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Protuberância Anelar ou Ponte de Varólio Sílvia Beato Salvador, MD, PhD, MSc Licenciatura em Fisiologia Clínica Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias 2º Semestre Parte craniana Parte da medula espinhal Prosencéfalo Mesencélo Rombencéfalo Medula Primitiva Metencéfalo Mielencéfalo Ponte porção alar Introdução porção anterior O seu nome, “ Ponte”, deriva da aparência apresentada pela sua superfície anterior , de uma ponte, ligando os hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Introdução Os axónios dos núcleos pônticos nascem transversalmente para entrarem no cerebelo em desenvolvimento do lado oposto, formando assim as fibras pônticas transversas e o pedúnculo cerebeloso médio Função Faz parte do Sistema Nervoso Central e retransmite informações entre o cerebelo e o telencéfalo; e a medula e telencéfalo e cerebelo. Localização Anteriormente: cerebelo Superiormente Bulbo Inferiormente pedúnculos cerebrais (mesencéfalo) Mesencéfalo bulbo raquidiano Configuração exterior Apresenta 4 faces Anterior 2 laterais Posterior fibras transversais sulco basilar Anterior Convexa vertical e transversalmente Apresenta estriação transversal que converge para o sulco basilar artéria basilar Os bordos deste sulco elevam-se pela passagem das vias cortico-espinhais através da ponte sulco ponto-peduncularà Nervo Motor Ocular Externo (VI) Nervo Facial (VII) Nervo Auditivo (VIII) Configuração exterior sulco bulbo-protuberancialà Apresenta 4 faces Anterior 2 laterais Posterior Configuração exterior 2 laterais Continuação da face anterior Continuam-se pelos pedúnculos cerebelosos médios Entre a face anterior e lateral emergem as raízes motora e sensitiva do Nervo Trigémio(V) Internamente: raiz motora (mais pequena) Externamente: raiz sensitiva (maior) Postero-superiormente: à Pedúnculos cerebelosos superiores Configuração exterior Apresenta 4 faces Anterior 2 laterais Posterior Configuração exterior Posterior Cerebelo Lateralmente e Superiormente: à Pedúnculos cerebelosos superiores à Pedúnculos cerebelosos médios sulco mediano Espaço triangular de vértice superior Atrás à Cerebelo e válvula de Vieussens (membrana) Limites: Configuração exterior pavimento do 4º ventrículo Lateralmente à pedúnculos cerebelosos superiores e médios Posterior A superfície do triângulo protuberancial apresenta: à Sulco mediano (prolonga o Tige do Calamus) à Eminência mediana de Teres – alongada e cuja porção inferior é mais dilatada à Sulco limitante (ou fosseta superior) Tem uma cor acinzentada devido a célula nervosas muito pigmentadas Configuração exterior à Área Vestibular A protuberância é dividida pelas fibras transversalmente dispostas do corpo trapezóide em: Configuração interior Tegumento Porção basal Corpo trapezóide Configuração interior A estrutura da protuberância pode ser estudada a dois níveis: – secção transversal pela porção caudal, passando no colliculus facial (eminência redonda) - secção transversal pela porção craniana, passando pelo núcleo do trigémio Secção Transversal pela Porção Caudal Configuração interior lemniscus interno(mediano), lemniscus espinhal e lemniscus externo Núcleo do nervo facial (VII par) Núcleo do nervo motor ocular externo (VI par) Núcleo do trigémio colliculus facial ou eminência redonda fasciculus (feixe) longitudinal interno permite a conexão dos núcleos do vestibular e coclear, com o núcleo dos nervos que controlam os músculos extra-oculares (pares III, IV e VI) Configuração interior Secção Transversal pela Porção Caudal Núcleo vestibular interno Pedúnculo cerebeloso inferior Corpo trapezóide é feito de fibras do núcleo coclear e do núcleo do corpo trapezóide A parte basal à núcleos pônticos, onde terminam fibras cortico-pônticas Os axónios destas células formam fibras transversas atravessam os pedúnculos cerebelosos médios e são distribuídos para o hemisfério cerebeloso . Esta é assim a maior via de comunicação do córtex cerebral com o cerebelo. Configuração interior Secção Transversal pela Porção Craniana Pedúnculo cerebeloso superior junta-se à via espinhocerebeloso anterior Corpo trapezóide e o lemniscus interno estão situados no mesmo sítio Núcleos sensoriais e motores do trigémio Significação clínica da Protuberância Possui diversos núcleos de importantes pares craneanos (trigémio, motor ocular externo, facial e auditivo) Serve como condutor para importantes vias ascendentes e descendentes (cortico-nuclear, cortico- protuberancial, cortico- espinhal feixe (fasciculus) longitudinal interno e lemniscus interno, espinhal e externo) Forma a metade superior do pavimento do 4º ventrículo Artéria Basilar Significação clínica da Protuberância Tumores Hemorragia Enfartes Significação clínica da Protuberância Tumores Astrocitoma da protuberância Sintomas: Parelisia ipsilateral dos nervos craneanos àPerda da sensibilidade da face (manutenção da apreciação da dor) àPerda da motricidade dos músculos da face à Comprometimento da audição àPerda da motricidade do recto externo ou, mais grave, comrpometimento do fascículo longitudinal medial à Quadriparésia Hemiparesia contralateral (fibras cortico-espinhais): Significação clínica da Protuberância Tumores Hemorragia Enfartes Hemorragia Sintomas: Unilateral: Bilateral: Significação clínica da Protuberância à Parelisia facial do lado da lesão à Parelisia dos membros do lado oposto à Parelisia do desvio conjugado dos globos oculares (envolvimento do fasc. Longitu.medial) à Parelisia bilateral da face e membros Significação clínica da Protuberância Tumores Hemorragia Enfartes Tromboses ou Embolias Sintomas: Significação clínica da Protuberância à Os sintomas vão ser semelhantes Imagens: Configuração externa Imagens. Configuração interna
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