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Universidade Nove de Julho Maria Lívia Introdução: Definiçõ: • Interício Pulmonar - espaço compreendido entre as membranas basais das células epitelial e endotelial, em conjunto, o septo interalveolar; Composição - células do tecido conjuntivo, fibras reticulares e elásticas; É no septo alveolar que ocorre as trocas gasosas. • As doenças intersticiais NÃO se restringem ao interstício pulmonar e na maioria das vezes também acomete as paredes alveolares, capilares pulmonares e ácinos. Quadro clínico: Fisiopatologia: • A fisiopatologia não é totalmente compreendida, mas a fibrose resulta de uma lesão pulmonar inicial e da tentativa de repará-la; Levando a formação de fibrose no interstício do pulmão de pessoas geneticamente predispostas. • As doenças intersticiais são um grupo muito heterogêneo de doenças e podem ser divididas clinicamente quanto ao agente causador das doenças; • Primárias ou Idiopáticas - fibrose pulmonar idiopática (FPI); • Secundária - com etiologia definida; Exposição ocupacional (asbestose); Exposição ambiental - pneumonia de hipersensibilidade; Doenças autoimunes - LES, AR, esclerodermia; Medicamentosa - miodarona, nitrofurontoína. Hiória Clínica e Sintomas: • Exposição ocupacional; • Tabagismo; • Dispneia progressiva e tosse seca crônica; • Achad do Exame Físico: Estertores grossos/crepitações do tipo velcro - sibilos são incomuns; Hipoxemia; Baqueteamento digital; Cianose em casos mais avançados. • Sinais e sintomas de outra doença subjacente. Diagnóstico: • História e exame físico - sintomas de doenças autoimunes subjacentes, exposição ocupacional, medicamentos; Exam Complementar: • Exames gerais; • Pesquisa de autoanticorpos nos casos sugestivos de doença autoimune; • Imagem de Tórax: Tomografia Computadorizada de tórax (padrão ouro) - padrão de falveolamento (casa de abelha); Radiografia de tórax. - pouca sensibilidade no início. • Espirometria: Pode ser sugestiva de distúrbio ventilatório restritivo; VEF1/CVF > 0,7 (normal) e redução de VEF1 e de CVF; Não consegue medir volume residual, consequentemente não mede CPT, então não consegue fechar diagnóstico. Doenças pulmointersticiais Doencas Pulmointersticiais A fibrose no insterstício acontece pela deposição de colágeno na tentativa de reparar a agressão. O colágeno substitui as fibras elásticas, o que faz com que o pulmão perda a elasticidade (complacência reduzida). Isso leva a uma dificuldade na absorção de ar, o que explica a dispneia progressiva. Universidade Nove de Julho Maria Lívia • Pletismografia: Método de medida indireto da CPT e do volume residual; Fecha diagnóstico de fibrose pulmonar; A redução de CPT é diagnóstica de distúrbio ventilatório restritivo; CPT - soma de todos os volumes pulmonares (residual, volume corrente, reserva inspiratória e expiratória). • Bronccopia com Lavado Broncoalvlar - LBA; • Biópsia Pulmonar - indispensável no diagnóstico etiológico; Transbrônquica; Cirúrgica Fibrose pulmonar idiopática: • É responsável por até 60% das pneumonias intersticiais primárias (idiopática); • Doença fibrótica crônica, progressiva e restrita aos pulmões; • Acomete indivíduos com mais de 50 anos, é mais comum em pacientes do sexo masculino e em tabagistas. Quadro Clínico: • Dispneia crônica e progressiva; • Tosse crônica não produtiva (seca); • Hipoxemia. Exam Complementar • TC de Tórax - padrão de pneumonia intersticial usual (PIU); Lesões predominam nos lobos inferiores e acomete região subpleural; Assimétricas; Padrão de faveolamento (favo de mel - honeycoomb); Espessamento de septos interlobulares; Poucas áreas de vidro fosco. • Espirometria - sugestivo de padrão restritivo; Relação VEF1/CVF > 07 (normal); VEF1 e CVF reduzidos - menor 80%. • Hiologia - padrão clássico PIU; Fecha diagnóstico. • Diagnóstico de exclusão.
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