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TRABALHO CAMPYLOBACTER

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2
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CURSO DE NUTRIÇÃO
ALINE CORRÊA A. SOUZA
DARCIANNY DI LUCY M. FERREIRA
ELUANE ALVES
GABRIELLE R. MORAES
JESSICA SANTOS CHAGAS
ROSANA DUARTE
	
CAMPYLOBACTER
Trabalho apresentado como requisito de avaliação para a Disciplina Microbiologia dos Alimentos, ministrada pelo Prof.: Bruno Morais do curso de Nutrição da Universidade da Amazônia.
BELÉM
2018
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO___________________________________________
	03
	2 MORFOLOGIA___________________________________________
	04
	3 PRINCIPAIS FONTES CONTAMINANTES_____________________
	05
	4 CAUSAS________________________________________________
	06
	5 SINTOMAS______________________________________________
	07
	6 DIAGNÓSTICO___________________________________________
	08
	7 TRATAMENTO___________________________________________
	08
	8 REFERÊNCIAS___________________________________________
	09
	
1 INTRODUÇÃO
Campylobacter são principalmente em forma de espiral, em forma de "S", ou curvo, bactérias em forma de bastonete. Currently, there are 17 species and 6 subspecies assigned to the genus Campylobacter , of which the most frequently reported in human diseases are C. jejuni (subspecies jejuni ) and C. coli . Atualmente, existem 17 espécies e 6 subespécies atribuídas ao gênero Campylobacter, das quais as mais frequentemente relatadas em doenças humanas são C. jejuni (subespécie jejuni) e C. coli. Other species such as C. lari and C. upsaliensis have also been isolated from patients with diarrhoeal disease, but are reported less frequently. Outras espécies, como C. lari e C. upsaliensis, também foram isoladas de pacientes com doença diarreica, mas são relatadas com menos frequência.
A campilobacteriose é uma zoonose de distribuição mundial. As espécies de Campylobacter são organismos associados a animais de sangue quente, sendo comensais do trato gastrintestinal de bovinos, suínos, ovinos, felinos, cães, roedores silvestres e domésticos, aves domésticas e pássaros. Foi demonstrado que um grande percentual dos animais de corte possui esse microrganismo nas fezes. As aves constituem o principal reservatório de C. jejuni, sendo possível encontrá-lo em fezes e carcaças de aves recém-abatidas. As aves são portadoras naturais de Campylobacter, no entanto, não apresentam sinais clínicos da enfermidade. O suíno é o principal portador de C. coli, podendo ter C. jejuni como comensal habitual. Muitos casos de enterite humana estão associados ao consumo de água e/ou alimentos de origem animal, sendo também considerada uma Doença Transmitida por Alimentos (DTA`S).
A característica mais marcante do gênero Campylobacter é a microaerofilia, requerendo baixa tensão de oxigênio para sua multiplicação. O crescimento é inibido quando a concentração de O2 é menor que 3% e maior que 15%, sendo a concentração ideal de 5%. Além disso, são também capnofílicos, ou seja, requerem cerca de 10% de CO2 para sua multiplicação (DOYLE; JONES, 1992).
 As espécies C. jejuni, C. coli e C. lari são denominadas de campilobacteres termofílicos, visto que crescem em uma faixa bastante estreita de temperatura, que varia entre 30ºC e 47ºC, com um ótimo de 42ºC (PARK, 2002).
Os sintomas clínicos mais comuns da infecção incluem diarreia (frequentemente hemorrágica), dor abdominal, febre, dor de cabeça e/ou vômitos. A doença é reconhecida como um problema de saúde pública.
2 MORFOLOGIA
Dentre as várias espécies de Campylobacter, a que mais se destaca é a Campylobacter jejuni. 
Dentre as principais características do gênero destaca-se a forma de bacilos curvos, espiralados, muito finos e compridos (0,2 nm a 0,5 nm de largura e 0,5 e 5nm de comprimento). São gram-negativos e móveis por um único flagelo polar que apresenta de duas a três vezes o comprimento da célula. O flagelo é responsável pelo seu movimento característico em forma de saca-rolha ou vaivém. Em culturas jovens é possível a observação da morfologia semelhante à asa de gaivota. Não formam esporos, mas em culturas envelhecidas adquirem uma morfologia cocoide correspondente a formas não cultiváveis. São quimiorganotróficos e não fermentam nem oxidam açúcares, obtendo energia a partir de aminoácidos ou de componentes intermediários do ciclo do ácido tricarboxílico (Ministério da Saúde, 2011).
A grande maioria das espécies é positiva para a enzima citocromo-oxidase e redutoras de nitrato. A característica mais marcante do gênero Campylobacter é a microaerofilia, requerendo baixa tensão de oxigênio para sua multiplicação. Esses microrganismos são altamente sensíveis ao sal, sendo esta sensibilidade variável em função da temperatura. São também bastante sensíveis ao pH ácido, crescendo na faixa de pH entre 5,5 - 8,0, com valor ótimo próximo do neutro (6,5-7,5) e à desidratação (Ministério da Saúde, 2011).
Campylobacter jejuni, é denominada de campilobacteres termofílicos, visto que crescem em uma faixa estreita de temperatura, podendo variar entre 30°C e 47°C.
Campylobacter jejuni			 Campylobacter jejuni
 
Fonte: Google Imagens, 2018. Fonte: Google Imagens, 2018.
3 PRINCIPAIS FONTES CONTAMINANTES
	Segundo o Ministério da Saúde, os estudos voltados para analisar a presença de Campylobacter spp. em alimentos foram iniciados em 1972 e na atualidade esta avaliação visa a identificação e ao controle das principais fontes: carnes, leites, aves e água. Isso se deve ao fato de que estes microrganismos compõem a microbiota intestinal de bovinos, ovinos, suínos, cães, gatos, aves domésticas e silvestres. 
Uma das principais fontes de contaminação do Campylobacter é o leite cru insuficientemente pasteurizado, que pode ocorrer devido problemas de higiene na ordenha ou proveniente de mastite ocasionada pelo agente, onde o animal pode produzir leite contaminado por até 12 semanas.
É um patógeno encontrado com frequência como contaminante nas carnes de aves, sobretudo nas comercializadas em retalhos, que ocupam lugar de importância na saúde pública, pois a estimativa é em 100% o nível de contaminação nesses alimentos, que se torna maior ao das carnes vermelhas, ainda que haja relatos da existência do microrganismo em carne crua moída.
As carnes em geral e as gemas de ovos favorecem melhores condições de sobrevivência para a bactéria do que leites e seus derivados, pois as espécies desses agentes se desenvolvem de forma rápida a 37°C, sendo mais propícia entre 42°Ca 43°C.
A contaminação da água por Campylobacter, relacionada a algumas falhas constantes nos sistemas de desinfecção, consta na origem de alguns surtos causados pela bactéria.
4 CAUSAS
Existem diversas fontes de infeção causadas por Campylobacter no homem. Os principais casos de patogenicidade das bactérias possuem origem alimentar e estão relacionados com a manipulação ou o consumo carne de aves mal cozida, assim como pode ser adquirida através da ingestão de leite cru não pasteurizado ou água, mas é o consumo de carne de aves, sobretudo de carne de frango fresca que constitui a principal fonte de infeção para os consumidores. Podemos citar também outras causas que podem transmitir a bactéria como: o contato com animais infectados, como o cachorro; a transmissão de pessoa a pessoa também pode ocorrer através de contato fecal-oral e sexual, porém são casos mais esporádicos. 
Várias espécies são patogênicas para os seres humanos. Campylobacter tem o mecanismo de patogenicidade semelhante ao das salmonelas (sem a produção de toxinas no intestino). Os principais patógenos são campylobacter jejuni, c. fetus, c. coli, c. lari e c. upsaliensis. Sendo que c. jejuni e c. coli são as espécies mais frequentemente acometidas em humanos. A patogenicidade acontece por meio da colonização de células intestinais, chegam ao intestino e invadem as células do epitélio intestinal, também há relatos de colonização em gengiva e estômago. Como resposta, os enterócitos produzem interleucinas, proteínas ativadoras decélulas imunológicas, causando uma resposta pós-inflamatória, levando assim à uma infecção, diarreias, bacteriemias ou campilobacteriose. Em indivíduos imunodeprimidos, a bactéria pode se espalhar pela corrente sanguínea, originando infecções mais sérias e podendo levar a morte.
A campilobacteriose é uma forma grave de diarreia, no entanto a maioria das pessoas com a doença apresentam recuperação em um período de dois a cinco dias, podendo perdurar por até 10 dias. Doenças graves como a Síndrome de Guillain-Barré podem estar relacionadas com a infecção pela bactéria. Esta síndrome é uma doença autoimune, que provoca paralisia generalizada. Aproximadamente de 60% a 70% dos pacientes com SGB apresentaram alguma doença aguda de uma a três semanas antes dos sintomas aparecerem, sendo a infecção por campylobacter jejuni a mais frequente. Esta síndrome possui uma variante conhecida como Síndrome de Miller-Fisher, sendo caracterizada por ataxia, arreflexia e oftalmoplegia.
Constatou-se que as bactérias campylobacter possuem condições que permitem seu crescimento e sobrevivência como: 
· Temperatura: elas são consideradas termófilas, preferem ambientes com temperatura mais elevada, entre 32 e 45°C.
· PH: conseguem crescer em ambientes com valores de pH entre 4,9 e 9,0 e apresentam uma taxa específica de crescimento máxima em ambientes com valores de pH entre 6,5 e 7,5 (pH óptimo).
· Atividade de Água (aw): apresentam dificuldades de sobrevivência em ambientes secos.
· Relação com o Oxigênio: é uma bactéria microaerófila.
5 SINTOMAS
Os sintomas mais comuns da infecção por Campylobacter é a diarreia aquosa ou com presença de sangue, náuseas, vômitos, dores de cabeça, dores musculares, dores abdominais e febre (38°C a 40°C). A diarreia tem seu princípio 24 horas após o começo dos sintomas. Geralmente estes sintomas ocorrem em torno de dois a cinco dias de exposição da mesma, tem em média a duração de uma semana.
Em Indivíduos que tem o sistema imunológico frágil, por exemplo, AIDS, em tratamentos quimioterápicos e entre outros, a Campylobacter casualmente caem na corrente sanguínea e causa uma infecção que põem em constante risco a vida destes indivíduos. A infecção depende dos elementos do hospedeiro e do patógeno, considerando uma doença autolimitante, contaminando os intestinos grosso e delgado. 
O microrganismo é expelido nas fezes em várias semanas após terem paralisado os sintomas. Além do mais, muitas pessoas diagnosticadas com Campylobacter não apresentam sintomas.
6 DIAGNÓSTICO
	Após a anamnese realizada pelo médico, se observado que o paciente apresente sintomas semelhantes aos causados por infecção de campylobacter, inicialmente é solicitado a análise microscópica das fezes em casos de infecção aguda, por meio do exame denominado coprocultura, no qual a amostra é esfregada em placas que contém substancias que estimulam o crescimento das bactérias, se estiverem presente na amostra elas cresceram nas placas e serão identificadas por meio de testes. Caso o paciente apresente além de diarréia por mais de 3 dias, náuseas, dor de cabeça, e febre, a suspeita será de bacteriemia (passagem de bactérias pelo sangue), é solicitado o exame de hemocultura com processo semelhante ao de coprocultura, porém com amostra sanguínea, para detectar a presença da bactéria na corrente sanguínea.
7 TRATAMENTO
A maioria das pessoas com infecção por campylobacter recupera-se sem tratamento específico. Os pacientes devem beber líquidos extras enquanto durar a diarreia e fazer a reposição de eletrólitos. Utilização de medicação torna-se necessária apenas para pacientes com bacteriemias, imunodeprimidos, gestantes ou que estejam recebendo quimioterapia. Os medicamentos mais utilizados para o tratamento de infecções graves normalmente são os antibióticos azitromicina, ciprofloxacina, eritromixina. 
7 REFERÊNCIAS
ALVES, A. R. F. Doenças alimentares de origem bacteriana. 87f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas). Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2012. Disponível em: <http://www.rc.unesp.br/ib/ceis/mundoleveduras/2013/InfeccoesAlimentaresporCampylobactersp.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual técnico de diagnóstico laboratorial de campylobacter: gênero campylobacter: diagnóstico laboratorial clássico e molecular/Laboratório de referência nacional de enteroinfecções Bacterianas, Instituto Adolfo Lutz. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 40 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
BRASIL. Organização Mundial de Saúde. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5357:oms-publica-lista-de-bacterias-para-as-quais-se-necessitam-novos-antibioticos-urgentemente&Itemid=812>. Acesso em: 04 set. 2018.
CDC. Centers for Disease Control and Prevention. Centros de Controle e Prevenção de Doenças Divisão Nacional de Doenças Transmitidas por Alimentos, Aquáticas e Ambientais (DFWED). 02 de outubro de 2017. Disponível em: <https://www.cdc.gov/campylobacter/symptoms.html>. Acesso em: 18 ago. 2018.
International Commission on Microbiological Specifications for Foods. Microorganisms in foods. 5. Microbiological specifications of food pathogens. Blackie, Suffolk, UK, 1996.
JAY, James M. Microbiologia de alimentos. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 711 p. ISBN 853630507X.
________. Manual MSD. Versão para profissionais de Saúde. Campylobacter e infecções relacionadas. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/campylobacter-e-infec%C3%A7%C3%B5es-relacionadas>. Acesso em: 28 ago. 2018.
Organização Pan-Americana de Saúde. Síndrome de Guillain-Barré: sintomas, diagnósticos, tratamentos, recuperação, causas e mais. Disponível em: <https://www.opas.org.br/sindrome-de-guillain-barre-sintomas-diagnosticos-tratamentos-recuperacao-causas-e-mais/>. Acesso em: 19 de ago. 2018.
PADILHA, P.; ROCHA, H.; MATEUS, T. Campylobacter: a bactéria silenciosa. TECNOALIMENTAR. Revista da Indústria Alimentar. Disponível em: <http://www.tecnoalimentar.pt/noticias/campylobacter-a-bacteria-silenciosa/>. Acesso em: 27 ago. 2018.
REPÚBLICA PORTUGUESA. Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Órgão de Polícia Criminal. Escola Superior de Biotecnologia. Universidade Católica. Campylobacter. Disponível em: <https://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/riscos-biologicos/campylobacter.aspx>. Acesso em: 27 ago. 2018.
________. Tratamento das principais doenças comunitárias e relacionadas à assistência à saúde e a profilaxia antimicrobiana. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_mr/cursos/atm_racional/modulo3/gastrintestinal/htm>. Acesso em: 27 ago. 2018.

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