Desafios encontrados na realização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) em unidade de pronto atendimento 2009 Felix, et.al Arquivo ciência e saúde Estudo descritivo, transversal e abordagem quantitativa, com objetivo levantar as dificuldades enfrentadas por enfermeiros na realização da sistematização da assistência de enfermagem na unidade de pronto atendimento. Na revisão de literatura, após a busca na base de dados, foram analisados 42 trabalhos, relacionados ao tema do estudo, sendo que 13 desses artigos atenderam os critérios de inclusão previamente estabelecidos. O quadro 2 apresenta o sumário das características dos estudos incluídos. Após leitura e análise exaustiva dos artigos selecionados emergiram os eixos de análise seguintes. 5.1 Discussão dos eixos O cenário da urgência e emergência possui um trabalho dinâmico com atribuições diversas entre a equipe multiprofissional, estando o enfermeiro no âmbito da assistência capacitado para prestar um cuidado de qualidade para atender as necessidades básicas que surgem especialmente em paciente com traumas de face. Porém este profissional necessita de uma metodologia da assistência que permita maior habilidade e segurança neste tipo de serviço. Nos artigos selecionados foi possível identificar a performance do profissional no atendimento de pacientes de trauma que nos levou á discussão através de cinco eixos temáticos. Eixo I: Percepção quanto á Sistematização da Assistência de Enfermagem em Situações de Urgência e Emergência Dentre os artigos avaliados pode-se observar a importância da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem na urgência e emergência, como instrumento que propicia um desempenho melhor durante os cuidados prestados aos pacientes, porém observou-se também que ocorrem dificuldades de implementação por meio de vários fatores. Felix, et al. (2009), referiu em seu estudo sobre a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem, o qual teve como amostra 09 enfermeiros que trabalhavam na unidade de pronto atendimento, que a SAE é imprescindível no sentido de valorizar o profissional de enfermagem assim como a própria continuidade do serviço com excelência para o paciente, ressaltando que na unidade de emergência o planejamento da assistência de enfermagem é exclusiva do enfermeiro. Ainda para esses autores, a elaboração da SAE em um serviço de emergência, requer um alto desafio, devido a grande demanda de pacientes e a falta de tempo para atendimento, porém conclui que uma melhora no plano de cuidado a partir da implementação da SAE poderá fornecer um atendimento de qualidade. O mesmo estudo demonstra que a adoção de uma SAE adequada traz autonomia profissional ao enfermeiro contribuindo para as tomadas de decisões, visibilidade profissional e para as ciências em enfermagem. Deixando de realizar ações baseadas em diagnósticos e rotinas médicas, e atuar fundamentado na própria profissão. Outro fator observado no estudo dos autores acima é que(9) 100% dos enfermeiros referiram como primordial a realização da SAE na unidade de pronto atendimento ,demonstrando o interesse destes profissionais na sua aplicação e que(8) 89% relataram acreditar que a sistematização da assistência de enfermagem quando aplicada de forma adequada promove a melhora da assistência aos pacientes. Em seu estudo Santana (2011), refere que o processo de Enfermagem ao ser utilizado funciona como um instrumento que orienta e dá suporte ás decisões e ao planejamento dos cuidados de enfermagem, e que exige um formulário próprio para sua documentação. Este processo faz parte da SAE, a qual organiza o trabalho da enfermagem devendo ser realizado em todos os ambientes de cuidado profissional. Para Santana (2011), a elaboração de um plano de assistência coerente com a realidade, é indispensável para o alcance das metas de cuidado no âmbito do serviço de urgência e emergência. Sendo o processo de enfermagem uma ferramenta facilitadora no trabalho do enfermeiro. No Brasil, a normatização vigente do Conselho Federal de Enfermagem orienta que o Processo de Enfermagem(PE), esteja embasado em um suporte teórico que sustente a avaliação dos resultados alcançados. Sendo assim, destaca-se que um dos modelos existentes é o das Necessidades Humanas Básicas, as quais correspondem às condições ou situações que o indivíduo, família ou comunidade apresentam, em função de algum desequilíbrio e que, por isso, necessitam de intervenções da Enfermagem, sendo elas psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. (SANTANA,2011) De acordo com Cogo, et. al. (2012), embora os enfermeiros saibam da importância e necessidade de uma SAE de qualidade, muitos ainda não operacionalizam na urgência devido ao pouco tempo para aplicação e a grande demanda de pacientes, e ainda pela adoção do modelo biomédico de cuidado. Prosseguindo no estudo de Cogo, et.al.(2012), os informantes relataram que a SAE é uma necessidade efetiva no cotidiano dos enfermeiros, não só atendendo as necessidades do indivíduo, mas também valorizando o corpo de conhecimento organizacional no cuidado de enfermagem, e que embora estes profissionais reconheçam a importância da SAE, como uma futura possibilidade de organização do serviço, sua operacionalização, não está efetivada e muito menos concretizada. Estes autores reforçam em seu trabalho que os enfermeiros manifestam serem conhecedores da operacionalização da SAE para melhoria da prática profissional, assim como um instrumento de para a competência de liderar. Constituindo-se de fundamental importância para gerenciamento e otimização do serviço de enfermagem. De acordo com Moura, et.al.(2014), a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é um modelo metodológico ideal para a enfermagem aplicar seu conhecimento técnico-científico na prática assistencial, este modelo já existe em varias partes do mundo desde a década de 50, mas só foi introduzido no brasil na década de 70 por wanda de aguiar horta com a denominação “processo de enfermagem” Os autores reforçam que o cuidado de enfermagem não é um fenômeno natural porém, resulta de um empreendimento humano ,desenvolvido ao longo da formação profissional e que é aperfeiçoado em atividades de educação permanentes que resultem em uma prática reflexiva e crítica dos profissionais de enfermagem. Finalizando, os autores reafirmam que o atendimento humanizado, a classificação de riscos e a Sistematização da Assistência de Enfermagem pode ser um diferencial no cuidado emergencial podendo inclusive interferir positivamente nas taxas de morbimortalidade e satisfação dos usuários. Eixo II: Protocolo de assistência em urgência e emergência Quando tratamos do assunto de protocolos assistenciais em urgência e emergência no período considerado no estudo, encontramos apenas dois autores que debatem sobre o tema, referindo a necessidade da utilização de protocolos para tornar o serviço mais ágil e eficiente, porém relatam ainda a falta de estudos mais aprofundados dentro das instituições. Segundo Beja (2009), os protocolos respondem eficazmente em situações inesperadas ou que se alternam rapidamente, estabelecendo prioridades para o cuidado, além de responderem rapidamente em situações de urgência e emergência. Ainda para o mesmo autor os protocolos de atendimento devem ser elaborados e fundamentados em competências dos profissionais neles envolvidos,logo não se podendo estabelecer direitos e deveres a categorias profissionais que não os possuem. O protocolo de enfermagem, aliado á classificação de risco, pode subsidiar o desenvolvimento das intervenções de enfermagem, de forma sistematizada e organizada, no acolhimento emergencial ás vítimas com segurança e qualidade, garantindo a agilidade e a integralidade do atendimento.(ULBRICH,2010) O autor afirma ainda, que a classificação de risco é uma proposta do Ministério da Saúde mediante a política Nacional de Humanização da Atenção á Gestão no Sistema único de Saúde. Concernentes á triagem de vítimas em situação de emergência. Ulbrich (2010), refere ainda, que há muitos protocolos via Ministério da Saúde que ainda buscam adequações por parte das instituições e que um exemplo de protocolo que tem sido muito bem trabalhado pelas instituições são os relacionados ao acolhimento dos usuários. Eixo III: Atendimento frente ao trauma Para Lins, et.al.(2011), O trauma acarreta consequências sociais e econômicas tanto para os indivíduos quanto para a sociedade. As lesões relacionadas a ele podem ocasionar incapacidades físicas e ou mentais, temporárias ou permanentes e também levar ao óbito. Vale ressaltar que a área de urgência e emergência tem exigido dos enfermeiros uma nova forma de atuação, tornando-se necessário o rompimento com um modelo de trabalho tradicional cujas tarefas, em sua maioria, são baseadas no modelo de assistência biomédico e centradas em rotinas e tarefas, o qual não tem dado solução às necessidades humanas do paciente crítico (LINS et.al,2011) Os mesmos autores afirmam ainda que Neste contexto a padronização da assistência às vítimas de trauma é de grande importância e vem sendo realizada pelas instituições de saúde, no Brasil, há mais de vinte anos. No entanto, a necessidade de individualizar a assistência é realidade vivenciada por todos os profissionais que participam desses atendimentos, devido às diferentes formas de apresentação, gravidade e complexidade dos mesmos e, nesse sentido, a utilização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) parece caminho interessante e útil para a atuação no cenário da emergência. De acordo com Azevedo (2010), a falta de estudos relacionados a cuidados de enfermagem e o trauma facial, acarretam uma grande dificuldade no lidar do enfermeiro no cotidiano da assistência á estes pacientes. Mascarenhas (2012), ainda reforça as principais causas de trauma bucomaxilo facial, citando entre elas, os acidentes automobilísticos(56%), ferimentos penetrantes (FAF e FAB) e agressão física, com 29% e 15% respectivamente. Eixo IV: Diagnósticos e intervenções de enfermagem na urgência e emergência Com base nos diagnósticos de enfermagem, a metodologia da assistência torna- se de fundamental importância para o cuidado de pacientes com trauma bucomaxilofacial, permitindo a dinâmica dos cuidados com vista a efetiva melhor do paciente. Dentre os estudos pesquisados foram encontrados quatro artigos que identificaram os diagnósticos e intervenções de enfermagem, onde referem além da importância em se utilizar dessas ferramentas para uma assistência de qualidade, percorrem os principais diagnósticos utilizados na urgência e emergência, além de intervenções. O estudo de Santana (2011) demonstrou os principais diagnósticos de enfermagem elencados com base na Teoria da Necessidades Humanas Básicas, onde frente a essas necessidades, foram identificados 214 diagnósticos e 308 intervenções, tendo como principais diagnósticos perfusão tissular prejudicada, ansiedade, dor aguda e uso excessivo de álcool. E as intervenções principais são elevação das grades, verificação de sinais vitais, mobilizar paciente e monitorar padrão neurológico. Para Okuno (2015), os diagnósticos de enfermagem mais utilizados na urgência e emergência são: troca de gases prejudicada, padrão respiratório ineficaz, ventilação espontânea prejudicada, risco de infecção, risco de integridade da pele prejudicada, integridade tissular prejudicada e risco de queda. Já para Bertoncello (2013), 100% dos pacientes atendidos na urgência apresentaram diagnóstico de risco: glicemia instável, perfusão renal ineficaz, disfunção neurovascular periférica, trauma vascular e infecção; e 50% apresentaram risco: síndrome do desuso, desequilíbrio do volume de líquidos, desequilíbrio da temperatura, sangramento, perfusão cerebral tissular ineficaz e disreflexia autonômica. Quanto ás intervenções Zandomenighi (2014), apresenta como as principais prescrições de enfermagem: manter monitorização cardíaca, verificação de sinais vitais a cada 2h, monitorar perfusão tissular, monitorar padrão neurológico, instalar e monitorar oxigenoterapia prescrita e controlar volume de líquidos infundidos. Sendo que para Santana (2011), as principais intervenções são: elevar grades do leito, monitorar sinais vitais a cada 2h, mobilizar o paciente de 2h/2h, monitorar padrão neurológico, elevar cabeceira e manter paciente em repouso. Eixo V: Atuação do enfermeiro na urgência e emergência O enfermeiro desenvolve um papel de extrema importância no atendimento de pacientes nas mais diversas situações, e de acordo com suas competências, este profissional possui uma dinâmica de ações que remetem ao seu comprometimento físico e mental, especialmente em situações de urgência. Este fato é evidenciado em quatro artigos, os quais delinearam papel do enfermeiro no setor de urgência e emergência. Para Beja (2009), o enfermeiro tem papel fundamental no cuidado prestado ao paciente na urgência, com as seguintes atribuições: realizar o acolhimento do cliente a partir do protocolo de classificação de risco utilizado na instituição, estabelecer prioridade nos cuidados prestados aos usuários e intervir para ocorrer de forma mais eficaz possível o atendimento do paciente. Segundo Azevedo (2010), o conhecimento prático dos enfermeiros em unidades de atendimento a agravos traumáticos, tanto na assistência quanto na gerência, é imprescindível diante das urgências causadas por esses agravos. Enquanto Barreto (2015), destaca as grandes ações dos enfermeiros frente ao gerenciamento e supervisão da equipe técnica, além do cuidado prestado ao paciente gravemente enfermo. De acordo com Moura (2014), o enfermeiro na urgência desempenha não somente papel de cuidador, como tem papel fundamental em tornar o atendimento do paciente o mais humanizado possível. Felix,et.al.( 2009 ), reporta em seu estudo que atualmente a enfermeira defronta- se com mudanças tecnológicas, mercadológicas e processos complexos, de forma que ela deve utilizar a habilidade de reflexão crítica para tomada das decisões, uma vêz que é considerada a líder da equipe, quem organiza e sistematiza a assistência influenciando diretamente nos resultados. Para o exercício profissional tem-se diversos métodos sendo o processo de enfermagem preconizado para a implementação da assistência de enfermagem. Lins et,all(2011), considera que a padronização da assistência às vítimas de trauma é de grande importância e vem sendo realizada pelas instituições de saúde, no Brasil, há mais de vinte anos. No entanto, a necessidade de individualizar a assistência é realidade vivenciada por todos os profissionais que participam desses atendimentos, devido às diferentes formas de apresentação, gravidade e complexidade dos mesmos e, nesse sentido, a utilização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) parece caminho interessante e útil para a atuação no cenário da emergência. Para Barreto et,all (2015), é importante destacar que estas unidades constituem-se como local de trabalho desafiante para profissionais de saúde, em especial para os integrantes da equipe de enfermagem, que compõem a maior parte da força de trabalho no setor, pois além de conviverem com a superlotação, desorganização e burocracia administrativa, precisam atender uma demanda de casos de intensa gravidade e imprevisibilidade, o que desencadeia constante tensão. 6. CONCLUSÃO O estudo comprovou que quando tratamos da relação da Enfermagem com o atendimento do trauma na urgência e emergência, fica evidente a carência de pesquisas relacionadas ao assunto, aja vista a grande dificuldade em textos que abordem o tema. Mesmo o tema se tratando de um assunto de extrema importância, pois o trauma está muito presente nas urgências. Foi possível identificar que mesmo com carência de registro, a elaboração de um protocolo fundamentado na Sistematização da Assistência de Enfermagem é importante para um atendimento mais ágil e com maior qualidade ao usuário acometido de trauma, e que esse instrumento permite maior compreensão desde o acolhimento do paciente com trauma, os primeiros cuidados e o fortalecimento de uma metodologia que ao ser utilizada de forma correta, pelos profissionais, perpetua a segurança e confiabilidade das ações de enfermagem na complexidade da assistência aos pacientes em urgência e emergência. Fica claro na percepção destes profissionais a importância da aplicação da SAE no contexto da urgência e emergência, em vários aspectos, inclusive na valorização do profissional e aplicação de um cuidado por excelência. Com relação aos protocolos de atendimento de enfermagem, ainda necessitam de um estudo para sua viabilidade e devem ser elaborados com fundamentação nas competências profissionais, e para isso ainda precisa vencer muitas barreiras devido aos vários fatores que podem interferir na dinâmica da assistência , orem sabe-se que essas dificuldades podem ser vencidas se houver um planejamento de acordo com os recursos disponíveis no contexto da urgência e emergência. Muitos estudos relatam dificuldades na criação dos protocolos, pois há falta de incentivo das instituições em desenvolver pesquisas buscando a elaboração e aplicação de tais protocolos. Quanto aos diagnósticos e intervenções de enfermagem, mesmo muitos estando relacionados aos traumas em geral, é possível dizer que servem de base para a criação de um protocolo assistencial.E que por isso devem ser estimulados para aplicação da legislação vigente quanto as competência privativas do enfermeiro que permite o uso desta metodologia como ferramenta própria e de alta qualidade no cuidado de enfermagem. Por fim percebeu-se que o enfermeiro tem papel fundamental no cuidado prestado ao paciente na urgência,e mesmo com todas as dificuldades apresentadas, os protocolos de assistência são importantes para a melhora da qualidade da assistência prestada por todas as instituições e aliados á sistematização da assistência de enfermagem tornam-se de grande valor na prestação de cuidados de qualidade e com vistas a atender as necessidades dos paciente acometidos por vítimas de traumas. REFERÊNCIAS AZEVEDO, Ana Lídia de Castro Sajioro. 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APÊNDICE A- ACEITE DO ORIENTADOR UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NO TRAUMA ARÉA – ENFERMAGEM DECLARAÇÃO: Eu, Marucia Verçosa, aceito orientar o trabalho intitulado “Sistematização da Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência: Revisão de Literatura”, de autoria do residente Bruno Cruz da Silva, declaro ter total conhecimento das normas de realização de Trabalhos Cientificos vigentes, segundo o Manual de Elaboração de Trabalhos Científicos, estando inclusive ciente da necessidade de minha participação na elaboração do Projeto de Pesquisa, bem como na banca examinadora por ocasião da defesa do trabalho. Belém – Pará, _____ de ___________ 2014. _______________________ ______________ Assinatura e carimbo Telefone APÊNDICE B – DECLARAÇÃO DE ACEITE DA INSTITUIÇÃO DECLARAÇÃO: Declaro em nome do HOSPITAL METROPOLITANO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ter conhecimento do Projeto de Pesquisa do Trabalho intitulado “Sistematização da Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência: Revisão de Literatura”, de autoria do residente Bruno Cruz da Silva, do programa de Residência Multiprofissional da Universidade do Estado do Pará sob orientação da Prof. Marucia Verçosa, dando-lhe consentimento para realizar o trabalho nessa instituição, durante o período, dias e horários pré- estabelecidos pelo cronograma. Estamos também cientes e concordamos com a publicação dos resultados encontrados, sendo obrigatoriamente citado na publicação o HOSPITAL METROPOLITANO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, como local de realização da coleta de dados. Belém – Pará, _____ de ___________ 2014. _______________________ ______________ MSC. Leonardo Nicolau Ramos da costa Telefone Coordenador da Divisão de Ensino e Pesquisa do HMUE
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