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A importância do indígena na formação da família brasileira A chegada dos europeus a América desmantelou toda a estrutura social e econômica antes aqui predominante, desarticulando as bases da sociedade indígena. Neste capítulo 2 Gilberto Freyre analisa a formação da família brasileira. Para isso enumera fatores importantes sobre a influência dos vários povos que contribuíram para a sua formação, destacando a miscigenação racial que predominou no Brasil, para a formação étnica e cultural da sociedade. O indígena é considerado exogâmico já que uma vez se relacionou com indivíduos pertencentes a grupos ético-raciais distintos. EXPLICANDO O LIVRO: Casa grande: manifestação do caráter brasileiro, uma residência feudal que expressa poder. Analisa tudo: higiene, culinária, ritos religiosos e outros aspectos. O fato de os índios terem medo dos conquistadores, fez com que eles ficassem de forma exposta a eles e foram cruelmente aproveitados pelos conquistadores e com isso de início possuía uma leve aliança entre os europeus e os indígenas. A união do colonizador com a mulher índia foi que surgiu o caboclo, o primeiro ser com características que viriam a ser uma representação do brasileiro nortista, Gilberto Freyre afirma: “Da cunhã é que nos veio o melhor da cultura indígena. O asseio pessoal. A higiene do corpo. O milho. O caju. O mingau. O brasileiro de hoje, amante do banho e sempre de pente e spelhinho no bolso, o cabelo brilhane de locação ou óleo de coco, reflete a influência de tão remotas avós” (FREYRE, 20014: p.164) Os portugueses trouxeram doenças: sífilis, disenteria, doenças respiratórias, muitos índios morreram, mortalidade infantil aumentou e a higiene do índio fora reduzida.
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