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Atv2 corpo genero e sex

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CURSO: PEDAGOGIA – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO DE FLOR DA SERRA DO SUL
PROFESSORA: Patrícia Lessa dos Santos
ACADÊMICA: Solange de Borba RA: 86430
SEGUNDA ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA DE CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE
FLOR DA SERRA DO SUL
JUNHO/2017
DISCIPLINA: Corpo, Gênero e Sexualidade
PROFESSOR (A): Patrícia Lessa dos Santos
ACADÊMICO(A) Solange de Borba
R.A.:86430 Polo: Flor da Serra do Sul
AVALIAÇÃO II (Peso 2)
1. O livro Corpo, Gênero e Sexualidade oferece pistas para a compreensão da história da infância no Brasil na perspectiva do que podemos denominar dos “Direitos das Crianças”, tais como aos conhecimentos e à livre expressão das sexualidades, inclusive, a proteção de seus corpos e subjetividades contra as violências físicas e simbólicas. Isso posto,
a) Recupere aspectos dessa história, narrando de maneira resumida o exposto no item “a criança e seus direitos” (p. 105-109).
Os direitos humanos têm como características o fato de serem universais, complementares e indivisíveis. No entanto, a partir das últimas décadas do século XX, surgiram os chamados ‘direitos difusos’, cujos titulares passaram a serem grupos sociais com demandas específicas atendendo nas especificidades as mulheres, negros, homossexuais, crianças, adolescentes entre outros.
Os direitos das crianças e dos adolescentes são aqueles direitos reconhecidos a todos os seres humanos e também outros que lhes atribuídos para garantir a equidade em função de sua inserção geracional. Sendo assim, os direitos sexuais e os direitos reprodutivos que também integram os Direitos Humanos.
Vale destacar que a criança tem o direito de obter informações sobre seu corpo, suas vivências, especialmente o Direito à informação e à educação sexual e reprodutiva e o Direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças.
A princípio teve-se a ideia de que crianças são singulares, porém, começa-se uma visão de que podem ser vistas como adultos em miniaturas. Então, desencadeia-se um longo processo de mudanças nas relações sociais entre adultos e crianças até chegar-se ao começo do século XX, quando se fortalece a ideia ‘da ligação estreita entre o investimento social na infância e a qualidade da sociedade futura’ (HART, 1991 apud FERNANDES, 2009, p. 37).
Ao falar de documento, podemos citar como relevantes na construção dos direitos das crianças algumas iniciativas, como, por exemplo, a criação do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF (1946); a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948); a Declaração dos Direitos da Criança adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) por unanimidade pelos seus 78 Estados-membros em 1959, que já trazia direitos para além da proteção das necessidades ligadas apenas à sobrevivência das crianças.
Sobre os direitos que a Convenção de Direitos da Criança-CDC enuncia, observamos que, somente para efeito didático, podem ser divididos em direitos de provisão, direitos de proteção, direitos de participação e de prevenção.
Agora, os direitos das crianças não estão mais articulados exclusivamente com o futuro, ou seja, interessados na formação de adultos melhores, mas sim fincados no presente, garantindo direitos das crianças para o bem viver de suas infâncias.
b) Mencione um dos “indicadores e consequências” da violência sexual praticada contra as crianças e como a/o/s profissionais da educação, na ótica da autora, devem lidar com tais fatos - os sinais e sintomas emitidos pelas vítimas (p. 136-140). Valor: 2,5
De acordo com Braun (2002), a criança e o adolescente violentados sexualmente poderão sofrer consequências físicas e psicológicas em curto, médio e longo prazo.
De acordo com a autora em se tratando de exploração sexual, ressalta-se que devem ser acrescentados aos indicadores já conhecidos como altos níveis de ansiedade; baixa autoestima; distúrbios no sono e na alimentação; problemas no aprendizado e dificuldades de concentração; mudanças extremas, súbitas e inexplicadas alterações no comportamento da criança: tem destaque também a evasão escolar, desenvolver DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), possuir dinheiro ou bens incompatíveis com a situação econômica da família, uso de álcool e drogas lícitas ou ilícitas, passar noites fora de casa ou voltar muito tarde, envolvimento com populações marginalizadas socialmente (como moradores de rua e profissionais do sexo).
Para crianças que sofreram violência sexual a postura ideal é crer na palavra da criança, pois isto pode interferir na dimensão da culpa, vulnerabilizando ainda mais o sujeito violentado. Além dos amigos e da família, os educadores ocupam um lugar importante na vida da criança; seu apoio no caso de uma suspeita pode fortalecer processos autoprotetivos.
Sendo assim a medida mais eficaz é o encaminhamento ao Conselho Tutelar do município, através de denúncia formal pela escola ou Secretaria Estadual ou Municipal de Educação ou ainda, se houver muita insegurança, através de denúncia anônima. Isso sobre a égide da ética.
É preciso assinalar que, mais do que o dever legal em proteger crianças e adolescentes, existe o compromisso ético que provém da conscientização do verdadeiro papel da educação e, especialmente, do professor. O dever legal da instituição escolar e dos profissionais da educação, assim como o compromisso ético, deveria ir além da prática de notificação, passando a incluir outras esferas de participação.
A política nacional de educação deveria incluir, entre suas prioridades, a importância de enfrentamento de toda e qualquer violação de direito e a todas as formas de violência cometidas contra crianças e adolescentes; políticas que deveriam incluir, por exemplo, a formação inicial e continuada de profissionais de educação.
No âmbito escolar, sugerimos o desenvolvimento das seguintes ações: a adoção de medidas de caráter preventivo, tais como trabalhar com projetos de educação afetivo-sexual (que eles nomeiam de orientação, conscientização sobre sexualidade – temática que comparece nos PCNs), estabelecer ou ampliar canais de diálogo entre os profissionais e alunos, melhorar o diálogo entre as escola e os pais/comunidade, elaboração de projetos interdisciplinares, aumentar contatos com o Conselho Tutelar (CT), e fomentar ações coletivas entre os membros da equipe escolar.
2. O que é transexualidade e travestismo? Quais as aproximações e os distanciamentos entre ambos.
Utilize como ponto de partida para a discussão os tópicos relacionados no texto sobre a transfobia (p. 123-124). Para Bourcier (1999) podemos usar a categoria "travesti" sem questionar a prerrogativa dosand androcentric frameworks within which this category has been constructed ? quadros androcêntricos onde se encontra ancorada. Porém ela questiona: o que se constrói com esse modelo? This paper É essencialmente considerada como uma questão de roupa? Serve para cumprir a continuidade normativa entre sexo e gênero e para restabelecer a sexualidade, abiological binarism of femininity and masculinity within the social and political spheres. masculinidade e a feminilidade biológica? Reproduz o binarismo social e político? Para ela existem três possibilidades de modelos interpretativos: o modelo médico (do thfinal do século dezenove and begining of XXe começo do século vinte)th, o modelo emancipatório feminista (Simone de Beauvoir)and the queer performative model (Butler), this paper traces the genealogy of exclusions, e o modelo performativo queer proposto por Butler. Using Assim ela utiliza a ideia de "práticas transgênero" para abarcar um maior número de expressões de gênero que ajudam aexpressions and could help to reevaluate historical cases of travestism. reavaliar como o travestismo assume um caráter de perversão em determinados momentos históricos (BOURCIER, 1999). A autora opta pelo termo transgênero como modo de ultrapassar as fronteiras de gênero e ampliar as práticas sexuais. Valor – 2,5
Ofalar de travesti pode-se dizer que esses são pessoas que nascem no gênero masculino, mas que preferem adotar as vestimentas, os comportamentos e os traços femininos, e são nomeadas travestis femininas. Podemos dizer que o travestismo é o nome que se dá a uma pessoa que, por algum motivo, veste as roupas, trejeitos e adornos hegemonicamente considerados do gênero divergente ao seu sexo biológico. É mais popularmente conhecido o travestismo masculino, porém mulheres travestem-se de homens da mesma forma.
A diferença entre travesti e transexual está na autoidentificação. Na questão social, essa é uma diferença de valores socioeconômica. Apesar de as características se aproximarem muito, entre um e outro, existe uma que faz toda a diferença. O transexual nasceu homem, mas não se sente como tal, adotando roupas do sexo oposto, consumindo hormônios e logo se decide pela cirurgia de mudança de sexo. Podemos citar como exemplo de transexual a/o Thami Miranda.
O travesti, ainda que ele tenha o mesmo desejo e invista em roupas e hormônios femininos, tal qual o transexual, ele mantém o órgão genital masculino.
No entanto, o transexual é aquele que deseja alterar sua constituição biológica e fazer a mudança de sexo, sendo a cirurgia a única forma de se sentirem totalmente identificados e correspondidos na identidade de gênero que sentem pertencer, mas que não foi biologicamente atribuída. nesse sentido termo Transexual é mais antigo. Corresponde ao Transgênero na atualidade.
3. A temática da sexualidade foi abordada em vários textos. Extraia de um deles, um conceito de sexualidade. Justifique a escolha, indicando, por exemplo, de que modo o conceito modificou o entendimento que tinha acerca do assunto ou a “descoberta” proporcionada por seu intermédio. Valor – 2,5
 
a partir dos estudos realizados, com ênfase no capítulo 01 do livro Gênero e Sexualidade, pode-se dizer que a sexualidade pode ser entendida como algo que envolve uma série de crenças, comportamentos, relações e identidades socialmente construídas e historicamente modeladas que permite a homens e mulheres, viverem de determinados modos, seus desejos e seus prazeres corporais. Sendo assim, o termo “orientação sexual” é utilizado para contemplar a diversidade de possibilidades de viver a sexualidade, pois significa a orientação que cada sujeito dá ao exercício de sua sexualidade. 
A sexualidade também é plural, o que implica afirmar a inexistência de um único modo correto, estável, desejável e sadio de vivenciá-la. Nesse sentido, sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. Por isso esse conceito redigido acima foi o mais viável para se redigir, pois como dito a sexualidade envolve uma série de crenças, não se limitando a apenas um conceito, mas sim a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal.
4. Silvana Goellner, no texto: Corpo, gênero e sexualidade: reflexões necessárias para pensar a educação escolar propõem colocarmos em suspeita algumas premissas sobre corpo, gênero e sexualidade e repetidas como verdades, leia atentamente a premissa número seis e escreva o que entende por linguagem sexista e exemplifique com situações de linguagem sexista e com uma possível solução, poderá usar outros capítulos que discutam o tema. Valor – 2,5
De acordo com a leitura realizada na premissa número seis, pode-se dizer que linguagem sexista pode ser entendida como sendo um conjunto de vocábulos que sendo primariamente do gênero masculino simbolizam ambos os sexos em situação de comunicação.
Também destacar-se-á como mensagens estereotipadas e discriminatórias de ambos os gêneros com base em convenções pré-estabelecidas pela cultura e que nada tem a ver com condicionalismos biológicos intrínsecos aos seres humanos. Sendo assim, o Sexismo ou discriminação de gênero é o preconceito ou discriminação baseada no sexo ou gênero de uma pessoa.
Um exemplo de sexismo pode ser quando digo “Marta é um Pelé de saia”, nisso eu afirmo que a referência de jogar bem é a de Pelé. Então, na linguagem não-sexista, posso dizer que Marta joga tão bem quanto Pelé.
REFERÊNCIAS
PARÂMETROS Curriculares Nacionais : Pluralidade Cultural, Orientação Sexual / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro101.pdf. Acesso dia 24/05/2017.
SIMILI. Ivania Guilherme. (Organizadora). Corpo, Gênero e Sexualidade. Maringá. Eduem, 2011.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CURSO: PEDAGOGIA – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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