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obrigaçoes resumo

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01- Como se classificam as obrigações?
R- As obrigações no geral, se classificam, em um dar (coisa certa ou Incerta); 
(as vezes devolver ou restituir) um fazer (fungível ou infungível) ou um não fazer. 
02- Quanto à prestação, a obrigação pode ser de dar (ou restituir); 
obrigação de fazer e obrigação de não fazer.
03- Quanto às fontes, as obrigações se classificam em; obrigação legal 
(decorre da lei) e obrigação voluntária (decorre da vontade das partes).
04- Quanto à exigibilidade, as obrigações se classificam; em obrigação natural 
(não tem atributo de coerção, como as dívidas de jogo) e obrigação civil 
(exigível judicialmente).
05- Quanto à pessoalidade, as obrigações se classificam em; obrigação fungível,
também chamada de impessoal (qualquer pessoa pode executar) e obrigação 
infungível ou personalíssima (só o devedor pode fazer).
06- Quanto aos elementos e sujeitos, a obrigação se classificam em; obrigação 
simples (um só objeto e um só elemento) obrigação composta ou complexa (mais 
de um sujeito ou mais de um objeto).
07- Quanto à multiplicidade de sujeitos (ativos e passivos), as obrigações se 
classificam em; obrigação divisível; obrigação indivisível e obrigação solidária.
08- Quanto a liquidez, as obrigações se classificam em; obrigação líquida 
(valor certo e definido) e obrigação ilíquida (valor a ser apurado).
09-Quanto ao momento da execução, as obrigações se classificam em; obrigação 
de execução instantânea (compra a vista); obrigação de execução futura (a ser 
realizada por uma ou ambas as partes em data futura). 
10- A obrigação de execução futura se desdobra em duas modalidades: obrigação 
diferida (a ser cumprida no futuro de uma só vez – ex: a compra paga com cheque 
pós-datado). Obrigação periódica ou de trato sucessivo (a ser cumprido no futuro 
porém em parcelas periódicas – ex: locação de imóvel).
11- Quanto aos elementos acidentais, as obrigações se classificam em; obrigação 
pura e simples (sem incidentes), obrigação condicional (sob determinada condição), 
obrigação a termo (sujeita a uma determinada data) e obrigação com encargo ou
modal (mediante uma contraprestação).
12- Quanto a reciprocidade, as obrigações se classificam em; obrigação principal 
(existe por si só) e obrigação acessória (para existir depende de uma principal).
13- Quanto ao comportamento do devedor, as obrigações se classificam em; 
obrigação comissiva (prestação ativa = fazer) e 
obrigação omissiva (prestação negativa = não fazer).
14- Quanto ao fim a ser alcançado, as obrigações se classificam em; obrigação de 
meio (médicos e advogados), obrigação de resultado ou fim (cirurgião plástico) e 
obrigação de garantia (fornecedor de produtos e serviços).
15- Quanto a liquidez, as obrigações se classificam em; obrigação líquida 
(valor certo e definido) e obrigação ilíquida (valor a ser apurado).
16- Quanto ao momento da execução, as obrigações se classificam em; obrigação 
de execução instantânea (compra à vista); obrigação de execução futura 
(a ser realizada por uma ou ambas as partes em data futura). 
18- Quanto aos elementos acidentais; as obrigações se classificam em; obrigação 
pura e simples (sem incidentes), obrigação condicional (sob determinada condição), 
obrigação a termo (sujeita a uma determinada data) e obrigação com encargo ou modal 
(mediante uma contraprestação).
19- Quanto a reciprocidade, as obrigações se classificam em; obrigação principal 
(existe por si só) e obrigação acessória (para existir depende da principal).
20-Quanto ao comportamento do devedor, as obrigações se classificam em; obrigação
comissiva (prestação ativa = fazer) e obrigação omissiva (prestação negativa = não fazer).
21- Quanto ao fim a ser alcançado, as obrigações se classificam em; obrigação de meio 
(médicos e advogados), obrigação de resultado ou fim (cirurgião plástico) e obrigação de
garantia (fornecedor de produtos e serviços).
22- A prestação é o objeto da obrigação assumida, é o dar ou restituir (prestação de coisa), 
o fazer ou não fazer (prestação de fato), que deve, obrigatoriamente, ser algo lícito, possível, 
determinado ou determinável quando do seu cumprimento. 
23- A licitude na obrigação obrigacional, implica em que não se pode exigir algo de alguém 
que seja contrário à lei, não deve contrariar à moral e aos bons costumes.
24- Quanto à possibilidade a prestação na relação obrigacional deve ser possível, tanto 
física quanto juridicamente, sob pena de ser considerada impossível. 
25- A prestação quanto a determinação na relação obrigacional, deve ser determinada, 
o objeto deve ser previamente conhecido das partes envolvidas ou pelo menos determinável 
em algum momento futuro, sendo individualizado antes da entrega pela escolha. (o ato de 
escolha chama-se juridicamente de “concentração”).
26- O principal efeito das obrigações é sujeitar o devedor a cumprir, nos exatos termos 
(objeto, lugar e tempo), compromisso assumido (adimplemento).
27- Como efeito secundário nas obrigações, é o surgimento do direito do credor de exigir 
do devedor o cumprimento do acordado e, no caso de inadimplemento, recorrer às vias 
judiciais para ver seu crédito satisfeito.
28- As regras obrigações geram efeitos somente entre as partes contratantes, podendo ser, 
eventualmente,responsabilizados os herdeiros,no caso d morte,até o limite das forças da herança.
29-A Obrigação de Dar, consiste na prestação de entregar uma coisa móvel ou imóvel, na 
entrega ou restituição de determinada coisa pelo devedor ao credor.
30- Na obrigação de restituir, a coisa já pertencia antes ao credor e a sua posse havia sido 
transferida provisoriamente ao devedor. 
31- O simples fato de assinar um Contrato, dá aquele que assina a propriedade da coisa?Pq?
R- Não. O simples fato de assinar um contrato, não dá aquele que assina a propriedade da coisa. 
O contrato não transfere a propriedade, somente cria obrigações para ambas as partes.
32- Quais situações podem levar as partes de uma relação obrigacional ao inadimplemento 
da obrigação? R- Algumas situações, independentemente da vontade das partes, podem alterar
o cumprimento da obrigação; a coisa pode se deteriorar antes da entrega (sofrendo uma 
perda parcial de suas qualidades); vir a perecer (ocorrendo a perda total do bem) ou pode ocorrer 
de a coisa sofrer uma valorização em face de acréscimos ou melhoramentos.
33- A obrigação de dar ou restituir é uma obrigação do tipo positiva, pela qual o devedor está 
sujeito a promover, em benefício do credor, a entrega ou restituição de coisa determinada, 
individualizada, podendo ser resumida numa única palavra: “tradição”.
34- Obrigação de dar coisa certa, o devedor é obrigado a entregar o objeto da prestação pactuada, 
pois lhe é vedado entregar coisa diversa, ainda que mais valiosa. 
35- Pode o credor de coisa certa exigir outra coisa que não a pactuada?
R- O credor de coisa certa, não pode exigir coisa diversa da pactuada, ainda que menos valiosa.
36- o artigo 313 do Código Civil Brasileiro, prescreve que: “O credor não é obrigado a receber 
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.”
37- A tradição, real ou ficta, tem o poder de transferir o domínio, porque o contrato não é 
instrumento hábil à transferência do domínio, tendo em vista que ele é uma fonte de obrigações 
e direitos. Só adquire a propriedade de uma determinada coisa pela tradição que, em se tratando
de coisa móvel, ocorrerá pela entrega efetiva do bem e, no caso de imóvel pelo registro da escritura, 
perante o Cartório de Registro de Imóveis da circunscrição onde se localiza o imóvel.
38- A obrigação de dar coisa incerta é aquela em que o devedor se compromete a entregar ao
 credor objeto indeterminado, porém determinável pelo gênero e quantidade que deverá estar 
indicado no Contrato. 
39- Concentração é o ato em que o devedor define o que deve ser entregue, na obrigação de dar 
coisa incerta (o ato de escolha e reunião da cosa), a partir deste momento a obrigação se transforma 
em obrigação de dar coisa certa.
40-A quem pertence o direito deescolha, na obrigação de dar coisa incerta?
R- Nas obrigações de dar coisa incerta; determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence 
ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas o devedor não poderá dar a coisa
 pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
41- Qual a diferença entre a obrigação de dar e de fazer?
R- Na obrigação de dar e de fazer duas são as diferenças que são importantes para que não se 
cometa o erro de trocar uma obrigação de dar com uma obrigação de fazer. Na primeira, (obrigação 
de dar), existe uma prestação de coisas (certa ou incerta), enquanto na obrigação de fazer, existe uma 
prestação de fato, representada por atos ou serviços que o devedor deve executar.
42- Qual a diferença entre a obrigação de dar e de fazer, quanto ao cumprimento, é que a obrigação 
de dar comporta cumprimento in natura, isto é, aquele que se comprometeu a entregar determinada 
coisa pode ser compelido a fazê-lo, utilizando-se por exemplo, da busca e apreensão, enquanto na 
obrigação de fazer isso não é possível porque ninguém pode ser compelido a fazer algo contra sua vontade,
vindo a ser resolvido por perdas e danos.
43- A Obrigação de Não Fazer (obligatio non faciendi) caracteriza-se por uma abstenção de um ato, por 
parte do devedor, em benefício do credor ou de terceiros.
44- Caio Mário da Silva Pereira, nos ensina que a obrigação negativa típica, e a de não fazer vem 
a ser aquela que se caracteriza como uma abstenção em relação ao devedor, razão pela qual se considera 
este inadimplente a partir do momento em que consumar o ato a cuja abstenção se obrigara.
45-Maria Helena Diniz, nos ensina que, a obrigação de não fazer é aquela em que o devedor assume o
compromisso de se abster de algum ato, que poderia praticar livremente se não tivesse obrigado, para 
atender interesse jurídico do credor ou do terceiro.
46- São três a formas de vir a ter uma obrigação de não fazer, podendo resultar da lei, de sentença ou 
de convenção das partes.
47 Quando há culpa por parte do devedor, no descumprimento da obrigação de não fazer, o credor 
pode exigir que o devedor desfaça o ato, ou determina que outro desfaça à custa do devedor, que ainda 
deverá ressarcir por perdas e danos. Em caso de urgência, o credor pode desfazer ou determinar q terceiro
desfaça o ato, independente de autorização judicial, sendo posteriormente ressarcido pelos prejuízos sofridos. 
48- Quais são as consequências do inadimplemento em uma obrigação de não fazer?
R- O devedor que realiza ato a que estava proibido de fazê-lo, tem por consequências o inadimplemento, 
dando ao credor o poder de exigir que ele o desfaça, sob pena de ser desfeito por terceiro às suas custas, 
sem prejuízo da eventual indenização por perdas e danos.
49- Na Obrigação de não Fazer o exato momento do descumprimento se dá, quando o devedor realiza 
ato a que estava obrigado a não fazê-lo, nesse momento, o devedor é constituído em mora, a mora será 
presumida só pelo fato de descumprir o dever de não agir.
50- O devedor que não cumprir sua obrigação por fato alheio a sua vontade, a obrigação será resolvida 
sem que se fale em indenização.
51- A ação cabível para obrigar o devedor, à uma obrigação de dar ou restituir, dependerá da prestação 
a ser cumprida, uma vez que, existem várias ações possíveis de serem manejadas pelo credor, 
ação cominatória, busca e apreensão, de reintegração de posse, de imissão na posse, etc.
52- Na obrigação de não fazer, quando há o descumprimento, a ação cabível afim de obrigar o devedor a 
cumpri-la, será “obrigação de fazer” (caso tenha desfeito algo) ou ação de não fazer (caso tenha feito algo que
não deveria fazer).
53- Na obrigação de emissão de vontade, a ação cabível será a Adjudicação compulsória, por ser 
atualmente mais ágil e mais efetivo, porque o juiz está autorizado a emitir uma decisão que substitua a 
vontade do devedor que deixou de emitir sua vontade.
54- As espécies de obrigações de fazer são: obrigação de fazer fungíveis e obrigação de fazer infungíveis.
55- A obrigação é de fazer fungível, quando o ato poder ser praticado por qualquer pessoa.
56- A obrigação é de fazer infungível, quando o ato só pode ser praticado pelo próprio devedor; somente por 
ele; por suas qualidades específicas. 
57- Na obrigação fungível, material ou impessoal, não há exigência expressa com relação a quem deva fazer,
podendo ser a obrigação ser realizada por qualquer pessoa ou pela própria pessoa do devedor.
58- A obrigação infungível, imaterial ou personalíssima, é uma obrigação baseada na confiança pessoal 
depositada nas credenciais do devedor, seja por suas qualidades, ou sua capacidade, somente o devedor se 
exonerará se ele próprio cumprir a obrigação, executando o ato ou serviço prometido, não se cogitando a sua
substituição por outra pessoa, é um ato personalíssimo, não se pode nem exigir dos sucessores em caso de 
morte do obrigado.
59-Astreintes é uma multa pecuniária, normalmente por dia de atraso, com o fim de constranger indiretamente 
o devedor, inclusive de obrigação personalíssima, a fazer o que não estava disposto a realizar, é um meio indireto 
de forçar o devedor a cumprir com o prometido, pois atinge a parte mais sensível do ser humano – o bolso.
60- Obrigação alternativa é uma obrigação jurídica complexa com pluralidade de objetos, na qual o devedor 
cumpre a obrigação quando presta apenas um deles, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou,
quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período, no
caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz findo o prazo por este
assinado para a deliberação, se o título deferir a opção à terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la,
caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.
61- O que acontece no caso de haver impossibilidade de cumprimento na obrigação alternativa por culpa do 
devedor e sem escolha do credor?
R- Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o débito 
quanto à outra, se por culpa do devedor, e este não puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao 
credor a escolha, ficará o devedor obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e 
danos que o caso determinar.
62- O que acontece no caso de haver impossibilidade de cumprimento na obrigação alternativa por culpa do 
devedor e com escolha do credor?
R- Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o 
débito quanto à outra, em caso de a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por 
culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e 
danos se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexequíveis, poderá o credor reclamar o 
valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos, se todas as prestações se tornarem 
impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação.
63-A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetível de divisão,
por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.
64- Qual a vantagem que o credor tem no cumprimento da obrigação indivisível e feita parcialmente?
R- A Obrigação Indivisível é aquela cuja prestação só pode ser cumprida por inteiro, não comportando a sua 
divisão, pois, uma vez cumprida parcialmente a obrigação indivisível, o credor não vai obter qualquer utilidade 
com este cumprimento, só obtendo uma utilidade que não representa a parte exata que representaria se a 
obrigação fosse cumprida na totalidade, não tendo assim nenhuma vantagem.
65- A obrigação civil é aquela da qual existe um vínculo jurídico de prestação entre o credor e o 
devedor; o devedor da relação pode ser alvo de uma intervenção estatal por parte do credor, caso esse 
não cumpra com a obrigação,com o inadimplemento da obrigação, o credor terá o direito de intervir 
judicialmente para garantir o cumprimento por parte do devedor.
66- Na obrigação Moral o inadimplemento não dá direito ao credor de exigir judicialmente o 
cumprimento, pois neste caso a obrigação não passa de um dever de consciência, que encontra seu 
principal fundamento nas regras morais, e o cumprimento de uma obrigação de cunho moral sempre 
será vista como uma liberalidade, e não como pagamento, porém, aquele que por livre e espontânea 
vontade cumprir uma prestação moral, também não terá direito ao arrependimento.
67- A obrigação é de meio quando o devedor promete empregar seus conhecimentos, meios técnicos para a 
obtenção de determinado resultado, sem, no entanto responsabilizar-se por ele. É o caso, por exemplo, dos 
advogados, que não se obrigam a vencer a causa, mas a bem defender os interesses dos clientes; bem como o dos 
médicos, que não se obrigam a curar, mas tratar bem os enfermos, fazendo uso de seus conhecimentos científicos.
68- A obrigação é de resultado, o devedor dela se exonera somente quando o fim prometido é alcançado de fato,
não o sendo, é considerado inadimplente, devendo responder pelos prejuízos decorrentes do insucesso, na obrigação
assumida por profissionais para resultado, esses são responsabilizados civilmente se a causa não fosse ganha ou se
o paciente vier a óbito.

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