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3- Adm. Fin. e Orç. II - Estrutura de Capital

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Gestão Financeira e Orçamentária II
inanças
Prof. Daniel Mendes
Administrador - CRA/CE 9259
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
	Qual a participação de recursos de terceiros no financiamento dos investimentos das empresas brasileiras? 
	Qual capital tem o menor custo, recursos próprios ou de terceiros? 
	As taxas de juros brasileira são elevadas? 
	O capital próprio tem custos ? 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
A estrutura de capital de uma empresa refere-se à composição de suas fontes de financiamentos, oriundas de capitais de terceiros (exigível) e de capitais próprios (patrimônio líquido). 
Introdução a Estrutura de Capital; 
A estrutura de capital é fundamental para as decisões financeiras. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
O capital de uma empresa está todo investido no ativo, com o objetivo de gerar retorno adequados.
Introdução a Estrutura de Capital; 
A estrutura de capital é fundamental para as decisões financeiras. 
Para fins de análise e tomada de decisões sobre estruturas de capital, são considerados somente os fundos permanentes (PL) e de longo prazo (PELP), pois as estruturas de capital, não são frequentemente alteradas. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
A melhor estrutura de capital para uma empresa é aquela que a relação entre o PELP e o PL produza o menor custo do capital. 
Introdução a Estrutura de Capital; 
Porém, na literatura financeira ainda NÃO existem teorias conclusivas sobre uma estrutura ótima de capital. 
A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido (PL). Ou seja, o capital de terceiros aumenta o ROE. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Capítulo 20:Estrutura de Capital 
Introdução a Estrutura de Capital; 
O capital total de uma empresa é decomposto em duas partes: capital próprio e capital de terceiros.
Na busca do objetivo de maximização da riqueza, a empresa deve selecionar uma composição de fontes de financiamento que promova a minimização do custo médio ponderado de capita (WACC). 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 O Custo do Capital de Terceiros é mais baixo que o do capital próprio em razão principal de:
Capital de terceiros inclui todos os fundos levantados pela empresa junto a CREDORES, e representados basicamente por empréstimos, financiamentos e debêntures.	
 A) O credor tem menos riscos que o acionista, podendo assim ser remunerado por uma taxa mais baixo. 
Introdução a Estrutura de Capital; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 O Capital Próprio (Patrimônio Líquido), consiste nos recursos investidos pelos acionistas da empresa. 
B) As despesas de juros pagas pelos passivos (oneroso) são dedutíveis para efeitos do imposto de renda, reduzindo o custo financeiro. 	
Esses fundos não tem prazo de reembolso estabelecido, permanecem na empresa por 	tempo indeterminado. 
Introdução a Estrutura de Capital; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Desde o início da década de 1980, os negócios empresariais no Brasil têm-se desenvolvido em ambiente de elevado custo do dinheiro. 
Uma das grandes preocupações das empresas brasileiras é com o alto nível das taxas de juros de mercado, que inviabiliza investimentos. 
Taxa de Juros no Brasil; 
Nessas condições, as empresas brasileiras adotam uma postura mais conservadora em relação as decisões financeiras, priorizado os investimentos com capital próprio. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Taxa (Ki) = Despesas Financeiras = 
 Passivo Oneroso (Financiamento) 
Uma empresa apresenta Balanço Patrimonial e DRE a seguir, considerando 10% a.a o custo do financiamento (antes do IR) e tributada IR=40% a.a.
 Qual o CUSTO EFETIVO do Capital de 			Terceiro (Ki) ? 
1 - Cálculo do CUSTO do CAPITAL DE TERCEIROS (Ki) 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
	Ki (após IR)=Ki (antes IR) x (1 – IR). 
	Ki = 10% a.a x (1 – 0,40) = 0,06 ou 6% 
Taxa (Ki) = $ 50,00 - $20,00= 0,06 ou 6%
 $ 500,00 
 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Ki (após IR)=Ki (antes IR) x (1 – IR). 
O custo do capital de terceiros é representados (Ki), e podem ser apurado após a provisão IR, reduzindo seu custo: 
Expressão de cálculo: 	
Ex: Admita um financiamento de $100.000,00 tomado a uma taxa de 12% a.a. Sendo de 34% a alíquota do IR. 
 Qual a TAXA (Ki) após IR? 
 
 Ki (após IR)=12% x (1 – 0,34) = 7,92%
Introdução a Estrutura de Capital; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 Analise a demonstração de resultados, sob duas hipóteses: A) ativo total, no valor de $500.000, financiado integralmente pelo capital próprio (PL); B) 60% do ativo total ($300.000) financiado pelo capital de terceiros e 40% ($200.000) financiado pelos acionistas. 
Introdução a Estrutura de Capital; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 Sobre o capital de terceiros incide juros de 35% a.a (despesas financeiras), antes da dedução do benefício fiscal. A tributada do IR 25% a.a. Qual apresenta maior alavancagem? 
ROA = ? ROE =? GAF (1) = ?
Introdução a Estrutura de Capital; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 A demonstração de resultados, desdobrada em lucro líquido gerado pelo capital próprio e terceiros, facilita a compreensão da alavancagem financeira. O capital de terceiro gerou um lucro adicional de $ 11.250.
Ki (após IR)=35% x (1 – 0,25) = 26,25%
Introdução a Estrutura de Capital; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Sabe-se que o Ativo Total $ 500.000, e o PL $200.000. 
ROA = $ 150.000 = 30% / ROE = $ 71.250 = 35,625%
 $ 500.000 $ 200.00
Ki = $ 105.000 - $ 26.250= 26,25%
 $300.000
GAF=ROE/ROA = 35,625% / 30% = 1,1875
O GAF significa que a alavancagem financeira é favorável em 18,75%, ou seja, para cada $ 1,0 de capital de terceiros o acionistas tem um retorno de 
$ 1,18, o capital de terceiro está contribuindo 18,75% adicional para os acionistas. 
Introdução a Estrutura de Capital; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 O custo do capital próprio (Ke) equivale ao rendimento mínimo que a empresa deve obter para remunerar seus acionistas e manter o preço de mercado de suas ações.
O custo do capital próprio (Ke) é o retorno mínimo que os acionistas exigem de seu capital investido na empresa.
Estrutura de Capital – Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Empiricamente, sabe-se que os investimentos com prazo de retorno longo de alto grau de risco devem ser financiados com capital próprio, pois haveria maior liquidez no caso de 			insucesso. 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 Uma empresa precisa manter equilíbrio entre capital próprio (Ke) e o capital de terceiros (Ki). 
O capital próprio é obtido basicamente por meio das fontes: integralização de ações preferenciais; ordinárias e retenção de lucros.
Estrutura de Capital – Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
No cálculo do custo do capital próprio, há de considerar os custos das ações e dos lucros retidos.
Considerando que os dividendos esperados pelos acionistas maximizam o valor de mercado da companhia, devem ser distribuído 			periodicamente. 
Curso de AdministraçãoFinanceira – ASSAF NETO
 As ações preferenciais, no Brasil, não é comum dividendos fixos, varia de acordo com a política da empresa, diferente de outros países. Os acionistas não tem direito sobre os lucros remanescentes. 
A Lei nº 6.404/76 determina a distribuição de um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício, bem como a possibilidade de créditos aos acionistas na forma de juros sobre o capital próprio. 
Ações preferenciais, não dá direito a voto em assembléias, mas tem preferências na distribuição dos lucros. 
Ações preferenciais– Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 As ações ordinárias, no Brasil, embora não tenha prioridade na distribuição de dividendos, geralmente, têm os mesmos direitos aos lucros das ações preferenciais. 
A Lei nº 6.404/76 determina a distribuição de um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício.
Ações ordinárias, além de ter direito à distribuição dos lucros (após a distribuição preferencial), confere o direito a voto ao acionista na escolha dos dirigentes (diretores). 
Ações ordinárias– Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Portanto, a retenção de lucros, somente se justifica se a expectativa de retorno sobre os fundos fosse pelo menos igual ao retorno que os acionistas obteriam em investimento de mesmo risco. 
O art. 193 da Lei nº 6.404/76 determina a Reserva Legal de lucro líquido anualmente à razão de 5% do apurado em cada exercício social, até o 			limite de 20% do capital social.
Lucros acumulados, os lucros são retidos por diversos motivos. Pela visão dos acionistas, os lucros não distribuídos equivalem a um reinvestimentos na empresa. 
Retenção de Lucros– Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Reserva Legal 5% do lucro líquido do exercício. 
Dividendos mínimos 25% do lucro líquido do exercício (ações preferenciais e ordinárias). Conforme a Lei nº 6.404/76. 
Demonstrativo da Companhia M. Dias Branco S/A 
Retenção de Lucros– Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Equivalem ao rendimento mínimo que a empresa deve obter para remunerar seus acionistas e manter o preço de mercado de suas ações. 
A determinação do custo de capital próprio envolve dificuldade prática. O modelo mais utilizado para calcular o custo do capital próprio é o CAPM (modelo de precificação de ativos). 
Capital Asset Pricing Model - CAPM
 
O custo do capital próprio é o retorno mínimo que os acionistas exigem de seu capital investido na empresa.
Modelo de CÁLCULO – Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Capital Asset Pricing Model - CAPM
 
O Modelo de precificação de ativos – CAPM. 
Ke = Custo do capital próprio (taxa de retorno mínimo). 
Rf = Taxa de retorno de ativos livre de risco. 
ß = Coeficiente Beta, medida do risco sistemático (não diversificável). 
Rm = Retorno sobre a carteira de ativos do mercado (Índice Preço/Lucro (P/L). 
ß = Coeficiente Beta, é calculado por empresas especializadas (ex: Damodaran Online / www.damodaran.com, Standard & Poor's, 		www.standardandpoors.com, etc.). 
 
Modelo de CÁLCULO – Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Ke (CAPM)= Rf + ß (Rm – Rf)
* Em março de 2014 a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de "BBB" para "BBB-". 
	Em setembro 2014  agência Moody`s manteve a nota dos títulos do governo brasileiro em seu nível atual Baa2. 
	Em julho 2014, a agência de classificação de risco Fitch Ratings decidiu manter a nota de risco da economia do Brasil em BBB – acima, portanto do grau de investimento. 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Coeficiente Beta (ß): É entendido como a medida de risco sistêmico (não diversificável). Para sua determinação, é identificado uma amostra de empresas do mesmo setor, com características semelhantes. 
Ação com ß > 1 retrata um risco mais alto 
que o da carteira de mercado, considerado 
um investimento agressivo. 
β < 1, temos um ativo 
caracteristicamente 
defensivo, menor risco. 
<www.damodaran.com > acesso 14/04/2014
Taxa livre de risco (Rf): São geralmente as taxas de juros dos títulos públicos dos EUA. 
Modelo de CÁLCULO – Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Qual a remuneração mínima exigida pelo custo de oportunidade do capital próprio ?
Ke (CAPM)= 6% + 1,15 (15% - 6%) => 
Ke (CAPM)= 6% + 1,15 (9%) => 6% + 10,35 = 
 Ke (CAPM)= 16,35%
 
Exemplo de CAPM. Admita uma ação de empresa do setor de vestuário que apresenta um beta ß = 1,15. A taxa livre de risco Rf = 6% e a expectativa de retorno de mercado Rm = 15%.
Modelo de CÁLCULO – Custo do Capital Próprio (Ke). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Ke (CAPM) = Rf + ß (Rm – Rf)
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
A teoria convencional admite que, mediante uma combinação adequada de suas fontes de financiamento, uma empresa pode definir valor mínimo para seu custo total de capital. 
Teoria Convencional; 
É possível uma estrutura empresa alcançar uma estrutura ótima de capital, na qual minimizaria seu custo de capital (WACC) e maximizaria a riqueza de seus acionistas. 
Ao minimizar seu custo total de capital, a empresa torna seus projetos de investimentos mais rentáveis e, desse modo, pode maximizar o seu valor de mercado. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Graficamente, o comportamento da Teoria Convencional; 
Estrutura ótima de capital: o ponto X do gráfico, em que o valor do WACC é minimizado e o valor de 	mercado da empresa é maximizado. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Custo Total de Capital (WACC). 
WACC = (Ke x W pl) + (Ki x W p) = 
Ke; Custo do Capital Próprio.
W pl; Participação do Capital Próprio (PL). 
Ki; Custo do capital de terceiros (custo da dívida). 
W p; Participação do capital de terceiros (dívida); 
	Admita que uma empresa tenha um total de investimento (giro + fixo) de $ 2.000,00. Sabe-se que 25% dos investimentos são financiados pelos bancos, que cobra uma taxa de 10% a.a (NÃO deduzido o benefício fiscal), e os 75% dos investimentos representados com recursos próprios, com uma expectativa de retorno de 15% a.a. 
Teoria Convencional; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
	Admita que uma empresa tenha um total de investimento (giro + fixo) de $ 2.000,00. Sabe-se que 25% dos investimentos são financiados pelos bancos, que cobra uma taxa de 10% a.a (NÃO deduzido o benefício fiscal), e os 75% dos investimentos representados com recursos próprios, com uma expectativa de retorno de 15% a.a. 
Taxa (Ki) = $ 50 – 20 = $ 30 = 0,06 ou 6% a.a
 $ 500 $ 500 
Teoria Convencional; 
Custo Total de Capital (WACC). 
WACC = (Ke x W pl) + (Ki x W p) =
WACC = (15% x75%) + (6% x 25%) = 
WACC = (0,1125) + (0,015) = 0,1275 ou	 		 		WACC=12,75% 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Teoria Convencional; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Teoria Convencional; 
	Obs: Até 40% de endividamento, o custo do capital (WACC) reduz-se, indicando um crescimento da riqueza. Entre 40% e 60% de capital de terceiros, o WACC atinge o seu percentual mínimo, ou seja, a estrutura ótima 			de capital. 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Uma empresa brasileira de capital aberto tem a estrutura de capital composta por R$ 20 milhões em ações ordinárias e R$ 10 milhões em dívidas. O custo de capital de terceiros é de 12% ao ano e suaalíquota de imposto de renda de 30%. O beta estimado da ação dessa empresa é 1,5. Se o retorno anual da carteira de mercado é de 15% e a taxa livre de risco é de 10% ao ano, o custo médio ponderado de capital da empresa é de: a) 10% b) 12% c) 15% d) 16% e) 17% 
	
Teoria Convencional; 
 Ki (após IR)=Ki (antes IR) x (1 – IR)
 Ke = Rf + ß (Rm – Rf)
 WACC = (Ke x W pl) + (Ki x W p) =
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
PL/ações = 20 milhões IR = 30% a.a 
Dívidas = 10 milhões Beta= 1,5. 
Ki = 12% a.a (antes do benefício fiscal). 
Rm = 15% a.a Rf= 10% a.a 
Ki (após IR)=Ki (antes IR) x (1 – IR)
Ki= 12% a.a x (1-0,30) => ki = 8,40 a.a
 
Ke = Rf + ß (Rm – Rf)
Ke = 10% + 1,5 (15% - 10%) => Ke=17,5% a.a
WACC = (Ke x W pl) + (Ki x W p) =
WACC= (0,175 x 0,67)+( 0,084x 0,33)=>WACC=14,45% a.a
 
 a) 10% b) 12% c) 14,45% d) 16% e) 17% 
	
Teoria Convencional; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
	Opositores a Teoria Convencional; 
Teoria Modigliani e Miller (MM) ou Teoria MM
	Franco MODIGLIANI e Merton MILLER apregoam, de maneira contrária à teoria convencional. Para eles o custo de total de capital (WACC) de uma empresa não se altera, independente da proporção de recursos de terceiros e capital próprio.
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
	Pela abordagem de Modigliani e Miller (MM), “sem considerar os impostos” o custo total de capital não se altera, mesmo que haja alteração no nível de alavancagem, pois não existe uma estrutura ótima de capital. 
Teoria de Modigliani – Miller (MM); 
Modigliani e Miller (MM) baseia-se em duas em duas preposições fundamentais: 
	o valor da empresa não depende da composição fontes de recursos, mas de risco associado à geração de lucros operacionais:
	O custo de capital total (WACC) mantém-se constante, independente da relação entre capitais de terceiros e recursos totais. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
A Proposição da abordagem de Modigliani e Miller (MM), sugere que o WACC permanece inalterado qualquer que seja a sua alavancagem financeira. 
Teoria de Modigliani – Miller (MM); 
Para Modigliani e Miller (MM), o custo do capital de terceiros NÃO se altera, contribuindo para o WACC permanecer constante (mercado perfeito). 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Teoria de Modigliani – Miller (MM); 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
	À medida que o endividamento se eleva e, e em consequência, o risco financeiro, o acionista eleva o custo do capital próprio (para compensar o risco). 
Teoria de Modigliani – Miller (MM); 
Esse acréscimo (no custo do capital próprio) elimina o benefício fiscal (Ki= Ki antes x (1-IR) da dívida, permanecendo inalterado o custo da dívida. 
O WACC, qualquer que seja a composição do financiamento, não se altera, indicando inexistir uma estrutura ótima de capital. 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 A maior participação de dívidas gera menor custo de capital, portanto, gera menor custo total de capital (WACC). 
Quanto maior for a participação de dívidas (capital de terceiros) na estrutura de capital, maior o risco da empresa. 
 A preocupação do administrador financeiro é definir a melhor composição da estrutura de capital, para minimizar o seu custo total .
O Endividamento das empresas brasileiras; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 Fonte: <www.institutoassaf.com.br>
O Endividamento das companhias abertas (dados – CVM); 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 Fonte: <www.institutoassaf.com.br>
O Endividamento das companhias abertas (dados – CVM); 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
 Fonte: Elaborado pelo autor, a partir 		dos dados do Instituto Assaf
O Endividamento das companhias abertas (dados – CVM); 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Os passivos onerosos (passivos de financiamentos) financiaram em 2012 somente 35% dos ativos das companhias abertas. 
 Aspectos diferenciador do endividamento no Brasil: Em razão das elevadas taxas de juros praticadas no mercado, a maior parte das dívidas brasileira é formado por dívidas sem ônus (passivo de funcionamento). 
O Endividamento das empresas brasileiras; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital 
Curso de Administração Financeira – ASSAF NETO
Os quadros a seguir ilustra o endividamento das companhias abertas brasileiras com relação com ações negociadas em bolsas de valores. 
 As dívidas sem ônus (passivo de funcionamento), como salários, contribuições, impostos, entre outros, cobrem 24,60% dos ativos em 2012. 
O Endividamento das empresas brasileiras; 
Capítulo 20: Estrutura de Capital

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