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APOSTILA - DESENHO TÉCNICO

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1 [Data] 
FOLHAS PARA DESENHOS TÉCNICOS 
 
SUMÁRIO: 
 
1- Normas a consultar 
 
2- Dimensões 
 
3- Margens 
 
4- Configuração da folha 
 
5- Posição de leitura 
 
6- Dobragem 
 
7- Selo ou legenda 
 
8- Marcas de revisão 
 
 
 
1. Normas a consultar 
 
NBR 10068/87 – FOLHAS DE DESENHO LEIAUTE E DIMENSÕES 
NBR 10582 – CONTEÚDO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 
NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA 
 
2. Dimensões 
As normas em vigor, editadas pela ABNT adotam a sequência “A” de 
folhas, partindo da folha A0 com área de aproximadamente 1,0m2. 
Cada folha na sequência possui dimensão igual a metade da folha 
anterior – por exemplo, a folha A1 possui a metade do tamanho da folha 
A0, a folha A2 possui a metade do tamanho da folha A1 e assim por 
diante. 
 
A seguir são apresentadas as dimensões de cada uma destas folhas e 
alguns desenhos explicativos. 
 
 
2 [Data] 
Folha Largura (mm) Altura (mm) 
A0 841 1189 
A1 594 841 
A2 420 594 
A3 297 420 
A4 210 297 
 
Dimensões das folhas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 [Data] 
3. Margens 
Segundo as normas em vigor, cada tamanho de folha possui 
determinadas dimensões para suas margens, conforme tabela a seguir. 
 
Formato Margem esquerda (mm) Demais margens (mm) 
A0 25 10 
A1 25 10 
A2 25 7 
A3 25 7 
A4 25 7 
Obs.: A margem esquerda sempre é maior que as demais pois é nesta 
margem que as folhas são furadas para fixação nas pastas ou arquivos. 
 
4. Configuração da folha 
A seguir são apresentadas as diversas regiões da folha de desenho e a 
posição de cada um dos elementos nas mesmas. 
Usualmente a região acima da legenda é reservada para marcas de 
revisão (vide item 8, abaixo), para observações, convenções e 
carimbos de aprovação de órgãos públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Posição de leitura 
Como regra geral na representação e leitura de desenhos deve se 
observar que os mesmos possam ser lidos da base da folha de desenho 
ou de sua direita. As posições inversas a estas (leitura de cima para 
baixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça 
para baixo”. Vide desenho a seguir. 
 
4 [Data] 
 
 
 
 
 
6. Dobragem 
A norma da ABNT (NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA) 
recomenda procedimentos para que as cópias sejam dobradas de 
forma que estas 
fiquem com dimensões, após dobradas, similares as dimensões de 
folhas tamanho A4. Esta padronização se faz necessária para 
arquivamento e 
armazenamento destas cópias, pois os arquivos e as pastas possuem 
dimensões padronizadas. 
 
A seguir são reproduzidos os desenhos constantes na referida Norma 
indicando a forma que as folhas de diferentes dimensões devem ser 
dobradas. 
 
5 [Data] 
 
 
 
7. Selo ou Legenda 
 
A legenda de um desenho técnico deve conter, no mínimo, as 
seguintes informações: 
 
• Designação e emblema da empresa que está elaborando o 
projeto ou a obra; 
• Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com sua 
identificação (inscrição no órgão de classe) e local para 
assinatura; 
• Local e data; 
• Nome ou conteúdo do projeto; 
• Conteúdo da prancha (quais desenhos estão presentes na 
prancha) 
• Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade; 
 
6 [Data] 
• Número da prancha; 
 
 
O local em que cada uma destas informações deve ser posicionada 
dentro da legenda pode ser escolhido pelo projetista, devendo 
sempre procurar destacar mais as informações de maior relevância. 
O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo 
inferior direito da legenda (vide item 7.1, a seguir). 
O nome da empresa ou seu emblema usualmente são localizados na 
região superior esquerda da legenda. 
7.1. Numeração das pranchas 
Junto com o número da prancha usualmente se informa o total 
de pranchas do projeto – ex.: 2/9 significa: prancha 2 de um total de 
9 pranchas. 
Usualmente inicia-se a numeração pela prancha que contém a planta 
de situação e a de localização. Esta seria a prancha 1/x (onde “x” é 
o número total de pranchas do projeto em questão). 
A(s) prancha(s) seguinte(s) será(ao) a(s) que contém a(s) planta(s) 
baixa(s). Se houver mais de uma planta baixa, a numeração mais 
baixa corresponderá a prancha que contém as plantas dos 
pavimentos mais baixos. Após as plantas baixas são numeradas as 
pranchas que contém o(s) corte(s) e, por último, a(s) fachada(s). 
 
8. Marcas de revisão (ou tábua de revisão) 
Conforme a NBR 10582, a tábua de revisão é utilizada para registrar 
correções, alterações e/ou acréscimos feitos no desenho. 
Busca registrar com clareza as informações referentes ao que foi 
alterado de uma versão do desenho para outra. 
 
Deve conter, segundo a referida norma: 
• Designação da revisão; 
• Número do lugar onde a correção foi feita; 
• Informação do assunto da revisão; 
• Assinatura do responsável pela revisão; 
• Data da revisão. 
A Tábua de revisão é posicionada sobre a legenda, possuindo 
o formato a seguir representado. É preenchida de baixo para cima, 
ou seja, a primeira revisão é registrada na linha inferior da 
tábua, a segunda na linha acima desta e assim por diante. 
 
 
 
 
 
7 [Data] 
Exemplo de Legenda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 [Data] 
9. Escala - NBR 8196 (Ago 1992) 
 
9.1. OBJETIVO 
Fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas 
designações em desenho técnico e documentos semelhantes. 
 
 9.2. Conceito 
Escala é a relação entre as medidas do desenho de um objeto e 
seu tamanho real: 
 
 
 
 
Ex: Um desenho na escala 1:50 cada dimensão representada no 
desenho será 50 vezes maior na realidade, ou seja, cada 1 cm que 
medirmos no papel corresponderá a 50 cm na realidade. 
 
 9.3. TIPOS DE ESCALAS 
Escala de redução: 
Na escala de redução as medidas do desenho são menores que as 
medidas reais do objeto: 
 
Ex: escala 1:100 (significa que as medidas reais foram reduzidas 
100 vezes). 
Escala de ampliação: 
Na escala de ampliação as medidas do desenho são maiores que 
as medidas reais do objeto: 
 
Ex: escala 50:1 (significa que as medidas reais foram ampliadas 50 
vezes). 
Escala real: 
Na escala real as medidas do desenho são iguais às medidas reais 
do objeto. 
 
 
 
 
 
 
9 [Data] 
9.4. Classificação das escalas 
 
Escalas numéricas: 
Indicam, sob a forma de fração, uma relação em que o numerador é 
igual à unidade e o denominador é o fator de redução. 
Ex: a fração 1:50 é a escala numérica que nos indica que uma parte 
do desenho representará 50 partes do objeto real. 
Escalas gráficas: 
É uma figura geométrica, uma linha fragmentada ou uma régua 
graduada (escalímetro), que serve para determinar, de forma 
imediata, a distância gráfica, uma vez sabida a distância real, e vice 
versa. 
 
Construção de uma escala gráfica simples Para construção de uma 
escala gráfica é necessário calcular o valor da divisão principal 
correspondente no desenho. 
Ex. Construir uma escala gráfica de 1/50 
Divisão Principal = 1m 
Cálculo do valor divisão principal correspondente no desenho 
D -------------- R 
1m -------- --50m 
Xm ---------- 1m 
X= 1/50 = 0,02m = 2 cm 
Então cada 2 cm no desenho corresponde à divisão principal de 
1m. 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
1 Dado um terreno com dimensões de 15,00 m x 35,00 m, 
determinar a escala mais adequada para que o mesmo possa ser 
representado em uma folha no formato A3. 
 
 
 
10 [Data] 
2 Com base no croqui abaixo calcule qual será a melhor escala 
para representa-lo, na folha no formato A1. 
 
 
3 Com base no croqui abaixo calcule qual será a melhor escala 
para representa-lo, na folha no formato A2. 
 
 
4 Com base no croqui abaixo calcule qual será a melhor escala 
para representa-lo, na folha no formato A3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 [Data] 
5 Sabendo-se que a medidaentre 2 pontos em um projeto é 
de 20cm e a escala do desenho é 1/1.000 qual será a medida 
real desta linha. 
 
 
6 Tendo um desenho na escala de 1:500 e sabendo-se que a 
medida real de uma linha é de 10 metros quantos centímetros 
deverá ser lido na planta. 
 
7 Que tamanho de papel utilizaríamos para desenhar uma 
edificação na escala de 1/50, com dimensões reais de 35 x 30 
m? 
 
8 Usando o papel A4, escolha a maior escala usual para 
representar o desenho abaixo. Faça as margens e o carimbo de 
acordo com as normas técnicas. 
 
 
12 [Data] 
 
 
9 Qual a dimensão real de uma estrada que, em uma carta 
cuja escala é 1:20.000, é representada por 8cm? 
 
 
 10 Qual a escala de uma carta na qual uma estrada de 1600m 
reais é representada por 64,0cm? 
 11 Qual a distância gráfica representada em uma carta na 
escala 1:25.000, de um canal de 0.5km de extensão? Dê a resposta 
em cm e mm. 
 12 Ao consultarmos uma carta na escala 1:250.000 verificamos 
a existência de um canal medindo 12,0mm. Qual será o seu tamanho 
real? 
 13 Em uma carta, verificamos que um segmento AB mede 
0,008m. O correspondente a esse segmento no terreno é igual a 
400m. Determine a escala da carta onde estamos trabalhando. 
 
 14 Em uma carta na escala 1:50.000 a distância entre dois 
pontos A e B é indicada por 12,0cm. Em uma outra carta, cuja escala 
desconhecemos, para essa mesma distância encontramos 24,0cm. 
Determine a escala dessa carta. 
 
 
 
 15 Ampliar em 5 vezes a escala 1:100.000 resulta em que 
escala? 
 
 16 Um Engenheiro, desejando mapear uma área na escala 
1:250.000, chegou à conclusão que a melhor solução seria utilizar 
cartas na escala 1:50.000, já existentes. Ele tem que reduzir ou 
ampliar essas cartas em quantas vezes? 
 
13 [Data] 
10. Projecção Paralela ou Cilíndrica (Perspectiva Rápida) 
 
Posições do objecto em relação ao plano de projecção diferente 
das posições conducentes às Projecções Ortogonais Múltiplas 
(Vistas), isto é, com ângulos entre os eixos dos referenciais 
associados ao objecto e ao plano de projecção diferentes de 0º, 
90º ou 180º conduzem a outros tipos de projecção paralela. 
Conforme a direcção das projectantes, assim será ortogonal ou 
oblíqua e simula a duas dimensões a percepção espacial dada 
pela visão. 
Esta representação por resultar de projectantes paralelas 
corresponde, como se referiu, a uma situação irreal (observador a 
uma distância infinita do plano de projecção) mas inequívoca do 
ponto de vista técnico. 
Estes modos de representação que permitem uma visualização 
global dos objectos, e a que corresponde apenas uma projecção e 
consequentemente um único plano de projecção, são vulgarmente 
designados de perspectivas rápidas. 
Esta designação deve-se à relativa facilidade e "rapidez" com que 
se obtêm, face à morosidade da perspectiva rigorosa (projecção 
central). 
 - Oblíqua (Cavaleira, Gabinete e Militar) 
- Ortogonal: Axonométrica (Trimétrica, lsométrica e Dimétrica) 
- Desenho de perspectivas rápidas 
- Representação de circunferências em perspectiva 
- Determinação em perspectiva das relações entre elementos 
geométricos. 
 
10.1. Oblíqua (Cavaleira, Gabinete e Militar) 
Na projecção oblíqua (projecção cilíndrica de projectantes 
oblíquas ao plano de projecção), a face do objecto paralela ao 
plano de projecção (ângulos entre os eixos dos referenciais 
associados respectivamente ao objecto e ao plano de projecção 
de 0º) aparece sempre em verdadeira grandeza qualquer que seja 
a direcção das projectantes. 
Na realidade a perspectiva assim obtida, resulta das projecções de 
três eixos por forma a apresentarem dois ângulos de 135º e um 
ângulo de 90º, em que (Fig. 4.1): 
 
 As alturas e larguras são marcadas em verdadeira grandeza, 
sendo as profundidades afectadas de um coeficiente de 
 
14 [Data] 
redução r = 0,5: perspectiva de gabinete, e r = 1,0: perspectiva 
cavaleira. 
Verifica-se que o prolongamento do eixo C coincide com o traçado 
da bissectriz do ângulo formado pelos outros dois e determina uma 
linha de 45º. A esta inclinação corresponde o designado ângulo de 
fuga que pode assumir valores de 45º, 30º e 60º.Quanto ao 
coeficiente de redução r pode assumir valores de: 1, 0.75, 0.6, 0.5 
ou 0.4. 
A relação ângulo de fuga 45º vs. coeficiente de redução 0.5, é a 
mais frequente só sondo substituída quando se pretende criar 
algum efeito especial. 
A utilização de outras relações reserva-se para casos de 
apresentação de eleitos particulares de alguma das faces, 
relativamente às outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4.1 -Obtenção da perspectiva de gabinete. 
A - eixo das alturas; B - eixo das larguras; C- eixo das 
profundidades. 
 
 
 
15 [Data] 
10.2. Ortogonal: Axonométrica (Trimétrica, lsométrica e 
Dimétrica). 
Conforme referido, os diferentes tipos do projecção ortogonal 
axonométrica resultam para um feixe de projectantes 
paralelo (observador a uma distância infinita do plano de 
projecção), das infinitas posições possíveis do objecto, isto é dos 
diferentes ângulos possíveis de estabelecer, entre os eixos dos 
referenciais associados respectivamente ao objecto e ao plano de 
projecção. 
São de considerar as situações já caracterizadas e a que 
correspondem as perspectivas (projecção paralela ortogonal 
axonométrica) Trimétrica, lsométrica e Dimétrica. 
 
10.3. Trimétrica 
Esta perspectiva resulta do tacto de o objecto ter todas as faces 
contidas em planos oblíquos ao plano de projecção (Fig. 
4.2) 
 
Fig. 4.2 - Posição possível do objecto para obtenção de 
perspectiva trimétrica. 
 
 
16 [Data] 
 
Os eixos com que esta perspectiva se apresenta formam entre si 
ângulos de valor variável conforme a projecção. Considera-se no 
entanto, uma aresta em verdadeira grandeza correspondendo a 
uma das direcções dos eixos (Fig. 4.3). 
Somente as alturas são representadas em verdadeira grandeza 
sendo as outras dimensões sujeitas a coeficientes de redução. Os 
conjuntos mais comuns para os ângulos α e β coeficientes de 
redução segundo A, B e C, são os seguintes: 
 
Ângulo α Ângulo β Eixo A Eixo B Eixo C 
5º 10’ 17º 50’ 1 0.9 0.5 
9º 50’ 24º 30’ 1 0.9 0.6 
 14º 30‘ 26º 40’ 1 0.9 0.7 
11º 50’ 16º 1 0.8 0.7 
 
Fig. 4.3 - Obtenção da perspectiva trimétrica. 
 
 
 
 
17 [Data] 
Este tipo de perspectiva implica uma execução ainda algo morosa 
dada a existência de três (tri) escalas (métricas) diferentes, razão 
pela qual o seu uso não é multo comum, preferindo-se dar primazia 
às dimétrica e isométrica, que se constituem como casos 
particulares da trimétrica. 
 
10.4. Isométrica 
De entre as projecções axonométricas, a isométria é a mais 
utilizada principalmente porque não carece de coeficientes de 
redução (r = 1) e os ângulos de fuga são ambos de 30º permitindo 
assim obter perspectivas "verdadeiramente rápidas" (Fig. 4.4). 
No entanto é a que apresenta visualmente maior distorção cru 
relação ao modelo real, pelo que se se pretende uma mais próxima 
do modo como se "vê" o objecto real deve optar-se por uma 
representação em dimetria. 
No caso particular da isometria do cubo, dado que uma da suas 
diagonais é perpendicular ao plano de projecção a sobreposição 
das arestas visíveis e invisíveis determina um ponto "ao centro" da 
figura obtida, que não é mais do que a coincidência dos extremos 
de um segmento de topo (a diagonal do cubo). 
 
 
 
18 [Data] 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4.4 - Obtenção de perspectiva isométrica. 
10.4. Dimétrica 
Neste tipo de perspectiva utilizam-se dois coeficientes de redução: 
r = 1 e portanto dimensões em verdadeira grandeza nos eixos das 
alturas e larguras e r = 0.6 e portanto redução de metade pana a 
dimensão da profundidade (Fig. 4.5). 
O eixo B (das larguras) não sofre redução e apresenta um ângulo 
de pequeno valor com a horizontal admitindo-se no entanto o 
coeficiente de redução r = 1. 
 
 
Fig. 4.5 - Obtenção de perpectiva dimétnica.19 [Data] 
Seguidamente apresenta-se uma tabela com ângulos de fuga e 
coeficientes de redução utilizados. 
 
Ângulo α Ângulo β Eixo A Eixo B Eixo C 
7º 42º 1 1 0.5 
10º 22’ 39º 49’ 1 1 0.6 
 14º 10‘ 37º 55’ 1 1 0.7 
18º 40’ 35º 40’ 1 1 0.8 
 
10.5. Desenho de perspectivas rápidas 
Para a obtenção das perspectivas descritas, embora já limitado a 
muito pouca utilização, em detrimento da utilização de sistemas 
informáticos e software de Desenho Assistido por Computador 
(Computer Aided Drafting – CAD) ou de um modo ainda mais 
sofisticado, sistemas de Projecto Assistido por Computador 
(Computer Aided Design – sob a mesma sigla CAD), recorre-se a 
material de desenho adequado para perspectivas ou, mais 
desejável, à capacidade de desenho à mão livre. 
 Assim, para o traçado de perspectivas cavaleiras pode-se recorrer 
a réguas em T e esquadros de 45º dado que o seu ângulo de fuga 
se estabelece normalmente com este valor. As perspectivas 
dimétricas podem ser executadas usando régua em T escantilhões 
dimétricos contendo as direcções axonométricas deste tipo de 
perspectiva ou ainda usando um papel próprio onde estão 
impressas linhas em forma de malha de módulo quadrangular 
formando com a horizontal ângulos iguais ao das direcções 
dimétricas (papel recticulado dimétrico). 
Para o traçado das perspectivas isométnicas além do uso da régua 
T, utilizam-se esquadros de 30º, escantilhões isométricos, ou 
papel base para o desenho de isometrias (papel recticulado 
isométrico) - Fig. 4.6-b). 
 
 
 
20 [Data] 
 
Fig. 4.6 - Papel Recticulado (Escala em que é vulgarmente 
comercializado) 
a) Dimétrico; b) Isométrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A capacidade de desenho à mão livre persiste insubstituível: há 
situações em que pela sua emergência – durante um processo de 
 
21 [Data] 
execução, ou no decurso de uma obra ou mesmo numa reunião 
em que determinada decisão possa depender da clareza de 
comunicação de uma ideia correspondendo a uma configuração 
volumétrica - a capacidade de quase de imediato se esboçar, à 
mão livre, pode ser determinante dessa decisão. 
Seja recorrendo a material de desenho, à mão livre ou por recurso 
a meios informáticos e sistemas CAD, as próximas decisões a 
tomar no âmbito da obtenção do desenho, consistem na escolha 
da posição segundo a qual se representará o objecto a 
perspectivar e no tipo de perspectiva a usar para que se 
apresentem visíveis, o maior número de pormenores possível. 
 
10.6. Representação de circunferências em perspectiva 
De notar que as representações em perspectiva apresentadas 
revelam-se eficazes para a representação de objectos de arestas 
rectilíneas - Tratar-se-ão de seguida, situações que incluam linhas 
curvas sem particular arcos de circunferência. 
 
10.6.1. Isométrica 
Na perspectiva isométrica qualquer que seja a direcção 
axonométrica as circunferências poderão ser apresentadas por 
ovais de quatro centros, inscritas em quadrados perspectivados 
como se pode observar na Fig. 4.8. 
 
 
 
Fig. 4.8 - Traçado de circunferência em Isometria 
 
 
22 [Data] 
10.6.2. Dimétrica 
Na perspectiva dimétrica é não obstante a consideração de um 
coeficiente de redução significativo, existem construções 
goométricas que permitem a representação com bastante rigor, 
sendo de considerar duas situações: 
 a) Circunferência em faces definidas por direcções com igual 
coeficiente de redução (Fig. 4.9-a). 
Esta construção executa-se com base no traçado da oval. 
Considera-se o quadrado perspectivado que circunscreve a 
circunferência, e pelos pontos médios levantam-se 
perpendiculares cujos portos de cruzamento das diagonais 
definem os quatro centros da oval. 
 b) Circunferência em faces definidas por direcções com 
coeficiente de redução diferente (Fig. 4.9-b). 
Nesta construção determinam-se os dois eixos da elipse inscrita 
num quadrado perspectivado e nas direcções desses eixos faz-se 
centro para traçar os quatro arcos que formam a elipse cujos ralos 
terão que ser determinados previamente: 
Prolongando o eixo menor da elipse e fazendo centro no ponto 
médio Ml como mostra a figura traça-se um raio R, cuja relação 
com o diâmetro da circunferência inscrita é de A = 1,228 D (relação 
calculada para ocaso mais comum de dimetria) e que irá 
determinar o ponto Cl, ou seja o primeiro centro. Procedimento 
idêntico deve fazer-se para determinar o centro C2, com base no 
ponto M2 e o raio R = 0.086 D. 
 
Fig. 4.9 - Traçado de circunferência em Dimetria. 
 
 
23 [Data] 
EXERCICIOS: 
Construir o rascunho gráfico das perspectivas isométricas na 
malha isométrica, sabendo que cada módulo corresponde a 5 
unidades. 
 
1 
 
 
2
 
 
 
24 [Data] 
3
 
 
 
 
 
 
 
4
 
 
 
 
 
 
25 [Data] 
5
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
 
 
 
 
 
26 [Data] 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 [Data] 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 [Data] 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 [Data] 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 [Data] 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 [Data] 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 [Data] 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 [Data] 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 [Data] 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 [Data] 
 
10.6.3. Projeção Ortogonal: 
 
Exercícios projeção Ortogonal: 
 Escreva na frente de cada letra a posição que ela está indicando: 
frente, cima e lado. 
1 
 
 
 
 
 
 
36 [Data] 
2 
 
3 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
37 [Data] 
5 
 
 
 
6 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
38 [Data] 
8 
 
 
9 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
39 [Data] 
11 
 
 
 
 
12 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
40 [Data] 
14 
 
 
 
 
15 
 
 
16 
 
 
 
 
 
41 [Data] 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
42 [Data] 
20 
 
 
21 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
43 [Data] 
23 
 
 
 
 
 
24 
 
 
25 
 
 
 
 
 
44 [Data] 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
Desenhe a vista que falta. 
1 
 
 
 
 
45 [Data] 
2 
 
 
 
3 
 
 
 
 
Escreva nos modelos representados em perspectiva isométrica as 
letras dos desenhos técnicos que correspondem às suas faces. 
1 
 
 
 
 
 
46 [Data] 
2 
 
3 
 
 
 
4 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 [Data] 
6 
 
 
 
 
 
 
Faça a cotagem tomando as medidas no desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 [Data] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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