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Aula 18 Cintura Pélvica e Quadril

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A pelve (bacia) consiste no sacro, o cóccix 
e mais duas estruturas (M Pelve), formadas pela 
união de três ossos: 
 Ílio: acima e ao lado do quadril. 
 Púbis: abaixo e frente do quadril. 
 Ísquio: abaixo e atrás do quadril. 
 Função da pelve: suporte e proteção dos 
órgãos abdominais e pélvicos. Transmissão do 
peso da cabeça, tronco e MMSS para MMII. 
 A cintura pélvica está fechada 
posteriormente pelo sacro. Unida inferiormente 
pela sínfise púbica (presença de um disco 
fibrocartilaginoso). Sustentada por fortes 
ligamentos, reduzindo bastante a mobilidade 
articular. 
 
 Cristas ilíacas, espinhas ilíacas ântero-
superiores (EIAS), espinhas ilíacas póstero-
superiores (EIPS), EIAN e EIPI, tuberosidade 
isquiática, acetábulo e forame obturado. 
 
 Rotação para a frente: promove a 
hiperextensão da lombosacra. 
 Rotação para trás: retifica a lombosacra. 
 Inclinação da pelve: depressão ou elevação 
da pelve em relação a homóloga. 
 Rotação: giro sobre o eixo vertical. 
 
 Cabeça do fêmur, colo do fêmur, trocânter 
do fêmur, linha intertrocantérica, crista 
intertrocantérica e linha áspera. 
 
 Ligamentos que impedem a luxação 
anterior do quadril: 
 Ligamento Íliofemoral: “Y” invertido. 
 Ligamento pubofemoral. 
 Ligamentos que impedem a luxação 
posterior do quadril: 
 Ligamento ísquiofemoral. 
 Cápsula articular espessa. 
 
 Flexão: ADM (150º) limitada pelo contato 
de partes moles (joelho fletido) ou pela tensão dos 
ísquios-tibiais. 
 Extensão e Hiperextensão: ADM (20º) 
limitada pela tensão do ligamento íliofemoral e 
dos músculos ilíaco e psoas. 
 Abdução: ADM (45º) limitada pela tensão 
dos adutores. OBS.: a articulação permite cerca de 
90º. 
 Adução: ADM (35º) limitada pela tensão da 
musculatura lateral. 
 Rotação: medial (35º) ou lateral (60º). É 
limitada pelo contato do colo femoral com a 
cavidade acetabular. 
 
 
 Músculo localizado atrás dos órgãos 
abdominais, atingindo cerca de 40cm de 
comprimento no adulto. Divide-se em maior e 
menor. 
 Origem: corpos vertebrais, discos e 
processo transverso de T12 a L5. 
 Inserção: trocânter menor do fêmur. 
 Inervação: nervo femoral. 
 Ação: motor primário da flexão do quadril. 
É eletricamente silencioso na postura de pé e 
sentada, mas ajusta as oscilações. 
Com os MMII fixos, o psoas eleva o tronco e 
flexiona a pelve sobre o fêmur. 
 Palpação: paciente sentado com o quadril 
fletido a cerca de 110º. Posiciona a mão entre a 
última costela e a crista ilíaca, palpa 
profundamente em direção à CV e solicita que a 
flexão de quadril seja realizada. Durante a 
palpação a porção muscular do psoas maior é 
sentida. 
 
 Tem esse nome devido a sua origem. 
 Origem: superfície interna do ílio e sacro. 
 Inserção: trocânter menor do fêmur (junto 
com o psoas). 
 Inervação: nervo femoral. 
 Ação: motor primário da flexão de quadril. 
Trabalha junto com o psoas. 
 
 Músculo volumoso, situado na parte 
posterior do quadril – arredondamento da nádega. 
 Origem: superfície externa do ílio, 
posterior do sacro e fáscia lombar. 
 Inserção: trato ílio-tibial e na tuberosidade 
glútea. 
 Inervação: nervo glúteo inferior. 
 Ação: motor primário da extensão e RL do 
quadril. 
As fibras superiores assessoram a abdução. 
Psoas 
Ilíaco 
Glúteo Máximo 
Introdução 
Estruturas Ilíacas 
Movimentos da Pelve 
Estrutura Óssea 
do Quadril 
Estrutura Ligamentar 
Movimentos do Quadril 
Músculos que atuam 
sobre o Quadril 
Relaxado na marcha. 
É ativado quando a extensão parte de uma 
flexão de 45º ou mais, ou quando é resistida. 
Estende o tronco sobre o quadril. Sua perda 
não implica em grandes alterações funcionais. 
 Palpação: paciente em DV, terapeuta 
solicita que realize uma hiperextensão de quadril. 
Para evidencia-lo, os Isquiotibiais deve ser 
colocado em insuficiência ativa (para isso o joelho 
deve ser fletido). 
 
 São 3 músculos: Semitendinoso, 
Semimembranoso e Bíceps Femoral. 
 
 O maior e mais espesso músculo situado 
na região lateral do quadril. Contorno 
arredondado do quadril. Funcionalmente possui 
três partes. 
 Origem: superfície externa do ílio. 
 Inserção: sobre o trocânter maior do 
fêmur. 
 Inervação: nervo glúteo superior. 
 Ação: motor primário da abdução de 
quadril. 
As fibras anteriores assessoram a flexão e RM 
e as posteriores a extensão e RL. 
Principal função: estabilizar a pelve durante o 
apoio unipodal, na marcha. Sua paralisia é 
revelada pelo sinal de Trendelemburgue. 
 Palpação: paciente em DL, realiza abdução 
de quadril resistida. 
 
 Pequeno músculo situado por baixo do 
glúteo médio. 
 Origem: parte inferior da superfície 
externa do ílio. 
 Inserção: trocânter maior do fêmur. 
 Inervação: nervo glúteo superior. 
 Ação: motor primário da RM do quadril e 
acessório da abdução. 
 Palpação: paciente em DL, realiza flexão de 
joelho e quadril, cerca de 90º, e depois uma 
abdução resistida. 
 
 Pequeno músculo localizado ântero-
lateralmente no quadril. Tem características de 
não apresentar inserção óssea. 
 Origem: EIAS. 
 Inserção: trato ílio-tibial. 
 Inervação: nervo glúteo superior. 
 Ação: motor primário da RM do quadril, 
assessora a flexão e a abdução. 
A perda deste músculo não implica em grandes 
alterações funcionais. 
 Palpação: paciente em DD, terapeuta põe a 
mão entre a espinha ilíaca ântero-superior e o 
trocânter maior do fêmur. Em seguida paciente 
deve realizar os três movimentos do quadril que o 
músculo realiza (flexão, abdução e RM) de forma 
resistida. 
 
 Músculo mais longo do corpo humano, 
capaz de realizar o maior deslocamento ao 
contrair-se. 
 Origem: EIAS. 
 Inserção: região ântero-inferior da 
tuberosidade da tíbia (pata de ganso). 
 Inervação: nervo femoral. 
 Ação: assessora a flexão, abdução e 
rotação lateral do quadril. Também age sobre o 
joelho. 
 Palpação: o terapeuta solicita que o 
paciente realize flexão de quadril associada à RL 
de quadril. Palpa-se o tendão do músculo logo 
abaixo da EIAS (mais medialmente). 
 
 Músculo curto e espesso localizado logo 
abaixo da virilha. 
 Origem: parte anterior do púbis. 
 Inserção: em uma linha que vai do 
trocânter menor à linha áspera. 
 Inervação: nervo femoral. 
 Ação: adução do quadril. Assessora a 
flexão. 
 Palpação: paciente faz adução resistida 
para palpar o adutor longo, vai cerca de 1 dedo 
para cima e para a parte proximal no púbis e para 
palpação o paciente realiza uma adução resistida. 
 
 Origem: região inferior do púbis. 
 Inserção: metade superior da linha áspera. 
 Inervação: nervo obturador anterior. 
 Ação: adução do quadril. Assessora a 
flexão. 
 
 Origem: região anterior do púbis. 
 Inserção: terço médio superior da linha 
áspera. 
 Inervação: nervo obturador anterior. 
 Ação: adução do quadril. Assessora a 
flexão. 
 Palpação: paciente em DD faz uma adução 
resistida. 
 
 Um dos músculos do corpo, situado atrás 
dos anteriores. Funcionalmente possui duas 
porções. 
 Origem: região anterior do púbis e 
tuberosidade isquiática. 
 Inserção: toda a extensão da linha áspera. 
Isquiotibiais 
Glúteo Médio 
Glúteo Mínimo 
Tensor da Fáscia Lata 
Sartório 
Pectíneo 
Adutor Curto 
Adutor Longo 
Adutor Magno 
 Inervação: nervo obturador anterior. 
 Ação: motor primário da adução do 
quadril. Sua porção inferior assessora a extensão, 
enquanto a superior produz flexão. 
 Palpação: paciente em DV, palpa a 
tuberosidade isquiática, um dedo para baixo e 
para dentro e o paciente realiza uma adução 
resistida. 
 
 Músculo delgado que desce pela face 
medial da coxa. 
 Origem: na sínfise púbica. 
 Inserção: abaixo do côndilo medial da tíbia 
(pata de ganso). 
 Inervação: nervo obturador anterior. 
 Ação: motor primário da adução do quadril 
e acessório da flexão. Age sobre o joelho. 
 Palpação: paciente em DV realiza uma 
flexão de joelho contra resistência. Na palpação é 
possívelsentir seu tendão medial ao tendão do 
músculo semitendinoso. 
 
 Seis pequenos músculos que realizam RL 
sem ações secundárias importantes. 
 Origem: porções posteriores da pelve. 
 Inserção: trocânter maior do fêmur. 
 Piriforme, obturador externo e interno, 
gêmeo superior e inferior, quadrado femoral. 
 
 
 O íliopsoas atua em quase todas as 
atividades de flexão. É o mais importante flexor e 
o único músculo que flete o quadril além de 90º. 
 O reto femoral também é importante 
embora com menor potência. Tem maior 
contribuição quando o joelho está fletido. 
 O sartório e o TFL são acessórios. A 
principal função do TFL é tensionar o trato ílio-
tibial. 
 O pectíneo e outro adutores também 
participam da flexão, sobretudo quando esta parte 
de uma extensão. 
 Deformidades posturais envolvem o 
aumento da lordose lombar, são habitualmente 
resultantes de encurtamento do íliopsoas. 
 Esses músculos ainda são importantes 
estabilizadores da pelve. 
 Diferença entre cadeias cinética aberta e 
fechada. 
 
 O glúteo máximo e os Isquiotibiais são os 
motores primários. 
 Os isquiotibiais, embora menos potente, 
são mais úteis na vida diária (marcha). 
 Alguns adutores são acessórios da 
extensão quando esta parte de uma flexão, 
principalmente o adutor magno (porção 
extensora). 
 O glúteo médio também pode assessorar. 
 A extensão do quadril com o joelho fletido 
leva a uma insuficiência ativa dos isquiotibiais 
(aumenta a ação do glúteo). 
 Os extensores do quadril também 
estendem o tronco. 
 
 Apenas o glúteo médio é abdutor primário. 
 O glúteo mínimo, máximo, sartório e TFL 
são acessórios. 
 Embora na vida cotidiana ocorram poucas 
abduções do fêmur, os abdutores são 
extremamente importantes para a estabilização da 
pelve durante a marcha. 
 Embora possuam uma pequena AST os 
abdutores geram muito torque devido a sua boa 
alavancagem (BF de 5 a 7,5cm). 
 
 É realizada pelo “grupo dos cinco 
adutores”. 
 A perda deste grupo causará mínima 
disfunção na marcha. 
 A adução vigorosa só ocorre em atividades 
tais como montaria, subida em árvores, etc. 
 Os adutores funcionam como flexores ou 
extensores, dependendo da posição inicial do 
quadril. 
 A mudança na ação ocorreria entre 50 e 
70º de flexão do quadril. 
 “A principal ação dos adutores não seria 
como motores primários da adução, mas sim por 
meio de reflexos e respostas as solicitações da 
marcha”. 
 
 A RM é realizada pelo glúteo mínimo, o TFL 
e a porção anterior do glúteo médio. 
 A RL é realizada pelo grupo dos seis 
rotadores laterais e pelo glúteo máximo. O 
sartório assessora. 
Grácil 
Rotadores Laterais 
Flexão 
Extensão 
Abdução 
Adução 
Rotação 
Análise Cinesiológica 
do Quadril

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