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referencial teórico de Estudo Pedagógico

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5.3 REFERENCIAL TEÓRICO 
	Na educação infantil é que tudo começa, para tanto é de suma importância introduzir diferentes generos textuais, de modo que possa desenvolver as habilidades e competências imprescindíveis à alfabetização na qual se inicia com a identificação da escrita alfabética e o que ela representa na linguagem. O contato com a literatura é um meio de incentivar os alunos ao hábito da leitura, constituindo também um enriquecimento cultural e intelectual. A instituição escolar é um dos ambientes onde o educando tem a oportunidade de obter contato de forma efetiva com a leitura. Pois, este acesso a leitura muitas vezes em casa não ocorre. Sendo assim acaba ficando para a escola o papel da introdução do aluno ao mundo literário. Este trabalho com contações de histórias e literatura tem como principal objetivo colaborar na formação leitores e indiretamente, ensinar a língua. A instituição escolar precisa ser vista pelo estudante como um espaço privilegiado para a leitura e escrita. De tal modo que antes ou durante o processo de alfabetização, é muito importante elencar o papel da literatura infantil, pois o aluno ao manipular um livro tem contato com com letras, logo dá inicio a compreensão de alguns símbolos gráficos que compõem seu nome, e determinadas palavras que fazem parte do seu mundo. No século XVIII surgiu os primeiros livros para ao público infantil . Autores como La Fontaine e Charles Perrault escreviam obras, com foco principalmente nos contos de fadas. Desde então, a literatura infantil obteve seu espaço. Com isto, surgiram vários autores, como Hans Christian Andersen, os irmãos Grimm e Monteiro Lobato, imortalizados pela beleza de suas obras. 
A literatura infantil nesta mesma época, era vista como mercadoria, sobretudo para a sociedade aristocrática. Após alguns anos, a sociedade cresceu e se modernizou por meio da industrialização, aumentando a produção de livros. Neste período os vínculos entre a escola e literatura se iniciam, pois para conseguir livros era imprescindível que o aluno soubesse a língua escrita e era papel da escola desenvolver a mesma.. De acordo com Lajolo & Zilberma nn, “a escola passa a habilitar as crianças para o consumo das obras impressas, servindo como intermediária entre a criança e a sociedade de consumo”. (2002, p.25) 	Segundo Coelho (2002) a leitura, no sentido de compreensão do mundo é condição básica do ser humano. O ato de ler então, não representa apenas a decodificação, já que esta não está imediatamente ligada a uma experiência fantasia ou necessidade do indivíduo. Bamberguerd (2003, p.23) “fundem -se no ato da leitura”. Desta forma, desenvolver trabalho com a diversidade textual, segundo os PCN’s (2001), fazendo com que o indivíduo desenvolva significativamente as etapas de leitura é contribuir para a formação de leitores competentes. 
	 A dimensão da literatura infantil nos dias atuais é extremamente importante e ampla. Ela proprorciona ao estudante um desenvolvimento emocional, social e cognitivos conclusivos. Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda , além de ensinarem infinitos assuntos ABR AMOVICH, 1 997, p.17. Por meio de uma história que se desvenda outros lugares, diferentes tempos, diversas formas de ser e agir, diferentes regras, outra ótica... É saber história, direito, política, sociologia, filosofia, antropologia, etc. sem ter a obrigação de saber o nome de tudo. A literatura é arte da expressão e do encantamento, a literatura infantil, ela tem linguagem própria para crianças, respeitando suas carências e caracteristicas que as diferençam dos adultos. A literatura em sala de aula é como fonte de conhecimento e de prazer. Entretanto, a finalidade fundamental é despertar o gosto pela leitura através de livros de literatura infantil em sala de aula. Além disso, a literatura infantil não é só composta por histórias, mas também por contos, canções, poemas e textos teatrais, mitos, narrativas entre outros. No espaço escolar, a literatura nasce em particular destaque ao processo de alfabetização perante crítica às cartilhas com linguagem artificial. A valorização da literatura infantil vem aproximar os alunos das situações cotidianas e práticas sociais de leitura e escrita. Segundo Saraiva, Mello e Varella (2001,p.84) indica que o gosto p ela literatura “não é algo casual pois ela se alimenta da exemplaridade que desencadeia o interesse a motivação, o encantamento pelo mágico mundo da fantasia’’ ler bons livros é também lúdico. 
	O contato com a literatura infantil colabora para o desenvolvimento do método de formação do educando e suas habilidades leitoras, também no aspecto imaginário . Segundo Zilberman (2005),p.14), O leitor também traz algum tipo de experiência, um a bagagem de conhecimento que precisa ser respeitada, caso contrário se estabelece um choque entre quem escreve e quem lê, rompe-se a parceria que só dá certo se ambos se entendem. 
 	Para tanto, a literatura colabora para que o aluno se situe no mundo, sendo uma ferramenta extremamente importante para que ele obtenha e ordene suas percepções pessoais, sociais e culturais. Assim, nesta técnica o professor/orientador pode organizar um canto com temas para a leitura, uma maleta de livros entre outras táticas para introduzir relação dos alunos com livros infantis. Este contato dá oportunidade de desenvolver as habilidades de leitura, e o professor deverá ter cuidados ao ensinar intencionalmente seus alunos. O objetivo deste projeto é destacar a importância da leitura e dos livros no no espaço escolar e ressaltar que todos precisam valorizar a prática da leitura. Sendo assim, podemos vincular a leitura a diversas outras atividades. Charmeux cita que é muito interessante aliar a leitura a um projeto social, bem como um ato de compreensão. A leitura como compreensão indica a intencionalidade de entender a leitura como um resultado ou um produto construindo leitor. Para Vygotsky o ensino tem de ser organizado de forma que a leitura e a escrita se torne necessária às crianças a escrita e a leitura devem ser algo que a criança necessite. 
	Piaget afirma que é por meio das interações que as pessoas procuram se adaptar ao meio que se dá o desenvolvimento da inteligência. Para tanto o professor/orientador precisa dar condições imprescindíveis para que a criança possa buscar, criar e viver experiências expressivas de aprendizado. 
	Segundo Teberosky e gallart (2004) afirma que tais experiências, realizadas por meio da leitura dialógica, criam pontes e ações coordenadas entre escola e outros espaços que não fazem mais que multiplicar os momentos de aprendizagens e, em definitivo, aumentar as experiências de leitura para todos.
 	Segundo Colomer (2003) Propõe que a literatura infantil venha cumprir uma função de formação cultural da infância e favoreça sua educação social por meio de uma interpretação do mundo, e que possa, também inicia-las na convenções literárias.
O estímulo à leitura precisa ser inicado desde de cedo na infância, onde a criança começa a descobrir o mundo da imaginação, neste momento a introduçao da mesma necessita ser realizada de maneira lúdica, pois a leitura passa a ser libertadora. Devemos despertareste sentimento no educando, utilizando assim estratégias que estimule o gosto pela leitura, que consequentemente será um leitor consciente da valor da leitura para sua vida enquanto cidadão, desempenhando seu papél em uma sociedade crítica e cheia de mudanças.
	 
 As conversas informais são comuns na rotina e contribuem para estabelecer afetividade no grupo, oferecendo importantes elementos e informações para que o professor possa conhecer melhor a sua turma e planejar novas situações, a partir de necessidades e interesse das crianças.Godoy( 2011 p.53).
 	Para tanto, o ambiente escolar é o melhor local para boa formação de leitores. Pois, antes do ensino formal, o aluno tem acesso a livros o qual irá desenvolver a leitura de forma descompromissada, manuseando livros e textos. Nesta fase do ensino/aprendizado exige um trabalho lúdico, pois o estudante em seu processo de desenvolvimento se distraí facilmente. Portanto, o uso de estratégias e planejamentos adequados, precisa ser empregado para que o aprendizado se torne uma tarefa cheia de brilho e de prazer para o estudante e de forma lúdica promoverá a compreensão e o gosto pela mesma.
De acordo com Lajolo & Zilberma nn, “a escola passa a habilitar as crianças para o consumo das obras impressas, servindo como intermediária entre a criança e a sociedade de consumo”. (2002, p.25) 	Segundo Coelho (2002) a leitura, no sentido de compreensão do mundo é condição básica do ser humano. O ato de ler então, não representa apenas a decodificação, já que esta não está imediatamente ligada a uma experiência fantasia ou necessidade do indivíduo. Bamberguerd (2003, p.23) “fundem -se no ato da leitura”. Desta forma, desenvolver trabalho com a diversidade textual, segundo os PCN’s (2001), fazendo com que o indivíduo desenvolva significativamente as etapas de leitura é contribuir para a formação de leitores competentes.
5.3 REFERENCIAL TEÓRICO 
	Para falar sobre ética é sucinto distinguir ética e moral, já que as duas palavras, frequentemente, são empregadas como sinônimos (mores, no latim, e ethos, no grego) uma vez as duas sugerem um significado comum, que remete à ideia de costume. De acordo com o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ética e moral são “o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto” (p.300;p.471).
	Embora as palavras que os instituem apresentem a mesma origem etimológica, os conceitos de ética e moral coligam, em seu trajeto histórico, diferentes significações. Na área da filosofia faz-se distinção entre ambas, definindo a moral como conjunto de princípios, regras, crenças que norteiam o comportamento das pessoas nas distintas sociedades, e a ética como meio de reflexão crítica sobre a moral. Em seguida a distinção entre os termos, nos cabe diálogo de como a escola trabalha com a ética, uma vez que os projetos políticos pedagógicos, em sua maior parte, têm como objetivo principal tornar os estudantes cidadãos conscientes, com capacidade de realizar intervençao no meio em que vivem, despertando o senso crítico e a autonomia. A moral na escola é apresentada por meio de regras, normas a serem desempenhadas, expressas nos seus regimentos, planos de estudos e projetos políticos pedagógicos. A escola é o caminho principal para se debater assuntos éticos uma vez que a área escolar está repleta de possibilidades que evidenciam a ética como indispensável e capaz de comportar relações mais amistosas entre os atores educacionais. A ética é recomendada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) como tema transversal para todas as disciplinas. Assim como temos na escola a papel social da democratização do saber organizado, há também a funcionalidade da formação do ser, e essa formação, ultrapassa a formação ética, cívica e moral. O referencial teórico que norteia a partir do diagnóstico dos objetivos específicos do projeto, visto que a problemática exposta precisa de uma delimitação com maior afinco.
4 RELATO DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO REALIZADA NA ESCOLA
 	A introdução de regras e estratégias disciplinares precisa ser praticada desde de muito cedo, pois levando a mesma a aprender comportamentos éticos e de respeito com o próximo. Devemos realizar sempre trabalhos voltados para o respeito e colaboração fortalecendo assim toda a ação pedagógica. Portanto devido a problema familiares e outros a criança muita das vezes fica sem direcionamento e é ai que a escola entra trabalhando diferenças e valores. Pude observar uma grande necessidade de realizar este projeto “Ética e Indisciplina na Escola”, pois nem sempre o professor esta preparado para lidar com situações de desrepeito e falta de educação de alunos. No momento de obserção presenciei várias situações a qual o professor ficava sem ação diante de determinados fatos. O ambiente escolar é o melhor local para adquirir boa formação pois, o aluno trás consigo sua bagagem adquirida antes do ensino formal. Na escola com a apresentação de metódos diferenciados introduzindo assim novos conhecimentos.
	Nesse contexto precisamos levar em consideração os aprendizados fora da escolar e lapidar as coisas boas, proporcionando um aprendizado efetivo, buscando eliminar qualquer tipo de intolerância e desrespeito. Portanto, o uso de estratégias e atitudes adequadas, contribui e muito para o desenvolvimento da solidariedade, respeito às diferenças. 
Gestão democrática deve ter uma ampla participação, assegurando uma ampla transparência das decisões tomada pela escola, exigindo a compreensão das profundidades dos problemas posto pela prática pedagógica, rompendo com a separação entre concepção e execução entre o pensar e fazer, entre teoria e prática buscando resgatar o poder do processo e do produto do trabalho pelos educadores. (VEIGA, 1998.p.18).
2. REVISAO BIBLIOGRAFICA
 A educação infantil vem tendo destaque no cenário da Educação nacional, caracterizado por diversas mudanças nesta área. 
 O aumento no número de pesquisas é um exemplo, a criação e atuação de uma Coordenadoria de Educação Infantil ligada ao Ministério da Educação e a incorporação da educação infantil ao sistema de ensino são exemplos de um segmento de reconhecimento e de construção de uma identidade nova dessa modalidade de ensino e de prática social que, durante a sua história, assumiu um importante papel no processo de socialização, para as classes menos favorecida e no que diz respeito ao cuidar e educar. (Rosemberg, 1999).
 Diferentes eixos temáticos poderiam ser utilizados, para refletir sobre as modificações pelas quais vem atravessando a educação infantil, sendo assinaladas como bastante positivas e vem trazendo diversas mudanças no sentido de promover melhoria do atendimento à criança pequena e às suas famílias.
 Como lei uma conquista importante, foi o reconhecimento dessa instituição enquanto um direito da criança e da família e um dever do Estado, concretizado na Constituição Federal de 1988, art. 208-IV. 
 Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, evidenciou a importância da Educação Infantil, quando passou a considerar a primeira etapa da educação básica. Dessa maneira, o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos adquiriu reconhecimento, atender às especificidades do desenvolvimento das crianças dessa faixa etária.
 Segundo informações dos estudos históricos, as instituições de educação infantil surgiram durante o século XIX nos países norte-americanos e europeus e, no início do século XX, no Brasil, acompanhando a estruturação do capitalismo, a crescente urbanização e a necessidade de reprodução da força de trabalho composta por seres capazes, nutridos, higiênicos e sem doenças (CRAIDY, 2001).
 Para CRAIDY (2001), a históriada instituição de educação infantil liga-se também às modificações do papel da mulher na sociedade e suas repercussões no âmbito da família, em especial no que diz respeito à educação dos filhos. Essas modificações inserem-se no conjunto complexo de fatores contraditórios presentes na organização social, com suas características econômicas, políticas e culturais. 
 Para a implantação de uma Instituição de Educação Infantil é necessário estabelecer metas e objetivos a serem cumpridos. Dentre estes consiste em criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças e de suas capacidades que envolvem aquelas de ordem moral, afetiva, cognitiva, social e físico-motora. Para isso, é preciso que o espaço seja versátil e permeável à sua ação, esteja sujeito às modificações propostas pelas crianças e pelos professores em função das ações desenvolvidas (FIEL, 2002).
 Segundo Fontes (2003), uma das grandes conquistas alcançadas na Educação Infantil refere-se às suas áreas de estudo. Até poucos anos atrás elas eram consideradas inadmissíveis como proposta de trabalho pedagógico junto às crianças, em especial, aquelas com idade inferior a três anos. Hoje, essas áreas são determinadas como os respectivos conteúdos de acordo com os Parâmetros da Educação Infantil. Houve um aperfeiçoamento, tornando-se mais clara a distribuição das áreas de conhecimento infantil, o que torna mais fácil o objetivo para o educador elaborar um plano curricular. As áreas de estudo podem ser divididas em:
Conhecimento de mundo: É um meio através do qual, pela construção e apropriação, a criança cresce construindo conceitos, dominando procedimentos e estabelecendo atitudes que facilitarão a sua adaptação ao mundo a seu redor (RIZZO,2000);
	Língua oral: O desenvolvimento da língua oral se fará presente em todas as atividades de estudo, qualquer que seja a área ou conteúdo;
•	Língua escrita: Através da leitura de histórias, de anúncios, de rótulos de embalagens, etc. propicia a aproximação da língua escrita, também por meio de desenhos consegue fazê-la perceber e se apropriar do significado da língua escrita como registro de ideias e significados, o que é essencial a um currículo de pré-leitura (FONTES,2003);
•	Matemática: Os jogos, as situações lúdicas, observar, contar e comparar grandezas, classificar elementos e construir conjuntos deverão ser uma constante, propiciada pelos eventos naturais do dia-a-dia da vida dentro da instituição (FONTES, 2003);
		 Com isso temos que segundo Pierce (1995) citado por Junqueira Filho (2005), linguagem extrapola os limites da linguagem verbal oral e escrita podendo ser considerada como toda e qualquer produção humana. Assim, a criança se expressa por meio do andar, desenhar, pintar, modelar, recortar, colar, chorar, bater, cantar, etc.
	 .
 Para que o aprendizado infantil aconteça com sucesso precisamos acreditar no potencial criativo, imaginário e na sensibilidade de cada um. No ambiente escolar o aluno deverá ser incentivado a desenvolver diversas atividades como o desenhar, modelar, pintar, ora com recursos naturais, ora com sucatas ou papéis coloridos.
 Dentro da educação básica a educação infantil é marcada como sendo uma educação de extrema responsabilidade no desenvolvimento integral do educando de zero até seis anos de idade, no âmbito físico, psicológico, intelectual e social, com complementação da ação da família e a comunidade. Visando a formação de um ser, que exerça seus direitos e deveres de maneira consciente, reflexiva e argumentativa.
 Portanto a concepção de Educação Infantil, juntamente com a valorização do papel do profissional atuante nesta área, exigindo uma aptidão derivada de responsabilidades sociais e educativas.
 De acordo com SANTOS (2004), no Brasil, atualmente a educação infantil tem sido tema de estudos e discussões que revelam a crescente preocupação com relação á qualificação do trabalho do Profissional de educação, principalmente no que diz respeito das atividades lúdicas espontânea, ao jogo simbólico, a representação infantil. As expressões artísticas muitas das vezes são introduzidas nas escolas com funções de disciplina, usadas apenas em de atividades consideradas importantíssima e exercidas em datas comemorativas.
 As expressões artísticas e culturais devem ser mais estudadas, para que os profissionais da área de educação, venha introduzi-las em seu trabalho sem medo e inseguranças, ou com visões distorcidas que atrapalham o desenvolvimento. Segundo Freire (2002) a proposta de arte na escola deve levar os estudantes a ação, sensação e reflexão, contribuir para aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conhecer e aprender a viver juntos. 
 As abordagens em sua dimensão lúdica do prazer visa, as descobertas que a criança venha realizar sobre si mesma, dos outros, e do mundo, no qual ela vive. As vivencias, experiências, manipulação de objetos e o brincar visa a construção do conhecimento e leva ao desenvolvimento das atividades propostas nas diversas áreas.
 		 	 A criança por meio da brincadeira cria possibilidades para resolver problemas e toma decisões, pois busca soluções para modificar a realidade.
Através desta imitação representativa a criança vai também aprendendo a lidar com regras e normas sociais. Desenvolve a capacidade de interação e aprende a lidar com o limite e para tanto, os jogos com regras são fundamentais, principalmente a partir dos 06 anos ( SANTOS, 2002).
	 Piaget acredita que o aprendizado só ocorre mediante ação, e ao que a criança faz e fala. A experiência é o resultado da ação sobre os objetos para retirar deles as qualidades que possuem. Assim nos permite entender que a criança só aprende aquilo que constrói aquilo que faz.
 De acordo com Piaget citado por Goulart (2000) a criança aprende a realidade através dos sentidos e tenta representá-la através de símbolos. Denominadas funções psíquica de representação que são: imitação, jogo, desenho, imagens mentais e linguagem.
 De acordo com SANTOS (2004) é importante que as instituições de educação infantil disponham, na rotina, períodos de tempos para que a criança possa brincar livremente, dando vazão a representação, o jogo e as suas diversas linguagens.
 Mas esta tal liberdade não deve ser confundida como abandono pelo professor, este deverá realizar mediações nas relações e dar sugestões que visem o enriquecimento das brincadeiras instaurando vínculos de afeto, relações de confiança, exercendo papéis em brincadeiras, incentivando a criatividade da criança.
 São fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças as brincadeiras. Desde muito cedo a criança se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde encenar diversos papeis na brincadeira de faz de conta faz com que ela tenha um desenvolvimento de sua imaginação. Durante o brincar as crianças vão desenvolvendo algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem relações sociais, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis (RFCNEI, 1998).
 Neste âmbito, a interação da criança com as expressões artísticas, deve ser apresentada na instituição de educação na perspectiva de brincadeira que visem reflexão e caráter pedagógico. Que promova uma aproximação e observação da criança com a pintura, com a dança, com a música, com a arte dramática, no espaço e tempo do cotidiano da educação Infantil.
 O brincar se constitui de forma a levar o desenvolvimento da interpretação da realidade, aumenta a capacidade de pensar e dar soluções aos problemas de maneira livre das pressões situacionais da realidade.
 Piaget, ao discutir a classificação dos jogos, utilizou trêscategorias: jogos de exercício, simbólico e de regras. 
 O jogo de exercício aparece na fase pré-verbal, o simbólico é o que está mais presente na faixa etária de 2 a 3 anos, enquanto o jogo de regras ocorre através das interações das crianças, em que as regras são transmitidas socialmente de criança para criança. 
 Piaget cita ainda uma quarta modalidade, que é o jogo de construção, que faz a transição entre essas estruturas e as condutas adaptadas (CASTRO, 2006). 
 Assim, mesmo passando por várias transformações ao logo da história, o jogo é fundamental para o desenvolvimento da criança, pois através dele ela expressa seu pensamento e exercita sua capacidade de observar e concentrar brincando em grupo, a criança aprende a respeitar a opinião dos outros e a enfrentar as frustrações, além de amadurecer emocionalmente, tornando-se uma pessoa mais cooperativa e sociável (SOUZA, 2004, citado por CASTRO, 2006). 
 Então é essencial que o professor na concepção interacionista se apodere do seu papel de mediador das brincadeiras e jogos das crianças, de forma a facilitar a interação, a tomada de decisões e soluções de conflitos, de forma a auxiliar o desenvolvimento das fases da criança, pois o professor deve mediar relações e propor situações que visem enriquecer a brincadeira simbólica, buscando estabelecer vínculos afetivos, relações de confiança, exercendo papeis nas brincadeiras.
 Segundo Spodek et al. (1998) As atividades de arte e trabalhos manuais são frequentemente oferecidas nas escolas, somente para assegurar que o produto final seja apresentável e que cada criança tenha algo para levar para casa. Mas a preocupação com a imagem da escola não deve ter precedência sobre a aprendizagem, pois o objetivo das artes manuais não são os produtos finais, mas o domínio cada vez maior das crianças sobre os materiais. .
 De acordo com RICHTER () Abordar a pintura para sublinhar sua contribuição na capacidade infantil de constituir e transformar significados tem como objetivo valorizar não apenas a organização de sensações e ideias através do gesto e da cor como também a capacidade infantil de relacionar imagens e palavras a partir de experiência poética com a matéria colorida. Significa valorizar o fazer infantil dos meios específicos da arte visuais através do dialogo entre imaginar, fazer e compreender, enfatizando assim a importância da interação com a materialidade que o mundo oferece.
 A criança sofre influência da cultura seja por imagens de produções artísticas como: a TV, livros revistas obras de artes e outros. Nesse sentido as Artes Visuais devem ser aceitas como uma linguagem que tem estrutura e característica próprias cuja aprendizagem acontece por meio dos seguintes aspectos de acordo com o RCNEI (1998):
 De acordo com Bernade spodek ett AL(1998) a utilização da pintura é também fonte concreta de estimular a partir da qual o pensamento se move na construção do olhar e da imagem. O desenho é uma das suas primeiras manifestações gráficas e a pintura é uma forma na qual a criança se expressa utilizando espontaneamente suas cores e formas.
 Portanto a pintura como objeto de trabalho visa acompanhar e estimular o desenvolvimento cognitivo e natural da criança.
 Durante a atividade as crianças se interagem e conversam muito entre si e sozinhas. Neste âmbito, o professor deve compreender e permitir que o frequente burburinho entre as crianças, pois é sinal que estão se comunicando. 
 De acordo com o RCN (1998),esse burburinho cotidiano é revelado que dialogam, perguntam e respondem sobre assuntos relativos às atividades que estão desenvolvendo como pintar, desenhar, etc. Além disso, elas estão através desde murmurinho num jogo de representações, no jogo simbólico.
 Segundo (MARIZA,1992) O brincar de faz de conta inaugura, discute elabora e promove o imaginário e o metafórico. É também uma capacidade dramática de desempenhar papéis, que representa uma maneira de organizar as experiências, é um reconhecimento do eu, um componente básico da atividade simbólica da criança, e sugere que o desenvolvimento estrutural de ambas está estreitamente relacionado. 
 Portanto o brincar dramatizando é uma parte vital na vida da criança. Sendo um meio para criança pensar, lembrar, ousar experimentar, envolvendo todos os aspectos do conhecimento representando símbolos e sinal.
Pode se confirmar com o desenvolvimento da atividade que de acordo com spodek etc AL (1998) as crianças de 5 anos, estão no estágio pré-esquemático, estão descobrindo as relações entre os desenhos, o pensamento e a realidade, e embora tenham mudanças no símbolo que criam ao desenhar, os alunos tem uma ideia inicial do objeto que irá realizar. Conceitos são desenvolvidos sobre as formas, por isso a curiosidade de exploração e modificação.
 As crianças, embora, esteja iniciando a criar regras possui dificuldades para segui-la e manter fato que mostra que as crianças combinam a regra, muitas vezes não seguem, recusam a esperar sua vez. Outras crianças manifestam inconformidade, fazendo oposição a todo tipo de rotina, insistindo em fazer o que quer e parecendo que contraria pelo simples prazer de contrariar (GESELL, 1996).
 Durante a execução das atividades é muito importante observar o interesse das crianças em examinar o objeto, agir sobre ele, observar suas reações, estado nítido ao estado do conhecimento físico.
 Os profissionais que atuam direta ou indiretamente com o ensino refletir não somente nos segmentos dentro de sala de aula, mas também do seu papel como cidadãos, protagonistas de uma história. 
As conversas informais são comuns na rotina e contribuem para estabelecer afetividade no grupo, oferecendo importantes elementos e informações para que o professor possa conhecer melhor a sua turma e planejar novas situações, a partir de necessidades e interesse das crianças.Godoy( 2011 p.53).
2 .1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Aprofundando os estudos relativos á brincadeira e jogos e sua conexão com os métodos de aprendizados das crianças na Educação Infantil e pré-escolar buscou- se os referenciais teóricos de Vygotsky (1984, 1994, 1998) e Kishimoto (1993) e outros que serão mencionados ao relatar dos conhecimentos os quais tem em comum a análise sobre a relevância das brincadeiras e jogos na educação infantil. O jogo como forma de cativar-se no brincar, facilita e exercita o envolvimento da criança no domínio de símbolos, ou seja, entrar em mundos que fica somente em sua imaginação. No cotidiano das crianças estão presentes os jogos e brincadeiras através de atividades livres onde a criança aprende brincando por meio de contatos com os outros e os objetos a sua volta.
Através de atividades dirigidas os alunos expressam suas práticas diárias possibilitando o desenvolvimento de suas capacidades motoras, cognitivas e sociais.
 Na educação infantil os jogos e brincadeiras tem fundamental importância no desenvolvimento da autonomia e identidade e até das funções motoras. A criança desde muito cedo se expressa através de sons, gestos e mais tarde representa determinados papéis no faz de conta, o leva ao desenvolvimento de sua imaginação. Algumas capacidades importantes são desenvolvidas nas brincadeiras; tais como memória, atenção, imaginação e imitação.
 Há diversas formas de classificação de brincadeiras, uma delas auxilia nos estudos de Piaget segundo Velasco (1996 p 79) “que identifica as famílias de jogos por condutas cognitivas e afetivas habilidades funcionais e de linguagens e atividades sociais”, eis algumas:
Tradicional: é de valor cultural, marca a história de um povo.
Ex: brincadeiras do folclore, exercício, o sistema sensitivo nesta brincadeira é muito requisitado (visual, tátil, olfativo, gustativo,cinestésico,e a motricidade infantil. Ex: caixa musical.
Educativo: Pois nesta brincadeira o tema não é livre. São expostos alguns objetos que levem a aquisição de conceitos como tamanhos, formas e cores; EX: quebra cabeça.
Podendo ter regras complexas ou simples ensinando para a criança os limites pessoais e sociais da vida. EX: vôlei, xadrez. Estas e outras brincadeiras fazem parte da vida de muitas crianças.
Simbólico: Nesta brincadeira a criança deixa vir à tona sua imaginação assumindo um papel imitando personagens, reinventando papéis. EX; construção, fantoches: montagens e união de peças entre si, ordenação, desenvolvendo habilidades com as mãos, inteligência e imaginação. EX; lego.

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