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Aço ao carbono e baixa liga • Ligas dessas categorias exibem essencialmente similares características de forjamento, com excessão dos aços para usinagem fácil. • Geralmente a forjabilidade a quente aumenta para os aços ao carbono e baixa liga conforme aumenta a taxa de deformação, devido principalmente ao aumento de temperatura devido a deformação, gerado em altas taxas de deformação. • A seleção da T de forja para essas ligas é baseada no teor de carbono, composição da liga, intervalo de temperatura para ótima plasticidade e o montante de redução requerida para constituir a peça. • Desses fatores, o teor de carbono é o mais influente para o limite superior de temperatura. 11:36 1 Forjabilidade • Testes de torção a quente 11:36 2 • Influence of deformation rate on hot-twist characteristics of low- carbon steels at 1095 °C 11:36 • A forjabilidade aumenta com a taxa de deformação devido ao calor gerado. No entanto, excessivo aumento de temperature pode levar a fusão incipiente que pode reduzir a forjabilidade e propriedades mecânicas do produto. 3 Fluxo de tensão e pressão de forjamento • A pressão de forjamento relativa para as diversas ligas de aço ao carbono e baixa liga varia pouco em temperaturas normais de forja a quente. • A pressão aumenta para maiores teores de elementos de liga. • A pressão de forja aumenta com a taxa de deformação. 11:36 Deformation resistance versus temperature for various carbon and alloy steels. 4 Fluxo de tensão e pressão de forjamento 11:36 Forging pressure versus temperature for three steels. Data are shown for reductions of 10 and 50%. Strain rate was constant at 0.7 s-1. 5 Forjamento de aço inoxidável • Requer maiores pressões se comparado ao aço baixa liga devido a maior resistência a elevadas temperaturas e a limitação da máxima temperatura na qual os aços inoxidáveis podem ser forjados sem incorrer em danos microestruturais. • Geralmente apresentam menor forjabilidade e maior desgaste das ferramentas. • Austeníticos • Muitos austeniticos podem ser forjados em uma ampla faixa de temperaturas acima de 930 graus C e, devido a não experimentarem significantes transformações de fase a elevadas temperaturas, podem ser forjados a temperaturas maiores que as dos martensíticos. • Exceção ocorre quando a composição do austenitico promove a formação de ferrita delta, como no caso dos 309S, 310S ou 314, que acima de 1100 graus C, dependendo da composição, podem formar uma quantidade apreciável de ferrita delta. 11:36 6 Forjamento de aço inoxidável 11:36 7 • A tendência de formar ferrita delta pode ser prevista através de diagramas de Shaeffler, a partir de Ni equivalente x Cr equivalente. Schaeffler (constitution) diagram used to predict the amount of δ-ferrite that will be obtained during elevated-temperature forging or welding of austenitic/ferritic stainless steels. A, austenite; M, martensite. WRC, Welding Research Council. Forjamento de aço inoxidável • A ferrita delta afeta adversamente a forjabilidade e para evitar sua formação deve ser restringida a temperatura. • Austeníticos estabilizados (321, 347, 348) e os de extra baixo C devem sofrer acabamento (calibração) a temperaturas acima do intervalo de sensitização (815 a 480 graus C) e resfriados rapidamente a partir de 870 graus C. • As classes altamente ligadas (309, 310, 314, etc.) são também limitadas com respeito a temperatura de acabamento devido a sua susceptibilidade a baixas temperaturas para o cisalhamento a quente “tearing” e formação de fase sigma. Um recozimento final por rápido resfriamento a partir de cerca de 1065 graus C é geralmente recomendado para forjados em aço inoxidável austenítico não estabilizado para reter carbonetos de cromo em solução sólida. 11:36 8 Forjamento de aço inoxidável • Martensíticos • Os aços inoxidáveis martensíticos tem alta temperabilidade, de forma que podem geralmente ser temperados ao ar. Por isso, devem ser tomadas precauções no resfriamento dos forjados, especialmente os de alto C, para prevenir trincas. • Deve ser evitada temperatura excessiva que propicie a ferrita delta (1095 a 1260 graus C). • Deve ser evitada ou minimizada a descarbonetação superficial pois esta promove a ferrita delta. Temperatura de formação da ferrita delta decresce com o acréscimo de C. • A temperatura de acabamento é limitada pela transformação alotrópica, que inicia próximo a 815 graus C. No entanto, o forjamento desses inoxidáveis martensíticos é usualmente reduzido até no máximo próximo de 925 graus C porque o metal é difícil de deformar abaixo dessa temperatura. 11:36 9 Forjamento de aço inoxidável • Ferríticos • Os aços inoxidáveis ferríticos “straight-chromium” não exibem virtualmente acréscimo de dureza sob tempera. O endurecimento é obtido por trabalho a frio (encruamento) durante o forjamento, que depende da temperatura e quantidade de fluxo de metal. O resfriamento a partir das temperaturas de forja não é crítico. • Os aços inoxidáveis ferríticos tem um amplo intervalo de forjabilidade, que é restringido a maiores temperatura devido ao crescimento de grão e enfraquecimento estrutural, mas é principalmente restringido em temperaturas de acabamento apenas para o 405, que requer consideração especial devido ao enfraquecimento do contorno de grão resultante da formação de pequena quantidade de austenita. Outros ferríticos são geralmente acabados a alguma temperatura abaixo de 705 graus C. para o 446, os últimos 10% de redução devem ser feitos abaixo de 870 graus C para realizar refinamento de grão e ductilidade ao ambiente. O recozimento é recomendado após o forjamento dos ferríticos.11:36 10 Forjamento de aço inoxidável • Aços inoxidáveis endurecíveis por precipitação (PH) • São os mais difíceis de forjar e podem trincar se a temperatura não for bem controlada. • A temperatura não deve ser menor que 980 graus C. • São os de menor plasticidade a quente e são sujeitos a ferrita delta e crescimento de grão. • As vezes devem ser aquecidos durante a rebarbação para evitar a formação de trincas na linha de rebarba. 11:36 11 Forjamento de Alumínio • Comparado ao aço baixa liga, as ligas de alumínio apresentam mais dificuldades de forjamento dependendo da liga. Em geral, as ligas de alumínio apresentam melhor forjabilidade e facilidades de aplicação do forjamento de precisão com elevado fluxo de metal e preenchimento de estreitas cavidades. As classes 7xxx, 2xxx e 5xxx são as de menor forjabilidade. 11:36 12 Matrizes • Altas tensões de compressão; • Altas solicitações térmicas; • Aços Cr-Ni-Mo ou Cr-Ni: aplicados em conformação de metais leves e não ferrosos. Possuem alta tenacidade. • Aços ao tungstênio: conformação de aço. Alta resistência a quente. • Metal duro (Videa) que é carboneto de tungstênio mais cobalto (1 a 5%). Quando busca-se matrizes com maior dureza e resistência a compressão. Confeccionadas por metalurgia do pó. Inseridas por ajuste prensado em blocos tenazes. 11:36 13 Matrizes • H1x – Cromo • H2x – Tungstenio • Aços ligados, aços ferramenta; • Metal duro; • Alta dureza; • Habilidade para endurecimento uniforme; • Resistência ao desgaste; • Resistência a deformação plástica - alto limite de escoamento; • Alta resistência mecânica a quente; • Tenacidade; • Resistência a fadiga térmica e mecânica; • Resistência ao choque térmico. 11:36 14 Matrizes • Insertos 11:36 15 Lubrificação • Reduzir fricção para reduzir a pressão requerida para preencher a cavidade e controlar o fluxo de metal; • Agente separador e prevenir soldagens loacalizadas; • Possuir propriedades isolantes para reduzir perdas térmicas; • Cobrir uniformemente a superfície da ferramenta para prevenir ausências localizadas de lubrificação e fluxos metálicos desiguais; • Não abrasivo e não corrosivo para prevenir erosão da superfícieda ferramenta; • Ser livre de resíduos que poderiam se acumular em cavidades profundas; • Desenvolver pressão balanceada para auxiliar rápido alívio do forjado a partir da cavidade; • Não ser poluente nem tóxico nem volátil. 11:36 16 Fabricação das impressões • Usinagem convencional por fresas, plainas, retíficas, etc.; • Eletroerosão: método de usinagem por corrosão acelerada em meio dielétrico. Eletrodo: preferível de latão devido a elevada resistência a corrosão. Querosene: meio dielétrico que impede a formação de faíscas. 11:36 17 • Ocorre a formação de um capacitor entre o eletrodo e a matriz. • A concentração de carga elétrica determina o intenso arranchamento de partículas da matriz. • Para avanços lentos o acabamento é melhor. Avanços rápidos no início e lentos no final.