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Cinesiologia e Biomecânica do Complexo Articular do Quadril e Cintura Pélvica

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Articulações:
· Lombossacra (sínfise);
· Sacrococcígena (sínfise);
· Sacroilíacas (sincondrose);
· Sínfise púbica (cartilaginosa);
· Articulação do quadril (triaxial, esferoide);
Articulação Sacroilíaca (ASI):
· A ASI faz parte da cintura pélvica e é responsável pela transferência eficaz de carga dos membros inferiores para a parte superior do corpo;
· Grande estabilidade local;
· A articulação sacroilíaca é classificada como uma articulação sinovial ou diartrose;
· Articulação intimamente ligada com alterações na marcha.
· Funções:
· Base estável;
· Apoio das vísceras;
· Absorção / transmissão de forças;
· Complexo CTB – cabeça, tronco e braços;
· Todo o peso da parte superior também é transferido para o colo do fêmur em pé;
· Sentado, a força é transmitida no tubérculo isquiático.
Labrum:
· Tecido fibrocartilaginoso que aumenta a profundidade e a estabilidade articular;
· Pressão negativa intra-articular;
· Formação do vácuo ajuda na estabilidade articular.
· Camada de gordura com uma grande quantidade de proprioceptores e reservatório de líquido sinovial.
· O acetábulo sobre cerca de 50% da cabeça do fêmur – maior estabilidade articular em comparação com o ombro.
· Atividades de impacto melhoram a secreção de liquido sinovial para lubrificação da articulação.
Ligamentos:
· Todos se originam na borda acetabular e se inserem no fêmur;
· Iliofemoral (anterior):
· Restrição da extensão excessiva;
· Rotação externa;
· Adução;
· Estabilidade do fêmur dentro da cabeça do acetábulo;
· Pubofemoral (anterior):
· Restrição da abdução do quadril;
· Isquiofemoral (posterior):
· Restrição da rotação medial;
· Rotação interna;
· Hiperextensão;
· Armadilha chinesa nos ligamentos – maior estabilidade articular.
Músculo Iliopsosas:
· Estabilidade da articulação coxofemoral;
· Importante influência na marcha do paciente, se muito contraído ou muito relaxado;
Multífido:
· Dentro da pelve se liga à lâmina profunda a fáscia tóraco dorsal, neste ponto suas fibras passam sobre os ligamentos sacroilíacos para juntarem-se com o ligamento sacrotuberal.
· Contratura neste músculo pode gerar dor e desconforto no assoalho pélvico;
· Flacidez pode gerar incontinência urinária;
· O centro de força do corpo fica localizado nesta região muscular, do core. 
Músculos Glúteos:
· Glúteo máximo:
· Glúteo médio: maior estabilizador da marcha;
· Alterações nele geram alterações de membros inferiores.
· Glúteo mínimo:
Biomecânica da Articulação Sacroilíaca:
· Os movimentos da cintura pélvica ocorrem al longo de três eixos planos do corpo;
· Marcha: combinação desses movimentos;
· O movimento que ocorre na cintura pélvica é de 1 a 3°;
Movimentos da pelve:
· Retroversão:
· Quando as espinhas ilíacas ântero-superiores se deslocam anteriormente no plano sagital, teremos a flexão dos quadris;
· Anteroversão: quando a pelve se move anteriormente, acontece o movimento de anteversão pélvica, onde o tronco pode acompanhar essa flexão ou não;
· Aumento da lordose lombar;
· Retroversão: quando as espinhas se deslocam posteriormente, acontece a extensão do quadril, que pode estar relacionado ou não com a extensão do tronco.
· Retificação da lombar;
Articulação do quadril:
· Componentes: cabeça femoral e acetábulo;
· Sinovial triaxial esferoide;
· Movimentos do fêmur:
· Extensão;
· Flexão;
· Abdução;
· Adução;
· Rotação interna;
· Rotação externa;
· Circundução;
· Função:
· Estabilidade na postura ortostática e na execução de movimentos;
· Distribuição de forças;
Fatores de coaptação articular do quadril:
· Coaptação – junção do acetábulo com o quadril e sua estabilidade;
· Peso (postura ereta);
· Lábio acetabular – aumento da cavidade e melhoria da coaptação;
· Ligamentos – conferem estabilidade;
· Músculos;
· Pressão atmosférica.
Superfície articular acetabular:
· Côncavo;
· Formado pelos 3 ossos do quadril;
· Ossificação tardia – consolidada ao longo dos anos;
· Acetábulo direcionado lateralmente, inferior e anterior;
· Presença do lábio acetabular;
· Somente a parte superior se articula com o fêmur;
Superfície articular femoral:
· Arredondada, convexa;
· Ângulos femorais: 
· No plano frontal – valgismo;
· No plano transverso – torção;
· Função da torção: estabilidade;
· Cabeça femoral anterior – torção interna;
· Cabeça femoral posterior – torção externa;
 Cápsula:
· Articulação congruente;
· Cápsula do quadril: forte, densa e significativa na estabilidade articular;
· Não permite tracionamentos;
· Porção anterior reforçada por dois ligamentos e posterior por um ligamento.
Ligamentos:
· Ligamento da cabeça do fêmur;
· Ligamento iliofemoral anterior;
· Ligamento pubofemoral anterior;
· Ligamento isquifemoral posterior.
Ângulo central:
· Linha da borda do acetábulo à cabeça femoral;
· Articulação da pelve com a coxofemoral;
· Só pode ser medido através de exames de imagem ou tomografia computadorizada;
· Pode revelar predisposição a algumas patologias;
· Importante na realização de próteses de substituição desta articulação.
Ângulo de anteversão acetabular:
· Corresponde à extensão com que o acetábulo envolve a cabeça femoral no plano horizontal.
· Anteriorização do fêmur (aumento do ângulo) causa a pisada com o pé para dentro;
Ângulo de inclinação:
· No plano frontal: entre o eixo do colo do fêmur e o eixo da diáfise femoral;
· Crianças: 150°;
· Adultos: 125°;
· Idosos: 120°;
· Ângulo menor que 105° - varo de joelho;
· Ângulo maior que 140° - valgo de joelho; 
Movimentos do fêmur:
· Baseado no movimento da diáfise;
· Diáfise contrária a cabeça femoral;
· Extensão e flexão;
· Abdução e adução;
· Rotações:
· Se roda a perna para dentro = rotação externa do quadril;
· Se roda a perna para fora = rotação interna do quadril.
Congruência da articulação do quadril:
· Instabilidade articular: maior na posição em pé (flexão, adução e leve rotação interna);
· E também ao cruzar as pernas.
· Estabilidade: abdução (cabeça femoral para dentro), flexão (cabeça femoral aprofunda-se para trás), rotação externa (cabeça femoral para frente);
· Postura da criança sentada em W –há formação de maior base de apoio = mais confortável para a criança;
· Nesta posição, não há balanceamento das musculaturas anterior e posterior, necessárias para a formação óssea, muscular e postural da criança;
· Aumento do ângulo de anteversão do quadril – prejuízos ao longo da vida.
Eixo anatômico e mecânico:
· Eixo anatômico: linha através da diáfise femoral;
· Angulação média de 9° de valgo fisiológico;
· Eixo mecânico: linha que liga os centros das articulações do quadril, joelho e tornozelo.
· Eixo de descarga de peso;
· Do centro da cabeça do fêmur até o centro da articulação do joelho;
· Média de 3° de valgo em relação ao eixo anatômico.
· Uma forma de avaliar o alinhamento dos eixos dos membros inferiores é através dos eixos anatômico e mecânico.
· Elemento fundamental para a formação da doença articular degenerativa;
· Serve como medida para avaliar e acompanhar a progressão das doenças articulares degenerativas e também de osteoartrite do joelho.
Ação ligamentar:
· Alinhamento normal: todos moderadamente tensos;
· Extensão: todos entram em tensão;
· Flexão: todos relaxados;
· Rotação externa: tensão dos ligamentos anteriores (iliofemoral e pubofemoral);
· Rotação interna: tensão do ligamento posterior (isquiofemoral);
· Adução: tensão do ligamento iliofemoral;
· Abdução: tensão dos ligamentos pubofemoral e isquiofemoral.
Músculos do quadril:
· Musculatura flexora do quadril cruza a articulação referente pela frente;
· Iliopsoas – ilíaco a psoas maior;
· Sartório; 
· Reto femoral;
· Tensor da fáscia lata.
· Musculatura extensora passa posteriormente pela articulação;
· Glúteo máximo;
· Isquiotibiais;
· Bíceps femoral;
· Semitendinoso;
· Semimembranoso. 
· Musculatura abdutora passa lateralmente;
· Glúteo médio;
· Tensor da fáscia lata;
· Glúteo mínimo.
· Musculatura adutora passa medialmente.
· Adutor magno, longo e curto;
· Pectíneo;
· Grácil.
· Músculos com fibras em sentido transverso também são rotadores.
· Rotadores externos:
· Piriforme.
· Quadrado femoral;
· Obturadorinterno;
· Obturador externo;
· Gêmeo superior;
· Gêmeo inferior.
· Circundução do quadril:
· Movimento circular associando flexão, extensão, abdução e adução. 
· O segmento descreve, aproximadamente, um círculo em torno de um ponto fixo. 
Flexão do quadril:
· Contato da face anterior da coxa com o tronco;
· ADM varia de acordo com a posição do joelho:
· Joelho estendido: ADM menor;
· Insuficiência ativa do reto femoral;
· Diminui a quantidade de força do músculo;
· Insuficiência passiva de IQTS – limita ADM de flexão do quadril.
· Joelho fletido: ADM maior (inibição da ação da musculatura posterior);
Extensão do quadril:
· Membro inferior se desloca posteriormente;
· ADM menor do que a flexão;
· ADM varia de acordo com a posição do joelho:
· Joelho estendido: ADM maior;
· Joelho fletido: ADM menor:
· Insuficiência ativa de IQTS – diminui a quantidade de força do músculo.
· Insuficiência passiva de reto femoral – limita ADM de extensão do quadril.
Abdução do quadril:
· Afasta o membro inferior da linha mediana;
Adução do quadril:
· Aproxima o membro inferior da linha mediana;
· Adução relativa;
· Adução + extensão ou adução + flexão;
· Adução + flexão = posição de instabilidade (posição de cruzar as pernas).
Equilíbrio transversal da pelve:
· Apoio bilateral: ação de abdutores e adutores bilateralmente;
· Apoio unilateral: ação dos abdutores do lado do apoio;
· Glúteo médio estabiliza pelve horizontalmente;
· Paralisia ou insuficiência de glúteo médio: marcha de Trendelenburg / queda da pelve para o lado do membro elevado;

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