Atividade de estudo Domiciliar

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
 Aluno: Maria Eduarda dos Santos Manochio
 R.A.: N403373
 Semestre: 3° semestre/ ps3q18
 Turno: Noturno 
 Professor: Caroline Eltink .
Síntese
 O artigo aqui abordado refere-se a Psicologia Social e ao Processo Grupal apresentados por Silvia Lane. No presente texto Silvia exibi as bases que lhe foram necessárias para a edificação da Psicologia Social critica representada no Brasil, além disso Silvia argumenta também sobre a observação de alguns conjuntos indispensáveis da avaliação do processo grupal e encadeamentos conceituais metodológicos e prático-político.
	
Principais Ideias
	Silvia desde o início teve um papel significativo na psicologia social para a contribuição da compreensão do psiquismo, através do estudo da consciência humana e da proposição de práticas psicossociais está sempre presente em suas publicações. 
 É indiscutível a importância de sua produção, tanto para indicar os subsídios teóricos, quanto para o delineamento metodológico das investigações psicossociais. As contribuições de Sílvia Lane para a formulação de concepção e propostas de análise do processo grupal, como ela mesma dizia, foram se construindo no decorrer de suas experiências de pesquisa e investigações psicossociais.
 Silvia procurava analisar e sintetizar os aspectos teóricos, metodológicos e prático-politico do homem individual e social. A partir das suas analises críticas e teóricas dos grupos Silvia vai projetando sua teoria dialética do Processo Grupal.
 Elaborando reavaliação de diversas teorias de grupo, Lane (1984b) uniu em seus estudos duas grandes posições:
· Posição tradicional que argumentava sobre a função do grupo ser apenas a de definir papéis e, por essa razão, implicaria em garantir a produtividade dos indivíduos e grupos através da manutenção e harmonia das relações sociais. 
· Segunda posição, no que lhe diz respeito, evidencia o caráter de mediação do grupo, prejudicando a relação entre os indivíduos e a sociedade. Nela prevalece a preocupação com o processo pelo qual o grupo se produz, considerando as determinações sociais presentes nas relações grupais.
 Nesta perspectiva, alicerçada a concepção histórica e dialética do processo grupal presente na obra de Lane, seria insuficiente dizer que o grupo consiste apenas em reunir pessoas que repartem entre si normas e objetivos comuns. Além disso, o grupo é também uma estrutura social, um conjunto que não pode ser reduzido à soma de seus membros. A atividade grupal tem, portanto, duas dimensões:
· externa relacionada com a sociedade e/ou outros grupos, quando o grupo deve ser capaz de produzir um efeito real sobre eles para afirmar sua identidade. 
· Interna, conectada aos integrantes do próprio grupo, em direção à realização dos objetivos que levem em consideração as aspirações individuais ou comuns.
 Em uma de suas conclusões Silvia analisou, também, que situações que envolviam sentimentos e carinho (emoções e afeto) também são manifestações essências para o desenvolvimento do ser como indivíduo e como ser em sociedade.
Citações
	Com o poder que temos, podemos humilhar ou valorizar o outro. Podemos impedir o seu crescimento como ser humano, ou contribuir para que tal aconteça. Sabendo como exercê-lo também saberemos respeitar o poder dos outros. Nossos estudos indicam ser este o caminho para a atuação transformadora dos grupos sociais (Lane, 1998, p. 51).
  Caberia à Psicologia Social recuperar o indivíduo na intersecção de sua história com a história de sua sociedade apenas este conhecimento nos permitiria compreender o homem enquanto produtor da história (p. 13).
Referencias 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000500022: Acessado dia 23/03/2020, 17:15 horas.
MARTINS, S. T. F. Psicologia social e processo grupal: a coerência entre fazer, pensar sentir em Sílvia Lane. Psicol. Soc. vol.19 no. spe.2 Porto Alegre, 2007.