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Fisioterapia integrada II

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Fisioterapia integrada II
Professora: Pédira Albuquerque.
Acadêmica: Nathalia Moreira de Sousa.
Atuação da fisioterapia na doença do SNC – AVC
	
Acidente vascular cerebral (AVC), segundo a OMS, é uma síndrome de desenvolvimento rápido, com sinais clínicos de distúrbio da função cerebral. Podendo assim ser classificado como AVC isquêmico, quando há interrupção do fluxo sanguíneo, e AVC hemorrágico, quando há ruptura de um vaso sanguíneo, causando hemorragia local. Como consequência, a maioria desses pacientes apresenta uma redução na capacidade aeróbia e força em relação a indivíduos saudáveis, e a fisioterapia por sua vez se mostra ser de suma importância em todo o processo de reabilitação física do paciente.
A fisioterapia após o AVC tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida, e adquirir o uso dos membros afetados, desenvolvendo mecanismos compensatórios para reduzir o impacto dos déficits residuais, e além disso devolver a capacidade motora e fazer com que o paciente seja capaz de realizar suas atividades da vida diária sozinho, sem necessitar de um cuidador. 
Na fase aguda é ideal uma reabilitação de baixa intensidade ainda no local de assistência aguda após estabilização do paciente, que ocorre tipicamente em 72 horas. A mobilização precoce previne ou minimiza os efeitos da imobilidade. Nesta fase o fisioterapeuta terá que traçar uma linha de reabilitação com o foco em prevenir trombose, venosa profunda, pneumonia, melhorar a expansão pulmonar, entre outros. E a conduta ideal a ser tomada são de exercícios passivos de MMII e MMSS, exercícios fora do leito, manobras de higiene brônquica, alongamentos, descarga de peso, entre outros.
Na fase pós aguda que é o estágio da alta, é um período crítico da reabilitação do paciente com AVC, necessita de uma conduta fisioterapêutica específica. Após a alta é preciso que o contato com o fisioterapeuta continue, para que o tratamento continue sendo realizado de forma ambulatorial ou em domicílio. O processo de conduta na fisioterapia nesta fase tem como objetivo maximizar a capacidade funcional e evitar complicações secundárias. Deve-se elaborar um programa de tratamento que atinja o máximo das expectativas do paciente, para permitir ao paciente que reassuma todos os aspectos da vida em seu próprio meio.	
Um dos métodos dentro da fisioterapia muito eficaz nesta reabilitação é a fisioterapia aquática que com os seus efeitos terapêuticos e, princípios físicos e fisiológicos vai favorecer o controle cardiorrespiratório deste paciente com AVC, em sua fase de reabilitação. Os exercícios aeróbicos também são extremantes importantes e também melhoram o condicionamento físico melhorando a resistência corporal, tornando os movimentos e atividades do dia a dia menos cansativo e penoso.
Portanto a fisioterapia é de suma importância em todas as etapas do AVC e vai atuar em todo o processo de reabilitação física do paciente, visando promover a recuperação do controle motor, a independência funcional, otimizar a estimulação sensorial e prevenir complicações secundárias nesta indivíduo afetado.
	Boa vista-RR 
	23/03/2020

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