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Resumo do livro ética e vergonha na cara

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Faculdade Damas da Instrução Cristã 
Arquitetura e urbanismo - 8º período 
Ética e prática profissional - Letícia Querette 
Discente: Larissa Carvalho Lopes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo do livro: Ética e vergonha na cara de Mario Sérgio 
Cortella e Clóvis de Barros Filho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife, 2019 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este trabalho tem como objetivo apresentar um resumo sobre o livro, ética e 
vergonha na cara, fazendo reflexões sobre a ética como princípio direcionador 
das nossas escolhas. No mais, tem como finalidade obtenção de nota para 
avaliação 1 da disciplina ética e prática profissional, ministrada pela professora 
Dra. Letícia Querette. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife, 2019 
 
 
3 
 
Sumário 
 
Capítulo 1 – A ética da conveniência ----------------------------------------------------- 4 
Capitulo 2 – A ilusão moral do foco no resultado -------------------------------------- 4 
Capitulo 3 – Qual é o resultado que torna justo o caminho? ----------------------- 5 
Capitulo 4 – Ética como instrução --------------------------------------------------------- 5 
Capitulo 5 – Não há vida sem escolha, e não há escolha sem valor ------------- 6 
Capitulo 6 – Corrupção: consequência do sistema? ---------------------------------- 6 
Capitulo 7 – Uma questão de escolha ---------------------------------------------------- 7 
Capitulo 8 – A corrupção e o sistema politico ------------------------------------------ 8 
Capitulo 9 – A corrupção e a família------------------------------------------------------- 8 
Capitulo 10 – É vergonhoso não ser querido ------------------------------------------ 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Capítulo 1: A ética de conveniência 
 Cortella inicia o tema relatando um fato interessante, que é uma história 
de uma corrida de Cross- country, no qual temos um belo exemplo de ética. 
Nesse momento vemos que a ética ultrapassa o obvio, sendo este algo ligado 
à integridade moral de uma pessoa, a honra e aos costumes. Dessa forma a 
ética toca no nosso íntimo, e quando chega à nossa intimidade há coisas que 
nos causa constrangimento e vergonha a serem expostas ou descobertas. 
Clóvis, por conseguinte cita Platão, que faz referência justamente ao afeto, pois 
quando se tem afeto por uma pessoa dificilmente você vai querer/ter a intenção 
de decepcioná-la, sendo assim, nessa teoria, quanto mais relações afetuosas 
tiver menos teremos em mente a intenção de praticar atos indignos. 
 Esperança X temor, condição esta que nos permeia quando temos que 
fazer uma escolha que na maioria das vezes temos a esperança de que: ou vai 
nos proporcionar ganhos/resultados excelentes, porém a forma como chega 
nesse resultado é questionável, ou nos acarreta medo insegurança, fazendo 
nós refletirmos sobre a consequência e punição para estes tipos de atos não 
idôneo, sendo esse o temor de não dar certo. 
A ética da conveniência é o fato de:” Se é bom para mim, tudo bem”, não 
importando como cheguei nesse resultado ou quanto vai me custar estar aqui 
nessa posição. Portanto, o capitulo traz exemplos de ética da conveniência no 
dia a dia para que possamos refletir sobre nossos atos e pensar mais no 
coletivo, nas consequências e quem afeta. 
Capítulo 2: A ilusão moral do foco no resultado 
Nessa temática Clóvis faz uma reflexão sobre empresas que trazem como um 
de seus valores o foco no resultado, dito isto seguindo esta regra, fica claro que 
não importa como se chega ao resultado o importante é chegar nele. Dessa 
forma, por exemplo, fazer a venda de um produto é o resultado, se para isso a 
pessoa contratada para o cargo tiver que mentir, enganar, ludibriar e deixar sua 
honestidade de lado, não importa, de fato para a empresa, o objetivo final é a 
venda, portanto o foco no resultado. 
Cortella traz a reflexão filosófica de Espinosa, chamada de ética da 
alegria, que é o resultado limpo, advindo do seu próprio esforço, mesmo que, 
por exemplo, como ele cita, numa prova em que um aluno tira 5,0 como nota, 
sendo essa nota resultado do esforço dele em estudar, existe nisso uma ética 
da alegria, pois, um colega que tirou 8,0 colando, consequentemente não 
poderá contar abertamente como chegou nesse resultado visto que, se 
envergonhará de sua ação desonrosa. Para, além disso, Cortella traz as 
reflexões de Kant, que por sinal é muito interessante e em um caso de dúvida 
em fazer ou não determinada coisa a resposta está nessa filosofia. Kant diz 
 
 
5 
 
que tudo o que não se puder contar como fez, não se deve fazer, pois, as 
razões para não poder contar são as mesmas para não poder fazer. 
Dito isto, Clóvis faz analogia do foco no resultado aplicado a nossa vida 
cotidiana em que sempre estamos perseguindo algo que não temos, as 
famosas metas, a cada conquista um novo desafio, no qual dentro dessa 
lógica, não se alcança a plenitude de desfrutar de todas as conquistas. 
 Por fim, Cortella faz uma definição do que seria ética, um conjunto de 
valores e princípios que usamos para guiar a nossa conduta. A ética não é um 
livro com regras escritas que devem ser seguidas, muito pelo contrário, ela tem 
mais haver com nossos costumes, cultura, moral e discernimento do que é 
certo ou errado. 
Capítulo 3: Qual é o resultado que torna justo o caminho? 
Esse capitulo nos faz refletir sobre o que fazemos para chegarmos ao 
resultado, Cortella fala dos atos que praticamos e justificamos no resultado, 
como por exemplo, um pai furtar um brinquedo que não pode comprar para o 
filho que deseja muito, justificando que procedeu de tal forma devido querer 
atender o desejo de seu filho e ver a alegria estampada no rosto dele. Porém, 
nada disto justifica o ato, pois a forma como optou por conseguir tal brinquedo 
não foi lícita. Clóvis fala da lógica do resultado, da atribuição de valor a uma 
conduta e chega à conclusão de uma conduta gera inúmeros resultados e isso 
não tem como medir ou saber no que vai dar no futuro. 
 Contudo Clóvis define que a ética é a inteligência compartilhada a 
serviço do aperfeiçoamento da convivência com todas as condições materiais 
que são as nossas. Com isso e com o exemplo de Cortella do código de 
conduta da lei mosaica, que diz: Não cobiçar o boi, a terra e a mulher do 
próximo e que foi traduzido e interpretado por nós nos 10 mandamentos como: 
não cobiçar a mulher do próximo, pode enxergar que se deve considerar 
sempre o contexto histórico, o local, a época em que se tomou determinada 
atitude, escolha, pois influencia diretamente na forma como pensamos em agir. 
A ética, portanto não pode ser definido hoje como um livro de regras a serem 
seguidas, pois, como Clóvis afirma a ética é um saber prático, que visa 
melhorar a convivência, e esta é fruto das mudanças sociais e históricas, 
portanto não se pode prevê que determinado ato será ético sempre, pois, vai 
depender do processo de evolução das relações humanas na sociedade. 
Capitulo 4: Ética como instrução 
Cortella menciona o seio familiar como reduto da ética, pois, nele é que 
se dão as relações de cinismo a controvérsias, no caso das crianças, as 
condutas delas partem daquilo que elas observam em casa, portanto o seio 
 
 
6 
 
familiar tem peso muito significativo na forma como agimos, de novo a ética é 
influenciada pelos nossos costumes. 
A ética orienta a prática, como mencionado anteriormente, não é um 
livro com instruções fixas, pois, como Clóvis mesmo fala devemos sempre 
buscar uma solução de convivência adequada, visto que a ética surge com a 
necessidade de encontrar caminhos quando o instinto não mais responde. 
Segundo Rousseau, o homem não nasce sabendo, ele é o único ser vivo que 
nasce tendo que aprender a viver, seus instintos sós não basta, pois, ele 
transcende a natureza. 
Nessa perspectiva temos espaço para reflexão e tomadas de decisões, 
que em alguns momentos nuncaforam vividas e que por isso, nessas 
circunstâncias usamos da ética para encontrar soluções. Assim como também 
somos privilegiados em relação aos animais, pois, podemos escolher, temos o 
discernimento para isso. 
Capitulo 5: Não há vida sem escolha, e não há escolha sem valor. 
Esse capítulo trata da complexidade das escolhas, escolher não é algo 
fácil, assim como Clóvis menciona que temos infinitas alternativas e ao 
escolhermos uma, jogamos fora um número maior e isso vai sempre nos gerar 
um sentimento de angústia, incerteza e arrependimento, pois, vamos ficar 
naquela de refletir se tivéssemos feito outra escolha e qual seria o resultado. 
Clóvis traz a reflexão de que na escolha vamos estar sempre julgando 
isto é melhor que aquilo e que para chegarmos a este nível de julgamento, 
necessitamos de um referencial. Entretanto esse referencial de valores tem 
como o contrário igual valor também, ele cita exemplos como: disciplina e 
repouso, confiança e desconfiança, sigilo e transparência, todos são valores 
que tem igual importância, e quando souber qual deve prevalecer? Diria que 
pelo contexto, este deve sempre estar em análise. 
Cortella menciona outro ângulo da escolha, o de não poder fazê-la, o 
que causa um desconforto, sentimento de incapacidade e alienação, e para, 
além disso, desconstrói a capacidade de autonomia. Tornando a pessoa um 
ser humano despreparado para seguir seu próprio caminho. Voltando ao caso 
de fazer escolhas Cortella cita seu professor da USP Antônio Joaquim 
Severino, que nos traz uma reflexão interessante do ponto de vista da escolha 
boa e escolha má, ele diz o seguinte: é bom tudo aquilo que faço que diminua o 
meu poder sobre outra pessoa, é ruim tudo o que faço que aumente o meu 
poder sobre ela. Sendo assim, devemos refletir a cerca de cada escolha que 
fazemos e aonde chegará às consequências, quem afetará, para que 
possamos ter um melhor resultado. 
Capitulo 6: Corrupção: consequência do sistema? 
 
 
7 
 
 O capítulo aborda o tema corrupção como uma espécie de doença que 
invade nosso cotidiano, principalmente em lugares que se há regras como: 
trabalho, escola, comunidade etc. Um ponto levantado como importante é o 
fato das pessoas sempre quererem pôr à culpa no sistema ao invés de si 
mesma, que é exatamente a reflexão que Clóvis faz em cima da ação corrupta, 
para ele a pessoa sempre terá a oportunidade de negar a participação nesse 
tipo de atitude e se responsabilizar pelas suas escolhas diárias. Clóvis cita 
exemplos de livros de autoajuda que vem com fórmulas prontas do que se tem 
que fazer para isto ou aquilo e ele fala que esses livros vendem, pois, estamos 
sempre em busca de nos livrarmos das escolhas, do desconforto em ter que 
decidir entre algo, quer uma solução pronta que só baste seguirmos e dará 
certo. 
 A corrupção segundo o professor Mark Warren da Universidade de 
British Columbia, é a exclusão sistemática de certos grupos da real vida política 
de uma sociedade. Dessa forma, quando beneficiamos um grupo, defendemos 
seus interesses, estamos discriminando outro, e isso como Clóvis fala é 
totalmente legal, porém, corrupto. 
Capitulo 7: Uma questão de escolha 
 Segundo Clóvis há dois pontos importantes para se destacar na 
corrupção, o primeiro é que estudos científicos apontam que quanto mais pobre 
for uma sociedade mais presente será a corrupção. O segundo ponto é que 
quanto mais for imposta pela sociedade uma cultura de submissão e 
hierarquia, mais será favorecida a corrupção. Tendo em vista esses dois 
pontos podemos concluir que, quanto mais um indivíduo se aprisiona a regras 
e restrições sem que ele possa expressar sua opinião e desejos, maior será o 
índice de corrupção, de burlar o sistema. 
Seguindo este conceito de liberdade Cortella traz dois exemplos da Suécia, o 
primeiro é referente ao bilhete de metrô, que a pessoa compra para usar 
durante 30 dias, mas não existe a obrigatoriedade de passar este cartão na 
catraca, como aqui no Brasil, pois se tem como princípio a confiança na 
honestidade das pessoas de que elas não vão roubar o poder público, pois, 
elas são o poder público. Se fosse aqui ao Brasil a situação seria 
constrangedora, pois a pessoa ainda não tem a essa visão da Suécia. O 
segundo exemplo vem numa escala menor e bem peculiar da Suécia, lá em 
estacionamentos de universidade e empresas, quem chega mais cedo 
estaciona mais distante da entrada do prédio e quem chega mais tarde 
estaciona mais perto, essa atitude parte do pressuposto que quem chega mais 
cedo tem tempo para caminhar até o prédio e quem chega tarde precisa 
ganhar tempo já que possivelmente poderá se atrasar, o que faz total sentido 
esse é um pensamento que leva em consideração o outro com a intenção de 
 
 
8 
 
ajuda-lo, aqui no Brasil nesse caso desconsidera-se o outro além de prejudica-
lo. 
 Cortella finaliza o capitulo fazendo a seguinte reflexão: o que faz o 
ladrão não é a ocasião e sim o indivíduo que pode aproveitar ou não a ocasião, 
resumindo a escolha sempre estará em nossas mãos, o que nos dá total poder 
para escolher qual caminho queremos seguir. 
Capitulo 8: A corrupção e o sistema político 
 Em se tratando de corruptor e corrupto, Clóvis aponta a diferença, para 
ele o corruptor detém algo que o corrupto quer, e que nós só somos corruptos 
se tivermos algo a oferecer, economicamente, politicamente, de 
reconhecimento, de consagração etc. Para Clóvis, esse tipo de corrupção na 
esfera política, pode ser evitado se tiver uma participação maior da sociedade 
de forma a vigiar de perto atitudes como esta. Dessa forma, quanto mais olhos 
estiverem em cima de um político, mais constrangedor será para ele cometer 
determinadas ações, pois, será vergonhoso para ele. 
Capitulo 9: A corrupção e a família 
 Nesse tema Cortella aborda a questão de ser exemplar no seio familiar, 
ele diz que de nada adianta ter uma vida profissional exemplar, se dentro de 
casa se contradiz. As crianças aprendem observando então cada conduta 
adotada pelos pais é imitada por elas, como sendo algo certo a se fazer. 
Atrelado a este assunto vêm à questão do suborno, no qual a Cortella dá o 
seguinte exemplo: numa festa um pai para que sua família seja bem servida, 
põe no bolso do garçom uma nota de R$ 20,00 ou R$ 50,00 e ali a criança 
aprende um método de burlar o sistema e sair na frente. Para, além disso, 
Cortella traz a informação que nesse tipo de situação a presença de câmeras 
dificulta esse tipo de ação, pois novamente ao se tornar explicito o ato se torna 
vergonhoso. 
 Por outro lado, Cortella traz como exemplo as escolas que hoje está 
cada vez mais difícil de conseguir respeito pelo profissional professor, pois este 
está sendo visto como uma mercadoria um mero prestador de serviço, e que é 
corrompido não pelo dinheiro, mas, pelo assédio moral e abuso de poder que 
os pais dão para as crianças. Cortella ainda traz como fator a ser considerado 
na questão da corrupção, a conscientização que, por exemplo, obrigou a 
usarmos o cinto de segurança nos automóveis, a não fumar em espaço 
público, o que nos dá a esperança de que sempre que surgir uma regra nova 
em detrimento de uma ação prejudicial à sociedade, levará tempo para que 
possamos a nos conscientizar e não executarmos tal ato. Para, além disso, as 
nossas ações são resultados do que escolhemos e queremos fazer e que 
orientamos as nossas escolhas a partir de boas escolhas. 
 
 
9 
 
 Clóvis por fim traz a reflexão da tradição, ao passar de geração em 
geração e atribuição de significado e valor das coisas. Antigamente os valores 
eram passados de pai para filho e assim por diante, hoje em sua grande 
maioria quem cumpre esse papel é a escola não de um saber moral e sim de 
uma manutenção de um status social. Dentro desse contexto Clóvis lança a 
seguinte questão: Como podemos manter a exemplaridade e valores morais 
diante das incertezas sobre os modosfuturos de existência? Pois conforme 
vamos evoluindo a atribuição de valores as coisas vão mudando. 
Capitulo 10: É vergonhoso não ser querido 
 Clóvis vai dissertar sobre a escolha como sendo afetiva, a exemplo está 
à forma como escolhemos agir e o nosso egoísmo, pois quando algo é 
benéfico a uma sociedade, se torna desinteressante no âmbito individual, como 
exemplo disso ele traz o fato de jogar lixo no chão, é algo que posso ou não 
fazer se não fizer vou beneficiar a sociedade, porém de certo modo não me 
convém levantar, parar o que estou fazendo e ir jogar o lixo na lixeira, agindo 
dessa forma será mal visto pela sociedade e excluídos de certos grupos. Os 
grupos se tornam uma motivação que me leva a querer fazer determinada ação 
em prol de beneficiar a todos. 
Nesse mesmo contexto, em outras palavras Clóvis diz que a ética implica em 
uma preocupação com o outro que vai além do nosso mero bem estar e prazer 
é uma vitória sobre o próprio princípio de prazer em nome de uma convivência 
melhor. Nós podemos escolher e considerar o outro, deixando de ser egoísta e 
buscando a boa convivência. 
 Cortella faz uma reflexão importante olhando por outro ângulo as 
disparidades da nossa sociedade em relação aos tempos, dizendo que não 
vivemos em uma época em que se descobriu a corrupção ou em que temos 
mais violência, pois, estes problemas existem desde os primórdios, o que 
temos é uma maior veiculação de notícias, informações e acesso à educação 
que permitiu que evoluíssemos e fez surgir uma ética de repudio a esse tipo de 
problema.

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