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TRABALHO FISIOTERAPIA PULMONAR NP1 - Cópia

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5
FACULDADE
NOME ALUNAS
EFEITOS DAS ALTAS ALTITUDES E DO MERGULHO NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
CURITIBA
2019
ALUNAS
EFEITOS DAS ALTAS ALTITUDES E DO MERGULHO NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Trabalho de graduação do curso de Fisioterapia, da disciplina Fisioterapia Respiratória, apresentado na FACULDADE. 
 Professora: 
CURITIBA
2019
SUMÁRIO
Introdução											4
Desenvolvimento										5
	Efeitos de altas altitudes no Sistema Respiratório				5
	Doenças Agudas e Crônicas relacionadas às altas altitudes			6
	Efeitos do Mergulho no Sistema Respiratório					7
Conclusão											9
Referências											10
INTRODUÇÃO
O sistema respiratório é responsável por possibilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, conhecida como hematose.
	A pressão atmosférica varia com a altitude, sendo assim há a necessidade de estudar algumas alterações fisiológicas que ocorrem em nosso organismo em altas altitudes e no mergulho. Um dos sistemas que mais sofrem o impacto da variação da pressão atmosférica é o sistema respiratório, tanto na altitude quanto no mergulho, tornasse importante entender as respostas do organismo e os efeitos que estas variações de pressão causam em nosso corpo.
DESENVOLVIMENTO
EFEITOS DE ALTAS ALTITUDES NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Conforme nos distanciamos da superfície da terra, a pressão barométrica ou pressão atmosférica diminui, reduzindo também a pressão de oxigênio.
A 3.000 m acima do nível do mar, a PO2 é de cerca de 60 mmHg, e a hipóxia estimula os quimiorreceptores o suficiente para aumentar a ventilação; em altitudes maiores, a PO2 alveolar cai mais lentamente, e a PCO2 alveolar diminui um pouco devido à hiperventilação, fazendo cair a PCO2 arterial. (GANONG, 2006, p. 616).
‘’A hipóxia de grandes altitudes é um fenômeno fisiológico que ocorre em indivíduos não aclimatizados a esta condição, isto é quanto expostos a baixo PO2. A queda do PO2 no ar inspirado gera uma queda na pressão arterial do oxigênio’’. (AIRES, 2008, p. 632).
Devido a hipóxia ocorre a hiperventilação que é desencadeada através dos quimiorreceptores periféricos, e através dessa hiperventilação tem um aumento de eliminação de CO2, acarretando aumento do pH sanguíneo (alcalose respiratória) esses dois fatores atuam conjuntamente reduzindo estimulo hiperventilatório hipóxico (CURI, 2011). A hipóxia causa também uma vasoconstrição pulmonar, aumentando assim o trabalho do ventrículo direito. 
Seus efeitos em pessoas não aclimatizadas em altitudes de 3.657 metros são sonolência, lassidão, fadiga mental e muscular, dor de cabeça, náuseas e às vezes euforia e acima de 7.010 metros a pessoa entra em coma e em seguida morre (GUYTON, 2011). 
Com o passar dos dias, semanas e meses diminui os efeitos das altas altitudes ocorrendo assim aclimatização, ou seja, a adaptação do corpo ao meio externo. Os meios que levam a aclimatização são: aumento da ventilação pulmonar, aumento do numero de hemácias, aumento da capacidade de difusão dos pulmões, aumento da vascularidade dos tecidos periféricos e aumento da capacidade das células teciduais usarem O2, apesar da baixa PO2.
A exposição à baixa PO2 estimula os quimiorreceptores arteriais que são responsáveis por aumentar a ventilação alveolar como resposta aguda, tendo como consequência um aumento do CO2 expelido e a redução da PCO2 que aumenta o pH. Depois de 2 a 5 dias essa inibição desaparece e o centro respiratório responde ao estimulo dos quimiorreceptores e a ventilação aumenta 5 vezes o normal. Os rins respondem a pressão de PCO2 elevada reduzindo a secreção de íon hidrogênio e aumentando a excreção de bicarbonato, a compensação da alcalose respiratória diminui a concentração de bicarbonato e do pH aos valores normais removendo parte do efeito inibitório permitindo que centros respiratórios respondam aos estímulos dos quimiorreceptores periféricos (GUYTON, 2011).
Durante a aclimatização a hipóxia estimula a produção de hemácias. Ao ficar exposto à baixa O2 durante semanas, o hematócrito do individuo aumenta de 40 a 45 para cerca de 60, a concentração de hemoglobina também se eleva de 15 g/ d L, o volume sanguíneo passa de 20 para 30 %, produzindo um aumento da hemoglobina corporal total de 50% ou mais. 
Após a climatização acontece um aumento da capacidade de difusão chegando ao triplo do normal que é cerca de 21 mL/mmHg. Isso acontece devido ao aumento do volume sanguíneo capilar pulmonar, do volume de ar pulmonar e da pressão arterial pulmonar. Presume- se que as células teciduais dos humanos aclimatados às altas altitudes por possuírem mais mitocôndrias podem usar oxigênio mais eficientemente do que as suas contrapartes do nível do mar.
Quando se trata da aclimatação natural dos seres humanos tem início na infância tendo características como: tamanho do tórax aumentado, o tamanho do corpo é menor dando alta proporção de capacidade ventilatória relativa à massa corporal, o coração é maior, a distribuição de oxigênio aos tecidos torna-se facilitada. A PO2 arterial é de 40 mmHg, em função do aumento de hemoglobina o nível de oxigênio no sangue arterial é maior, a PO2 venosa dos nativos é de apenas 15mmHg, e o transporte de oxigênio para os tecidos é muito eficiente e a sua capacidade de trabalho é reduzida na mesma proporção da diminuição da captação do oxigênio (GUYTON, 2011).
DOENÇAS AGUDAS E CRÔNICAS RELACIONADAS ÀS ALTAS ALTITUDES
As doenças agudas causadas quando ocorre uma subida rápida a grandes altitudes, o seu efeito começa em algumas horas, até cerca de dois dias após a súbita. Dois problemas acontecem com maior frequência: 
1. Edema cerebral agudo; A diminuição de O2 nos tecidos dilata os vasos sanguíneos cerebral sendo assim, o fluxo sanguíneo pelos capilares aumenta, isso faz com que a pressão capilar aumente, e como resultado faz extravasar liquido pelos tecidos cerebrais. 
2. Edema pulmonar agudo; Dentre algumas hipóteses para o edema é que a falta de oxigênio nos tecidos (hipóxia grave) faz as pequenas artérias pulmonares se comprimirem em algumas partes dos pulmões mais que em outras, deste modo é forcado a passar mais sangue pelos poucos vasos pulmonares que não estão comprimidos. A pressão capilar nessas áreas, (vasos que não estão comprimidos), causando edemas graves.
A Doença crônica das montanhas ocorre quando a pessoa fica por um longo período em altas altitudes, isto causa o aumento da massa das hemácias, assim devido à viscosidade afeta a circulação sanguínea diminuindo o fluxo e causando a diminuição de O2 nos tecidos (GUYTON, 2011). 
EFEITOS DO MERGULHO NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Quando o mergulhador desce as profundezas do mar em torno dele a pressão atmosféricas aumenta exponencialmente, Segundo Ganong (2008, p. 624) ‘’A pressão ambiente aumenta 1 atmosfera a cada 10m de profundidade na água do mar ou 10,4 m de profundidade na agua doce. ’’ e o pulmão começa a ser comprimido para evitar o colapso dos pulmões, o ar tem que ser fornecido em pressão muito alta, para mantê-los inflados. Essa manobra expõe o sangue nos pulmões a pressões extremamente alta, dos gases alveolares, condição chamada hiperbarismo. Além de certos limites, essas altas pressões podem produzir alterações importantes da fisiologia do corpo e podem ser letais. (GUYTON, 2011)
Os efeitos provocados pelo aumento da pressão se torna maior que a atmosfera, os principais acometidos são os mergulhadores, escavadores e trabalhadores que trabalham de baixo da água. Para não ocorrer o colabamento, os pulmões são cheios de impressões elevadas expondo sangue nos alvéolos também a mesma condição. Segundo a lei de Boyle, a profundidade da agua causa redução do volume dos gases nos pulmões, exemplo: ao nível do mar (um atm) um pulmão contendo 1 l de ar terá seu volume reduzido conforme o mergulhador desde em profundidade. Após 10 m (dois atm) o volumede ar cairá para meio litro. A 70 metros (oito atm) o volume será de 1/8 L e assim sucessivamente. O hiperbarismo por sua vez leva a alterações na absorção e transporte de gases do organismo. O ar que respiramos é composto basicamente por O2, N e CO2. Havendo pressão gasosa aumentada, haverá hiperabsorção destes gases e isso poderá levar a efeitos deletérios, desde que não sejam seguidas as regras básicas de mergulho.
A densidade do gás aumenta com a profundidade, elevando o trabalho respiratório e retendo CO2. Além de o mergulhador praticar mergulho com o equipamento SCUBA (self contained underwater breathing apparatus, este sujeito à pressão de 6 atm). É necessário realizar paradas para descompressão, evitando embolia gasosa. (AIRES, 2008, p. 673). Ocorre formação de pequenas bolhas de gás devido o nitrogênio passar a entrar em solução principalmente com o tecido adiposo que tem coeficiente de solubilidade para este gás, mas essas bolhas logo são eliminadas se for realizada as paradas para descompressão. 
Depois de 12 horas de exposição a 1 atm de O2, a pessoa pode desenvolver congestão das vias aéreas pulmonares, edema pulmonar e atelectasia, causados por lesão do revestimento dos brônquios e alvéolos. A razão para esse efeito acontecerem nos pulmões é que os espaços aéreos dos pulmões ficam diretamente, expostos à alta pressão de O2 já nos outros tecidos o O2 é fornecido com PO2 quase normal em virtude do sistema tampão da hemoglobina-O2. ( GUYTON, 2011)
O Excesso de oxigênio puro gera convulsões e lesões no Sistema nervoso Central, existem outros problemas que podem ocorrer durante o mergulho como: Lesões da membrana timpânica decorrendo da compressão de gás no interior do ouvido, Narcose devido à solubilidade do Nitrogênio e o Apagamento devido à baixa pressão de oxigênio, causada pela diferença de pressão atmosférica, acarretando perda da consciência e morte caso não for resgatado por outro mergulhador. (AIRES, 2008).
 
CONCLUSÃO
	As alterações que ocorrem no organismo em altas altitudes causam hipóxia, porém com o passar do tempo ocorre uma ambientação natural do nosso organismo a altas altitudes diminuindo os efeitos nocivos ao corpo. 
	No mergulho o nosso organismo também tem a sua defesa, protegendo os órgãos vitais e alterando o ritmo e a força necessária para respirar. Tanto isso acontece que temos a necessidade de a cada dez metros de profundidade é imprescindível a ambientação a pressão.
	Fisiologicamente o organismo tem a característica de se adaptar ao ambiente onde está incluído, por isso que o efeito tanto da alta altitude, como do mergulho vai diminuindo devido esta aclimatação.
REFERÊNCIAS
· Aires, Margarida de Mello. Fisiologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
· Curi, Rui. Fisiologia Básica. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
· Ganong, William F. Fisiologia Médica. 22.ed. Porto Alegre: AMGH, 2006.
· Guyton, A.C; Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011
· West, J.B. Fisiologia Respiratória: Princípios Básicos. 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013

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