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ARTRITES SORONEGATIVAS
			
			
		
			SÍNDROME DE REITER
Conhecida como artrite reativa
É uma espondiloartropatia caracterizada pela tríade artrite, uretrite não gonocócica e conjuntivite que ocorre logo após processos infecciosos do aparelho gastrointestinal ou geniturinário.
Doença inflamatória pertencente ao grupo das espondiloartropatias seronegativas;
Presença de espondilite, sacroileíte, entesite, lesões de pele e mucosas, comprometimento ocular e cardíaco e evidente relação com o
	 HLA-B27;
Em alguns casos pode estar ausente um dos componentes da tríade ou ser observada a ocorrência de uma tétrade, marcada pela presença de úlceras em mucosa oral.
O padrão de acometimento articular é de uma oligoartrite assimétrica de articulações periféricas
(Afeta 2 ou 4 articulações, em geral grandes articulações como os joelhos. Compreende cerca de 50% dos casos) 
Como uma forma de artrite reativa, está entre as manifestações reumáticas observadas com maior freqüência nos pacientes portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
A população masculina é largamente mais acometida que a feminina, sendo encontrada uma proporção de 8:1 
A faixa etária mais atingida é a dos adultos jovens, com maior incidência entre 15 e 35 anos, embora existam relatos de ocorrência na infância e terceira idade.
Devido à ocorrência de grande número de infecções geniturinárias.
Em crianças, a síndrome de Reiter ocorre mais comumente como conseqüência de uma infecção intestinal aguda, enquanto em adultos costuma ser resultado de uma doença sexualmente transmissível.
Chlamydia Crachomatis e Salmonella
A presença do gen HLA-B27 atuaria possibilitando uma invasão bacteriana mais eficiente ou persistente nos indivíduos que viriam então a desenvolver a síndrome de Reiter.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O quadro clínico se inicia geralmente duas a quatro semanas após uma infecção do trato gastrointestinal ou geniturinário.
Os sintomas articulares, geralmente, começam após a remissão das inflamações ocular e uretral e se apresentam na forma de uma oligoartrite assimétrica em articulações periféricas, podendo iniciar com uma monoartrite, principalmente em joelhos, tornozelos e calcanhares.
Pode haver envolvimento das articulações interfalangianas dos pés, porém o envolvimento mais marcante se dá nas articulações sacroilíacas.
A disúria (dificuldade para urinar) é o sintoma predominante do trato geniturinário, embora, em alguns casos, o acometimento desse sistema possa ser assintomático. 
Secreção e inflamação no meato uretral podem ser ainda os únicos sinais
A conjuntivite se manifesta pela presença de olhos avermelhados, que freqüentemente passam despercebidos ou são confundidos com uma reação a agentes irritantes.
Lesões cutâneas podem ocorrer sob a forma de placas ou úlceras penianas. 
Essa lesão pode muitas vezes passar despercebida pelo médico e pelo paciente, devendo-se portanto, ao exame, ser afastado o prepúcio e minuciosamente examinar a glande
Outra manifestação dermatológica é o ceratoderma blenorrágico, lesão que se inicia com pápulas e máculas nas palmas das mãos e solas dos pés.
Em alguns casos pode haver ainda úlceras em mucosa oral, freqüentemente assintomáticas, porém facilmente evidenciadas à inspeção cuidadosa da cavidade.
O acometimento cardíaco, embora não seja comum, pode estar presente sob a forma de bloqueio atrioventricular e regurgitação aórtica, sem associação com estenose.
As manifestações adicionais incluem indisposição, febre, anorexia e emagrecimento.
As alterações radiológicas são mínimas ou ausentes. 
Podem ser observadas osteoporose, lesões erosivas em articulações interfalangianas distais e sacroileíte assimétrica
DIAGNÓSTICO
Estabelecer um diagnóstico definitivo de síndrome de Reiter é tarefa difícil, uma vez que não existe teste específico que a confirme. 
O investigador deve realizar, inicialmente, cuidadosa anamnese, com atenção para a presença de fatores epidemiológicos característicos e um cuidadoso exame físico.
Deve ser pesquisada a ocorrência atual ou prévia de sintomas relacionados a infecções bacterianas.
Testes como Fator Reumatóide e FAN (Lúpus) devem ser solicitados para se excluir outras patologias reumáticas.
 Uma VHS aumentada é esperada em resposta ao processo inflamatório multifocal.
 Deverão ser realizados swabs oral, uretral com o objetivo de se identificar o microrganismo envolvido.
A positividade do HLA-B27 acentuaria ainda mais as suspeitas, enquanto um resultado negativo praticamente excluiria o diagnóstico.
 Outro exemplo seria o de um paciente jovem com oligoartrite acompanhada de inflamação ocular.
 O encontro do HLA-B27 sugeriria fortemente a presença de uma espondiloartropatia, trazendo implicações peculiares ao diagnóstico e prognóstico do paciente.
DIAGNÓSTICO PRATICAMENTE CLÍNICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
As patologias mais difíceis de serem diferenciadas da síndrome de Reiter são claramente a espondilite anquilosante, atrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil, artrite gonocócica, infecções intestinais e a artrite psoriásica devido ao grande número de semelhanças clínicas, laboratoriais e radiológicas que apresentam.
TRATAMENTO
Embora não exista cura definitiva para a síndrome de Reiter, existem medidas terapêuticas que aliviam efetivamente os sintomas e melhoram a qualidade de vida do paciente. 
Deve ser instituído o repouso alternado com exercícios leves, no intuito de obter redução da dor e manutenção ou melhora da função articular.
A crise aguda pode ser tratada com analgésicos e antiinflamatórios não esteróides os quais constituem a classe de medicamentos mais utilizada no tratamento da SR, já que diminui de forma realmente eficaz o processo inflamatório articular.
 Em casos severos, nos quais a artrite não for controlada com esses medicamentos, podem ser utilizadas aplicações locais de corticosteróides diretamente na articulação afetada.
No tratamento das lesões cutâneas, os corticosteróides tópicos são os mais indicados.
A síndrome de Reiter é patologia de caráter agudo e autolimitado, que apresenta resolução espontânea em poucos meses. 
Entretanto, apesar do prognóstico favorável, alguns pacientes podem desenvolver uma artropatia crônica ou apresentar recorrência.
Apenas um pequeno percentual de indivíduos acometidos desenvolve artrite deformante ou formas refratárias ao tratamento.

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