Buscar

Prática Simulada IV (Semana 07)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO – MG
(10 LINHAS)
		LOJÃO CHALÉ LTDA. EPP, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XXX, com sede à (endereço completo), endereço eletrônico XXX, neste ato representada por FABRICIANO MURTA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº …, inscrito no CPF sob o nº …, residente de domiciliado à …, endereço eletrônico, por meio de seu advogado infra- assinado , com endereço profissional à …, onde recebe as intimações e notificações, para fins do artigo 77, V do Código de Processo Civil, propor a presente:
AÇÃO MONITÓRIA
pelo rito especial, em face de PEÇANHA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliado à XXX, bairro XXX, São Lourenço/MG, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I- DOS FATOS
	Em 31/10/2012, o Réu adquiriu eletrodomésticos no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) da empresa, ora Autora, tendo sido emitida uma nota promissória em caráter pro solvendo, com vencimento para o dia 25/01/2013 no último dia útil no lugar do pagamento.
	Após incansáveis tentativas de cobrança amigável sem êxito, pretende o Autor, efetuar cobrança judicial do valor atualizado e com correção legal de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais).
II- DOS FUNDAMENTOS
	Trata- se de ação monitória, ação de via processual facultativa ao Autor, sendo dotada de celeridade, postulada pelo titular do direito, que possui um documento escrito sem força de título executivo.
	Na presente demanda, o Autor é portador de uma nota promissória que de acordo com o decreto nº57.663/66, em seu artigo 70 e seguintes, define o procedimento para a cobrança de letras de câmbio e nota promissória.
	Frisa- se que a prescrição do título executivo ocorreu, não tendo o Autor outro meio processual para recebimento do valor devido.
	O prazo para a propositura da ação é de 5 anos, conforme elenca o art. 206, § 5º do código civil e a súmula 504 STJ.
Art. 206. Prescreve:
§ 5º Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.
(Súmula 504, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 11/12/2013, DJe 10/02/2014)
	Portanto totalmente tempestiva a presente demanda.
	O remédio processual está elencado no artigo 700 e seguintes do Código de Processo Civil, que elenca:
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
I - o pagamento de quantia em dinheiro;
II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
§ 1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381.
§ 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo;
II - o valor atual da coisa reclamada;
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.
§ 3º O valor da causa deverá corresponder à importância prevista no § 2º, incisos I a III.
§ 4º Além das hipóteses do art. 330 , a petição inicial será indeferida quando não atendido o disposto no § 2º deste artigo.
§ 5º Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova documental apresentada pelo autor, o juiz intimá-lo-á para, querendo, emendar a petição inicial, adaptando-a ao procedimento comum.
§ 6º É admissível ação monitória em face da Fazenda Pública.
§ 7º Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum.
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
§ 1º O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo.
§ 2º Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos previstos no art. 702, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
§ 3º É cabível ação rescisória da decisão prevista no caput quando ocorrer a hipótese do § 2º.
§ 4º Sendo a ré Fazenda Pública, não apresentados os embargos previstos no art. 702, aplicar-se-á o disposto no art. 496, observando-se, a seguir, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
§ 5º Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916.
Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos próprios autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória.
§ 1º Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no procedimento comum.
§ 2º Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.
§ 3º Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará de examinar a alegação de excesso.
§ 4º A oposição dos embargos suspende a eficácia da decisão referida no caput do art. 701 até o julgamento em primeiro grau.
§ 5º O autor será intimado para responder aos embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 6º Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.
§ 7º A critério do juiz, os embargos serão autuados em apartado, se parciais, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em relação à parcela incontroversa.
§ 8º Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se o processo em observância ao disposto no Título II do Livro I da Parte Especial, no que for cabível.
§ 9º Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.
§ 10. O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa.
§ 11. O juiz condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória ao pagamento de multa de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor.
Destarte, outro fato relevante, é que o Réu, obteve uma aquisição patrimonial no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) com a compra efetiva e não adimplida.
A jurisprudência se manifesta amigável.
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO MONITÓRIA - NOTAS PROMISSÓRIAS - RECONVENÇÃO - COMPENSAÇÃO - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. - Na cobrança de nota promissória prescrita por ação monitória o credor não precisa provar o negócio jurídico subjacente, cabendo à parte ré o ônus de provar a existência de fato extintivo, modificativo ou impeditivo do direito do autor. Não se desincumbindo a parte ré desse ônus, de rigor a rejeição dos embargos monitórios. - Não havendo prova suficiente da alegada dívida do autor para com o réu, inviável a incidência do instituto da compensação. - O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o EREsp 1250382/RS, consolidou o entendimento no sentido de que o fato de a dívida líquida e com vencimento certo haver sido cobrada por meio de ação monitória não interfere na data de início da fluência dos juros de mora, a qualrecai no dia do vencimento, conforme estabelecido pela relação de direito material. Todavia, em atenção à vedação do "reformatio in pejus" não deve ser alterada a sentença objurgada neste tocante. - Recurso do réu ao qual se nega provimento. (TJ-MG - Apelação Cível 1.0388.13.004525-4/001, Relator(a): Des.(a) Lílian Maciel, julgamento em 22/01/0020, publicação da súmula em 27/01/2020)
Para o juiz Wander Marotta, do TAMG, nos autos da Ap. Cív. 254.532-2, j. 01-04-98 donde se extrai que: 
"A ação monitória, instituída pela Lei n. º 9.079 de 14 de julho de 1995, veio preencher o vazio que existia entre a ação ordinária, de cognição demorada, e a de execução, despida de cognição."
III- DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO
	Requer o Autor, a designação de audiência de mediação.
IV- DOS PEDIDOS
	Diante do exposto, requer:
	A) Seja expedido mandado de citação e pagamento no valor de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), para que o Réu efetue o pagamento no prazo de 15 dias;
	B) A condenação do Réu ao pagamento de honorários de sucumbência no percentual de 5%, correspondente do valor da causa;
	C) A condenação do Réu ao pagamento das custas processuais em caso de descumprimento da ordem de pagar;
	D) A procedência do pedido, para decretar a constituição de pleno direito de título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento, ou a entrega da coisa, e não apresentado os embargos monitórios do réu.
V- DAS PROVAS
	Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a prova documental.
VI- DO VALOR DA CAUSA
	Dar- se – à, o valor da causa R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
São Lourenço, XX, XXX de XXXX.
Advogado
OAB: XXX.XXX

Outros materiais