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antropologia e etica - m4

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS 
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO 
CURSO DE ANTROPOLOGIA E ETICA NA COMPUTAÇÃO 
 
 
PAULINE ANGEL BECKER DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CULTURA E ETNOCENTRISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
2019 
 
 
 
 
 
 
PAULINE ANGEL BECKER DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CULTURA E ETNOCENTRISMO 
 
 
Trabalho apresentado para a disciplina 
Antropologia e Ética na Computação, pelo 
Curso de Analise e desenvolvimento de 
sistemas da Universidade do Vale do Rio 
dos Sinos – UNISINOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
1 CULTURA E ETNOCENTRISMO ............................................................................ 3 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 4 
 
 
 
 
3
1 CULTURA E ETNOCENTRISMO 
Inicialmente é necessário entender o que classifica se como cultura, portanto 
utilizamos a definição de cultura de Edward B. Tylor, em Primitive Culture, onde esta 
é entendida como “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a 
arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos 
pelo homem como membro da sociedade”. Sendo assim, baseados em nossos 
conhecimentos anteriores sobre a moral e ética, verificamos que moral se determina 
diretamente em na cultura de uma sociedade, não levando em consideração pontos 
de vistas alternativos oriundos de comunidades diferentes 
Então, se a cultura, no que se refere aos valores e visões de mundo, é 
fundamental para nossa formação enquanto indivíduos, pois nos servem de 
parâmetros a moral, limitar-se a ela, ignorando ou menosprezando outros costumes, 
discordantes dos nossos, pode nos levar a uma compressão, uma limitação do 
nosso entendimento a respeito da vida humana. E a esta visão, que coloca a própria 
cultura no centro, considerando do a como parâmetro para julgamento e 
condenação dos princípios alheios, chamados de “etnocentrismo”. 
Um comportamento como este apresentasse comum em sociedades ou 
grupos que ocupam uma posição de poder ou privilégios, sendo muitas vezes 
utilizado como justificativa para a dominação de outros povos, qualificando estes 
como primitivos, selvagens, imorais, tolos ou absurdos. Assim sendo, pode-se 
entender esta reação ao diferente como a dificuldade de pensarmos a multiplicidade, 
de entender a pluralidade de entendimentos de mundo. Porem apresentação 
também como uma tradução, em ações de sentimentos como estranheza e medo, 
que levam a hostilidade, descriminação e etc. 
Entretanto, como seres pensantes e que buscam alargar seus 
conhecimentos, é necessário rechaçar e se opor a tal pratica, pois esta obstrui 
nosso estudo e entendimento dos sistemas de costumes de outros povos, de forma 
a aprender com suas peculiaridades. Sendo assim somos apresentados ao 
“relativismo cultural”, como sendo exatamente a pesquisa, que visa explorar e 
compreender os valores e crenças de uma comunidade para, então, poder julgar 
seus costumes, baseado em seu próprio contexto, suas complexidades e bagagens 
culturais.
 
 
4
REFERÊNCIAS 
ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia de e PIRES MARTINS, Maria Helena. Filosofando: 
introdução à filosofia. 3ª edição revista. SP: Moderna, 2003. 
Becattini, Natália. “Você sabe o que é etnocentrismo e relativismo cultural? ” 
Burnett Tylor, Edward. “Primitive Culture: Researches Into the Development of 
Mythology, Philosophy, Religion, Art, and Custom, Volume 1” 
CLASTRES. Pierre. A Sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 
1990. 
RIBEIRO, Paulo Silvino. "Etnocentrismo"; Brasil Escola. 
TELLES, Norma. A imagem do índio no livro didático: equivocada, enganadora. em 
Aracy Lopes da Silva (organizadora), A questão indígena na sala de aula, São 
Paulo, Brasiliense, 1987, p. 75-6.)

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