Buscar

Paralelo entre Mitos e Verdades

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Disciplina: Técnicas de Exame Psicológico – Testes Projetivos
Curso: Psicologia 
Atividade
1. Ler o Texto: Mitos e verdades no ensino de técnicas projetivas 
Autor : Fabiano Koich Miguel – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná
2- Fazer um paralelo onde fique claro quais os mitos e quais as verdades identificadas no artigo.
O artigo abordou os mal-entendidos referentes ao ensino de técnicas projetivas, onde foram desenvolvidos três temas: o mito da exclusividade da psicanálise sobre esses instrumentos, a reavaliação da nomenclatura das técnicas e o mito da ausência de validade.
A área de avaliação psicológica no início do século XXI foi marcado por um período de transformações que enfrentava o problema da utilização inadequada de diversos testes e instrumentos, época em que o CFP estabeleceu o ano temático de 2011-2012 como Ano da Avaliação Psicológica, com atividades voltadas a discussão, reflexão e divulgação da área, além de publicações esclarecedoras nos conselhos regionais. Pode-se destacar como uma das dificuldades enfrentadas, o ensino por professores com pouca qualificação na área e disciplinas com duração insuficiente, o que resulta em uma formação mecanicista e pouco aprofundada da avaliação e da aplicação de testes e uma visão leiga sobre os instrumentos psicológicos, por vezes equivocadamente divulgados como formas de acesso aos segredos mais íntimos das pessoas, ou ferramentas capazes de descrever um sujeito por completo. Ocorriam também falsas interpretações, para formas de avaliação, fazer críticas superficiais ou parciais sobre a validade e o contexto de aplicação, entre outros.
As técnicas projetivas se caracterizam pela apresentação de estímulos pouco estruturados, o que permite uma ampla variedade de respostas, maior foco nos aspectos qualitativos do desempenho e uma maior interação do psicólogo com o avaliando. 
Na adequação do termo “projetivas”, houve um possível passo para a desvinculação das técnicas projetivas de apenas uma abordagem e utilização por outras na psicologia, que seria a adoção de uma nova nomenclatura. Alguns autores propuseram substituir por técnicas de desempenho, de resposta livre, expressivas, implícitas, a fim de evitar a má interpretação de termos não muito claros, como testes “objetivos” e “psicométricos” – englobando os inventários de personalidade – opostos aos “projetivos”. Alguns sistemas foram desenvolvidos a fim de evitar a variabilidade de interpretações entre psicólogos, permitindo procedimentos claros e inequívocos de codificação e transformação do desempenho no teste em números.
As técnicas projetivas não são instrumento simples, o que se faz necessária uma formação sólida para que se utilizem os códigos de interpretação de maneira correta.
Em relação a validade das técnicas projetivas, para saber o quanto os instrumentos são capazes de medir aquilo a que se propõem, há autores que consideram que é possível observar dois polos de julgamento: a supervalorização e a desconfiança. Referindo-se especificamente à técnica de Rorschach, muitos autores rebateram as críticas, considerando que o fato de certo número de pesquisas apontarem para resultados diversificados pode ter levado críticos a simplesmente considerarem a técnica como inválida, o que pode ser uma interpretação apressada.
Há uma ampla gama de contextos em que o psicólogo pode atuar e contar com estudos de instrumentos para avaliação e a utilização das técnicas em diversas abordagens e assim utilizar os recursos científicos para ter maior fidedignidade na avaliação do cliente.
Referência
Miguel.F. K. – Mitos e verdades no ensino de técnicas projetivas .Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná. <http://sei.unirg.edu.br/visaoAluno/downloadArquivo.xhtml> acesso em 14 de agosto de 2019.
PAIVA, Marlla Rúbya Ferreira. PARENTE, José Reginaldo Feijão. BRANDÃO, Israel Rocha. QUEIROZ, Ana Helena Bomfim. METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINOAPRENDIZAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA. SANARE, Sobral - V.15 n.02, p.145-153, Jun./Dez. - 2016 – 145.
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. Artigo: As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 7, p. 7-17, nov. 1996.
MITRE, Sandra Minardi. BATISTA, Rodrigo Siqueira. MENDONÇA, José Márcio Girardi de. PINTO Neila Maria de Morais. MEIRELLES, Cynthia de Almeida Brandão. PORTO, Cláudia Pinto. MOREIRA, Tânia. HOFFMANN, Leandro Marcial Amaral. Artigo: Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & Saúde Coletiva, 13(Sup 2):2133-2144, 2008.
DIESEL, Aline. BALDEZ, Alda Leila Santos. MARTINS, Silvana Neumann. Artigo: Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, 2017 | Volume 14 | Nº 1 | Pág. 268 a 288

Outros materiais