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Fisioterapia no envelhecimento

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
LUCAS ARAÚJO BELTRÃO – 111.710.036-27
EFEITOS, CAUSAS E TEORIAS RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTO FISIOLOGICO; TRABALHO DE REPOSIÇÃO DE AULA DEVIDO A PARALIZAÇÃO REFERENTE A0 COVID19 20/03/2020.
Professora Responsável: Dra. Bianca Bortot
MOGI DAS CRUZES
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	2
2	OBJETIVO	2
3	ENVELHECIMENTO 	3
3.1	ENVELHECIMENTO DA PELE 	4
4	TEORIA DO RELOGIO BIOLÓGICO 	5
5 TEORIA DOS RADICAIS LIVRES 	6
6 TEORIA DA MULTIPLICAÇÃO CELULAR	6
7 TEORIA DO DESGASTE 	7
8 TEORIA IMUNULÓGICA	8
9	CONCLUSÃO	9
10	REFERÊNCIAS	10
 INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa na literatura sobre os aspectos físicos e morfológicos associados 
A literatura apresentas diversas teorias para tentar explicar o envelhecimento e os impactos que o envelhecimento celular causa no ser humano, e tais teorias também serão apresentadas no trabalho. 
 OBJETIVO
O objetivo deste trabalho e citar os efeitos do envelhecimento e suas principais teorias presentes na literatura. 
 ENVELHECIMENTO 
O envelhecimento é um "processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doença, e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo". (ERMINDA, 1999, p. 43). Considera-se o envelhecimento Como um fenômeno natural, mas que geralmente apresenta um aumento da fragilidade e vulnerabilidade, devido à influência dos agravos à saúde e do estilo de vida
Erminda (1999) complementa que o envelhecimento pode ser dividido em três dimensões: biológica, cronológica e social.
 A dimensão cronológica é mensurada pelo calendário católico romano. A pessoa idosa é aquela com idade de 60 anos ou mais, nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, conforme o critério da Organização das Nações Unidas (ONU). Tal critério foi definido em 1982, na 1ª Assembléia Mundial do Envelhecimento. Os países desenvolvidos consideram a pessoa idosa com idade de 65 anos ou mais. (VERAS, 1994; ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD, 2000
A dimensão biológica se expressa pela alteração estrutural e funcional, a qual nem sempre coincide com o avanço cronológico e a perda social. O envelhecimento é regulado por mecanismos celulares intrínsecos e modulado por numerosas influências do meio ambiente.
Porém, as alterações biológicas tornam o idoso menos capaz de manter a homeostase quando submetido ao estresse fisiológico. Tais alterações quando associadas, principalmente, à idade cronológica avançada, determinam maior suscetibilidade ao aparecimento de doenças, à instalação de incapacidades físicas, mentais e funcionais, assim como a maior probabilidade de morte. (ANDREOLI et al., 1998; ERMIDA, 1999)
ENVELHECIMETO DA PELe
O envelhecimento do organismo como um todo se relaciona com o fato das células somáticas do corpo começarem a morrer e não serem substituídas por novas, como acontece na juventude. Isso está ligado, entre outros fenômenos, ao envelhecimento celular. Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à perda de tecido fibroso, à taxa mais lenta de renovação celular e à redução da rede vascular e glandular. A função de barreira que mantém a hidratação celular também fica prejudicada. Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas normais da pele podem diminuir em 50% até a meia-idade. Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao estilo de vida escolhido. A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco e a poluição ambiental, entre outros, são fatores que “aceleram” o trabalho do relógio biológico provocando o envelhecimento precoce. Além disso, o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue também colabora para a pele envelhecer antes do tempo.
O envelhecimento acontece nas 3 camadas da pele: 
a) Epiderme 
Uma renovação celular mais lenta e a redução na produção de lipídios na superfície da pele torna mais provável que ela fique áspera e ressecada. Conforme essa camada da pele envelhece, torna-se mais sensível à luz UV.  A pele fica menos eficiente em renovar-se, uma redução na função da imunidade pode levar a um aumento de infecções na pele, além retardar o processo de cicatrização.
b) Derme 
A partir dos 25 anos de idade, há uma diminuição anual de 1% no colágeno, um dos "blocos de construção" da pele. Em conjunto com um declínio na elastina, isso acaba levando à desorganização do tecido dérmico. A estrutura da pele fica comprometida e as rugas tornam-se mais aparentes. A elasticidade é reduzida, tornando a pele mais propensa a danos. Uma redução no fluxo sanguíneo leva a uma entrega menos eficiente de nutrientes e oxigênio para a superfície, isso acarreta na redução do brilho rosado característico da pele jovem.
c) Hipoderme 
Nas camadas mais profundas, as mudanças mais notáveis ​​são ligadas ao tamanho e número de células de armazenamento de lípido na camada adiposa. Essa redução causa um efeito dominó na perda de volume e pode levar a rugas profundas, bochechas flácidas e prejudicar a cicatrização de feridas.
 
 TEORIA DO RELOGIO BIOLOGICO 
Essa teoria diz que cada organismo possui um relógio, que determina quando se inicia o envelhecimento, e marca as épocas em que suas características seriam mais visíveis. Regulando assim o momento em que devemos envelhecer. Muitos afirmam que o DNA é esse relógio secreto pois ele é responsável por todas as informações do nosso organismo. Atualmente várias pesquisas dão uma base mais forte para essa teoria.
Segundo a pesquisa realizada por especialistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (EUA), o relógio mostra que apesar de muitos tecidos saudáveis envelhecerem no mesmo ritmo que o corpo em seu conjunto, alguns passam pelo processo mais rápido ou mais lentamente. De acordo com a análise do DNA de quase oito mil mostras de 51 tipos de tecido e células do corpo, em particular observou como a metilação, um processo natural que modifica quimicamente o DNA, que é a adição de um radical metil a geralmente o grupo citosina, varia com a idade. O relógio biológico se acelera nos primeiros anos de vida até os 20 anos, depois reduz sua velocidade e mantém um ritmo contínuo. Já em outro teste para tecidos saudáveis observou-se que o coração tem sua idade biológica aproximadamente nove anos mais jovem do que o pensado, enquanto os tecidos mamários femininos envelhecem mais rápido que o resto do corpo. Essa pesquisa foi divulgada na revista Genome Biology.
 
TEORIA DOS RADICAIS LIVRES 
A teoria dos radicais livres, proposta em 1956 por Denham Harman, estabelece que o envelhecimento advém dos efeitos deletérios nas organelas celulares, causados pelas espécies reativas de oxigênio. As espécies reativas de oxigênio, como o oxigênio (O2) e os radicais superóxido (O2-) e hidroxila (OH), são geradas fisiologicamente nos organismos aeróbios. Esse processo ocorre em compartimentos intracelulares, a partir de proteínas localizadas dentro da membrana plasmática, do metabolismo lipídico no interior dos peroxissomos e da atividade enzimática do citosol como as ciclo-oxigenases. Aproximadamente 90% das espécies reativas de oxigênio são produzidas por mitocôndrias em decorrência da fosforilação oxidativa. A fosforilação oxidativa utiliza a oxidação controlada de NADH (nicotinamida-adenina-dinucleotídeo) e de FADH (flavina-adenina-dinucleotídeo) para a produção de energia potencial para fosforilar ADP, via F1-F0 ATPase. Os elétrons derivados do NADH ou FADH podem reagir diretamente com o oxigênio ou com outros receptores de elétrons em vários pontos da cadeia transportadora, gerando espécies reativas de oxigênio.
A ação das espécies reativas de oxigênio pode ter efeitos cumulativos, causando alterações no número, na morfologia e na atividade enzimática das mitocôndrias. Em situações extremas, esses processos resultariam na perda de eficiência funcional dessas organelas e na morte celular. Há sistemas antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos que buscampreservar a integridade celular e neutralizar esses efeitos danosos. É provável, no entanto, que os erros na síntese de enzimas contribuam para aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio, levando a célula ao desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes, o que é chamado de estresse oxidativo.
 TEORIA DA MULTIPLICAÇÃO CELULAR 
Em 1965, Hayflick e Moorhead propuseram a hipótese da senescência celular: um processo que altera a fisiologia, limitando a capacidade de replicação das células normais em cultura. Conforme foi demonstrado em fibroblastos de pele jovem, as células somáticas normais têm um potencial limitado de replicação: aproximadamente cinquenta divisões, segundo o limite de Hayflick. Esse potencial é alcançado com diminuição progressiva da velocidade das divisões e com manifestações que são características de células senescentes. Essas manifestações incluem as mudanças morfológicas previsíveis e a "expressão genética associada à senescência", que são os padrões de mudanças na expressão de genes que acompanham o bloqueio replicativo.
Há dois tipos de senescência celular: A senescência induzida por estresse (stress-induced senescence – SIS), que ocorre em resposta aos eventos moleculares; A senescência replicativa, que resulta da perda de telômeros. Os telômeros são estruturas constituídas de uma sequência repetida de DNA, localizadas nas extremidades dos cromossomos, com a função de preservar a integridade dos genomas e evitar a fusão com outros cromossomos. A telomerase é uma transcriptase reversa constituída de uma sequência curta de RNA que serve de molde para a síntese do telômero. Durante o processo de replicação do DNA nas células eucariotas, ocorre perda de pequena quantidade de DNA em cada extremidade do cromossomo, a cada divisão celular, resultando em encurtamento dos telômeros, em alteração estrutural e em eventual senescência replicativa.
Os telômeros são encurtados durante o crescimento replicativo em muitas culturas de células humanas nas quais a telomerase não está ativada. Essa observação levou à hipótese de que o comprimento dos telômeros regula o número de replicações da célula in vivo. Assim, o encurtamento do telômero seria o "relógio molecular “que sinalizaria a eventual senescência replicativa, observada em células humanas em cultura.
TEORIA DO DESGASTE 
A Teoria do Uso e Desgaste baseia-se na idéia de que o envelhecimento seja o resultado do acúmulo de agressões ambientais do dia-a-dia, as quais ocasionariam a diminuição da capacidade do organismo em recuperar-se totalmente. Onde, os ferimentos, infecções, inflamações e outras formas de agressões sejam eles, ferimentos ou patógenos, se somariam ao longo dos anos no indivíduo e dessa forma, as lesões ocasionadas provocariam alterações nas células, tecidos e órgãos desencadeando o envelhecimento (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
Atualmente essa teoria encontra-se desacreditada, apesar de defender danos que são dependentes do tempo e podem aumentar a possibilidade de morte do indivíduo, sem, no entanto, atuarem como causadores do processo do envelhecimento. Além do que, pode-se considerar a Teoria do Uso e Desgaste não como uma teoria, mas um aspecto relevante para auxiliar outras teorias no que diz respeito ao desgaste de um órgão ou área do organismo relacionando-o com a idade, sem se transformar em um fato causal do envelhecimento (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
TEORIA IMUNOLOGICA 
O sistema imune é constituído por dois mecanismos: o celular, representado pelos Linfócitos T (células timo dependentes), responsáveis pela manutenção da estabilidade homeostática e vigilância imunológica do indivíduo; e o humoral representado pelas imunoglobulinas originárias dos Linfócitos B, e que permanecem aderidos à sua membrana (BORGONOVI; PAPALÉO NETTO, 1996). A função imunológica decai com o avanço dos anos, motivo pelo qual a hipótese básica da teoria imunológica seja a de que a redução da eficácia do sistema imune, mantido pela interação entre linfócitos e macrófagos no organismo, ao longo dos anos tornaria as pessoas mais susceptíveis contra as agressões, provocando assim, o envelhecimento. Tal teoria postula que a diminuição da resposta imune estaria relacionada ao envelhecimento do timo, órgão central no desenvolvimento e diferenciação de Linfócitos T (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
coNCLUSÃO
O processo de envelhecimento e inevitável, embora exista muitas teorias não existe um indicativo único a ser abordado, tendo assim desde fatores extrínsecos a intrínsecos todos nos levam ao envelhecimento, e necessário ao indivíduo cuidar da saúde de forma global, pois envelhecer e inevitável porem envelhecer com saúde torna-se escolha de cada indivíduo, sendo comprovado que o envelhecer com saúde diminui todos os impactos musculoesqueléticos e suas morbidades. 
REFERÊNCIAS
ERMINDA, J. G. Processo de envelhecimento. In: COSTA, M. A. M. et al. (Org.). O idoso: problemas e realidade. Coimbra: Formasau, 1999. p. 43.
VERAS, R.P. País jovem com cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.
ANDREOLI, T. E.; et al. Cecil: medicina interna básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
Suehara LY, Simone K, Maia M. Avaliação do envelhecimento facial relacionado ao tabagismo. An Bras Dermatol. 2006;81(1):34-9.
De Faria JC, Tuma Júnior P, Costa MP, Quagliano AP, Ferreira MC. Envelhecimento da pele e colágeno. Rev Hosp Clin Fac Med São Paulo 1995;50 Suppl:39-43.
FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Teorias biológicas do envelhecimento: do genético ao estocástico. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, [s.l.], v. 8, n. 4, p.129-138, ago. 2002. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1517-86922002000400001.
TEIXEIRA, Ilka Nicéia D'aquino Oliveira; GUARIENTO, Maria Elena. Biologia do envelhecimento: teorias, mecanismos e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 15, n. 6, p.2845-2857, set. 2010. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232010000600022.
CUNHA, G. L.; JECKEL-NETO, E. A. da. Teorias Biológicas do Envelhecimento. In: CANÇADO, F. A. X.; FREITAS, E. V.; GORZONI, M. L.; PY, L.; NERI, A. L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. p. 13-19.
BORGONOVI, N.; PAPALÉO NETTO, M. Biologia e Teorias do Envelhecimento. In: PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia. São Paulo: Atheneu, 1996, p. 44-59.
CONTEXTO SAÚDE: TEORIAS DO ENVELHECIMENTO HUMANO. Rio Grande do Sul: Unijui, v. 10, n. 20, 20 jan. 2011. Disponível em: file:///C:/Users/HOME/Downloads/1571-Texto%20do%20artigo-6510-1-10-20130628.pdf. Acesso em: 18 mar. 2020
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