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A pelve (bacia) consiste no sacro, o cóccix e mais duas estruturas (M Pelve), formadas pela união de três ossos: Ílio: acima e ao lado do quadril. Púbis: abaixo e frente do quadril. Ísquio: abaixo e atrás do quadril. Função da pelve: suporte e proteção dos órgãos abdominais e pélvicos. Transmissão do peso da cabeça, tronco e MMSS para MMII. A cintura pélvica está fechada posteriormente pelo sacro. Unida inferiormente pela sínfise púbica (presença de um disco fibrocartilaginoso). Sustentada por fortes ligamentos, reduzindo bastante a mobilidade articular. Cristas ilíacas, espinhas ilíacas ântero- superiores (EIAS), espinhas ilíacas póstero- superiores (EIPS), EIAN e EIPI, tuberosidade isquiática, acetábulo e forame obturado. Rotação para a frente: promove a hiperextensão da lombosacra. Rotação para trás: retifica a lombosacra. Inclinação da pelve: depressão ou elevação da pelve em relação a homóloga. Rotação: giro sobre o eixo vertical. Cabeça do fêmur, colo do fêmur, trocânter do fêmur, linha intertrocantérica, crista intertrocantérica e linha áspera. Ligamentos que impedem a luxação anterior do quadril: Ligamento Íliofemoral: “Y” invertido. Ligamento pubofemoral. Ligamentos que impedem a luxação posterior do quadril: Ligamento ísquiofemoral. Cápsula articular espessa. Flexão: ADM (150º) limitada pelo contato de partes moles (joelho fletido) ou pela tensão dos ísquios-tibiais. Extensão e Hiperextensão: ADM (20º) limitada pela tensão do ligamento íliofemoral e dos músculos ilíaco e psoas. Abdução: ADM (45º) limitada pela tensão dos adutores. OBS.: a articulação permite cerca de 90º. Adução: ADM (35º) limitada pela tensão da musculatura lateral. Rotação: medial (35º) ou lateral (60º). É limitada pelo contato do colo femoral com a cavidade acetabular. Músculo localizado atrás dos órgãos abdominais, atingindo cerca de 40cm de comprimento no adulto. Divide-se em maior e menor. Origem: corpos vertebrais, discos e processo transverso de T12 a L5. Inserção: trocânter menor do fêmur. Inervação: nervo femoral. Ação: motor primário da flexão do quadril. É eletricamente silencioso na postura de pé e sentada, mas ajusta as oscilações. Com os MMII fixos, o psoas eleva o tronco e flexiona a pelve sobre o fêmur. Palpação: paciente sentado com o quadril fletido a cerca de 110º. Posiciona a mão entre a última costela e a crista ilíaca, palpa profundamente em direção à CV e solicita que a flexão de quadril seja realizada. Durante a palpação a porção muscular do psoas maior é sentida. Tem esse nome devido a sua origem. Origem: superfície interna do ílio e sacro. Inserção: trocânter menor do fêmur (junto com o psoas). Inervação: nervo femoral. Ação: motor primário da flexão de quadril. Trabalha junto com o psoas. Músculo volumoso, situado na parte posterior do quadril – arredondamento da nádega. Origem: superfície externa do ílio, posterior do sacro e fáscia lombar. Inserção: trato ílio-tibial e na tuberosidade glútea. Inervação: nervo glúteo inferior. Ação: motor primário da extensão e RL do quadril. As fibras superiores assessoram a abdução. Psoas Ilíaco Glúteo Máximo Introdução Estruturas Ilíacas Movimentos da Pelve Estrutura Óssea do Quadril Estrutura Ligamentar Movimentos do Quadril Músculos que atuam sobre o Quadril Relaxado na marcha. É ativado quando a extensão parte de uma flexão de 45º ou mais, ou quando é resistida. Estende o tronco sobre o quadril. Sua perda não implica em grandes alterações funcionais. Palpação: paciente em DV, terapeuta solicita que realize uma hiperextensão de quadril. Para evidencia-lo, os Isquiotibiais deve ser colocado em insuficiência ativa (para isso o joelho deve ser fletido). São 3 músculos: Semitendinoso, Semimembranoso e Bíceps Femoral. O maior e mais espesso músculo situado na região lateral do quadril. Contorno arredondado do quadril. Funcionalmente possui três partes. Origem: superfície externa do ílio. Inserção: sobre o trocânter maior do fêmur. Inervação: nervo glúteo superior. Ação: motor primário da abdução de quadril. As fibras anteriores assessoram a flexão e RM e as posteriores a extensão e RL. Principal função: estabilizar a pelve durante o apoio unipodal, na marcha. Sua paralisia é revelada pelo sinal de Trendelemburgue. Palpação: paciente em DL, realiza abdução de quadril resistida. Pequeno músculo situado por baixo do glúteo médio. Origem: parte inferior da superfície externa do ílio. Inserção: trocânter maior do fêmur. Inervação: nervo glúteo superior. Ação: motor primário da RM do quadril e acessório da abdução. Palpação: paciente em DL, realiza flexão de joelho e quadril, cerca de 90º, e depois uma abdução resistida. Pequeno músculo localizado ântero- lateralmente no quadril. Tem características de não apresentar inserção óssea. Origem: EIAS. Inserção: trato ílio-tibial. Inervação: nervo glúteo superior. Ação: motor primário da RM do quadril, assessora a flexão e a abdução. A perda deste músculo não implica em grandes alterações funcionais. Palpação: paciente em DD, terapeuta põe a mão entre a espinha ilíaca ântero-superior e o trocânter maior do fêmur. Em seguida paciente deve realizar os três movimentos do quadril que o músculo realiza (flexão, abdução e RM) de forma resistida. Músculo mais longo do corpo humano, capaz de realizar o maior deslocamento ao contrair-se. Origem: EIAS. Inserção: região ântero-inferior da tuberosidade da tíbia (pata de ganso). Inervação: nervo femoral. Ação: assessora a flexão, abdução e rotação lateral do quadril. Também age sobre o joelho. Palpação: o terapeuta solicita que o paciente realize flexão de quadril associada à RL de quadril. Palpa-se o tendão do músculo logo abaixo da EIAS (mais medialmente). Músculo curto e espesso localizado logo abaixo da virilha. Origem: parte anterior do púbis. Inserção: em uma linha que vai do trocânter menor à linha áspera. Inervação: nervo femoral. Ação: adução do quadril. Assessora a flexão. Palpação: paciente faz adução resistida para palpar o adutor longo, vai cerca de 1 dedo para cima e para a parte proximal no púbis e para palpação o paciente realiza uma adução resistida. Origem: região inferior do púbis. Inserção: metade superior da linha áspera. Inervação: nervo obturador anterior. Ação: adução do quadril. Assessora a flexão. Origem: região anterior do púbis. Inserção: terço médio superior da linha áspera. Inervação: nervo obturador anterior. Ação: adução do quadril. Assessora a flexão. Palpação: paciente em DD faz uma adução resistida. Um dos músculos do corpo, situado atrás dos anteriores. Funcionalmente possui duas porções. Origem: região anterior do púbis e tuberosidade isquiática. Inserção: toda a extensão da linha áspera. Isquiotibiais Glúteo Médio Glúteo Mínimo Tensor da Fáscia Lata Sartório Pectíneo Adutor Curto Adutor Longo Adutor Magno Inervação: nervo obturador anterior. Ação: motor primário da adução do quadril. Sua porção inferior assessora a extensão, enquanto a superior produz flexão. Palpação: paciente em DV, palpa a tuberosidade isquiática, um dedo para baixo e para dentro e o paciente realiza uma adução resistida. Músculo delgado que desce pela face medial da coxa. Origem: na sínfise púbica. Inserção: abaixo do côndilo medial da tíbia (pata de ganso). Inervação: nervo obturador anterior. Ação: motor primário da adução do quadril e acessório da flexão. Age sobre o joelho. Palpação: paciente em DV realiza uma flexão de joelho contra resistência. Na palpação é possívelsentir seu tendão medial ao tendão do músculo semitendinoso. Seis pequenos músculos que realizam RL sem ações secundárias importantes. Origem: porções posteriores da pelve. Inserção: trocânter maior do fêmur. Piriforme, obturador externo e interno, gêmeo superior e inferior, quadrado femoral. O íliopsoas atua em quase todas as atividades de flexão. É o mais importante flexor e o único músculo que flete o quadril além de 90º. O reto femoral também é importante embora com menor potência. Tem maior contribuição quando o joelho está fletido. O sartório e o TFL são acessórios. A principal função do TFL é tensionar o trato ílio- tibial. O pectíneo e outro adutores também participam da flexão, sobretudo quando esta parte de uma extensão. Deformidades posturais envolvem o aumento da lordose lombar, são habitualmente resultantes de encurtamento do íliopsoas. Esses músculos ainda são importantes estabilizadores da pelve. Diferença entre cadeias cinética aberta e fechada. O glúteo máximo e os Isquiotibiais são os motores primários. Os isquiotibiais, embora menos potente, são mais úteis na vida diária (marcha). Alguns adutores são acessórios da extensão quando esta parte de uma flexão, principalmente o adutor magno (porção extensora). O glúteo médio também pode assessorar. A extensão do quadril com o joelho fletido leva a uma insuficiência ativa dos isquiotibiais (aumenta a ação do glúteo). Os extensores do quadril também estendem o tronco. Apenas o glúteo médio é abdutor primário. O glúteo mínimo, máximo, sartório e TFL são acessórios. Embora na vida cotidiana ocorram poucas abduções do fêmur, os abdutores são extremamente importantes para a estabilização da pelve durante a marcha. Embora possuam uma pequena AST os abdutores geram muito torque devido a sua boa alavancagem (BF de 5 a 7,5cm). É realizada pelo “grupo dos cinco adutores”. A perda deste grupo causará mínima disfunção na marcha. A adução vigorosa só ocorre em atividades tais como montaria, subida em árvores, etc. Os adutores funcionam como flexores ou extensores, dependendo da posição inicial do quadril. A mudança na ação ocorreria entre 50 e 70º de flexão do quadril. “A principal ação dos adutores não seria como motores primários da adução, mas sim por meio de reflexos e respostas as solicitações da marcha”. A RM é realizada pelo glúteo mínimo, o TFL e a porção anterior do glúteo médio. A RL é realizada pelo grupo dos seis rotadores laterais e pelo glúteo máximo. O sartório assessora. Grácil Rotadores Laterais Flexão Extensão Abdução Adução Rotação Análise Cinesiológica do Quadril
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