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Cinesiologia do Quadril

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CINESIOLOGIA II
Profa. Me. Flávia Amélia Costa Faria
COMPLEXO ARTICULAR DO QUADRIL
3
Cintura pélvica
Cintura pélvica é o nome dado à união do esqueleto axial ao esqueleto apendicular nos membros inferiores. 
A cintura pélvica constitui nos seguintes ossos:
Ílio;
Ísquio;
Púbis;
Sacro;
Cóccix.
O ílio, ísquio e púbis são ossos que se fundem formando os chamados ossos do quadril. Esses ossos são firmemente conectados ao sacro. Logo, a união estabelecida dos ossos ilíacos, sacro e cóccix formam a pelve.
Articulações formadas pelos ossos pélvicos: 
• Sacro-Ilíaca: que é o local de junção entre o sacro e o osso pélvico. 
• Sínfise Púbica: onde ocorre a junção entre o púbis direito e o esquerdo. 
• Lombossacral: são as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. 
• Sacrococcígea: é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um disco fibrocartilagíneo. 
Articulação do quadril
Coxo-femoral: a verdadeira articulação do quadril, onde ocorrem os principais movimentos desta região. Formada pela união entre o acetábulo (acidente ósseo do osso pélvico) e a cabeça do Fêmur. 
7
Articulação do quadril
Possui boa coaptação articular, o que lhe confere grande estabilidade e menor mobilidade, quando comparada à articulação do ombro.
A estabilidade é necessária para que o quadril cumpra suas funções de sustentação do peso corporal e sua distribuição pelos membros inferiores durante a locomoção.
Labrum Acetabular
Na borda do acetábulo existe um anel fibrocartilaginoso que aumenta sua profundidade (Labio ou Labrum Acetabular).
Funções do anel: maior coaptação articular, redução do atrito entre as superfícies ósseas, otimização da função da cartilagem articular e maior estabilidade à articulação, porém sem limitar o movimento devido à sua capacidade de se deformar.
9
Cápsula Articular
A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a articulação coxo-femoral. 
É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa. 
A cápsula articular do quadril, em combinação com os componentes ósseos dessa articulação, funciona restringindo a translação entre cabeça do fêmur e o acetábulo. 
Ligamentos da Cintura Pélvica
•Ligamento Ileofemoral; 
•Ligamento Isquiofemoral; 
•Ligamento Pubofemoral; 
•Ligamento Redondo e 
•Ligamento Inguinal 
Os ligamentos mais importantes são: 
•Iliofemoral: mais potente do corpo humano, reforça a cápsula anteriormente e restringe a extensão de quadril. 
•Isquiofemoral: reforça a cápsula posteriormente e restringe a rotação medial bem como a adução quando o quadril é flexionado. 
Ligamento Redondo (ou da Cabeça do Femur): é um ligamento intra-articular que fixa a fóvea da cabeça do fêmur a incisura do acetábulo. Tem importância na irrigação sanguínea da cabeça do fêmur. 
Características da articulação do quadril
O quadril é uma articulação do tipo esferoide, triaxial, que permite os movimentos de flexão e extensão (plano sagital; eixo látero-lateral), abdução e adução (plano frontal; eixo anteroposterior), rotação medial e lateral (plano transversal; eixo longitudinal).
14
Movimentos do quadril
Flexão/extensão: ocorrem no plano sagital e eixo látero-lateral. A flexão se dá quando a face anterior da coxa é levada em direção ao tronco, diminuindo o ângulo entre o tronco e a coxa. A extensão é o movimento contrário à flexão, levando o membro inferior posteriormente. A amplitude da flexão é de 125° e de extensão é 10°, aproximadamente. 
15
Abdução/adução: ocorrem no plano frontal, eixo anteroposterior. A abdução ocorre quando afastamos o membro inferior da linha média do corpo, lateralmente. Sua amplitude é de 45°. A adução é o movimento inverso (15°). 
16
Rotação lateral e rotação medial: ocorrem no plano transversal e eixo longitudinal. Os movimentos de rotação lateral e medial ocorrem quando o trocanter maior do fêmur é dirigido posteriormente e anteriormente, respectivamente. A amplitude de rotação lateral do quadril é de 60° e a de rotação medial é de 30°. 
17
Circundução: é a combinação dos movimentos elementares simultaneamente ao redor dos três eixos.
18
Movimentos da pelve
Anteversão: quando as espinhas ilíacas se deslocam anteriormente no plano sagital (quadril para frente). É associado, normalmente, a uma hiperlordose. 
Os músculos que causam esse movimento são flexores do quadril . Isso resulta em flexão do quadril e aumento da extensão lombar da coluna. 
19
Retroversão: quando as cristas ilíacas se deslocam posteriormente no plano sagital (quadril para trás). Ocorre a retificação da lordose lombar.
Os músculos que causam esse movimento são os extensores do quadril e flexores do tronco. Isso resulta em extensão do quadril e flexão da coluna lombar. 
20
 RETROVERSÃO PÉLVICA 
 ANTIVERSÃO PÉLVICA 
•Inclinação Lateral: esse movimento ocorre no eixo anteroposterior e apresenta caráter funcional devido aos pequenos ajustes no movimento de flexão lateral da coluna lombar. 
Rotação Pélvica 
•Os movimentos pélvicos ocorrem como consequência dos movimentos das coxas ou das vértebras. 
Estruturas palpáveis da cintura pélvica e quadril
CRISTAS ILÍACAS; 
ESPINHAS ILÍACAS ÂNTERO-SUPERIORES (E.I.A.S.); 
ESPINHAS ILÍACAS PÓSTERO-SUPERIORES (E.I.P.S.); 
TÚBER ISQUIÁTICO; 
SÍNFISE PÚBICA; 
TROCÂNTER MAIOR DO FÊMUR. 
Estruturas palpáveis
Trígono Femoral
É importante devido ao grande número de estruturas vitais que passam por ali, logo abaixo da pele - mais notavelmente: 
artéria femoral 
veia femoral 
safena magna 
femoral profunda 
nervo femoral 
Músculos Anteriores (Flexores do Quadril) 
Músculos Posteriores (Extensores do Quadril) 
Músculos Laterais (Abdutores do Quadril) 
Músculos Mediais da Coxa (Adutores do Quadril) 
Músculos Rotadores Internos do Quadril 
Os principais Rotadores Internos são: Glúteo mínimo e médio. 
Músculos Rotadores Externos do Quadril 
Os principais são: Glúteo Máximo, obturador externo e quadrado femoral. 
O Obturador interno, gêmeo inferior e superior e o piriforme contribuem para a rotação externa quando a coxa é estendida. 
Referências Bibliográficas
SMITH, Laura K.; WEISS, Elizabeth L.; LEHMKUHL, L. Don Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. 538 p. 
LIPPERT, Lynn S. Cinesiologia clinica para fisioterapeutas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 272 p

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