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Educação e Diversidade - Perguntas e Respostas

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"Quando um povo alcança um estágio complexo de organização da sua sociedade e da sua cultura; quando ele enfrenta, por exemplo, a questão da divisão social do trabalho e, portanto, do poder, é que ele começa a viver e pensar como problema as formas e os processos de transmissão do saber."
Brandão (2005, p. 16)  fala sobre um momento de mudança no mundo da educação. Que momento é esse? Esse é o momento em que surge a educação formal, institucionalizada, que cria métodos de ensino-aprendizagem.
"Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação" (FREIRE, 1996, p. 50).
O que vemos é que a educação popular tem uma grande similaridade com a educação não-formal, pois ambas trabalham com outros saberes. Em que se diferenciam? A educação popular é direcionada para as camadas desfavorecidas socioeconomicamente, ou seja, que é despossuída e a não-formal é direcionada a um público universal.
Três trabalhadores se encontram e passam a conversar sobre preferências culinárias. O primeiro diz que o que ele gosta "mesmo" é de carne seca, já o segundo diz que o "bom mesmo" é um prato de charque e o terceiro diz que não há nada melhor que carne de sol. E eu digo que a diferença está "mesmo" na pitada cultural.
Pensando a diversidade cultural brasileira e o que a cultura nos lega em relação a identidade, o que o texto acima nos quer dizer? Mostra a afirmação da identidade regional.
[...] a cidade se expressa no uso do espanhol, do inglês, e também nas línguas indígenas faladas nos bairros e nas montanhas ou entre aqueles que vendem artesanato no centro. Essa pluralidade se reduz quando passamos das interações privadas às linguagens públicas, as do rádio, da televisão e da publicidade urbana, em que o inglês e o espanhol predominam e coexistem "naturalmente".
O contexto exposto acima diz respeito a um caráter da cultura. Assinale qual a alternativa correta. Multicultural.
“Nesse processo permanente de aprendizagem, em muitos casos, não se estabelecem fronteiras muito rígidas entre o formal e o não-formal. Os currículos monoculturais do passado, voltados para si mesmos, etnocêntricos, desprezavam o “não formal” como “extra-escolar”, ao passo que os currículos interculturais de hoje reconhecem a informalidade como uma característica fundamental da educação. O currículo “intertranscultural” (Padilha, 2004) engloba todas as ações e relações da escola; engloba o conhecimento científico, os saberes da humanidade, os saberes das comunidades, a experiência imediata das pessoas e considera a educação como um processo sempre dinâmico, interativo, complexo e criativo”.
Pensando a partir do texto de Gadotti, assinale a alternativa que determine a relação entre a educação formal e a educação não formal.
Graças a modificação do currículo da educação formal, hoje podemos dizer que ela não se distancia tanto da educação não-formal, pois passou a englobar não só o conhecimento científico, como também os saberes informais.
“Nós estamos convencidos, portanto que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo o coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa ideia de educação não é a mesma que a nossa...Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltam para nós, eles eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportarem o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros. Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão oferecemos aos nobres senhores de Virginia que nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos, deles, homens."
Por ocasião da assinatura de um tratado de paz, nos Estados Unidos, com Índios de seis nações, os governantes mandaram uma carta para os índios para que enviassem seus jovens para serem educados nas escolas dos brancos. A carta escrita acima é a resposta à proposta dos brancos. O que podemos pensar a respeito da proposta dos brancos e da resposta indígena, em relação à educação?
Assinale a alternativa correta: Não há uma maneira única de educação. A escola nem sempre é o melhor lugar para se aprender.
“O que parece importante considerar é que a educação não-formal, como área do conhecimento pedagógico, passou a ser observada como válida e como possibilitadora de mudanças, inclusive dentro da própria concepção de educação, a partir de seu aparecimento e de sua inclusão como área pedagógica em documentos e artigos relevantes da área educacional. Outros jeitos de se “fazer” educação foram percebidos como válidos e, a partir de então, ganharam espaço e status de uma nova área educacional, por oposição ao que estava (e está) em crise. Parece ser esse o momento do nascimento não da ação da educação não-formal, mas desta como área conceitual”.
Conforme podemos observar no texto, a educação não-formal apareceu num momento histórico. Assinale a alternativa que identifique corretamente esse momento histórico.
A educação não-formal é admitida como uma área da educação no período em que surgem e penetram nas discussões pedagógicas, vários estudos sobre a crise na educação, evidenciada por críticas radicais à instituição escolar e a proposta de formulação de novos conceitos.
Muitos adultos vão à EJA para estudar. Eles chegam à sala de aula com saberes construídos a partir de suas vivências. Esses saberes foram adquiridos em diversos contextos, tais como o:familiar, o profissional, nas atividades de lazer, nos sindicatos, no campo religioso.
Assinale a alternativa correspondente à concepção de Paulo Freire que se refira a como os saberes devem ser trabalhados pelo educador.
Devem ser associados, ou esquematizados, aos conteúdos escolares das diferentes áreas do conhecimento.
“A amplitude das diversas formas de legitimação do cativeiro se expressa bem no caso dos paulistas que juntavam em casa tantos índios escravizados de tantos tipos que tiveram de desenvolver toda uma nomenclatura para escriturá-los como peça de seus inventários”. 
A partir do texto acima, que trata sobre as características dos grupos indígenas, o autor está se referindo.
Assinale a alternativa que corresponde a resposta correta. diversidade sócio-linguística.
De início, os peró não faziam senão traficar sem pretenderem fixar residência. Nessa época, dormiam livremente com as raparigas, o que os nossos companheiros de Pernambuco reputavam grandemente honroso. Mais tarde, disseram que nos devíamos acostumar a eles e que precisavam construir fortalezas, para se defenderem, e edificar cidades para morarem conosco. [...] Depois, começaram a dizer que não podiam tomar as raparigas sem mais aquela, que Deus somente lhes permitia possuí-las por meio do casamento e que eles não podiam casar sem que elas fossem batizadas. E para isso eram necessários paí. Mandaram vir os paí; e estes ergueram cruzes e principiaram a instruir os nossos e a batizá-los. Mais tarde afirmaram que nem eles nem os paí podiam viver sem escravos para os servirem e por eles trabalharem. [...] Mas não satisfeitos com os escravos capturados na guerra, quiseram também os filhos dos nossos e acabaram escravizando toda a nação; e com tal tirania e crueldade a trataram, que os que ficaram livres foram, como nós, forçados a deixar a região. 
No período da colonização abordado pelo texto, assinale a alternativa que mostra qual foi a primeira exploração econômicaexercida pelos colonizadores, e a dominação cultural e religiosa difundida pelo território brasileiro são, respectivamente
o escambo de pau-brasil e a catequização empreendida pela Companhia de Jesus.
A população indígena originária foi drasticamente reduzida. Isso se deu devido ao genocídio “através de guerra de extermínio, desgaste no trabalho escravo e da virulência de novas enfermidades que os achacaram” (RIBEIRO, D. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p.144).
As vulnerabilidades dos índios ao contágio de doenças provenientes dos europeus dizimaram muitos povos.
Sabendo da vulnerabilidade dos indígenas em relação às doenças dos europeus, assinale a afirmativa que indica o nome daquelas que mais levaram os índios à morte.
as bexigas ou a varicela, a rubéola e a varíola.
O fato inegável é que os movimentos sociais dos anos 1970/1980, no Brasil, contribuíram decisivamente, via demandas e pressões organizadas, para a conquista de vários direitos sociais, que foram inscritos em leis na nova Constituição Federal de 1988. (GOHN, 2011, p. 342)
Assinale a alternativa que explicita um movimento indígena desta época. Fundação da UNI (União das Nações Indígenas).
"Falando sobre seu pensamento, Foucault disse que o alvo dos seus trabalhos não era o fenômeno do poder, mas criar uma história dos diferentes modos pelos quais os seres humanos tornam-se sujeitos. Podemos dizer que o que ele pretendia era estudar as formas de constituição do indivíduo moderno. Em sua obra, Foucault se refere a mecanismos de objetivação e de subjetivação que concorreriam como processos de constituição do indivíduo. Os primeiros são os mecanismos que tendem a fazer do homem um objeto, ou seja, se referem aos processos disciplinares que tendem a tornar o homem dócil politicamente e útil economicamente. Os segundos se referem aos processos que em nossa sociedade fazem do homem um sujeito preso a uma identidade que lhe é atribuída como sua" (PEZ, Tiaraju Dal Pozzo. Pequena análise sobre o sujeito em Foucault: a construção de uma ética possível. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/sepech/sepech08/arqtxt/resumos-anais/TiarajuDPPez.pdf>. Acesso em 10 out.2016).
 
Utilizando-se dos conceitos de objetivação e subjetivação, assinale a alternativa correta quanto a leitura destes sobre a sexualidade: os processos disciplinares constituem para sexualidade determinadas regras, normas e saberes que estabelecem o lugar que cada sujeito deve ocupar nas relações sociais e assim ele possa se identificar com outros/as que estabelecem-se pelo mesmo padrão.
Falar de gênero envolve falar de nossas relações sociais, e da forma como a sociedade constrói essas relações e quais lugares são estabelecidos para cada um dentro desse coletivo que vivemos. Falar de gênero é fazer um verdadeiro enfrentamento de posições, relações hierarquizadas de controle e combater discursos machistas, misóginos e excludentes.
 
Partindo dessa afirmação, classifique as assertivas em V (verdadeiras) ou F (falsas):
 
1- gênero é o que recebemos ao identificarem nosso órgão genital, sendo o pênis para meninos e vulva para meninas. F
 
2- discutir gênero é estimular precocemente as crianças na escola sobre sexo, opção sexual e incentivo à práticas sexuais. F
 
3- gênero discute como uma sociedade produz suas relações a partir das diferenças entre os sexos. V
 
4- estudar gênero a partir de conceitos teóricos podem ajudar a entender de uma forma mais crítica aspectos que envolvem esse tema. V
Assinale a alternativa com a sequência correta de verdadeiro (V) e falso (F): 1- F; 2- F; 3- V; 4- V.
"Em 1993, o geneticista norte-americano Dean Hamer publicou um estudo na respeitada revista científica Science no qual afirmou ter descoberto o gene da homossexualidade. Segundo a suposta descoberta, a pessoa nasce homossexual e esta seria condição imutável.
Isso gerou muita discussão e as opiniões no campo científico sobre o tema ficaram divididas. Um dos pesquisadores que discorda dessa hipótese é o professor do Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Leandro Colling. Ele defende que a sexualidade é um dado da cultura, não da biologia. Para ele, as pessoas quando nascem não têm uma sexualidade definida.
Colling afirma que a constituição corporal é um dado da sexualidade que não deve ser vista como determinante. “Eu posso mudar meu corpo, me construir como mulher, por isso a biologia não é determinante”, afirma. Ele acredita que a sexualidade, seja ela hetero, homo, trans ou bi é uma questão de influência social que tem mais força sobre o indivíduo quando ele está constituindo-se identitariamente. 'O que queremos denunciar é que a sociedade cria um monte de normas do que é ser homem e do que é ser mulher', relata" (ANDRADE, Vitor. "A Sexualidade é uma construção social", diz pesquisador da Ufba. Ciência e Cultura - Agência de Notícias em C&T. Atualizado em 14 de junho de 2011 às 03:20. Disponível em: <http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/destaques/%E2%80%9Ca-sexualidade-e-uma-construcao-social%E2%80%9D-diz-pesquisador-da-ufba/>. Acesso em 10 out. 2016).
 
Assinale a alternativa que corretamente analisa o texto acima: quando discute-se sexualidade há uma forte tendência em buscar entendê-la a partir da biologia, o que leva muitos a acreditar que ela é determinada por características naturais e biológicas, quando na verdade o que se produz sobre sexualidade é um dado  cultural constituido nas relações sociais.
“Mesmo na mais paradigmática ‘rebelião escrava no Brasil”, a famosa “Revolta dos Malés” em Salvador, em 1835, os libertos representavam 38% dos insurretos presos. Muitos eram artesãos ou comerciantes independentes.” 
De acordo com o texto acima marque a alternativa que o interprete corretamente em relação aos participantes da rebelião.
As rebeliões tidas como “revolta de escravos” foram elaboradas a partir de alianças, constituindo-se em um acontecimento bastante complexo.
Leia a entrevista a seguir:
IHU On-Line – Como a sexualidade foi tratada em diferentes períodos da história da humanidade?
Esther Diaz: A sexualidade, tal como Michel Foucault a estudou, surgiu recém na modernidade e, assim, foi estudada durante o século XX. Pois bem, sem dúvida, os humanos têm genitalidade desde o momento do nascimento, mas a sexualidade é muito mais do que genitais. É uma figura epocal que está relacionada com os genitais, mas os transpassa amplamente. Tem mais a ver com o desejo e, obviamente, com o sexo (sexo é uma determinação biológica, sexualidade é uma determinação conceitual-social). Nesse sentido, ela foi tematizada por Platão, e a problemática foi retomada recém no século XIX, com Schopenhauer primeiro, e com Nietzsche mais tarde, no campo filosófico, e com Freud no psicanalítico. (Disponível em: <https://www.ecodebate.com.br/2010/07/28/o-genero-e-uma-construcao-social-entrevista-especial-com-esther-diaz/>. Acesso em 10 out. 2016)
A partir desse trecho da entrevista com a filósofa argentina Esther Diaz, assinale qual a alternativa correta que responde ao sentido abordado sobre sexualidade: sócio-histórico.
“Para justificar o tráfico negreiro, os europeus utilizavam o argumento de que os africanos eram povos atrasados, bárbaros, primitivos e incultos, defendendo o escravismo como instrumento de salvação dos infiéis africanos. Assim, a escravidão se configuraria como uma forma de levar aos africanos os bens da civilização cristã. Um pensamento que contava inclusive, com apoio da Igreja Católica.” 
Lendo o texto assinale a alternativa que indica como foi a relação das manifestações afro-brasileiras e a sociedade branca colonial.
Não eram bem aceitas pela sociedade branca mais abrangente. A matriz cultural européia era muito mais valorizada que as manifestações culturais afro-brasileiras.
Para os índios, a floresta é um mundo, o seu habitat. Da floresta eles obtêm tudo o que precisam para suas vidas, desde material para a construçãode suas casas, utensílios básicos, ferramentas, implementos de caça, até alimentos e remédios. Eles sabem que compartilham esse habitat com outros seres, animais de muitas espécies diferentes, que, às vezes, podem ser caçados para alimentar seu povo. Desde pequenas, as crianças aprendem sobre a floresta. Jovens, adentram a mata com seus pais, tios e avôs para incursões de caça, ou coleta de frutos, sementes, mel e material para construção de moradia. A floresta é como uma grande enciclopédia viva para o conhecimento indígena.
Conforme o texto acima percebemos a cultura indígena entre os seus, no entanto existem muitos hábitos indígenas que foram assimilados pela cultura brasileira. Marque a alternativa que traz alguns desses hábitos.
descansar na rede, comer tapioca, banho diário.
A branquitude trouxe da cárie dental, à coqueluche, tuberculose e o sarampo. Desencadeou-se, ali, desde a primeira hora, uma guerra biológica implacável. De um lado, povos peneirados, nos séculos e milênios, por pestes a que sobreviveram e para as quais desenvolveram resistência. Do outro lado, povos indenes, indefesos, que começavam a morrer aos magotes.
Fonte: RIBEIRO, D. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p.47.
Marque a alternativa que indica quais foram as principais causas do genocídio e etnocídio indígena.
epidemias, guerras de extermínio e escravidão.
Na ditadura militar: “Os índios, como a maioria da população, compunham o grupo de excluídos da distribuição de renda do país; porém, mais que isso, foram atingidos diretamente pelos grandes projetos de integração nacional postas em execução pelo governo na época, como a transamazônica, por exemplo, que foi inaugurada “em meio a críticas pela devastação do ambiente e pela invasão de terras indígenas”. A ocupação permanente de territórios indígenas gerou um quadro de mobilizações que começou a ganhar expressividade no país, principalmente nos setores urbanos mais desenvolvidos, contando apoio de diversos setores da sociedade”. 
Assinale a afirmativa que indica qual foi a reação dos indígenas perante esses acontecimentos.
Os índios, que nunca confiaram nas políticas indigenistas, passaram tomar a frente de suas reivindicações e exigir que, respeitando suas diferenças, fossem tratados como qualquer cidadão brasileiro.
Chegando à Terra de Santa Cruz, hoje Brasil, foi rezada uma missa na praia para os portugueses devotos. Os índios se aproximaram e ficaram a observar sem entender o que estava acontecendo.  Acabada a pregação, os índios fizeram a festa, com muito barulho, saltando e dançando.
Assinale a alternativa que indica como foi preservado esse contato entre igreja e índios
até o início da colonização, pois quando foram assolados pelas doenças e pela escravidão. Foram então descritos como selvagens e canibais.
Os habitantes nativos do Brasil passaram por muitos problemas na relação com o colonizador. O Europeu desconsiderou a cultura indígena e impingiu-lhes a cultura europeia considerada superior. Os índios que somavam cerca 3.000.000 na chegada de Cabral, teve um grande decréscimo a partir de meados do século XVI e essa perda continuou se agravando nos séculos seguintes.
Assinale a alternativa que mostra os fatores que mais contribuíram para essa perda populacional.
as epidemias introduzidas pelos europeus, as quais os índios não tinham proteção, o trabalho compulsório e as guerras de extermínio.
A designação “índio” para os habitantes do Brasil antes de Cabral, é bastante geral, porque nivela todos esses habitantes sem mostrar que haviam diferenças entre eles. Outros nomes também foram usados pelos Europeus para identificá-los, como aborígene, indígenas, negros da terra, gentio da terra e outros, dependendo de quem o estava identificando.
Assinale a alternativa que explica porque o índio era chamado de “negro da terra”.
“Negro da terra” era uma nomenclatura de cunho escravagista, utilizada para diferenciar os indígenas dos “negros da Guiné”.
Os historiadores e etnólogos assinalam que dentre os 3.000.000 índios que habitavam o Brasil em 1500, existiam cerca de 1400 povos indígenas no território que correspondia ao Brasil do descobrimento, portanto ainda cortado pelo tratado de Tordesilhas. Eram povos de grandes famílias linguísticas.
Marque a alternativa que assinala corretamente quatro destes povos.
Tupi-guarani, jê, karib, aruák.
Inicialmente em seus estudos, Michel Foucault tratou de compreender os discursos em que o próprio sujeito é colocado como objeto de saber a partir dos processos de objetivação e subjetivação. Esses processos complementam-se e tornam possível o sujeito como objeto de conhecimento, ou seja, tudo que o sujeito compreende sobre si mesmo como sujeito legítimo de determinado tipo de conhecimento nas suas relações sujeito-objeto. Por meio desses processos, o sujeito se coloca no mundo e nele produz tanto quanto é produzido por esse mundo. Para Foucault, são processos que se relacionam por meio de jogos da verdade. Esses jogos não seriam a descoberta de coisas verdadeiras, mas regras daquilo que um sujeito pode dizer entre o falso e o verdadeiro. Ou seja,  os modos pelos quais os discursos podem ou não se tornar verdadeiros dentro das circunstâncias em que são ditos, e na maneira pela qual o objeto se relaciona com o sujeito (Adaptado de CASTANHEIRA, Marcela A. A.; CORREIA, Adriano. A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-marcela-alves.pdf>. Acesso em 11 out. 2016).
 
Considere as seguintes afirmações sobre jogos da verdade:
 
I - a verdade não se encerra em si, mas nos jogos de relações entre o verdadeiro e o falso;V
 
II - as circunstâncias e o objeto colaboram para determinar se os discursos podem ou não se tornar verdadeiros; V
 
III - práticas discursivas nas ciências humanas tornam o sujeito objeto privilegiado de investigação e de discursos que podem ser verdadeiros ou falsos; V
 
IV - os jogos da verdade compreendem o sujeito como objeto de conhecimento e, ao mesmo tempo, detentor deste conhecimento; V
 
Assinale a alternativa que corresponde a sequência correta de Verdadeiro ou Falso:
V - V - V – V
O banheiro em si não é só um banheiro em seu conteúdo, ou seja, um espaço específico para efetivação das necessidades fisiológicas. As formas como as interações se dão neste espaço, ou a partir dele, traduzem para nós informações da compreensão mútua e da consciência comum do círculo social. Essas interações são marcadas por um processo de “separação”, que chamarei de “separação relacional”. Vamos partir de um ponto de análise específico, o fato de a maioria dos banheiros públicos serem divididos em “feminino” e “masculino”, o que já nos demonstra esta separação relacional (Adaptado de SIQUEIRA, Danieli. O BANHEIRO: um prisma para reflexões sobre relações de gênero a partir da perspectiva simmeliana. Revista de Ciências Sociais, n. 40, p. 357-67, abr./2014).
 
Seguindo o texto, estamos falando sobre:
o uso do banheiro como marcador social.
"[Meu objetivo] não foi analisar o fenômeno do poder [...] foi criar uma história dos diferentes modos pelos quais, em nossa cultura, os seres humanos tornaram-se sujeitos" (RABINOW, Paul; DREYFUS, Hubert. Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 231-232, 1995).
Nas investigações de Foucault, era importante 
os processos pelos quais nos tornamos sujeitos.
[...] [O] sujeito é constituído a partir de imposições que lhe são exteriores, sendo compreendido como um produto das relações de saber e de poder; por outro, o sujeito é constituído a partir de relações intersubjetivas em que há espaço para a manifestação da liberdade que possibilita a criação de si mesmo como um sujeito livre e autônomo. [...]  na sociedade os discursos das ciências humanas funcionam não apenas como práticasdiscursivas, mas, sobretudo, como práticas coercitivas. Perceber essa relação entre poder e saber levou Foucault a reformular a pergunta inicial de suas pesquisas: não mais examinar como os discursos das ciências humanas galgaram ao estatuto de verdade, mas refletir sobre as condições históricas, políticas e econômicas que possibilitaram seu surgimento. O que lhe interessa é complementar a análise do saber a partir da articulação entre os discursos de verdade e as práticas sociais e institucionais, isto é, compreender como os saberes se tornam dispositivos políticos que auxiliam os mecanismos de poder (Adaptado de CASTANHEIRA,Marcela A. A.; CORREIA, Adriano. A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-marcela-alves.pdf>. Acesso em 11 out. 2016).
Assinale a alternativa que discute corretamente o trecho acima:
há dois processos que atuam concomitantemente na constituição do sujeito, um deles, dado a partir do conhecimento sobre si e outro que torna esse sujeito objeto de conhecimento, por isso as ciências humanas tornaram-se um dos lugares que Foucault examina a produção da verdade e as práticas sociais e institucionais desencadeadas a partir de determinadas circunstâncias, para entender como os dispositivos auxiliam nos mecanismos de poder a partir da racionalidade científica.
A tolerância é antes de mais nada uma exigência ética. Ela representa o direito que cada pessoa possui de ser aquilo que é e de continuar a sê-lo. Esse direito foi expresso universalmente na regra de ouro “Não faças ao outro o que não queres que te façam a ti”. Ou formulado positivamente: "Faça ao outro o que queres que te façam a ti”. Esse preceito é óbvio.
Fonte: BOFF, Leonardo. A intolerância no Brasil atual e no Mundo. 20/01/2015. Disponível em: <https://leonardoboff.wordpress.com/2015/01/22/a-intolerancia-no-brasil-atual-e-no-mundo/> acesso em: 14/11/2016 
Conforme as palavras de Boff assinale a afirmativa que resume o núcleo de saber contido no conceito de tolerância:
O núcleo de saber contido no conceito de tolerância é coexistir com a diferença tendo a capacidade de voltar-se para uma realidade diferente de sua própria maneira de ser, de agir ou de pensar.
Como em muitas sociedades ocidentais, o preconceito etário, no Brasil, ocorre nas famílias, nos órgãos governamentais, no sistema de saúde, nos mercados de trabalho assalariado e em toda a mídia [...] Por isso, a ideia de que a idade é uma base potencial de divisão e conflito entre gerações, enquanto tal, representa uma ameaça à solidariedade intergeracional e é uma questão que está sendo discutida no Brasil.
(Fonte: Goldani, 2010, p.413. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302010000200007&lng=en&nrm=iso . Acesso em  15  Nov.  2016)
Sabemos que as atitudes preconceituosas em termos de idade podem se tornar discriminação por idade. Assinale a afirmativa que indica quando essas crenças se tornam discriminação.
Discriminação por idade ocorre quando a idade cronológica demarca grupos de pessoas a quem são negados recursos e oportunidades que outros desfrutam trazendo prejuízo à esses grupos.
A discriminação por idade no mercado de trabalho é mal conhecida, mas os resultados disponíveis indicam claramente a sua presença, mesmo dentro de um grupo já discriminado, como os trabalhadores incapacitados (Sampaio, Navarro & Martín, 1999). Em 2005, mais de um quarto dos homens entre 50 e 65 anos e 30% das mulheres entre 50 e 59 anos eram definidos como economicamente inativos, no Brasil. 
(Fonte: Goldani, 2010, p.422 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302010000200007&lng=en&nrm=iso . Acesso em:  15  Nov.  2016) 
Segundo estes dados, podemos chegar à algumas conclusões sobre a inatividade de homens e mulheres entre 50 e 65 anos. Assinale a afirmativa que traga indícios que sugiram corretamente as causas dessa inatividade econômica:
Provavelmente porque acreditam, com base nas suas próprias experiências, que a discriminação por idade vai pesar contra eles no mercado de trabalho.
Após os atentados de "11 de setembro" de 2001 nos Estados Unidos e, mais recentemente em 2015, ao jornal francês Charlie Hebdo na França, o islamismo passou a ser relacionado com o terrorismo. No entanto, o muçulmano ajoelha e reza cinco vezes por dia para Alá. A maneira de lidar com outras religiões está bem descrita no versículo do alcorão em que o profeta diz: "Vós tendes vossa religião e eu tenho a minha". No entanto, grupos extremistas islâmicos praticam atentados suicidas. O componente religioso presente nos terroristas islâmicos atenta contra o próprio islã, pois atos de intolerância aos muçulmanos são cada vez mais comum no mundo todo, inclusive no Brasil. Como vimos acima, percebemos que há duas faces do islã: aquela que o profeta prega a paz na convivência com outras crenças, e o fundamentalismo islâmico que faz da violência e do terrorismo a sua representação.
Com base no texto e as afirmativas abaixo, avalie as afirmações a seguir que dizem respeito ao islamismo e à intolerância religiosa:
I) As agressões aos islâmicos no Brasil tem a ver com o desconhecimento da religião e essa ignorância leva a violência e a discriminação.
II) As críticas à religião precisam ser acompanhadas do momento histórico e do ambiente em que estão inseridas para não gerarem preconceitos e intolerância.
III) A intolerância tem uma sórdida história que está inscrita nos genocídios, assassinatos e barbáries de toda espécie que assolaram e assolam a humanidade em nome de Deus.
IV) Os islã é uma arma que incentiva os jovens, adultos e até crianças a cometerem o suicídio em nome de Deus, por isso seus seguidores devem ser considerados inimigos.
V) Os muçulmanos são sujeitos envolvidos com o fanatismo religioso que comete barbáries em nome de Deus, por isso devemos exterminá-los.
Assinale a alternativa que apresenta apenas a(s) asserção(ões) correta(s):
Apenas as afirmativas I,II,III estão corretas.
Na Espanha, um árbitro interrompe uma partida de futebol. Por que motivo? Muitos torcedores insultam tanto um jogador de Camarões que ele ameaça deixar o campo. Na Rússia, ataques violentos contra africanos, asiáticos e latino-americanos se tornaram comuns; em 2004, os ataques racistas naquele país aumentaram em 55%, chegando a um total de 394 incidentes em 2005. Numa pesquisa na Grã-Bretanha, um terço dos asiáticos e negros entrevistados achava que havia perdido o emprego por causa de discriminação racial. Esses exemplos refletem uma tendência mundial. (disponível em: http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2007480 . acesso em 18/11/2016)
O texto acima mostra algumas manifestações de discriminação divulgadas pela mídia, que aconteceram nos últimos anos. A discriminação pode resultar em intolerância. Assinale a alternativa que traga uma definição mais precisa sobre o conceito de intolerância.
Intolerância é uma atitude mental em que o ódio e a agressividade são direcionados a um grupo específico devido às diferenças culturais, etnicas, de raça, religiosas, de nacionalidade e convicções.
O Brasil é um país de Estado Laico, isso significa que não há uma religião oficial brasileira e que o Estado se mantém neutro e imparcial às diferentes religiões. Desta forma, há uma separação entre Estado e Igreja; o que, teoricamente, assegura uma governabilidade imune à influência de dogmas religiosos. Além de separar governo de religião, a Constituição Federal também garante o tratamento igualitário a todos os seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças. Dessa maneira, a liberdade religiosa está protegida e não deve, de forma alguma, ser desrespeitada. (disponível em: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1041&Itemid=263 . acesso em 18/11/2016)
No entanto, "somente em 2014, o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR),recebeu 149 denúncias de discriminação por motivação religiosa. A maioria, 26,17%, foram do Rio de Janeiro e, 19,46%, de São Paulo[...].Entre as religiões mais discriminadas estão as de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. O mesmo balanço mostra que 35,39% das vítimas de discriminação por motivação religiosa eram negros, enquanto 21,35% eram brancos e, 0,56%, indígenas. ( disponível em:http://www.pt.org.br/dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa/. acesso em 18/11/2016)
Analisando os dados do texto acima, assinale a alternativa que indica a relação existente entre intolerância religiosa no Brasil e racismo.
A intolerância religiosa contra as religiões afrobrasileiras, que são de origem negra, carregam consigo o racismo empreendido contra os negros, uma vez que essas religiões fazem parte de sua cultura.
3)
Ao analisar classificados constantes em jornais, nos confrontamos muitas vezes com anúncios que afastam potenciais candidatos do processo de seleção como os que se seguem:
Funcionários para empresa de móveis para escritório, entre 22 a 45 anos. Gerente acima de 30 anos. Auxiliar de produção, masculino, 21 a 30 anos. Auxiliar de serviços gerais, feminino até 25 anos. Caseiro urgente: casal sem filhos. Auxiliar administrativo, sexo feminino, idade entre 15 a 30 anos. (Fonte: Grande Jornal de Circulação em Curitiba-PR, em 24-04-2005) disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/anunciosdiscriminatorios.htm. Acesso em: 18/11/2016)
Observando os dizeres desses anúncios, assinale a alternativa correta que o identifique ou não com discriminações:
Podemos encontrar nesses anúncios diversos fatores que são discriminatórios tais como de gênero, idade, ou ainda de cunho social.
Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Artigo 2. especifica que:
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. (Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf Acesso em: 28/11/2016). 
 
De acordo com esse artigo os Direitos Humanos não discriminarão por questões de
I. raça; 
II. religião
III. Cor.
IV. Sexo
 
Dos itens acima mencionados assinale a alternativa que é verdadeira.
As alternativas I, II, III, IV são verdadeiras

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