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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS JULIANA RIBEIRO DE OLIVEIRA LIMA – RA: 1894603 KARLA HELENA ALVES DA SILVA – RA: 0500576 MARIANA ADRIANA SANTOS DE MELO – RA: 0501148 MOISÉS AGUIAR PEREIRA – RA: 1899946 NATÁLIA LOPES CANZIAN – RA: 0500450 COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII SÃO PAULO 2019 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS JULIANA RIBEIRO DE OLIVEIRA LIMA – RA: 1894603 KARLA HELENA ALVES DA SILVA – RA: 0500576 MARIANA ADRIANA SANTOS DE MELO – RA: 0501148 MOISÉS AGUIAR PEREIRA – RA: 1899946 NATÁLIA LOPES CANZIAN – RA: 0500450 COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII PIM VIII - Projeto Integrado Multidisciplinar, apresentado como pré-requisito para aprovação do bimestre atual, no Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos do segundo semestre do ano de 2019. Orientador: Mauro Trubbianelli SÃO PAULO 2019 RESUMO O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), é produto de pesquisa realizada na cidade de São Paulo, numa companhia do ramo dos transportes sobre trilhos, a Companhia do Metropolitano de São Paulo. Este projeto tem como objetivo investigar os conceitos relativos às disciplinas do curso de Gestão de Recursos Humanos e relacioná-los às práticas organizacionais do Metrô. As disciplinas são: Técnicas de Negociação, Planejamento Estratégico e Sistemas para Operações de Recursos Humanos. A base do projeto é a matéria de Técnicas de Negociação, sendo então atreladas as demais matérias à essa ideia central. Será evidenciado nesse projeto as diretrizes de trabalho sendo essas levantadas através de pesquisas quantitativas e qualitativas, além de uma entrevista com um colaborador, que é um dos participantes do grupo que realiza essa pesquisa. Palavras-chave: Metrô, Técnicas de Negociação, Planejamento estratégico, Sistemas para Operações, Recursos Humanos SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 5 2. TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO .................................................................. 7 2.1 Habilidades de um bom negociador ................................................................. 8 2.2 Papéis dos negociadores ............................................................................... 10 2.3 Estágios da negociação multilateral ............................................................... 12 2.4 Micropolítica na organização .......................................................................... 13 3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ...........................................................15 3.1 A empresa como sistema ................................................................................ 15 3.2 A visão sistêmica das organizações ............................................................... 15 3.3 Fases do planejamento ................................................................................... 16 3.4 Análise SWOT ................................................................................................. 17 3.5 Escola de pensamento .................................................................................... 19 4. SISTEMAS PARA OPERAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS ...................22 4.1 Rescisão Contratual ........................................................................................ 25 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................27 6. REFERÊNCIAS ........................................................................................28 5 1. INTRODUÇÃO A empresa, objeto de pesquisa desse trabalho, será a COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO, que iniciou suas atividades em 1974, na cidade de São Paulo – SP. A Companhia atua no setor de transporte público sobre trilhos. Tem sede na rua Vergueiro, 1200, Liberdade, São Paulo - SP. Desde meados de 2010 o Metrô de São Paulo possui concorrentes diretos no ramo. Hoje já existem duas linhas que são operadas pela iniciativa privada em São Paulo, ambas pelo Grupo CCR. Com isso, a companhia começou a se reorganizar estrategicamente para enfrentar os concorrentes. Segundo dados de 2018, a companhia conta com 8817 colaboradores, sendo 4399 no setor operacional. Para organizar uma empresa com essa dimensão o Metrô se vale de uma estrutura definida e com a presença marcante de hierarquia. Abaixo será mostrado o organograma simplificado da companhia, com uma linha de hierarquia apenas: Figura 1 - Organograma da Companhia Fonte: Os Autores 6 O Metrô de São Paulo é o maior e mais movimentado sistema metroviário do Brasil e, também, um dos sistemas com maior carregamento de passageiros por quilômetro de linha do mundo. Com uma extensão 65,8 quilômetros de linhas, possui um total de 59 estações. Diariamente, transporta cerca de 4 milhões de passageiros. Um dos maiores desafios é se ter uma gestão de Recursos Humanos eficiente para administrar todas as demandas que uma empresa desse porte tem e ainda estar na vanguarda em inovação e tecnologia. Além disso, vale ressaltar que a empresa possui uma associação sindical que está entre as mais fortes e atuantes do Brasil. O projeto analisará, através das lentes das disciplinas de Técnicas de Negociação, Planejamento Estratégico e Sistemas para Operações de Recursos Humanos. A proposta é aprofundar o conhecimento sobre o que norteia a empresa quando se trata de Técnicas de Negociação. Serão apresentadas as dificuldades e os processos que envolvem essa tão importante ferramenta para as organizações dentro do Metrô, que possui algumas peculiaridades por se tratar de uma empresa pública. A relação entre a organização e seus colaboradores têm mudado significativamente nos últimos dois anos, após uma reorientação da diretoria da empresa. O Metrô está implementando mudanças em seu modelo de liderança, mas ainda está bem aquém de grandes organizações. A ideia é mudar a cultura organizacional por completo, já que ainda há muito da estrutura militar e vertical na empresa. O Projeto Integrador Multidisciplinar – VIII (PIM-VIII) abordará os conceitos assimilados nas matérias citadas acima e será feita uma análise na companhia através de pesquisas de dados públicos disponibilizados pela companhia e pesquisa de um colaborador que é integrante do grupo de trabalho. 7 2. TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO A palavra negociação, é uma variação da etimologia negócio que segundo o dicionário etimológico, A palavra negócio vem da combinação de nec + otium. No latim, otium é descanso, lazer, e a partícula nec é um advérbio de negação. Praticar o não- ócio é negociar, trabalhar para, depois, dedicar-se ao que é positivo: viver em paz.1 A negociação tem uma visão muito ampla, pois é inerente aos seres humanos. Isto é, negociam o tempo todo, seja na escola, com a família, os amigos, os clientes, os fornecedores e até consigo mesmo. Mas vale ressaltar que em cada âmbito, a negociação é diferente, pois a tratativa para um cliente será distinta em relação a alguém da família. No entanto, existem três fatores comuns em qualquer negociação: busca dos objetivos, habilidades para relacionamentos humanos e a tomada de decisão. Cohen (1980, p.13) diz que negociação é o uso da informação e do poder, com o fim de influenciar o comportamento dentro de uma rede de tensão. Então, quanto mais fiel e rápida chega a informação para aquele que negocia, aumentam-se aschances de sucesso na demanda, pois, como uma frase bíblica do livro dos Provérbios diz “O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força”. Pode-se inferir que informação incorre em poder e esse poder é a força do negociador. Para que a negociação ocorra são necessárias algumas condições, segundo Kotler (2000, p.34): Que existam ao menos duas partes; Que todas as partes tenham algo de interesse para as outras partes; Que haja comunicação e entrega entre as partes; Que tenham autonomia para aceitar ou recusar a oferta de troca; 1 Dicionário Etimológico Online <https://www.dicionarioetimologico.com.br/negocio/> https://www.dicionarioetimologico.com.br/negocio/ 8 Que todas as partes acreditem ser adequado participar da negociação. Sendo atendida todas as condições acima, então entra a técnica do negociador . As técnicas de negociação, como toda ação, necessitam de um planejamento estratégico contendo as seguintes questões2: Quais são os objetivos tangíveis pretendidos? Quais são os objetivos emocionais e simbólicos envolvidos nos processos? Quais são os resultados esperados? Quais os impactos previstos e desejados nos relacionamentos interpessoais? É importante que o empreendedor faça seu planejamento pensando nas perguntas acima e principalmente, separando-as por etapas. A primeira etapa consistiria numa análise, ou seja, diagnosticar a situação em que a empresa se apresenta, coletar informações e organizá-las. A segunda etapa seria o planejamento, isto é, o que fazer e como fazer com as informações previamente coletadas. E por fim, a última etapa que consiste na discussão, no enfrentamento de fato no intuito de conquistar o objetivo previamente proposto. 2.1 Habilidades de um bom negociador O que difere um negociador de uma pessoa comum seria seu talento desenvolvido ao longo do tempo denominada habilidades. Segundo Martinelli (2010, p. 102): Em diversos dicionários, a palavra habilidade relaciona-se a termos como aptidão, capacidade, competência e inteligência. Pessoas reconhecidas como habilidosas certamente são as mais bem preparadas para desenvolver determinadas tarefas. É claro que as habilidades necessárias para realizar 2 Retirado do livro texto Técnicas de Negociação 9 eficientemente cada tipo de tarefa são diferentes. Um excelente músico, por exemplo, talvez não consiga jogar tênis. Também nas negociações, para cada situação distinta, serão necessárias diferentes habilidades para alcançar o melhor acordo. Contudo, existem certas habilidades essenciais que, com maior ou menor intensidade (dependendo da ocasião), sempre serão fundamentais aos negociadores. Além de um bom planejamento, é necessário que o negociador possua determinadas habilidades para se tornar um bom negociador de fato. Segundo Kotler (2000) existem onze habilidades para bons negociadores: preparação – mesmo acostumado com todo o processo, um bom negociador precisa estar sempre preparado –, planejamento – um bom planejamento é o melhor caminho, pois aumenta a chance de êxito –, conhecimento do assunto – é de suma importância ter o conhecimento do assunto que irá tratar, de certa forma, está interligado com a primeira habilidade (preparação) –, capacidade de pensar com clareza – entender a ideia principal ou criar uma solução para determinado problema sem ser levado pelas emoções –, capacidade de pensar rápido – necessita de treino, porém é uma habilidade muito valiosa para um negociador –, verbalização fácil – aprimora-se com a leitura –, ouvido atento – é de extrema importância, pois não permite que as emoções interfiram no processo de escuta –, julgamento e compreensão geral – estar atento aos pequenos detalhes e ter a visão do todo de uma negociação –, integridade – não quebrar nenhum acordo ou promessa –, capacidade de persuasão – é uma habilidade benéfica para as negociações em geral, porém é necessário ficar atento para não se tornar manipulação – e paciência – saber esperar e não ser levado pelas emoções. Posto isto, na entrevista realizada com o colaborador do Metrô, foi possível notar que as habilidades descritas acima são todas trabalhadas pela empresa em seus negociadores. Para ilustrar será detalhado uma negociação que é bastante emblemática e impactante: a campanha salarial entre empresa e sindicato dos empregados. Como dito também na introdução, o sindicato dos metroviários é, hoje, uma das associações mais fortes no âmbito nacional e, por isso, exige um esforço maior quanto as negociações, pois há um capital político muito grande por trás da instituição e a empresa, que por sua vez, é pública e de grande impacto social e econômico. 10 Os negociadores da empresa se preparam para que essas negociações ocorram dentro do prazo e não culminem numa greve. Porém, o sindicato é, por vezes, intransigente e trazem propostas que inviabilizam a empresa economicamente. Pelo motivo do nível de tensão que há nessas negociações, os representantes da empresa são escolhidos e muito bem preparados para o momento, estando dentro das onze habilidades que Kotler (2000) lista. A ideia é conduzir as negociações para atender os interesses da empresa e dos empregados sem culminar em um movimento de greve. A premissa das negociações é sempre chegar no ganha-ganha. As habilidades de um bom negociador atualmente são de extrema importância, pois vivemos em um mundo globalizado e complexo do qual exigem comportamentos e posturas cada vez mais adaptáveis e proativas. 2.2 Papéis dos negociadores Além dessas habilidades de um bom negociador, também existem os papeis que os negociadores podem desempenhar. Segundo Casse (1995 apud Machado e Martinelli, 1997) existem quatro tipos de papéis de negociadores: Negociador efetivo: Conhece detalhadamente os fatos relacionados à negociação, documenta todas as declarações, verificando os fatos e respondendo as questões que esclarecem os pontos e proporcionam informações complementares quando necessário. Não perde pontos fundamentais, tornando-o preciso. Por conta disso, pode ser, por vezes, insensível às emoções e sentimentos da outra parte. Apesar de não perder pontos fundamentais, podem se perder nos detalhes da negociação. Chegam a argumentar contra o próprio grupo, enfraquecendo-o na negociação. Negociador analítico: Como o próprio nome diz, esse tipo de negociador apresenta seus argumentos de maneira lógica, buscando a implementação correta da estratégia. Negocia a agenda da reunião, estabelecendo as regras da negociação. É aquele indivíduo que está em constante busca da racionalidade de sua posição, através de 11 perguntas ao outro grupo. Pode perder o foco na negociação, preocupando-se, somente, com os argumentos e contra-argumentos. Na maioria, são frios e sem sentimentos, pois são guiados por sua racionalidade. Negociador relativo: Diferente do negociador analítico, esse perfil se envolve com o lado humano da negociação. É o facilitador das relações entre os membros dos grupos de negociação, estabelecendo e mantendo boas relações com os membros de ambas as partes. E por esse motivo pode acabar perdendo o foco da negociação. Negociador intuitivo: Como o próprio nome já diz, esse perfil de negociador não é muito realista e existe uma dificuldade de controlá- lo, pois disciplina não é seu foco, e sim novas ideias, ideias fora do comum e sem analisar os riscos ou defeitos. Em outras palavras, tem habilidade para trazer ideias, novos caminhos e opções potenciais. Enxerga claramente os pontos da negociação e seus detalhes. Examina a negociação em seu todo. Olhando para a empresa, será retomado o exemplo da campanha salarial para ilustrar. Dada a importânciae magnitude da negociação, a empresa se vale dos quatro tipos de negociadores postulados acima. A ideia é de que, dependendo do rumo que a negociação tome, um ou outro tipo de negociador assuma a liderança do processo a fim de não perder o andamento da negociação. Como a negociação ocorre através de quatro ou cinco reuniões, as propostas e contrapropostas sempre são analisadas pela alta direção, além disso, a outra parte, o sindicato, faz o mesmo, levando as colocações da empresa para apreciação dos empregados em assembleias. Esse processo mitiga a possibilidade de erros na condução da negociação. 12 2.3 Estágios da negociação multilateral A negociação é considerada um meio de sobrevivência para executivos quanto para a própria organização em questão, pois os meios de conquistar as margens da lucratividade são através das negociações. No entanto, estas geram conflitos, pois estão atrelados ao número de interessados na negociação. A negociação multilateral é aquela na qual mais de duas partes trabalham juntas para chegar a um acordo em conjunto sobre determinado problema, plano ou de uma ação futura. Esse tipo de negociação se torna mais complexa, desafiadora e difícil, pois são maiores, criando desafios para administrar diferentes perspectivas e o próprio tempo para que todas as partes sejam ouvidas. Também existe uma ampla gama de questões, perspectivas e informações, além da complexidade social na qual ela está inserida, tornando seus processos e suas estratégias mais complicados. Por conta de ser um processo mais complexo, Mello (2013) ressalta que a negociação multilateral passa por seis estágios. O primeiro consiste no esclarecimento das diretrizes e dos fatos envolvidos. O segundo estágio está relacionado aos grupos e subgrupos, pois quando começam a resistir às ideias expostas é necessário defender a ideia inicial. O terceiro estágio consiste em reconhecer o momento certo para reformular as estratégias ou até mesmo adaptá-las. O quarto estágio consiste em pensar em barganhas e tomadas de decisões para ter ganhos de ambas as partes, no entanto, se a natureza dessa negociação for competitiva, não é possível que esse estágio aconteça. Após todos os detalhes forem discutidos e negociados, chega o momento de selar o negócio, esse seria o quinto estágio. O sexto e último estágio consiste no acompanhamento da execução, sempre atento se ambas as partes estão comprometidas com aquilo que foi acordado ao selar o acordo. No Metrô, as negociações dentro do processo de campanha salarial são multilaterais, pois há na pauta demandas de áreas distintas da companhia, além dos interesses das partes. Muitas vezes na pauta das negociações surgem itens que atendem à apenas uma parte da categoria e isso pode gerar problemas, pois o atendimento desse item pode criar um impasse entre os próprios empregados. Além 13 disso, o sindicato é composto de diversas chapas eleitorais, pois a eleição ocorre para cada cargo e não para um conjunto inteiro de administração do sindicato. Então, além das diferentes áreas da companhia, essas negociações envolvem ânsias de nichos políticos distintos dentro da instituição sindical. Tudo isso eleva o nível de complexidade das negociações que ocorrem nesse evento e requisitam negociadores altamente preparados para fazê-lo, dado que uma atitude irresponsável pode culminar em um movimento grevista e gerar muitos prejuízos para a população. 2.4 Micropolítica na organização O agente negociador deve analisar os componentes interativos em busca da eficácia para que a negociação seja adequada, isto é, analisar todos os componentes presentes ao seu redor, como descrita na figura abaixo3: Figura 2 - Interações da Negociação Fonte: Livro Texto 3 Retirada do livro texto. Técnicas de negociação. p. 63. 14 Ao analisar todos esses componentes, a partir de questionamentos, o agente negociador pode decidir qual melhor alternativa à negociação de um acordo. Na questão das alternativas das partes, poderia se pensar na concorrência, quais são as chances contra a concorrência. Na questão dos interesses envolvidos, poderia pensar em quais são os interesses no negócio. A questão das prioridades do processo, poderia levantar o questionamento se existem prioridades comuns. E por fim, sobre a micropolítica, poderia levantar a seguinte pergunta: quais seriam os impactos dos relacionamentos preestabelecidos na negociação. A micropolítica dentro das empresas, seria o reconhecimento dos interesses pessoais, individuais, crenças e tendências cognitivas que podem se barganhadas e estão presentes nas organizações de maneira implícita ou explicita. Uma boa negociação é aquela que ambas partes saem satisfeitas com o resultado (ganha- ganha), e a barganha está presente nesse processo, pois ela motiva o alcance das metas pessoais e das metas da organizacionais estabelecidas, conhecido popularmente como “troca de favores” entre seus colaboradores e a própria organização. Na organização pesquisada, quanto à visão micropolítica, pode-se dizer que a empresa, por ser pública, funciona como um minissistema governamental, ou seja, é numa escala menor um reflexo da gestão pública do estado. Então há, constantemente, negociações em que interesses individuais são colocados como prioridade. Nos níveis de gestão, há um interesse constante de se aprovar projetos vislumbrando a visibilidade que pode trazer para seus idealizadores. Até no exemplo dado, o processo de campanha salarial, onde o interesse coletivo deveria ser prioridade máxima há, dos dois lados, interesses individuais sendo manifestos para autopromoção ou defesa de ponto de vista de um grupo particular. 15 3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 3.1 A empresa como um sistema: A definição de sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum, são organizados de forma interdependentes, quando pequenas partes do todo colaboram entre si para a realização de uma tarefa. Todo sistema é composto de subsistemas, e isso ocorre infinitamente, isto e, todo sistema pode ser dividido em subsistemas menores até chegarmos num átomo, que sabemos ser também um sistema. Isso é possível porque sistema é uma forma logica de percepção da realidade. É a maneira de se pensar a organização do todo a partir do estudo do funcionamento de suas partes. Cada componente do sistema se relaciona com os outros, de forma direta ou indireta. O sistema se mantém funcionando por um tempo, de modo mais ou menos estável e eficiente. Para se configurar num sistema, o organismo, a população, uma máquina ou uma empresa precisam ter quatro características básicas4: 1. Os elementos, ou partes menores; 2. Uma relação entre elementos, também chamada de mecanismo; 3. Um objetivo comum, ou um propósito único; 4. Uma relação com o meio, seja esse meio o famoso meio ambiente ou simplesmente um ambiente empresarial, industrial ou até mesmo político. 3.2 A visão sistêmica das organizações Segundo a teoria geral dos sistemas, as organizações humanas são estruturadas em sistemas. Assim, a empresa é um sistema como todos os outros. Portanto, podemos encontrar nas empresas um conjunto de elementos organizados 4 Retirado do Livro Texto Planejamento Estratégico. p.28. 16 em subsistemas. As relações que existem entre esses elementos é um objetivo comum a ser alcançados e um ambiente na qual a empresa atua. Os elementos de uma empresa são os recursos dos quais ela dispõe por ser uma organização e podem ser classificados como os recursos financeiros, materiais, energéticos, humanos e de informação. Cada um desses elementos tem um ciclo de vida dividido nas seguintes fases: a aquisição uso e perda(ou disseminação). Isso significa que cada elemento será incorporado ao sistema, será utilizado por ele e vai parar de existir em determinado momento, ou então vai se transformar em outra coisa. O que relaciona os elementos sistêmicos de uma empresa são os processos ou as funções executadas entre eles. 3.3 Fases do planejamento O planejamento estratégico deve ser construído a partir de uma sequência estabelecida para que seja eficaz. Deve-se levar em conta que a organização é constituída de pessoas e, assim, pode haver resistência ao processo de mudança. O estabelecimento de um planejamento estratégico prenuncia mudança organizacional. Outro fator importante a se considerar é como será implantado o planejamento nas diversas áreas da companhia, se cada área poderá ter autonomia para alterar o planejamento de acordo suas necessidades ou não. Porém, segundo Gracioso (2005, p.63), “o executivo da organização deve ter as condições básicas para fazer as adaptações necessárias ao desenvolvimento do processo de acordo com quaisquer das possibilidades apresentadas [...]”. Assim, para que se conheça amplamente a organização, é necessário realizar um diagnóstico de toda a empresa para se determinar como se está. Conforme Kotler (1998, p.185) diz, é mais fácil e lógico estabelecer os objetivos da organização (aonde se quer ir) conhecendo e analisando primeiro a própria situação (como se está). 17 Para se estruturar um planejamento estratégico segue a seguinte receita5: 1. Realizar um detalhado diagnóstico estratégico. 2. Elaborar a visão da empresa. 3. Estabelecer as regras de ação e as metas quantitativas. 4. Criar os mecanismos de controle e avaliação. O Metrô constrói dois planejamentos, um com visão para o longo prazo e outro para o próximo ano. O planejamento estratégico de longo prazo é sempre revisitado a cada processo de construção do planejamento estratégico para o ano seguinte, pois nesse processo se revê as metas e os objetivos para melhorar a assertividade e concretização do planejamento. A cada processo de revisão do planejamento estratégico é aplicado os quatro passos para elaboração apresentados. Inclusive, quando o planejamento de longo prazo é revisado, normalmente é escrito uma nova visão da empresa. Outro fator importante de se comentar sobre a empresa é o mecanismo de controle e avaliação para diagnosticar onde a empresa está em relação às metas. O Metrô é bastante minucioso em seus indicadores, além de ter um setor de gestão da qualidade bastante atuante e ter dois processos de auditoria por ano. Importante ressaltar que os processos que envolvem a criação e revisão do planejamento estratégico são baseados nas ferramentas de técnicas de negociação, uma vez que os interesses de diversas áreas da companhia, além de interfaces com áreas de interesse externas, são postos como fatores importantes de orientação para o processo. 3.4 Análise SWOT A Análise SWOT é considerada uma ferramenta clássica da administração. Não há executivo de grande empresa que não a conheça. Mas essa ferramenta ainda é pouco utilizada por empresas de pequeno porte, pois estas não possuem o conhecimento e os benefícios que essa tal ferramenta proporciona. 5 Retirado do Livro Texto Planejamento Estratégico. p.36 18 Vale ressaltar, que a Análise SWOT não possui um “pai” ou “mãe” definidos, porém muitos acreditam que ela tenha sido desenvolvida na década de 1960 por professores da Universidade Stanford, na qual foi feita uma análise das 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Portanto, como qualquer outra ferramenta considerada clássica na administração, a Análise SWOT também foi pensada considerando o contexto das grandes empresas e, posteriormente, passou a ser adotada também em outras situações, como em empresas de menor porte. A Análise SWOT pode ser usada de diversas formas, mas o empreendedor de empresas de menor porte pode empregá-la como uma ferramenta de autoconhecimento (nesse caso, o conhecimento mais aprofundado a respeito do seu negócio), análise contextual e guia para a definição de um plano de ação. SWOT é uma sigla em inglês dos termos Strengths (pontos fortes), Weakness (pontos fracos), Opportunities (oportunidades para o seu negócio) e Threats (ameaças para o seu negócio). Os pontos fortes e fracos, em geral, estão dentro da própria empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças, na maioria dos casos, têm origem externa6. O objetivo da SWOT é de analisar os pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças de um negócio. Após essa primeira análise, o empreendedor pode organizar um plano de ação para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso de sua empresa. O uso da ferramenta Análise SWOT é razoavelmente simples. O mais difícil é identificar os reais pontos fortes e fracos da empresa, as oportunidades mais vantajosas e as ameaças mais importantes do ambiente competitivo em que o negócio está enquadrado. 6 Elaborado por Marcelo Nakagawa (Professor e Coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper), disponível em: <https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Analise- Swot.PDF> https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Analise-Swot.PDF https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Analise-Swot.PDF 19 Figura 3 - Análise SWOT Fonte: Google Para criar um planejamento estratégico com solidez, segundo o colaborador entrevistado, o Metrô aplica a técnica SWOT em todos os seus departamentos, fazendo e refazendo as análises em busca de um aperfeiçoamento dos processos. A ideia é identificar os problemas e solucioná-los antes que impactem significativamente no desenvolvimento da empresa. O Metrô está modificando sua política, visão, missão etc. A ideia é reformular a empresa para tornar-se competitiva e viável. Assim, se tem diversos processos em modificação e muitos projetos com potencial de sucesso. 3.5 Escolas de pensamento As escolas de pensamento seguem listadas abaixo: Escola do design - É vista como um processo de concepção. Nessa escola são utilizados entendimentos da matriz SWOT. Escola do planeamento - É vista como um processo formal, sustentado por técnicas, programas, planos. Deriva da escola de design, mas é mais elaborada, com planos mais complexos e controles específicos. Escola de posicionamento - O administrador é mais analista, faz uma análise dos fatos passados e dos dados estatísticos. A fim de planejar 20 o futuro. Michael Porter, foi o impulsionador desta escola, contribuindo com ferramentas como as “cinco forças de Porter”. Figura 4 – Forças competitivas7 Fonte: Livro texto Escola empreendedora - É vista como um processo visionário. Este processo está na mente do líder, o empreendedor tem uma visão do futuro da organização e um senso de direção de longo prazo. Escola cognitiva - É vista como um processo mental. Ao se estudarem os processos mentais pelos quais os estrategistas concebem as estratégias, formou-se essa escola. Escola de aprendizado - É vista como um processo emergente, que procede do comportamento que estimula o pensamento retrospectivo para que se possa entender a ação. A estratégia realiza-se ao longo do tempo, através de seus membros, individualmente ou coletivamente. Escola do poder - É vista como um processo de negociação, utilizando a influência do poder e da política. É subdividida em micropoder (formação de estratégica pela persuasão, barganha ou confronto direto entre os atores que dividem o poder na empresa) e 7 Retirado do Livro Texto Planejamento Estratégico. p.67 21 macropoder (utiliza seu poder sobre os outros e parceirosde aliança para negociar estratégias coletivas de seu interesse). Escola cultural - É vista como um processo coletivo, de interação social, baseado nas crenças e nas interpretações comuns aos membros de uma organização, as quais são adquiridas através de um processo de aculturação ou socialização. Nesta visão é difícil criar novas estratégias, pois dependem da aceitação cultural e consenso de expectativas. Escola ambiental - É vista como um processo reativo. A organização é passiva, reage ao ambiente, isto é, cria estratégias a partir do que o ambiente apresenta. As organizações não visam umas às outras diretamente, em vez disso, é o ambiente que estabelece os critérios de adequação. Escola de configuração - É vista como um processo de transformação, através de mudanças estruturais e inovações. Para haver uma mudança estratégica, a organização tem que mudar de configuração, ocorrendo assim, uma transformação da organização. De acordo o colaborador entrevistado o Metrô possui características ainda das escolas de posicionamento e de poder, dado o conservadorismo e a cultura organizacional que ainda é bastante significativa na empresa. Porém, com a tendência de mudança da empresa, a propensão é mais no sentido da escola de design, empreendedora e de aprendizado. 22 4. SISTEMAS PARA OPERAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS A área de Recursos Humanos tem como um dos objetivos efetivar todos os registros pertinentes a administração de pessoal, conforme exigida pela legislação trabalhista, garantindo uma integração entre empresa e colaborador. A área de Recursos Humanos possui diversos subsistemas e um deles é o departamento de pessoal. A função do departamento de pessoal é de administrar a movimentação entre seus empregadores e empregados. Além disso, outras funções exercidas por esse sistema são na preparação de folhas de pagamento, férias, rescisões de contrato de trabalho e encargos sociais. Para compreender de forma clara, existem diferenças entre empregador e empregado. De acordo com o art. 2º da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.”. Já em relação ao empregado, o art. 3º da CTL descreve como: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.”. A companhia metropolitana de São Paulo, atua no setor de transporte público sobre trilhos. Segundo dados de 2018, a companhia conta com 8.817 colaboradores, sendo 4.399 no setor operacional. Dado tamanho da empresa, o departamento de RH da organização é elevado ao nível de gerência. Em uma entrevista com o colaborador da empresa, foi esclarecido que as rotinas de departamento pessoal se resumem em admissão, demissão, seleção e desenvolvimento, saúde e segurança do trabalho, universidade corporativa, gestão de ponto e folhas de pagamento, gestão de benefícios e apoio à diversidade. Ainda segundo as normas da CLT, na seção VII, dos Livros de Registros de Empregados, art. 41: “Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do 23 Trabalho.”. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989). Isto é, tudo relacionado aos seus empregados, precisa ser documentado independe do método que esse registro acontecerá dentro da organização. A organização pesquisada, em atendimento as constituições federal e estadual selecionam os candidatos por meio de concursos públicos, que são regidos por editais divulgados na imprensa oficial do estado, nos jornais específicos e no próprio site da organização. Os concursos públicos são realizados, de acordo com os níveis dos cargos pretendidos. Há cargos dos níveis fundamental, médio e superior. Logo após o processo seletivo, o RH convoca para exame médico os aprovados de acordo com o número de vagas previsto no edital, ou dependendo da necessidade momentânea da empresa (para os casos em que o número de vagas previsto no edital é simbólico). O candidato que for reprovado no exame médico, acaba perdendo seu lugar para outro candidato aprovado da lista. O registro dos respectivos trabalhadores contém características inerentes, ou seja, são informações padronizadas para todas as empresas do Brasil. Essa padronização é de suma importância tanto para a fiscalização quanto para a própria empresa ter seu controle interno. Segundo Gonçalves (2012, p.19), o livro ou ficha de empregados contém obrigatoriamente as seguintes informações: Identificação do empregado, com número e série da carteira de trabalho; Data da admissão e demissão; Cargo ou função; Remuneração e forma de pagamento; Local e horário de trabalho; Concessão de férias; Identificação da conta vinculada do FGTS e da conta do PIS/PASEP; Acidente de trabalho ou doença profissional, quando tiverem ocorrido. 24 Para que os registros dos trabalhadores contenham todas as informações necessárias, o processo de admissão de um novo colaborador precisa apresentar determinados documentos. Segundo o Manual prático de rotinas trabalhistas: e previdenciárias (2011, p.12) os documentos a serem apresentados à organização são: Carteira de trabalho e previdência social – na qual precisa ser devolvida ao colaborador em 48h segundo o art.29 da CLT; CPF; Carteira de identidade (se for exercer profissão regulamentada, deve apresentar a identidade profissional); Título de eleitor; Certificado de reservista; Comprovante do PIS ou anotações na CTPS; Comprovante de escolaridade (se o cargo exigir); Carteira de habilitação (se o cargo exigir); Foto 3x4; Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade; Cartão de vacina para crianças de até 7 anos de idade; Comprovante de frequência escolar para os filhos entre 7 e 14 anos; Atestado de saúde ocupacional (ASO); Comprovante de pagamento da contribuição sindical. Segundo o colaborador entrevistado, o Metrô cumpre rigorosamente a CLT e o Acordo Coletivo firmado junto aos colaboradores através da instituição sindical. É uma regra primária manter-se dentro das leis trabalhistas na empresa. 25 4.1 Rescisão contratual A rescisão do contrato de trabalho é um acontecimento específico, quando se extingue uma relação de empregado e empregador. Podemos observar a seguir alguns tipos de rescisões comuns nas relações de trabalho. Segundo Gonçalves (2012) o pedido de demissão surge através do empregado que não tem mais interesse em manter o vínculo de emprego e acaba se desligando da empresa. Ainda segundo o autor, outro tipo de rescisão contratual é a por morte do empregado, essa por sua vez extingue a relação de emprego e as verbas rescisórias serão divididas aos dependentes dele. A rescisão indireta na visão de Saraiva (2010, p. 339), ocorre quando a falta grave é cometida pelo empregador, justificando a ruptura contratual brusca do liame empregatício. A rescisão por término de contrato por prazo determinado ocorre com os contratos de trabalho por determinado fim do seu prazo, mas também prever nestes casos o art. 479 e 480 da CLT (2011, p. 153). “Dispõe sobre uma indenização que será devida por quem tomar a iniciativa de romper antecipadamente o acordo.”. (Zanóbia, 2011) Ao ser demitido sem justa causa “Assegura ao empregado uma indenização de 50% do FGTS (40% empregado + 10% contribuição social) que será depositada na conta vinculada do empregado.”. (Sena, 2012, p.235) No entanto, o empregador também precisa seguir algumas regras para que seu processo de demissãoocorra. Segundo Zanóbia “O empregador deverá avisar o trabalhador com no mínimo, 30 dias de antecedência. [....] É o chamado aviso prévio.”. (2012, p.235) Chegando ao final da entrevista, o entrevistado comenta que, a permanência dos colaboradores da organização é mantida até que o empregado manifeste voluntariamente o desejo de se desligar da empresa. O departamento de RH trabalha com um programa, Pedido de Desligamento Voluntário (PDV), no qual a empresa 26 cede incentivos para o colaborador que deseja sair. Em relação a demissão ela pode ser feita quando há desvio de conduta ou baixa produtividade, nesse caso a demissão deve ser justificada junto aos órgãos que controlam as empresas públicas. 27 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dada a importância das ferramentas de recursos humanos para gerenciar organizações de todos os portes, pode-se dizer que o Metrô possui solidez e, apesar de estar se reformulando, se estrutura com bastante sobriedade. Seus líderes são orientados para o desenvolvimento constante, preparando-se para as negociações do dia a dia, pois é rotina para os gestores metroviários lidarem com demandas de alta complexidade com os clientes externos e internos. Pode-se inferir com esse projeto de que a organização pesquisada, através da entrevista com o colaborador, leva muito a sério as leis trabalhistas, o cumprimento do seu acordo coletivo e promove que seus negociadores tenham o melhor preparo possível, para que não haja prejuízo, principalmente, para o cliente. 28 6. REFERÊNCIAS BÍBLIA, A. T. Provérbios: versículo 25. Sagrada Bíblia Católica: Antigo e Novo Testamento. Tradução: José Simão. São Paulo: Sociedade Bíblica de Aparecida, 2008. Cap. 24. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. 4 ed. Rio de Janeiro: Método, 2011. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em nov. 2019. COHEN, Herb. Você pode negociar qualquer coisa. Rio de Janeiro: Record, 1980. DICIONÁRIO ETMOLÓGICO. Negócio. Disponível em:<https://www.dicionarioetimologico.com.br/negocio/> acesso em nov. 2019. GONÇALVES, Gilson. Rotinas trabalhistas de A a Z. 2 ed. Curitiba: Juruá, 2012. GRACIOSO, Francisco. 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