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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ BEATRIZ DE FÁTIMA GOMES HERBERT LOGAN CASTANHO IACOSTE MARCOS RIBAS MACIEL OTHAVIO AUGUSTO ALMEIDA RODRIGUES PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5 2° LEI DE NEWTON TELÊMACO BORBA 2019 INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ BEATRIZ DE FÁTIMA GOMES HERBERT LOGAN CASTANHO IACOSTE MARCOS RIBAS MACIEL OTHAVIO AUGUSTO ALMEIDA RODRIGUES PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5 2° LEI DE NEWTON Relatório apresentado na disciplina de Laboratório de Física I do curso de Licenciatura em Física, Instituto Federal do Paraná – Campus Telêmaco Borba, como requisito parcial de avaliação. TELÊMACO BORBA 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................……….1 2. OBJETIVO..........................................................................................…………..2 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................………….3 4. MATERIAIS E MÉTODOS............................................…………………………...6 4.1 Materiais 4.2 Métodos 5. METODOLOGIA.............................................................................……………..7 6. RESULTADOS.................................................................................……………8 7. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.....................................................…………10 CONCLUSÃO............................................................................................……13 1 1 - INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta um estudo teórico e pratico sobre a segunda lei de Newton, observado o quanto a massa distribuída e ocasiões diferentes, pode acelerar ou desacelerar um sistema, e também um estudo das forcas que agem nos corpos, observando que a equação da segunda lei de Newton é válida, para este experimento. 2 2 - OBJETIVO Com o intuito de observar e interpretar a 2° lei de Newton, através de um sistema montado sobre um trilho de ar. Com os dados obtidos de posição por tempo foram elaborados gráficos, para associação entre a aceleração experimental, e a aceleração teórica, e assim interpretar o quanto a massa, influencia a aceleração e força resultante do sistema. 3 3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Isaac Newton, foi um pesquisador inglês que viveu entre 1642 a 1727, através dos escritos de Galileu Galilei, deu um grande passo para a ciência da época, formulou 3 leis, a primeira que todo o corpo que esta em repouso, permanece em repouso, e todo corpo que esta em movimento permanece em movimento conhecida como lei da Inercia, a segunda que estudaremos nesse trabalho trata-se da força resultante de um sistema, e a terceira ação e reação. Para o estudo da segunda lei afim de compreender força resultante e necessário entender massa e aceleração, grandezas que causam a força. Massa e uma grandeza escalar, que na mecânica newtoniana esta associada a quanto um objeto tem resistência para entrar em movimento, quanto maior a massa maior a resistência para o movimento, sendo necessário assim aumentar a aceleração para que o mesmo venha se descolocar. A aceleração sendo uma grandeza vetorial, definida pela razão da variação da velocidade de um objeto pelo tempo, interpretada positivamente quando o corpo ganha velocidade conforme passa o tempo e negativamente quando perde velocidade, e responsável pela força ser uma grandeza vetorial, e proporcional a força, se temos uma massa m, e aplicarmos uma aceleração a⃗ logo temos uma força definida pela equação (1). Segundo o Halliday (2012) resumindo em uma única sentença, “ Força resultante e o produto da massa pela aceleração ” Se por exemplo duplicarmos a aceleração, a força também aumentara duas vezes, com sentido da aceleração. F⃗=m . a⃗ (1) Em um sistema temos varias forças agindo sobre vários corpos, quando o sistema entra movimento, temos uma força resultante, para melhor interpretação voltemos a pensar na 1° lei de Newton, temos um corpo em repouso, isso significa que a força resultante e igual a zero, isso não quer dizer que o corpo não esteja sofrendo ação de nenhuma força, na figura 1 podemos observar uma massa pendurada por um fio. 4 Figura 1 – Relação Peso e Tensão (https://4.bp.blogspot.com/-_pXc7v1qGks/V2GcSqUJknI/AAAAAAAADI4/cKNSR2cw9uorPG96x2mLK X6-nXhdCcDHQCLcB/s1600/tens%25C3%25A3o.PNG) Acessado em 28/04/2019. Existe uma força gravitacional, chamada de força peso ( P⃗ ) puxando para o centro da Terra e uma força puxando para cima conhecida como tenção do fio ( T⃗ ), o módulo dessas forças são iguais mas a direção e oposta, através dos cálculos vetoriais temos. P⃗=−T⃗ (2) Realizando a soma vetorial do sistema temos: F⃗r= P⃗+T⃗ (3) Substituindo 2 em 3 : F⃗r=P⃗+(−P⃗)=0 (4) Caso cortássemos o fio, não teríamos mais a força de tração, e objeto entraria em movimento no sentido da força resultante, que nesse caso seria a força ( P⃗ ), ou seja força resultante, e a soma vetorial da forças que atuam em um sistema, gerando aceleração para o mesmo. Um sistema pode ser elaborado de diversas formas, com diversas massas e acelerações, usualmente utiliza a aceleração da gravidade e do plano inclinado para https://4.bp.blogspot.com/-_pXc7v1qGks/V2GcSqUJknI/AAAAAAAADI4/cKNSR2cw9uorPG96x2mLKX6-nXhdCcDHQCLcB/s1600/tens%25C3%25A3o.PNG https://4.bp.blogspot.com/-_pXc7v1qGks/V2GcSqUJknI/AAAAAAAADI4/cKNSR2cw9uorPG96x2mLKX6-nXhdCcDHQCLcB/s1600/tens%25C3%25A3o.PNG 5 a realização de experimentos de dinâmica. Em um sistema e importante se atentar em qual massa esta realizando analise, ou se e do sistema inteiro. Observando o sistema a ser estudo na figura 2. Figura 2 – Sistema Estudado (https://pt.slideshare.net/capitao_rodrigo/questes-corrigidas-em-word-leis-de-newton) Acessado em 28/04/2019 Podemos observar que temos duas massas, e a força Peso e Tensão, e com o intuito de obter a aceleração do sistema. https://pt.slideshare.net/capitao_rodrigo/questes-corrigidas-em-word-leis-de-newton 6 4 - MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Materiais Para a realização do experimento forma utilizados: -Trilho / Carrinho - 4 Massas de 50g - Sensores Foto Elétrico / Haste Ativadora / Multicronômetro - Polia - Trena - Fio com gancho em uma ponta 4.2 Métodos Inicialmente nivelou-se o trilho de ar para uma inclinação igual a zero, no mesmo estava montado com os sensores fotoelétrico, o carrinho estava com a haste ativador e com uma massa, arrarado a uma ponta do fio, que passava pela polia e ficava com o gancho suspenso, onde se acrescentou uma massa. Posicionou o par de sensores, a uma certa distância um do outro, configurou o multicronômetro, posicionou a haste ativadora tangenciando o orifício do sensor, e soltou o carrinho por 3 vezes, e coletados os tempos, e realizado o experimento novamente para mais duas distancias maiores. O experimento foi repetido acrescentado uma massa no gancho que esta suspenso, e após no carrinho. Os dados posição e tempo foram lançados em uma tabela, e gerado um gráfico para analise, onde foi calculado a aceleração experimental, 7 5 – METODOLOGIA Com o intuito de verifica a relação do aumento da massa com a aceleração do carrinho foi realizado o os seguintes passos. A) Nivelou-se o trilho de ar ate que o carrinho não se deslocasse. B) Com o auxilio da trena posicionou o par de sensores a uma distância de 20 cm um do outro. C) Colocou a 1° massa de 50 g no carrinho, e pesou conjunto massa//carrinho. D) Amarrou ao carrinho um fioonde na outra ponta havia um gancho, passou o fio por uma polia e colocou a 2° massa de 50 g no gancho que ficava suspenso. E) Com a haste ativadora tangenciando a orifício do sensor, foi solto o carrinho por 3 vezes, e repetido para as distância de 40 cm e 60 cm, e foram coletados os dados em uma planilha do exel. F) Acrescentou ao gancho a 3° massa deixando o mesmo com 100 g, e realizou o passo (E) para as mesmas distâncias G) Foi realizado novamente o passo (E) agora acrescentado a ultima massa de 50 g no carrinho. H) Com os dados foi gerado 3 gráficos posição por tempo, um para cada variação de massa realizada. Então foi realizado analise e interpretação dos mesmos. J) Para a comparação dos dados experimentais foram calculados aceleração teórica, através da equação (5). a= P⃗ m (5) 8 6 – RESULTADOS O experimento foi realizado para 3 massas diferentes, levando em consideração a massa do gancho sendo o Sistema 1 (281g), com 56 g suspensa e 225 g do carrinho com a massa, o Sistema 2 (331g) com 106 g suspensa e 225 g do carrinho, que não variou, e por ultimo o Sistema 3 (381g), tendo 106 g suspensas e 275 g do carrinho agora com 2 massas. Foram coletados 3 tempos para cada distância, realizados nos 3 sistemas diferentes, que gerou a tabela abaixo. Tabela 1 – Dados obtidos do experimento A partir dos dados coletados foi possível gerar um gráfico par cada sistema, onde a posição esta descrita no eixo y e o tempo no eixo x. Figura 3 – Gráfico Sistema 1 Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3 Distância (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t médio (s) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t médio (s) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t médio (s) 0,2 0,45 0,34 0,45 0,45 0,37 0,36 0,40 0,37 0,39 0,39 0,40 0,39 0,4 0,64 0,66 0,66 0,66 0,53 0,52 0,52 0,52 0,55 0,56 0,55 0,55 0,6 0,83 0,82 0,82 0,82 0,66 0,66 0,67 0,66 0,70 0,68 0,71 0,70 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 f(t) = 0,72 t² + 0,14 t − 0 Sistema 1 ( 281g) Carrinho (225g) => Suspensa (56g) Tempo (s) P o si çã o ( m ) 9 Figura 4 – Gráfico Sistema 2 Figura 5 – Gráfico Sistema 3 Para realizar a comparação entre a aceleração ideal e a experimental, elaborou a tabela 2. Tabela 2– Dados para comparação 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 f(t) = 1,22 t² + 0,1 t − 0 Sistema 2 (331 g) Carrinho (225 g) => Suspensa (106 g) Tempo (s) P o si çã o ( m ) 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 f(t) = 1,12 t² + 0,08 t − 0 Sistema 3 (381 g) Carrinho (275 g) => Suspensa (106 g) Tempo (s) P o si çã o ( m ) Peso (N) m Total (Kg) a Ideal (m/s²) a Exp. (m/s²) Sistema 1 0,5488 0,281 1,953 1,447 Sistema 2 1,0388 0,331 3,138 2,432 Sistema 3 1,0388 0,381 2,727 2,245 10 7 - DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Com os dados obtidos, foram possíveis elaborar gráficos, e trazer uma melhor associação entre a pratica realizada, com a 2° Lei de Newton. O procedimento experimental teve 3 sistemas, e observamos que cada um, teve um comportamento diferente um do outro. Interpretando matematicamente os gráfico e sua equações, através do Cálculo Diferencial e Integral, temos que a segunda derivada da equação, é a aceleração e a partir dela podemos comparar com aceleração teórica obtida através da equação (5). Figura 6 – Gráfico Sistema 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 f(t) = 0,72 t² + 0,14 t − 0 Sistema 1 ( 281g) Carrinho (225g) => Suspensa (56g) Tempo (s) P o si çã o ( m ) 11 Figura 7 – Gráfico Sistema 2 Figura 8 – Gráfico Sistema 3 O Sistema 1 com uma massa suspensa de 56 g, obtivemos uma aceleração experimental de 1,447 m/s², e uma teórica 1,953 m/s², considerando o erro percentual que acreditamos ser o atrito da polida, e o mal posicionamento ao lançar o carrinho, comparado ao Sistema 2 onde havia uma massa suspensa maior de 106 g, observamos que teve uma maior aceleração sendo a experimental 2,432m/s² e a teórica de 3,138 m/s², isso se deve a força resultante ser maior do que o anterior, e assim cause uma maior aceleração. 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 f(t) = 1,22 t² + 0,1 t − 0 Sistema 2 (331 g) Carrinho (225 g) => Suspensa (106 g) Tempo (s) P o si çã o ( m ) 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 f(t) = 1,12 t² + 0,08 t − 0 Sistema 3 (381 g) Carrinho (275 g) => Suspensa (106 g) Tempo (s) P o si çã o ( m ) 12 O sistema 3, tem a mesma massa suspensa do que o Sistema 2, mas uma aceleração menor, isto acontece devido ao carrinho ter uma massa maior, e assim gerando uma maior resistência ao movimento sendo elas de 2,245 m/s² experimentalmente e 2,727 m/s² através da equação (5). 13 CONCLUSÃO A partir dos dados coletado pode observa o quanto a massa distribuída em lugares diferentes, pode acelerar ou desacelerar o sistema, quanto maior a massa suspensa maior sera a força resultante, que trara aceleração ao sistema em contrapartida quanto mais pesado o sistema for como um todo, mais ele desacelera o mesmo. 14 REFERÊNCIAS HALLIDAY, D., RESNICK, R. Fundamentos de física, volume 1: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
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