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resumão Direito Penal I
Direito Penal
Universidade Estácio de Sá (Estácio)
14 pag.
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3º Período/2018 – Universidade Estácio de Sá 
Resumão Av2 – Direito Penal I – Parte Geral. 
Aula 1: Direito Penal 
– Definição. 
Finalidades do Direito Penal: 
Primária: Proteger os bens jurídicos mais importantes para a sociedade. Ex : Honra vida, 
patrimônio e etc.
Secundária: Preventiva: Prever os crimes e estabelecer as penas, evitando assim que os delitos 
aconteçam. 
Retributiva: Retribuir por meio da aplicação de pena o mal provocado pelo infrator a 
sociedade. 
Aula 2: Fontes Do Direito Penal
Fontes: 
Direta: É a lei penal, ou seja, como assevera o art. 1° do C.P e o 22° d a C.F, compete 
privativamente à união legislar matéria penal, sendo essa a principal fonte de toda a aplicação 
do Direito Penal. 
Indireta: Os costumes (Hábitos socialmente aceitos reiterados no comportamento coletivo 
social), a jurisprudência, a doutrina e os princípios gerais do Direito (Premissas éticas que 
servem de base para a elaboração da lei penal. 
Regras de Integração e aplicação da lei penal:
 
Analogia: Utilização de determinado instituto penal em que se assemelha com situação fática a 
qual não regula, podendo ser essa aplicação a favor do réu (In Bonam Partem) ou contra (In 
Mala m Partem), sendo certo que a lei penal só admite a analogia a favor do réu (In Bonam 
Parte) haja vista que o contrário feriria o princípio da legalidade. 
Aula 3: A Norma Penal.
Conceito: Pode ela definir crimes, fixar penas e delimitar critérios para aplicação da lei penal. 
Norma incriminadora: Define o crime e fixa a pena (Preceito + Sanção). 
Norma Não Incriminadora: Estabelecem a licitude e a impunidade de determinados 
Comportamentos permitidos pela lei penal, podendo ainda: 
A) Esclarecer determinados conceitos; 
B) Fornecer princípios gerais para a aplicação da lei penal; 
C) Fornecer princípios gerais para aplicação da lei penal. 
D) Tornar lícitas determinadas condutas; Afastar a do agente. Pode ainda a norma penal 
não incriminadora, se configurar sob três espécies: 
a) Norma Permissiva
b) Norma Explicativa 
c) Norma penal complementar.
Aula 4: Princípios Fundamentais Do Direito Penal.
1) Humanidade Das Penas: As penas aplicadas a os agentes criminosos deverão sempre 
respeitar os Direitos Básicos do cidadão, garantindo-se a todos a dignidade da pessoa 
humana (Direitos Humanos). 
2) Personalidade da Pena: A pena não deverá ultrapassar a pessoa do condenado. 
3) Legalidade: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação 
legal. 
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4) Irretroatividade da lei penal: A lei penal é feita para o futuro, em regra, pois essa 
apenas retroagirá quando for a favor do réu, ou seja, benéfica com relação à lei anterior 
que regulou o fato ocorrido na sua vigência. 
5) Anterioridade: Assim como o princípio da legalidade prediz, a lei deve ser anterior 
ao fato criminoso. 
6) Intervenção Mínima: Não deve o Direito Penal criminalizar toda conduta antiética, 
também não ser esse utilizado como primeiro sumariamente como primeiro recurso a 
depender do ilícito, haja vista que é uma das áreas mais cinzentas do Direito, segundo a 
doutrina, cuja restrição chega incidir no Direito de liberdade dos cidadãos, deve ser esse, 
portanto a ultima ratio do Direito. 
7) Princípio da Fragmentariedade: O Direito penal se preocupa tão somente com as 
lesões mais graves aos bens jurídico s mais importantes, logo, constata-se que esse não 
se reserva a resguardar todo os bens jurídicos tutelados pelo ordenamento jurídico, 
muito menos todas as possíveis lesões a esses bens, portanto está ai o seu caráter 
fragmentário, se limitando a uma parcela restrita de ilicitude. 
8) Princípio da Lesividade: O fato somente se entende como criminoso quando esse 
importa em lesão considerável à bem tutelado pelo Direito Penal. 
9) Princípio da Culpabilidade (Reprovabilidade Penal): Deve a conduta criminosa ser 
reprovável, reprovação essa legal, oposição real ao ordenamento jurídico vigente. 
10) Princípio da Proporcionalidade: A pena deverá obter aplicação proporcional ao mal 
cometido pelo agente contra a vítima e consequentemente à sociedade.
11) Individualização da pena: Trata-se de relevar os aspectos pessoais de cada autor no 
momento da aplicação de sua pena, pois assim preleciona a constituição federal, punindo 
-se conforme as individualidades do agente criminoso. 
12) Insignificância (Bagatela): Tem decidido em se de jurisprudencial, que certas 
condutas, ainda que Típicas, ilícitas, e culpáveis, não serão criminalizadas e punidas pelo 
simples fato de oferecerem ínfima e irrelevante lesão ao bem jurídico tutela pelo Direito 
Penal. 
13) Princípio da Adequação Social: Concebida por Hanz Welzel, preleciona que a 
conduta não será típica, ou seja, criminosa, se aceita e aderida pela massa coletiva que 
é a sociedade, será sim, concebida como um fato normal, social, comum e aceito.
 
Aula 5: Lei Penal No Tempo e Espaço 
Retroatividade: Segundo a ressalva do parágrafo único do Art. 2°, C.P, deverá sim a lei 
penal retroagir nos casos em que favorecer o réu. 
Ultratividade: É a possibilidade de lei penal revogada regular os crimes que ocorreram 
durante a sua vigência, não se plicando a nova lei p elo motivo dessa se r mais severa. 
Obs. A lei temporária, ainda que extinta pelo decurso de seu prazo, valerá sim para 
aplicação legal aos casos ocorridos durante sua vigência. 
Aula 6: Territorialidade e Extraterritorialidade da Lei Penal.
Abolitio Criminis: É a abolição de determinado tipo criminoso pela revogação de lei. 
Lei Penal no Tempo: 
Teoria da atividade: O Direito Penal Brasileiro adotou em seu Art. 4°, C.P, a teoria da 
atividade, por proclamar que o tempo de crime se da rá no momento da ação ou 
omissão do tipo criminoso, e não no do resultado. 
Crime Permanente: A ação criminosa se perpetua no tempo, vindo a produzir efeitos 
sucessivos até que ação criminosa cesse. Obs. Súmula 711: ST F Súmula nº 711 “Lei Penal 
Mais Grave - Aplicabilidade - Crime Continuado ou Crime Per manente - Vigência e 
Anterioridade A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da 
permanência”. 
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Lei Penal No Espaço: 
Princípio da Territorialidade: Aplica-se a lei penal em 
todo o território Brasileiro, sem o prejuízo das convenções 
e tratado internacionais, sendo que assim, são considerados 
para fins legais, território e jurisdição Brasileira, os navios, 
embarcações e aeronaves públicas Brasileiras, no território 
em que elas estiverem da mesma forma ocorre com os 
navios, embarcações e aeronaves estrangeiras públicas, 
serão esses extensão de seu território, mesmo estando em 
alto mar ou no território nacional Brasileiro. Já as aeronaves, navios embarcações privadas 
estrangeiras, estando no território nacional brasileiro, serão consideradas extensão 
territorial, porém, quando em alto mar, a jurisdição que prevalecerá, será a desua bandeira. 
Lugar do Crime: Segundo o art. 6°, C.P , o lugar do crime será aquele onde ocorreu a 
ação ou o resultado do crime, adotando assim a lei penal brasileira a teoria mista, ou, 
da ubiqüidade, valendo salientar que o mencionado dispositivo não define o fórum 
competente para o julgamento da ação, e sim se lei pen al Brasileira ser á aplicada ou 
não , visto que essa se aplica, em regra, por todo o território nacional. 
Princípio da Extraterritorialidade: Segundo esse conceito, elenca o Art. 7° as hipóteses 
em que se aplicará a lei penal em fato que ocorreu no estrangeiro, aplicação essa 
incondicionada (Art. 7°, C .P), ou, condicionada (Art. 7°, II). 
Sentença Cumprida no Estrangeiro: Com o fim de se evitar o bis
 in idem, ou seja, a dupla punição desconta-se a pena já cumprida no estrangeiro quanto à 
sentença que ainda será cumprida no Brasil. 
Eficácia de Sentença Penal Cumprida no estrangeiro (Art. 9°, C.P): Poderá ser 
homologada pelo STJ a sentença penal cumprida no estrangeiro somente nos casos de 
cumprimento de medida de segurança ou de reparação civil, caso contrário, jamais haverá essa 
hipótese. 
Aula 7: Teoria do Crime
Conceitos de um crime:
Formal: Conduta humana que viola o ordenamento jurídico penal. 
 Material: Toda lesão 
ou risco de lesão á um 
bem jurídico 
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penalmente tutelado 
pela lei criminal. 
 Analítico: Todo Fato 
típico + Antijurídico + 
Culpável.
 Formal: Conduta 
humana que viola o 
ordenamento jurídico 
penal. 
 Material: Toda lesão 
ou risco de lesão á um 
bem jurídico 
penalmente tutelado 
pela lei criminal. 
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 Analítico: Todo Fato 
típico + Antijurídico + 
Culpável.
 Formal: Conduta 
humana que viola o 
ordenamento jurídico 
penal. 
 Material: Toda lesão 
ou risco de lesão á um 
bem jurídico 
penalmente tutelado 
pela lei criminal. 
 Analítico: Todo Fato 
típico + Antijurídico + 
Culpável.
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 Formal: Conduta 
humana que viola o 
ordenamento jurídico 
penal. 
 Material: Toda lesão 
ou risco de lesão á um 
bem jurídico 
penalmente tutelado 
pela lei criminal. 
 Analítico: Todo Fato 
típico + Antijurídico + 
Culpável.
 Formal: Conduta 
humana que viola o 
ordenamento jurídico 
penal. 
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 Material: Toda lesão 
ou risco de lesão á um 
bem jurídico 
penalmente tutelado 
pela lei criminal. 
 Analítico: Todo Fato 
típico + Antijurídico + 
Culpável.
 Formal: Conduta 
humana que viola o 
ordenamento jurídico 
penal. 
 Material: Toda lesão 
ou risco de lesão á um 
bem jurídico 
penalmente 
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tutelado pela lei 
criminal. 
 Analítico: Todo 
Fato típico + 
Antijurídico + Culpável.
Material: Toda lesão ou risco de lesão á um bem jurídico penalmente tutelado pela lei criminal.
Analítico: Todo Fato típico + Antijurídico + Culpável.
Estrito Cumprimento do 
Dever Legal.
CRIMESExigibilidade de conduta diversa. Resultado Conduta: 
 Dolosa/Culposa 
 Comissiva/Omissiva
Obs. Quando o agente não 
atua em: Estado de 
Necessidade
Exercício regular de um 
Direito. 
Quando não houver o 
consentimento do ofendido 
como causa supralegal de 
exclusão da 
ilicitude.
Potencial conhecimento 
sobre a ilicitude do fato.
 Legítima defesa Tipicidade – 
Formal e Conglobante. 
Nexo de Causalidade Imputabilidade Culpável AntijurídicoFato Típico
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Aula 8: Fato Típico
Fato Típico: 
Conceito: Esta relacionado a um tipo incriminador penal. Ex: Matar alguém. Onde possui 
como elementos subjetivos, o dolo e a culpa. 
Conduta: 
Conceito: O dolo e a culpa são elementos subjetivos do Direito Penal, ou seja, revelam a 
natureza da responsabilidade subjetiva que há no Direito Penal, em se tratando disso, 
quando não estão presentes esses, não haverá fato típico. 
Dolo ou Culpa
Crime Doloso: O agente quer o resultado, pode se manifestar essa vontade de maneira 
direta (dolo direto) ou na forma do dolo eventual (o agente prevê o resultado e assume 
o risco de produzi-lo, porém, desprezando a sua ocorrência). 
Crime Culposo: O agente pratica o crime p ela simples falta da observação do dever de 
cuidado, ou seja, pela imprudência, negligência ou imperícia. 
Crimes Preterdolosos: Dolo no antecedente e culpa no consequente, ou seja, o agente pratica 
com o crime com certos intentos, porém, supera esses vindo a alcançar, culposamente, 
um resultado que não desejava. 
Obs. Para que a conduta criminosa seja culposa, o tipo incriminador deve assim 
estabelecer, pois em regra, os crimes são dolos, salvo se a lei penal prescrever sua forma 
culposa. 
Ação ou Omissão
Crimes Comissivos: São aqueles em que para que se consume o resulta do, há a exigência 
de um fazer, uma ação. 
Crimes Omissivos: Já nesses, já um deixa de fazer do agente, que configura na produção 
do resultado. 
Crimes Comissivos por omissão (Omissivos Impróprios): Nesta modalidade de crime, o 
fazer do agente com o fim de produzir o resultado, nada mais é que um deixar de 
fazer, caso o agente que deixe de fazer seja um garante (indivíduo que tem o dever 
legal de cuidado, proteção e prudência sobre a vítima do crime) a omissão se dará na sua 
forma própria, crime omissivo próprio. 
Crimes Omissivos: Já nesses, já um deixa de fazer do agente, que configura na produção do 
resultado. 
Crimes Comissivos por omissão (Omissivos Impróprios): Nesta modalidade de crime, o 
fazer do agente com o fim de produzir o resultado, nada mais é que um deixar de 
fazer, caso o agente que deixe de fazer seja um garante (indivíduo que tem o dever 
legal de cuidado, proteção e prudência sobre a vítima do crime) a omissão se dará na sua 
forma própria, crime omissivo próprio. 
Resultado: 
o Naturalístico: Alteração no mundo dos fatos provocada pelo agente, a qual é visível, 
física, material. 
o Jurídico ou normativo: Lesão ou risco de lesão que a conduta produz no bem 
jurídico, ou seja, todo crime possuirá esse resultado, porém nem sempre estará presente 
o resultado naturalístico.
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 Relação de 
Causalidade (Conditio 
Sine Qua Non): É 
relação d e causa e 
conseqüência entre a 
ação 
Relação de Causalidade (Conditio Sine Qua Non):do agente criminoso e o seu 
resultado. 
o Causa: Toda ação ou omissão, dolosa ou culposa, que tenha dado resultado ao 
crime, e que dolosa ou culposa, que tenha dado resultado ao crime, e que sem ele, 
o referido não teriaocorrido.
Tipicidade: É a adequação do fato criminoso ao tipo legal.
Aula 9: Antijuricidade (Ilicitude).
Conceito: É o fato que vai contra a lei jurídico penal, opondo-se ao ordenamento 
vigente. Pode ser questionada e discutida a licitude/ilicitude desse, haja vista que a lei 
coloca como possibilidade algumas situações em que será afasta a ilicitude do fato, ainda que 
típico e reprovável. 
Causa Excludentes da Ilicitude:
1) Estado de Necessidade: Sacrifício de um bem jurídico de maior ou igual valor, para 
salvar-se ou a terceiros de perigo atual que decorre de circunstâncias não provocadas essas 
pelo agente. 
2) Legitima Defesa: O indivíduo repele a injusta agressão de outro para salvar- se ou a terceiros. 
3) Exercício Regular de um Direito: A ge o indivíduo dentro dos limites autorizados pelo 
ordenamento jurídico. Ex: UFC. 
4) Estrito Cumprimento do Dever Legal: Age o indivíduo ampara do por um dever legal, 
como por exemplo, a atividade policial num mandado de busca e apreensão. 
5) Consentimento do Ofendido: Trata-se d e causa supralegal de exclusão da tipicidade 
válida somente com relação a bens jurídicos disponíveis.
Aula 10: Culpabilidade:
Conceito: Censurabilidade e reprovabilidade jurídico-penal do ato praticado, presente está 
essa quando preenchidos seus três elementos: Imputabilidade do agente + Exigibilidade 
de Conduta diversa + Potencial conhecimento da ilicitude.
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Imputabilidade: É a capacidade pessoal e individual que tem o agente de responder 
pelo fato praticado, alcançada essa com a maioridade aos 18 anos de idade. 
o Inimputabilidade: É o oposto ao conceito anterior, sendo que a incapacidade Ex: 
Incapaz por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado , nesse 
caso, exluir-se-a a culpabilidade, sendo o agente isento da pena. 
o Semi-inimputabilidade: São os que por desenvolvimento mental incompleto não eram 
inteiramente incapaz de compreender o ato ilícito, tendo-se a possibilidade de redução 
de sua pena de 1/3 a 2/3. 
Obs. Embriaguez voluntária e emoção não excluem a culpabilidade, e quando essa 
primeira proveniente de caso fortuito ou força maior, extinta ou reduzida de 1/3 a 2/3 será a 
pena.
Consciência da Ilicitude: É o conhecimento do caráter injusto que possui o tipo 
criminal que o agente está praticando. 
o Erro de Proibição: O agente atua amparado por uma falsa representação da realidade, 
achando estar agindo se m consciência do caráter injusto de sua pratica. 
Obs. Se o erro era evitável, a culpabilidade não ser á afastada, porém, cabendo a hipótese 
de redução de pena de 1/6 a 1/3. 
o Discriminante putativa: O agente atua achando que sua ação é legitima por estar 
amparado por uma suposta causa de exclusão da ilicitude, achando que as circunstâncias 
justificam o seu agir.
Exigibilidade de Conduta Diversa:
Conceito: Nesse instituto discute-se a possibilidade que o agente possuía ou não de agir de outro 
modo. 
Obediência Hierárquica: Caracteriza-se essa nas funções públicas, onde o agente, por 
motivos de hierarquia, atua obedecendo a ordem superior, a qual não é manifestamente 
ilegal, respondendo assim pelo fato criminoso o autor da ordem. 
Coação Moral Irresistível: O a gente pratica o f ato sendo coagido, não tendo como 
resistir a essa coação, respondendo pelo crime nessa hipótese, o autor da coação. 
Inexigibilidade de Conduta Diversa: Causa supralegal excludente da culpabilidade, onde, 
o agente pelas circunstâncias em que se encontrava, não poderia agir de outra maneira, a fim de 
resguardar-se. 
Causas excludentes da culpabilidade:
1) Inimputabilidade. 
2) Erro de Proibição. 
3) Discriminante putativa. 
4) Obediência Hierárquica. 
5) Coação Moral Irresistível. 
6) Inexigibilidade de Conduta Diversa. 
Aula 11: Crime Consumado, Tentativa e arrependimento.
Crime Consumado:
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Conceito: Punido é o agente pela cominação completa do tipo, haja vista que ao gente 
completou todas as fases do iter criminis:
1) Cogitação: Não é punida penalmente. 
2) Preparação: Punem-se os atos de preparação apenas quando constituem infração penal 
autônoma. 
3) Execução: Fase punível penalmente, já que o agente já inicia a pratica do crime 
colocando em risco o bem jurídico tutelado pelo Direito Penal. 
4) Consumação: É o resultado alcançado pelo crime. 
Tentativa:
Conceito: O agente não alcança a consumação, não sendo punido pela 
cominação completa do tipo, porém sim, obrigatoriamente, sendo 
punido pela cominação completa do tipo reduzida de 1/3 a 2/3, 
dependendo do grau de aproximação da consumação do delito, sendo 
assim, é combinado o tipo penal com o Art. 14 inc. II. 
Tentativa Perfeita: O agente pratica os atos executórios, porém, não 
alcança a consumação por circunstâncias alheias a sua vontade. 
Tentativa Imperfeita: A ação do agente é interrompida, não 
esgotando ele sua potencial atitude lesiva. 
Tentativa Branca: É a qual, segundo a doutrina, não produz quaisquer 
vestígios.
Crimes que não admitem tentativa:
1) Mera conduta 
2) Culposo 
3) Habitual. 
4) Omissivo próprio 
5) Atentado
Desistência e Arrependimento: 
Desistência Voluntária: O agente não chega à consumação por sua 
própria vontade, seu intento, respondendo penalmente somente se os 
atos que praticou até a preparação se esses configurarem crime 
autônomo. 
Arrependimento Eficaz: O agente esgota o iter criminis, porém, 
arrependido, pratica uma conduta, impedindo a consumação de seu 
feito, respondendo ele agora, somente se os atos que praticou até a 
preparação se esses configurarem crime autônomo. 
Arrependimento Posterior: Trata-se de restituição do objeto do crime 
a vitima, mesmo esgotado o iter criminis, restituição posterior, porém, 
ante da denúncia ou recebimento da queixa pelo juiz, sendo nessa 
hipótese cabível a redução de pena, além disso, vale ressaltar que 
esse instituto somente cabe aos crimes sem violência ou grave ameaça.
Aula 12: Crime Impossível e Flagrante.
Crime Impossível:
Conceito: De acordo com o art. 17 não se pune o crime quando for ineficácia absoluta 
pelo meio de execução ou por impropriedade do objeto escolhido pelo a gente do crime 
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impossível, não há punibilidade porque a conduta praticada pelo agente, operar de sua 
intenção criminosa, não causa lesão ou risco de lesão ao bem jurídico.
Crime impossível por absoluta ineficácia do meio: Nesta hipótese, o agente fica 
impune apesar de sua intenção criminosa, pois executa o delito de maneira desastrosa, 
escolhendo uma maneira para realizar o crime que jamais lhe permitirá atingir a consumação.
Flagrante:
Flagrante preparado: De acordo com a súmula 145 do STF, é 
considerado crime impossível a hipótese de flagrante preparado hipótese esse 
onde a polícia induz alguém a praticar o crime, para que no momento da execução para 
realizar o flagrante. 
Flagrante esperado: A polícia não induz ninguém ao crime nesta hipótese a polícia não 
induz ninguémao crime. Nesta hipótese a polícia é avisada do crime que está 
acontecendo, o u que est á prestes a acontecer, e adota as medidas devidas para prender 
o flagrante criminoso no momento oportuno. O flagrante esperado é aceito pela 
jurisprudência, e não constitui crime impossível. 
Flagrante forjado: A polícia “planta” provas contra alguém com a finalidade de incriminar a 
pessoa por um crime que não praticou o que obviamente é uma prisão legal. Nesta 
hipótese não se pune a tentativa, uma vez que a conduta do agente recai sobre um 
determinado o objeto que não é adequado para a consumação do crime.
Aula 13: Erro
Erro de tipo (Art. 29): O agente pratica a conduta induzida a erro pelas 
circunstâncias e desconhece algo dentro do fato que constitui elemento 
do tipo penal, que sem sabe r, ele está realizando. Quando a conduta 
do agente é praticada em erro de tipo, diz o artigo que deve ser afastado o 
dolo da conduta, sendo punível a punição na forma culposa, se a 
forma culposa for prevista em lei. Se o erro de tipo é inevitável, em 
razão das circunstâncias, fica afastado o dolo e a culpa. 
Erro determinado por terceiro: De acordo com o Art. 29, parágrafo 
2°, se alguém pratica delito induzido a erro por terce iro não deve 
responder penalmente, pois nesta hipótese, quem determina o erro é o 
verdadeiro criminoso. 
Erro sobre pessoa (Art. 20, Parágrafo 3°): O autor do crime, por 
engano executa o delito sobre a pessoa errada, errando a vítima do 
crime. Neste caso, responderá penalmente como se tiver a atingido a 
pessoa pretendida. 
Aberractio ictus (Erro de pontaria) (Art. 73): Na aberractio ictus, 
temos o erro de execução, onde o agente atinge pessoa diversa da 
pretendida no momento da execução do delito, como se fosse um erro 
de pontaria ou erro de alvo. Nesta hipótese, o agente responde 
penalmente como se tivesse atingido a pessoa pretendida.
Obs. Na legítima defesa também pode ocorrer aberractio ictus, onde o 
agente reage a uma injusta agressão, mas erra a pontaria atingindo 
pessoa diversa da pretendida. Neste caso, a aberractio não afasta a 
legítima defesa, pois o agente responderá penalmente com se tivesse 
atingido o seu injusto agressor. 
Delicti ou Aberratio criminis (Art. 74°): Nesta hipótese o a gente 
erra na execução e atinge o resultado criminoso, diverso do resultado 
pretendido. O agente responderá, pelo crime produzido, na forma culposa, 
se a forma culposa do delito, for prevista em lei.
Aula 14: Crimes e suas Subspécies.
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Sujeito Ativo: É aquele que pratica a conduta tipificada pela lei ou então aquele que colabora 
para a prática do tipo penal. 
 Sujeito Passivo: O sujeito passivo é aquela pessoa contra quem é praticada conduta típica. 
Obs. Crime próprio: é aquele que para se configurar exige uma qualidade especial do agente, ou 
seja, do sujeito ativo do crime. Ao contrário do crime comum, que é aquele tipo do crime que 
qualquer um pode praticar. Ex: Peculato. 
Crime de Mão Própria: É aquele que o sujeito ativo pratica diretamente, e não tem como 
mandar alguém fazer em seu lugar. Ex: Prevaricação. 
Obs. Crime vago: Os crimes vagos são aqueles em que o sujeito passivo é toda coletividade. 
Objeto jurídico: Significa o bem jurídico que é tutelado pela norma incriminadora, o crime 
só se configura quando a conduta do agente produz lesão ou risco de lesão, ao bem jurídico, 
protegido pelo tipo penal. 
Crime simples: É aquele que protege um único bem jurídico e o crime 
complexo, aquele que tutela mais de um bem jurídico. 
Crime Complexo: Ofende mais de um bem jurídico por possuir diversos 
núcleos na esfera de seu iter criminis.
Objeto Material: É a pessoa ou a coisa, sobre a qual recai a conduta 
criminosa. Todo crime tem objeto jurídico, mas nem todo crime tem objeto 
material.
Crime Material: São aqueles que necessitam da ocorrência do resultado 
descrito no tipo penal para que o delito seja consumado. Todos os crimes 
dolosos e materiais admitem tentativa e somente estarão consumados 
quando a alteração no mundo dos fatos prevista na norma 
incriminadora estiver configurada. Art. 121, Art. 157. E 155. 
Crime Formal: É aquele que possui para a consumação do crime. Nesta 
espécie de crime. A descriminação típica da norma incriminadora prevê a 
consumação do delito mesmo que o resultado previsto no tipo não 
aconteça. Art.317. (Também é chamado de crime de consumação 
antecipada uma vez que o crime formal está consumado antes mesmo 
de o resultado ocorrer. Ex: Art. 158. O crime Formal e doloso admite 
teoricamente à ten tativa, mas na prática é muito difícil da tentativa 
se caracterizar.
Crime de mera conduta: Não possui nenhum resultado material 
previsto na norma incriminadora, onde a simples conduta adotada pelo 
agente já consuma o delito independente de qualquer resultado. 
Ex: Art. 14. Estatuto do desarmamento. Art. 135. Omissão de socorro. 
o missão, dolosa ou culposa, que t enha dado resulta do ao crime, e que 
Tipicidade: É a adequação do fato criminoso ao tipo legal.
Semi-imputabilidade: Incapacidade parcial de entender a ilicitude ou de determinar-se de 
acordo com o entendimento de ilicitude.
Inimputáveis – Menores de 18 anos, incapacidade total de entender a ilicitude ou de determinar-
se de acordo com o entendimento de ilicitude.
Imputabilidade:É a possibilidade de se estabelecer o nexo entre a ação e seu 
agente, imputando a alguém a realização de um determinado ato.
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