Indumentária Renascentista

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RENASCIMENTO 
Ocorre durante o século XVI. 

Neste período, deslocou-se o foco do teocentrismo 
para o antropocentrismo (valorização da humanidade, 
dos valores greco-romanos, dos artistas e dos filósofos). 
RENASCIMENTO 
Este é o cenário de surgimento da 
Idade Moderna, na Itália, mais 
especificamente em Florença e 
posteriormente para toda a Europa.
RENASCIMENTO
Humanismo: espírito do 
Renascimento. 
Pressupunha uma ruptura 
cultural com a tradição 
medieval. 
 Ideal humanista: a 
substituição do estudo de 
Deus como ser supremo, 
pelo estudo do homem, o 
antropocentrismo. 
RENASCIMENTO
 O ser humano passou a ser o 
grande foco das preocupações 
da vida e do imaginário dos 
artistas. 
RENASCIMENTO
Durante o renascimento, a religião católica declina em 
função do fortalecimento do Protestantismo. 
A fragmentada 
sociedade 
feudal da 
Idade 
Média deu 
lugar 
a uma 
economia 
urbana e 
mercantil. 
RENASCIMENTO
Há o crescimento do comércio e da indústria e também 
da vida cultural nas cidades, por conta dos mecenas, 
tanto nas artes e da música. 
O 
Renascimento 
italiano foi um 
fenômeno 
urbano, 
sobretudo nas 
cidades como 
Florença, Milão 
e Veneza. 
Indumentária 

Renascimento 
Os tempos agora são outros e, 
no que diz respeito a indumentária 
também. 
Tecidos elaborados e com maior 
qualidade. 
Produzidos por cidades italianas: 
brocados, 
veludos, 
cetins e 
sedas.
Indumentária Renascimento 
Homens 
Camisas de linho branco. 
Gibão: roupa 
característica deste 
período. 
Corresponde ao 
paletó. Era 
acolchoado e 
podendo ou não ter 
ter mangas. 
Indumentária 
Renascimento 
Homens 
Gibão: Abotoado 
na parte da frente. 
As mangas eram 
presas no corpo da 
peça por atadores 
que eram escondidos 
por um detalhe 
almofadado.
Indumentária Renascimento 
Homens 
Jacket: usada sobre o gibão. Aberta 
na frente, frequentemente sem mangas. 
Era curta e as vezes 
pendurada no ombro. 
Calções bufantes: a 
princípio eram mais longos, 
posteriormente, foram 
encurtados. 
Homens 
Codpiece: usado sobre o órgão sexual. 
Parecia mais um adorno do que 
proteção. 
Servia para unir uma perna à outra. 
Meias coloridas: cores 
e listras. Muitas 
vezes com 
características 
diferentes 
(cores ou listras) para 
cada perna.
Homens 
Sapatos: “bico de 
pato”. 
Bico achatado e 
largo. 
Saltos baixos, solas 
de couro e a parte 
superior de seda ou 
veludo. 
Muitas vezes 
adornados com 
jóias.
 Homens 
Chapéus: usados 
tanto em 
ambientes 
abertos quanto 
fechados. 
Forma de boina 
macia e baixa. 
As vezes possuía 
aba virada para 
cima e presa 
com uma jóia. 
 Homens 
Gola Rufo: 
assemelhava-se a 
uma enorme roda. 
Tecido fino, as vezes 
em renda e 
engomado. Era 
normalmente branca. 
Estava ligada a um 
alto status social, pois, 
chegava a impedir os 
movimentos de quem 
a usasse. 
Homens 
Essa moda foi chamativa e colorida, sendo a masculina 
mais exuberante que a feminina. 
Indumentária Renascimento Mulheres 
As roupas femininas eram cortadas 
e costuradas para ficarem justas 
acima da cintura. 
Vertugado: rígido na parte superior 
e da cintura para baixo se abria 
em formato de cone. 
Impedia os movimentos. 
As mangas, muitas vezes, eram 
longas e largas e quase tocavam 
o chão.
Mulheres 
Gola Rufo: Toda a opulência era 
sinônimo de prestígio social. Usada 
tanto por homens quanto por 
mulheres. As vezes era ornada com 
rendas. 
 
Mulheres 
Saias: eram mais 
amplas e 
ricamente 
bordadas. 
Anáguas: não era 
originalmente, uma 
roupa para ser 
usada por baixo, 
mas 
simplesmente uma 
parte separada da 
saia. 
 Mulheres 
Farthingale: Com o passar do tempo, 
o Vertugado deixou de ser usado para 
dar lugar ao Farthingale. Este vestido 
cresceu bastante nas laterais dos 
quadris, sustentadas por armações de 
arames, barbatanas de baleia ou 
madeira. 
Corpete: apertava a cintura e encaminhava o olhar 
para o órgão sexual feminino. Já era usado com o 
Vertugado, mas com o Farthingale, gerava maior 
atração do olhar, pelo acentuado volume dos quadris.
Mulheres 
Rufo se transformou na gola 
Médici; branca e de renda, contornava 
a parte de trás da cabeça. 
A diferença era que a roda não era 
completa, tinha uma abertura frontal que 
valorizava os decotes. 
A indumentária feminina 
ganha sedução: corpete + 
decote.
Cabelos: eram usados parecidos 
com 
os do período anterior, 
com adornos 
rendados, 
pérolas, 
tranças 
enroladas 
e o hábito de 
raspar os 
cabelos do 
alto da testa. 
Joias 
Os anéis foram provavelmente a 
peça mais importante das joias 
renascentistas. 
Brincos em formato de gotas. 
Feitos com pérolas e pedras. 
As pérolas eram costuradas em 
vestidos e decoravam os 
penteados femininos. 
Mulheres 
Como o banho não era prática 
comum, havia um uso excessivo de 
perfumes, sobre 
o corpo, nas 
meias, 
sapatos e 
luvas.
“Shakespeare Apaixonado” (1998) 
William Shakespeare sofre de 
bloqueio criativo e não consegue 
escrever sua peça com fim trágico. 
Um dia, ele conhece Viola De Lesseps, uma jovem que 
sonha em atuar, algo proibitivo no final do século XVI e 
se torna sua musa inspiradora. William consegue 
escrever a peça Romeu e Julieta. 
Elizabeth (1998) e Elizabeth: a era 
de ouro (2007) 
Biografia da rainha Elizabeth I que 
assume o trono inglês em um período 
conturbado e decide sacrificar sua vida 
pessoal para enfrentar as ameaças ao 
seu reinado.
Renascimento inspirou a coleção de 
Fernanda Yamamoto para o inverno 
2012. 
As cores e estampas sóbrias foram 
inspiradas em pinturas do período. 
A marca apostou 
também no brilho 
das pedrarias, 
costuradas 
uma a uma 
nas peças.
Gareth Pugh, inverno 2009 – Gola 
Rufo e inspiração em Shakespeare.
Rufo com Julia 
Roberts em 
“Espelho, 
espelho meu”. 
Chanel 
inverno 2010 
Gola rufo
Charlize Theron e Julia 
Roberts como 
Rainha Má em 
“Branca de Neve e o 
Caçador” e em 
“Espelho, Espelho 
Meu” Ambos de 
2012.
Gola Médici 
e Espartilho