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Questão 1/5 - Introdução Geral à Filosofia Considere os extratos de texto: “Os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; porém, o que importa é transformá-lo”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã: Crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas. Trad. Rubens Enderle, Nélio Schneider e Luciano Cavini Martorano. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 539. “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blablablá e a prática, ativismo”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 11. Considerando os extratos de texto e os conteúdos do livro-base Caminhos da Filosofia sobre a filosofia de Marx, leias as seguintes afirmativas e assinale com (V) as afirmativas verdadeiras e com (F) as falsas: I. ( ) A práxis é um dos conceitos centrais e fundamentais da filosofia marxiana, que embasa toda sua crítica à sociedade burguesa. II. ( ) Por práxis Marx compreende a necessidade de ação, por muito tempo ignorada pelos intelectuais. Assim, pode-se dizer que há um primado da prática sobre a teoria nos escritos de Marx III.( ) A crítica destinada à filosofia e aos filósofos por Marx diz respeito à resignação de transformar e mudar o mundo, em observar as injustiças sociais e se dedicar meramente a interpretá-las, sem intervir na realidade concreta. IV. ( ) O ativismo social é considerado a maior marca de intervenção social por Marx; por isso seu constante engajamento nas associações e conflitos de sua época. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: A F – V – F – V B V – F – V – F Nota: 0.0 Questão 2/5 - Introdução Geral à Filosofia Atente para a citação: “Os filósofos dessa Escola [Escola de Frankfurt], como Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Max Horkheimer, têm uma formação marxista e, por isso, recusam a idéia hegeliana de que a História é obra da [...] razão, ou que as transformações históricas da razão são realizadas pela própria razão, sem que esta seja condicionada ou determinada pelas condições sociais, econômicas e políticas”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. p. 102. A afirmativa I é verdadeira, pois a práxis é um conceito fundamental da teoria de Marx: “O pensamento de Karl Marx está fundamentado no conceito de práxis, palavra com origem no latim, que na linha marxista, significa ‘teoria aliada à prática’ (Aranha, 1996)” (livro-base, p. 200). A afirmativa II é falsa pois por mais que a práxis designasse uma necessidade de ação prática no mundo, de transformá-lo, e não mais interpretá-lo, ela não se desassocia da teoria (livro-base, p. 200). A afirmativa III é verdadeira pois Marx acreditava que os filósofos se acomodaram demais em apenas observar o mundo que os cerca; como, por exemplo, Kant, que criticava a Revolução Francesa, cujos acontecimentos acompanhava pelos jornais que comprava em Könisberg, e elogiava Frederico II, o déspota esclarecido; é a coruja de Minerva hegeliana, que só levanta voo ao entardecer, isto é, a filosofia, tal qual a coruja, só chega aos fatos depois que eles já aconteceram: “Ao conceituar a práxis, Marx também realiza uma crítica à filosofia ao afirmar que ela, até então, teria apenas interpretado o mundo. Para o pensador alemão, a filosofia, além de interpretar, precisa transformar o mundo; por isso, teria faltado a esse campo do conhecimento uma objetividade prática, ficando restrita apenas à teoria” (livro-base, p. 200). A afirmativa IV é falsa pois: “Segundo Marx, a prática sem a teoria não passa de um ativismo, algo que ele repudiava, e teoria sem prática seria apenas um idealismo. Tanto o primeiro quanto seriam insuficientes para mudar a estrutura de trabalho da época (Marx, 1996)” (livro-base, p. 200). C F – F – V – V D V – V – F – F E F – V – V – F Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Caminhos da Filosofia sobre a Escola de Frankfurt, analise as afirmativas a seguir: I. Para a Teoria crítica, a análise da sociedade deve ser pensada em sua totalidade, evitando fragmentar-se em investigações setoriais e especializadas. II. Dentre as principais influências da Escola de Frankfurt, estão as obras de Foucault e Deleuze, fundamentais para a elaboração de uma teoria política para além das relações materiais de produção. III. A Escola de Frankfurt sofreu forte influência da filosofia alemã, desde idealistas como Hegel e Schopenhauer, materialistas dialéticos como Marx e Engels, além de filósofos como Nietzsche . IV. Uma das teorias mais conhecidas da Escola de Frankfurt é a que concebe a ideia de Indústria Cultural, que foi discutida por Adorno, por exemplo, no texto “Fetichismo na música como regressão da audição”. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 20.0 A II e III B II e IV C III e IV D I, II e IV E I, III e IV Você acertou! A afirmativa I é correta pois para a escola de Frankfurt só poderíamos compreender a sociedade e as diversas dinâmicas dela se a analisássemos como um todo: “A pesquisa social produzida pela escola de Frankfurt na sua teoria crítica pensou a sociedade como um todo, visto que a pesquisa da sociedade não se resume ou não se dissolve em investigações especializadas e setoriais” (livro-base, p. 212-213). A afirmativa II é incorreta pois, além de Foucault e Deleuze serem pensadores que formulam suas teorias após o surgimento da chamada Escola de Frankfurt, a chamada teoria crítica tem uma formulação de pensamento oposta à escola de pensamento francesa pós-estruturalista e pós-moderna; além disso, boa parte de sua fundamentação teórica se estabelece a partir de pensadores alemães (livro-base, p. 213). A afirmativa III é correta pois entre os principais pensadores que influenciaram a escola de Frankfurt, podemos enumerar o “idealismo clássico dos séculos XVIII e XIX, que teve em Kant, Fichte, Schelling, Hegel e Schopenhauer entre seus expoentes, levando em conta as divergências teóricas provocadas pelos autores. A partir da segunda metade do século XIX, essa escola utilizaria o conhecimento do materialismo histórico dialético elaborado pelos filósofos Karl Marx e Friedrich Engels – sobre as teorias marxistas, a escola de Frankfurt levantou balizas fundamentais da teoria crítica da sociedade que, segundo Horkheimer, seria capaz de fazer emergir as contradições fundamentais da sociedade capitalista (Abrão, 1999). Friedrich Nietzsche foi outro pensador que contribuiu para as teorias da escola de Frankfurt aflorarem no século XX, sobretudo pela crítica à razão empreendida pelo filósofo prussiano” (livro-base, p. 213). A afirmativa IV é correta pois a formulação de uma teoria sobre a Indústria Cultural foi uma das maiores contribuições da Escola de Frankfurt para a filosofia no mundo: “Nesse sentido, ao tratar da indústria cultural, os estudiosos da escola de Frankfurt estendem a relação entre cultura e civilização: enquanto cultura associa-se à dimensão espiritual, a civilização remete ao mundo material. Esse tipo de análise, elaborada pela escola, ficaria marcada por outro texto escrito por Adorno, Fetichismo na música como regressão da audição (1938), no qual o autor desenvolve de maneira sistematizada a relação entre cultura e mercadoria [...]” (livro-base, p. 216). Questão 3/5 - Introdução Geral à Filosofia Considere os fragmentos de texto: “[...] [A] passagem do estado natural ao estado civil produz no homem uma transformação notável, ao substituir na sua conduta o instinto pela justiça e ao dar às suas acções a moralidade que antes lhe faltava. Só agora, quando a voz do dever sucede ao impulso físico [...] é que o homem que até aí só de si cuidava, se vê forçado a agir de acordo com outros princípios [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROUSSEAU, J. J. O Contrato Social. Trad. Mário Franco de Sousa. Lisboa: Presença, 2010. p. 31. “[...] se tomarmos a liberdade como isenção das leis, não é menos absurdo que os homens exijam, como fazem, aquela liberdade mediante a qual todos os outros homens se podem tornar senhores das suas vidas. No entanto [...] é isto o que eles reivindicam, pois ignoram que as leis não têm poder algum para os proteger, se não houver uma espada nas mãos de um homem [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. O Leviatã: ou Matéria, Forma e Poder de uma República Eclesiástica e Civil. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 181-182. Considerando os fragmentos de texto de Hobbes e Rousseau e os conteúdos do livro-base Caminhos da Filosofia sobre filosofia política e o contratualismo, leia as afirmativas a seguir: I. Para Hobbes, o estado de natureza é caracterizado por uma luta constante de todos contra todos para garantir a própria sobrevivência. Assim, o Estado é uma garantia de proteção a todos, que abdicam de sua liberdade individual para conviverem em paz. II. O contratualismo de Hobbes é caracterizado pela concessão da liberdade e do controle das ações dos indivíduos para um soberano, que se coloca acima de todos, representando a união de todos na figura de um só. III. Para Rousseau, o contrato social, ao submeter todos os cidadãos perante à lei, permite que eles retornem ao estado de igualdade com a qual viviam no estado de natureza, sem retornar de fato ao estado de natureza. IV. O contratualismo de Rousseau torna o povo subalterno ao poder do soberano, o Estado; e o poder e a vontade do soberano passam a valer como vontade geral do povo. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 0.0 A I e III B II e III C II e IV D I, II e III A afirmativa I é correta pois, para Hobbes, o estado de natureza era caracterizado por uma luta constante de todos contra todos, um estado de guerra para garantir a sobrevivência: “Num estado de natureza, não existem leis, no verdadeiro sentido da palavra. Mas existem 'leis da natureza’, que tomam a forma de princípios de interesse pessoal racional, de receitas para a maximização das possibilidades de sobrevivência. Estas leis levam os homens, no seu estado natural, a procurar a paz e a rescindir de alguma da sua liberdade em troca de iguais concessões por parte dos outros homens. Estas leis levam-nos a prescindir de todos os seus direitos, exceto do direito à autodefesa, em favor de um poder central capaz de impor as leis da natureza por meio de força” (livro-base, p. 112). A afirmativa II é correta pois, para Hobbes, o contrato social era uma forma de cessão de liberdade para a garantia da paz e da sobrevivência mútua; algo só alcançado na figura de um poder central e forte, capaz de organizar e direcionar os diversos humores e interesses dos súditos (livro-base, p. 112-113). A afirmativa III é correta pois, para Rousseau: “O contrato social não busca determinar os limites de atuação do Estado; pelo contrário: ‘O contrato social é um pacto único e de associação, cujo caráter excepcional é o engajamento recíproco e unanimemente consentido dos membros da coletividade. O retorno ao estado de natureza está vetado, mas o caminho para a liberdade está aberto, com a superação de todo arbítrio. A igualdade é condição de liberdade; portanto, pela submissão às leis, os cidadãos são livres’. (Bercovici, 2008, p. 113) Para Rousseau, o Estado não é uma mera associação de vontades, pois pretende dominar os indivíduos à medida que os educa e os torna cidadãos. No seu contrato social, o Estado é racional e o indivíduo não se dissocia dele, ou seja, o homem só se desenvolve plenamente na sociedade política e sua liberdade verdadeira só existe no Estado” (livro-base, p. 114). A afirmativa IV está incorreta pois o povo é o soberano para Rousseau, e sua soberania é inalienável: “em Rousseau a soberania do Estado reside no povo e este não pode confiar aos governantes o seu exercício: a soberania é inalienável. Não existe outra soberania que não emane do povo, e deve ser exercida na sua totalidade (Bercovici, 2008). Assim, Rousseau busca instituir o interesse comum pela ideologia do interesse público utilizada pela razão de Estado, pois o interesse do soberano não pode ser distinto do interesse dos cidadãos (Bercovici, 2008). Devemos entender que o soberano, para Rousseau, ‘é o povo, entendido como vontade geral, pessoa moral coletiva livre e corpo político de cidadãos’ (Chaui, 2000, p. 517). Nesse sentido, o soberano não detém a soberania – ele é apenas um representante do soberano de fato, visto que o interesse principal do povo é que o Estado não pereça. Para tanto, a existência dessa estrutura prevalece sobre o respeito às leis, desde que essa seja a vontade do soberano, expressa por meio da vontade geral (Chaui, 2000)” (livro-base, p. 114). E I, III e IV Questão 4/5 - Introdução Geral à Filosofia Leia a citação: “Parmênides de Eleia colocava-se na posição oposta à de Heráclito. Dizia que só podemos pensar sobre aquilo que permanece sempre idêntico a si mesmo, isto é, que o pensamento não pode pensar sobre as coisas que são e não são, que ora são de um modo e ora são de outro [...]. Pensar é dizer o que um ser é em sua identidade profunda e permanente”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. p. 137. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Caminhos da Filosofia sobre o senso comum, leia as seguintes afirmativas e assinale com (V) as afirmativas verdadeiras e com (F) as falsas: I. ( ) Para Parmênides, a contradição entre o ser e o não-ser, isto é, a dialética, é o princípio do conhecimento. O pensamento é a contradição entre ser e não-ser. II. ( ) A aparência do mundo, isto é, os fenômenos e os dados empíricos do mundo que se apresenta para o sujeito, constitui a principal fonte de conhecimento e verdade para Parmênides. III.( ) A mudança para Parmênides é impossível, pois pressupõe que uma coisa que é passa para um estado de não ser, e, em seu estado de transição de ser uma coisa para ser outra, ela seja e não seja as duas ao mesmo tempo. IV. ( ) Para Parmênides, o pensamento deve se afastar da superficialidade do mundo, pois é um mundo de aparência e transição, e não nos dá a essência das coisas que constituem o seu ser e a sua verdade. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 0.0 A V – V – F – F B V – F – V – F C F – F – V – V A afirmativa I é falsa pois em Parmênides havia uma distinção clara entre o ser e o não-ser, e não um movimento dialético. E o pensamento é justamente o ser, e a fundamentação do pensamento está justamente no princípio de não-contradição (livro-base, p. 134-135). A afirmativa II é falsa pois para “se ter um pensamento correto, lógico, ordenado sobre o mundo, é preciso ir além do que se vê, além das aparências e chegar à essência das coisas” (livro-base, p. 134). A afirmativa IIII é verdadeira pois a mudança em Parmênides é impossível, assim como todo movimento; isto se fundamenta em três princípios para Parmênides: primeiro, que o ser é, e que o não-ser não é; ou seja, que aquilo que existe, existe e é possível, e o que não existe, não existe e é impossível. Segundo, pelo princípio de não-contradição: se o ser é e o não-ser não é, o ser nunca pode ser não-ser visto que aquilo que é e é possível não pode não-ser e ser impossível, e vice-versa; caso contrário diríamos que aquilo que existe não-existe, e vice-versa. A partir destes dois pontos, tudo aquilo que muda passa de um estado de ser uma coisa para não-ser uma coisa, e isto para Parmênides é impossível. Por último e terceiro, seu pensamento se caracteriza pela unidade: o ser é e é uno, certeiro, contínuo (livro-base, p. 134-135). A afirmativa IV é verdadeira pelo mesmo motivo que a afirmativa II é falsa, porque o pensamento deve se afastar da superficialidade do mundo (livro-base, p. 134). Segundo o livro-base, o pensamento de Parmênides “[...] se fundamenta no princípio de não contradição. ‘Se uma coisa existe, ela é esta coisa e não pode ser outra, muito menos o seu contrário’ (Abrão, 1999). Assim, do acordo com Parmênides para se ter um pensamento correto, lógico, ordenado sobre o mundo, é preciso ir além do que se vê, além das aparências e chegar à essência das coisas” (livro-base, p. 134). D V – V – F – V E F – V – V – F Questão 5/5 - Introdução Geral à Filosofia Considere a citação: “Por exemplo, o ato de julgar determinado remédio fez bem a Cálias, que sofria certa enfermidade, e que também fez bem a Sócrates e a muitos indivíduos, é próprio da experiência; ao contrário, o ato de julgar que a todos esses indivíduos, reduzidos à unidade segundo a espécie, que padeciam de certa enfermidade, determinado remédio fez bem [...] é próprio da arte”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Giovanni Reale. São Paulo: Loyola, 2002. p. 5. Considerando a citação de Aristóteles e os conteúdos do livro-base Caminhos da Filosofia sobre as formas de conhecimento para Aristóteles, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características: 1. Sensação 2. Experiência 3. Memória 4. Arte 5. Ciência ( ) Caracterizado pela conjunção de experiências particulares para a formulação de um conhecimento universal aplicado a várias situações particulares futuras. ( ) Formada pela recordação e repetição de sensações. ( ) Tipo específico de conhecimento associado ao saber das coisas e do mundo, explicando o que e por que as coisas, as ações, os fenômenos são. ( ) Impressões imediatas do mundo percebidas e captadas pelo homem e outros animais. ( ) Faculdade responsável pela formação das experiências através do registro e da recordação das diversas sensações. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 20.0 A 1 – 3 – 4 – 2 – 5 B 3 – 5 – 1 – 4 – 2 C 4 – 2 – 5 – 1 – 3 Você acertou! A alternativa c) é a correta. O elemento 1, a sensação, é caracterizado justamente pela captação do mundo exterior. Embora Aristóteles dê uma importância maior para a visão, todos os sentidos fornecem sensações ou impressões do mundo que são captadas pelos homens e constituem sua primeira fonte de conhecimento. Por serem justamente as primeiras percepções do mundo são imediatas – não no sentido de instantâneas, mas de não mediadas (livro-base, p. 46). O elemento 2, a experiência, é formado pelo conjunto de sensações que se repetem e são rememoradas na memória. Sem a recordação das sensações que se repetem diversas vezes, a experiência não se forma na alma humana (livro-base, p. 46). O elemento 3, a memória, é a faculdade humana da razão que é responsável pela formação de experiências, justamente porque é através das recordações da memória que as experiências se formam. “[...] segundo Aristóteles (1973, p. 211), ‘é da memória que deriva aos homens a experiência: pois as recordações repetidas da mesma coisa produzem o efeito duma única experiência, e a experiência quase se parece com a ciência e a arte’. Assim, podemos inferir que a experiência nasce na memória. São os registros, ou melhor, as recordações gravadas na memória que formam nossas experiências” (livro-base, p. 46-47). O elemento 4, a arte, é: “entendida como um conhecimento universal no sentido que pode ser aplicado universalmente a diversas particularidades. Em outras palavras, a partir da ideia do universal, esse conhecimento se aplica a um caso particular. Podemos citar o exemplo do médico que, ao estabelecer um tratamento, o faz considerando a universalidade de um saber. O caso particular que está sendo tratado já foi visto diversas vezes no cotidiano do médico e já está universalmente conceituado dentro da medicina. Esse é o conhecimento universal aplicado a um caso particular, isto é, à arte, à arte do saber. Na prática do dia a dia, a experiência também influencia nessa dinâmica. O indivíduo que detém determinada experiência aplica um conceito universal a um caso particular, justamente pela experiência que já foi construída sobre diversos casos particulares como aquele” (livro-base, p. 47). Por fim, o elemento 5, a ciência, é o conhecimento das coisas que transcende a experiência e explica o que as coisas são e porque são: “por meio da experiência não podemos entender por que as coisas acontecem, por que um objeto é como é, por que um homem realiza determinadas ações. É pela ciência que podemos afirmar como as coisas acontecem e por que acontecem. O ‘saber das causas’ é o objeto da ciência, ou seja, compreender como as coisas do mundo se dão, saber o porquê das ações, dos fenômenos, entender a razão de ser dos objetos e das coisas é um conhecimento resultante da ciência (Aristóteles, 1973)” (livro-base, p. 47-48). D 2 – 4 – 3 – 5 – 1 E 5 – 1 – 2 – 3 – 4
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