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Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br Infraestrutura em Tecnologia da Informação Aula 01 – Conceitos Básicos - Páginas 1- 9 Sintetização do Livro Monteiro Infraestrutura em TI: consiste nos componentes e serviços que fornecem a base para sustentar todos os sistemas de informação de uma organização, tanto a nível de hardware, software e rede de telecomuicação. Design de uma Infraestrutura em Tecnologia da Informação mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br Hardware: Parte física de um sistema computadorizado. Exemplo: Equipamentos Software: Parte lógica de um sistema computadorizado. Exemplo: Programas Sistema: Sistema computadorizado é um conjunto de elementos que relacionam-se com o objetivo de receber dados, processar e gerar informações como resultados. Exemplo: Computador Dado: Um símbolo ou uma sequência de símbolos quantificados ou quantificáveis. De maneira geral, é o conteúdo que por si só não transmite nenhuma mensagem que possibilite o entendimento sobre determinada situação. O dado não possui significado relevante e não conduz a nenhuma compreensão. Representa algo que não tem sentido a princípio. Portanto, não tem valor algum para embasar conclusões, muito menos respaldar decisões. Exemplo: Tecnologia Informação: É o resultado do processamento dos dados. Ou seja, os dados foram analisados e interpretados sob determinada ótica, e a partir dessa análise se torna possível qualificar esses dados. A mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br informação é um conjunto de dados estruturados dentro de um contexto com significado, é algo que possui valor. A informação é a ordenação e organização dos dados de forma a transmitir significado e compreensão dentro de um determinado contexto. Seria o conjunto ou consolidação dos dados de forma a fundamentar o conhecimento. Exemplo: Tecnologia da Informação Conhecimento: O conhecimento vai além da informação, pois ele além de ter um significado tem uma aplicação. O conhecimento abrange uma esfera ainda mais abstrata pois depende muito das informações obtidas e, principalmente, da experimentação destas informações. Não existe conhecimento sem vivência, sem experimentação. Podemos dizer, desta forma, que a informação é uma espécie de saber teórico ou prático. Já o conhecimento é sempre um saber prático, pois ele foi vivenciado, testado e experimentado, independente das informações ou dados que lhe compõem. Muitas vezes o conhecimento surge antes do dado, através das situações vividas. E só depois é que o indivíduo passa então a transformar esse conhecimento em informação e pode então desmembrá-lo em dado. Exemplo: Tecnologia da Informação aplicada a gestão da organização por meio de conceitos e características da infra de TI. mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br De maneira geral, podemos classificar os conceitos da seguinte forma: Dado: objetivo (pode estar descrito sistematicamente, através de símbolos ou códigos); Informação: objetiva-subjetiva (apesar de poder ser descrita, exige que o conteúdo represente algum significado para o indivíduo); Conhecimento: subjetivo (é difícil descrevê-lo, pois envolve uma série de sensações e percepções de caráter subjetivo para o indivíduo); Figura ilustrativa: Relação Dados X Informação X Conhecimentos mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br O Computador Funciona executando o programa ou a sequência de operações que está armazenada na sua memória. Esse programa é formado basicamente por combinações das seguintes operações: ✓ Ler os dados a serem processados (entrada de dados); ✓ Armazenar os dados lidos (memória); ✓ Efetuar os cálculos necessários (processamento); ✓ Fornecer os resultados (saída de dados). mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br ✓ O processador (ou microprocessador) é responsável pelo tratamento de informações armazenadas em memória (programas em código de máquina e dos dados). ✓ A memória é responsável pelo armazenamento dos programas e dos dados. ✓ Periféricos, que são os dispositivos responsáveis pelas entradas e saídas de dados do computador, ou seja, pelas interações entre o computador e o mundo externo. ✓ Barramento, que liga todos estes componentes e é uma via de comunicação de alto desempenho por onde circulam os dados tratados pelo computador. Figura Representação Macro do Sistema Computacional Arquitetura de John Von Neumann mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br John Von Neumann introduziu o projeto lógico de computadores com programa armazenado na memória. Computadores, até então, não podiam armazenar programas em memória para interpretá-los. O computador executa os programas em memória que fazem basicamente o seguinte: Entrada: leitura de dados a processar Armazenamento: armazena os dados lidos Processamento: processa os dados lidos Saídas: fornecem os resultados mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br Unidade central de processamento (UCP) ou Central Processing Unit (CPU) : Buscar, executar e devolver o resultado de instruções para a memória. Periféricos de E/S - input/output (I/O) Entrada: Teclado, mouse, etc. Saída: Monitor, impressora, etc. Memória Principal Armazenamento de dados e instruções. Figura representação macro Computador Organização da CPU Referência MONTEIRO, M. A. Introdução a Organização de Computadores. LTC. 1 Estrutura e Funções de um Computador [resumo] • Quatro componentes estruturais básicos 1. processador (CPU ou UCP) 2. memória mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br 3. entrada e saída (E/S ou I/O) 4. barramentos de interconexão • barramento de dados • barramento de endereço • barramento de controle • Quatro funções básicas 1. controle CPU 2. processamento de dados CPU 3. armazenamento de dados memória 4. transferência de dados I/O • Subcomponentes da CPU 1. Unidade Lógica e Aritmética (ULA, ALU, UAL) função de processamento 2. Unidade de controle (UC) função de controle 3. Registradores função de armazenamento temporário interno 2 Funções Básicas da CPU Ciclo de execução de uma instrução (descrição varia conforme o autor) 1. Busca a instrução na memória e incrementa o contador de instrução (CI ou PC) 2. Decodifica (ou interpreta) a instrução, identificando a operação e a localização dos operandos (dados) 3. Busca os operandos mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz– sergio.schutz@cesusc.edu.br 4. Executa a instrução e, se necessário, armazena o resultado [Volta ao passo 1] Ciclo de execução se repete até que 1. sistema seja desligado; ou 2. ocorra algum erro; ou 3. seja encontrada uma instrução de parada (fim do programa) • Duas funções da CPU 1. Processamento (parte operativa) executa a operação 2. Controle (parte de controle) comanda as ações de busca de instrução, decodificação da instrução, busca de operandos, execução da operação e escrita do resultado • Tipos de execução de instrução 1. Seqüencial (ou serial) 2. Pipelining: permite a execução simultânea de várias instruções através da sobreposição de algumas ou de todas as etapas do ciclo de instrução (cada instrução em uma etapa diferente em um dado momento). Nota: 8086/8088 pipeline com dois estágios (até duas instruções simultâneas) 80386 pipeline com seis estágios (até seis instruções simultâneas) mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br 80486 pipeline com nove estágios (até nove instruções simultâneas) 2.1 Função processamento – a parte operativa • Processamento de dados é a ação de manipular um ou mais valores (dados) em uma certa seqüência de ações de modo a produzir um resultado útil • Exemplo: A = 5, B = 3 • A + B = 5 + 3 = 8 • A – B = 5 – 3 = 2 • Para um mesmo par de dados de entrada, ações diferentes devem ser realizadas para se executar cada uma das operações (+ e –) • Tarefas da função de processamento: • Operações aritméticas • Operações lógicas • A parte operativa da CPU é constituída por • ULA • Registradores 2.1.1 A Unidade Lógica e Aritmética (ULA, UAL, ou ALU) • Realiza as seguintes operações - Soma - Subtração -Multiplicação - Divisão - And - Or - Xor - Not - Incremento - Decremento - Deslocamento à esquerta mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br - Deslocamento à direita Operações podem utilizar um ou dois valores de entrada • C = A + B • C = Not A • A ULA é constituída por um conjunto de circuitos lógicos combinacionais como, por exemplo, somador/subtrator UC Decodificador de instruçõesinstruções RI (IR) Relógio CI(PC) Controle DADOS/ENDEREÇO UCP UAL Registradores 0 a R-1 REM (mar) REM (mar) MP Barramento de dados Barramento de endereços ACC Barramento de controle Figura – Esquema da UCP mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br 2.1.2 Registradores • Armazenam temporariamente dentro da CPU instruções, dados de entrada e resultado de saída da ULA • Os registradores são constituídos por circuitos lógicos seqüenciais, como os registradores de deslocamento paralelo-paralelo • Em geral os registradores têm o tamanho da palavra da CPU, por exemplo, no 8086, os registradores dem tamanho de 16 bits • Registradores de dado (nomenclatura varia conforme a arquitetura) 1. Acumulador (ACC) 2. Registradores de uso geral (Ex: R1 a RR-1 ou A, B, C,…) • Registrador de uso específico 1. Sinalizadores (FLAGS) mantém informações relativas ao estado da execução da instrução (por exemplo, se houve overflow) • Exemplos: 8085 e 8086 ACC Reg. Temp Flags Barramento interno de dados B = C = D = E = H = 8 bits UAL = 8 bits Reg. B Reg. C Reg. D Reg. E Reg. H Reg. L UAL Figura Diagrama (simplificado) em bloco da UCP Intel 8085 mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br 2.1.2 A influência do tamanho da palavra • Tamanho da palavra é tamanho dos operados pela ULA, armazenados. Ex: 8 bits, 16 bits, 32 bits, 64 bits • A capacidade de processamento varia com o tamanho da palavra Exemplo • Somar A = 3A25 e B = 172C (número inteiros, sem sinal e de 16 bits) • Números armazenados em uma memória de 8 bits, com a parte mais significativa no endereço mais baixo e a menos significativa no endereço mais alto (em geral, costuma-se utilizar o oposto) • Realizar a soma em dois sistemas diferentes Sistema 1 AH AL BH BL CH CL CH DL AH + AL + = 16 bits UAL = 16 bits Reg. de Emprego geral Flags Reg. Temp Reg. Temp UAL Barramento interno Figura Diagrama (simplificado) em bloco da UCP 8086 mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br • Tamanho da palavra igual a 8 bits, operação executada em duas etapas lógicas 1. Transferência da parte menos significativa de cada número para a ULA e soma dessas duas partes (25 do número A e 2C do número B) 2. Transferência da parte mais significativa de cada número para a ULA e soma dessas duas partes (3A do número A e 17 do número B), considerando o carry da etapa anterior • Operação realizada em um tempo T1 8 bits ACC = 8 bits 8 bits Barramento de dados UCP UAL 25+2C (1O ) 3A+17 (2O ) MP 8 bits 8 bits 3A 25 A 17 2C B 0 Figura Exemplo de uma operação de soma de 2 números, A e B, em um computador com palavra de 8 bits mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br Sistema 2 • Tamanho da palavra igual a 16 bits, operação executada em uma etapa lógica 1. Transferência dos dois número para a ULA e execução da operação • Operação realizada em um tempo T2 (T1/2) • A capacidade de processamento deste sistema é maior qua a do primeiro • Obs: O tamanho da palavra têm influência direta no desempenho global da CPU devido 1. Ao tempo de execução das instruções, o qual pode ser maior ou menor 2. Ao tamanho dos barramentos interno e externo da CPU. O ideal é que a largura do barramento seja no mínimo igual ao tamanho da palavra para maximizar o desempenho, reduzindo o número de ciclos para a transferência de dados 16bits ACC =16bits 16bits Barramento de dados UCP UAL 3A25+172C (1O ) MP 8 bits 8 bits 3A 25 A 17 2C B 0 Figura Exemplo de uma operação de soma de 2 números, A e B, em um computador com palavra de 16 bits mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br • Exemplos 2.2 Função controle – a parte de controle • Um programa em execução deve ser mantido na memória principal (e na cache) e cada instrução para ser executada deve ser transferida da memória principal (ou da cache) para a CPU • A parte de controle da CPU realiza as seguintes tarefas: 1. Busca da instrução da memória e armazenamento no RI 2. Decodificação da instrução para identificação da operação Processador Tamanho da palavra Intel 8080/8085 8 bits Motorola 6800 8 bits Intel 8086/8088 16 bits Motorola 68000 16 bits IBM 3090 32 bits CDC 6600 60 bits BURROUGHS B6700 (altamente UNYSIS) 51 bits Intel 80386/486 32 bits Vax 11/780 32 bits Motorola 68030 32 bits Cray-1 64 bits IBM RS/6000 (RISC) 32 bits Alpha (Digital Equip. Co.) 64 bits Intel Processador Core I5 64 bits ProcessadorIntel Core i7-8700 64 bits Processador Intel Core i3 8100 64 bits Threadripper 2990WX - AMD 64 bits mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br 3. Geração dos sinais de controle para o comando das atividades requeridas para a execução da operação decodificada (busca dos operandos, execução da operação e escrita do resultado) • O dispositivos relacionados com a parte de controle são 1. Unidade de controle 2. Relógio (clock) 3. Decodificador 4. Registrador de instruções (RI ou IR) 5. Contador de instruções (CI ou PC) 6. Registrador de endereços da memória (REM ou MAR) 7. Registrador de dados da memória (RDM ou MBR) 2.2.1 A unidade de controle UC Decodificador de instruçõesinstruções RI (IR) Relógio CI(PC) Controle DADOS/ENDEREÇO UCP UAL Registradores 0 a R-1 REM (mar) REM (mar) MP Barramento de dados Barramento de endereços ACC Barramento de controle Figura – Esquema da UCP mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br • Gera os sinais que comandam as atividades dos demais componentes da CPU • A geração dos sinais de controle é cadenciada pelo relógio (clock) 2.2.2 Relógio • Dispositivo gerador de pulsos cuja duração é chamada de ciclo (ou período) • O número de ciclos por segundo é a freqüência do relógio • O relógio é utilizado por um circuito chamado gerador de tempo, o qual gera uma seqüência de subciclos (T1 a T5), como mostra a figura abaixo. Gerador de Tempo Unidade de Controle T1 T1 T1 T1 T1 T0 Relógio (a) Diagrama em bloco do conjunto de tempo da area de controle T0 1 subciclo = t0 /5 T1 T2 T3 T4 T5 1 ciclo = T0 (b) Diagrama de tempo do ciclo do processador (t0) e seus 5 subciclos tempo mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br • Os subciclos são utilizados pela unidade de controle para definir o momento de geração dos sinais de controle que comandam os dispositivos associados a cada uma das etapas do ciclo de instrução. Por exemplo, no subciclo T1 são gerados os sinais necessários para a busca da instrução na memória • Quanto menor for o ciclo de relógio (ou maior for a sua ferqüência), mais instruções serão completas na mesma unidade de tempo (Ex: segundo) • Tipicamente, os relógios dos processadores atuais operam a dezenas ou centenas de MHz (milhões de ciclos por segundo). Ex: para 100 MHz, ciclo de 10 ns 2.2.3 Registrador de instrução – RI ou IR • Armazena a instrução a ser executada pela CPU • No início do ciclo de instrução, uma nova instrução é buscada da memória e copiada no RI, o qual mantém essa instrução até que um novo ciclo se inicie 2.2.4 Contador de instrução – CI ou PC • Armazena o endereço da próxima instrução a ser executada • Tào logo o ciclo de instrução é inicado, com a busca da instrução a ser executada, o CI é incrementado para indicar a posição da instrução a ser executada no próximo ciclo mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br • Se houver um desvio no fluxo de instrução (ex: chamada a uma subrotina) o valor do CI é atualizado assim que for identificado o endereço da próxima instrução 2.2.5 Decodificador de instrução • Cada instrução possue um código associado à operação a ser realizada (Ex: soma, subtração,…) • O decodificador de instrução recebe do RI o código de operação da instrução corrente, faz a • decodificação e gera um conjunto de sinais para a UC a fim de identicar a operação a ser executada no ciclo corrente. 2.2.6 Registrador de endereço da memória - REM ou MAR • Ligado ao barramento de endereços, é utilizado pela CPU para selecionar uma célula (posição) da memória 2.2.7 Registrador de dado da memória - RDM ou MBR mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br • Ligado ao barramento de dados, é utilizado pela CPU para armazenar temporariamente um dado a ser escrito ou lido da memória 3 Estudo de Caso – Proc. Intel 8086/8088 ] • Introduzidos pela Intel em 1978 • Características • Arquitetura interna de 16 bits (8086) • Barramento externo de dados de 16 bits (8086) e de 8 bits (8088) • Barramento de endereços de 20 bits multiplexado com as 16 linhas de dado - 220 = 1 M posições de memória mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br • 14 registradores de 16 bits (além dos registradores temporários da ULA) • 24 modos de endereçamento - Imediato: MOV AX, 10H - Registrador: MOV AX, BX • Realiza operações com byte, word e blocos • Realiza operações aritméticas com e sem sinal • Realiza operações de multiplicação e divisão • Ligado ao barramento de dados, é utilizado pela CPU para armazenar • Possue duas unidades de processamento que operam de forma independentemente 1. Unidade de Execução (EU – Execution Unit), possue • Quatro registradores de dados de 16 bits (AX, BX, CX e DX) que podem ser manipulados como oito registradores de 8 bits (AL, AH, BL, BH, CL, CH, DH, DL) para garantir compatibilidade com processadores anteriores da Intel (8080 e 8085) • Registradores de pilha (SP e BP) • Registradores de offset (DI e SI) • Registrador de sinalização (flags) • Registradores temporários na entrada da ULA • ULA de 16 bits • Lógica de controle da unidade de execução (decodificação e controle) mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br Disciplina : Infraestrutura em Tecnologia da Informação - Arquitetura e Organização Sérgio Murilo Schütz – sergio.schutz@cesusc.edu.br 2. Unidade de Interface com o Barramento (BIU – Bus Interface Unit), possue • Um fila para busca antecipada de instruções ao invé de um único RI • Contador de instruções (IP – Instruction Pointer) • Registradores de segmento CS, DS, SS e ES • Unidade de cálculo de endereço de 20 bits • Lógica de controle do barramento Aula 01 – Histórico – Páginas 12 - 43 Conhecendo a História do Computador Livro Monteiro Desenvolver os Exercícios – Páginas 29 e 30 do Livro Monteiro para discutirmos e tirarmos dúvidas nas próximas aulas de 31/03 e 01/04 mailto:sergio.schutz@cesusc.edu.br
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