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AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS COM TUTELA DE URGÊNCIA

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AO EXCELENTISSIMO JUIZO DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ... DO ESTADO RIO DE JANEIRO
CAPITU, brasileira, solteira, profissão, portadora da carteira de identidade nº..., expedido pelo..., inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico, domiciliado e residente no Rio de Janeiro. Por seu advogado infra-assinado com endereço profissional na rua, número, bairro, cep, UF, endereço eletrônico para fins do artigo 77, V do Código de Processo Civil, vem a este juízo propor a presente:
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS COM TUTELA DE URGÊNCIA
pelo procedimento comum em face de ANTUNES brasileiro, solteiro, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico, domiciliado e residente na rua, número, bairro, cep, UF, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Nos termos do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, a autora afirma, para os devidos fins e sob as penas da Lei, não possuir condições de arcar com o pagamento das custas e demais despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, por isso requer o benefício da gratuidade de justiça.
DOS FATOS
A autora conheceu o réu no ano de 2018 quando o mesmo vinha semanalmente ao Rio de Janeiro, o local onde a autor reside, para tratar de negócios, pois ele é um prospero empresário.
Desde então eles começaram a namorar e com isso ela estava em todos os lugares com ele e sempre era apresentada como sua namorada. Com o passar do tempo a autora acabou engravidando do réu, mas ele ao receber a notícia recusou-se a reconhecer a criança, pois disse que no momento não queria ser pai e que o relacionamento teria acabado. Além disso, o acusado afirmou que não iria contribuir financeiramente para o bom custo da gestação e nem mesmo da subsistência de seu filho e que a criança deveria ser criada pela autora sozinha.
A autora ao ver essa reação de seu companheiro ficou desesperada já que têm fotos, declarações de amigos e alguns documentos que não deixam dúvida da paternidade do réu, e para agravar a situação naquele momento a autora estava desempregada e com isso não poderia arcar com o pagamento de seu plano de saúde e tampouco da gravidez e das despesas necessárias para a sobrevivência do filho do casal, e além disso já tinha sido atestada pelo médico que ela tinha uma gravidez de risco.
DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
Por se tratar de uma mulher com gravidez de risco necessita-se urgentemente de pagamentos de alimentos gravídicos, pois como a autora não possui emprego e nem nenhuma renda para se alimentar, se manter, conseguir fazer exames necessários durante uma gravidez e custear seu plano de saúde que se faz necessário por ser uma gravidez de risco, faz-se assim necessário a concessão de forma antecedente da tutela antecipada de urgência de pagamentos de alimentos gravídicos.
DO MERITO
Conforme o art. 6º da lei 11.804/2008 a autora tem direitos a receber esses alimentos durante a sua gestação, já que a mesma possui fotos com o réu, declarações de amigos do casal e alguns documentos que não deixam dúvidas de que o acusado realmente é o pai da criança.
De acordo com o art. 2º da lei 11.804/2008 para a concessão dos alimentos gravídicos basta o indicio de paternidade, o que é evidenciado pelo fato deles estarem juntos na época em que a autora engravidou, devendo a cognição ser sumaria, haja vista ser impossível, no momento da propositura da ação a aferição da paternidade. Assim se posiciona, acertadamente, a jurisprudência, como demostrado na ementa abaixo colacionada:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS. POSSIBILIDADE, NO CASO. 1. O requisito exigido para a concessão dos alimentos gravídicos, qual seja, "indícios de paternidade", nos termos do art. 6º da Lei nº 11.804/08, deve ser examinado, em sede de cognição sumária, sem muito rigorismo, tendo em vista a dificuldade na comprovação do alegado vínculo de parentesco já no momento do ajuizamento da ação, sob pena de não se atender à finalidade da lei, que é proporcionar ao nascituro seu sadio desenvolvimento. 2. No caso, considerando a carteira de gestante, as fotografias e especialmente as declarações de que as partes mantiveram relacionamento amoroso no ano de 2014, em período concomitante à concepção, há plausibilidade na indicação de paternidade realizada pela agravante, restando autorizado o deferimento dos alimentos gravídicos em 30% do salário mínimo. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70065086043, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em 20/08/2015).
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do art. 369 do Código de Processo Civil.
DOS PEDIDOS
Diante o exposto, a autora requer a esse juízo que:
1) O benefício da justiça gratuita uma vez que não possui condições de arcar com o pagamento de custas, despesas e honorários advocatícios, conforme afirmação acima e comprovação de isenção do imposto de renda, bem como declaração de hipossuficiência anexa;
2) Que seja requerida a tutela provisória de urgência, visto o caso da autora estar desempregada e ter uma gravidez de risco.
3) Intimação do representante do Ministério Público para que acompanhe o feito na condição de custos legis, conforme o art. 82, I, do Código de Processo Civil;
4) Citação dos réus para que compareçam em audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser designada por este douto Juízo, onde, se quiserem, poderão oferecer resposta, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia;
5) Condenação do réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no montante de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$...
Termos em que,
pede deferimento.
Local, Data
Nome Do (a) Advogado (a)
OAB/ (Sigla do Estado)

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