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Asma e DPOC

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Universidade Nove de Julho Maria Lívia
 Espirometria: 
Provas Funcionais Pulmonar: 
• Espirometria - prova de função pulmonar simples; 
• Prova de função pulmonar completa: 
Pletismografia - medida de volumes pulmonares; 
Capacidade de difusão ao CO. 
• Ergspirometria - teste cardiopulmonar completo. 
Espirometria: 
• Avalia a quantidade e a velocidade com que o ar sai do 
pulmão de uma pessoa; 
• Indicaçõ: 
Diagnóstico - tosse, dispnéia; 
Monitorização; 
Avaliação da incapacidade. 
• Contraindicaçõ - hemoptise recente, angina recente, 
descolamento de retina, crise hipertensiva, edema pulmonar, 
aneurisma de aorta; 
• Analisa a capacidade vital - volume corrente + reserva 
inspiratório e expiratório; 
• Gráfico Fluxo-Volume - analisa se o paciente fez a manobra 
de forma correta; 
Presença de um pico de fluxo 
precoce - logo no início; 
Parte descendente da curva precisa 
ser constante; 
Se o paciente tossir - 2 picos no 
início -> é necessário refazer o 
teste. 
• Gráfico Volume-Tempo - demonstra o volume de ar que o 
paciente sopra no tempo da manobra; 
Duração da manobra precisa ter pelo menos 6s; 
No final da curva é necessário tender um platô (reta). 
• CVF - capacidade vital forçada; 
Unidade medida - litros (L). 
• VEF1 - volume expiratório forçado no 1º segundo; 
Unidade medida - litros (L). 
• Relação VEF1/CVF - divisão da capacidade de expiração pela 
capacidade vital; 
• Coluna Pred - valor predito ao paciente (de referência); 
Não é único - depende do paciente (idade, sexo, altura). 
• Coluna Pré e %Prd - refere-se a primeira realização do 
exame, sem broncodilatador; 
Representada em azul nos gráficos; 
Parte da coluna pré é o desempenho da paciente a 
coluna %Prd é a porcentagem do valor predito que o 
paciente conseguiu realizar. 
• Coluna Pt e %Prd - refere-se a segunda realização do 
exame, com uso de broncodilatador; 
Representado em vermelho nos gráficos; 
Asma e dpocAsma e DPOC
Volum Pulmonar: 
Volume Corrente - quantidade de ar que entra e sai do 
pulmão na respiração em repouso 
Volume de Reserva Inspiratória - quantidade de ar que 
entra no pulmão na respiração profunda; 
Volume de Reserva Expiratória - quantidade de ar que sai 
do pulmão na respiração profunda; 
Volume Residual - porção do ar que não sai do pulmão; 
Capacidade Vital - volume corrente + reserva inspiratória + 
reserva expiratória.
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
Parte da coluna pré é o desempenho da paciente a 
coluna %Prd é a porcentagem do valor predito que o 
paciente conseguiu realizar. 
Diúrbio Obrutivo - DVO: 
• Diagnóico - VEF1/CVF < 0,7 (pré-broncodilatador); 
A capacidade de ar que saiu o pulmão no 1º segundo é 
menor do que 70%; 
A obstrução de pequenas vias aéreas dificulta a saída de 
ar - relação menor; 
Obstruções de grades vias aéreas já alteram a curva do 
gráfico fluxo-volume - já “invalida” o exame. 
• Gravidade (pré-broncodilatador): 
Leve - VEF1 > 60%; 
Moderado - 60 a 40%; 
Grave - < 40%. 
• Diúrbio obrutivo com diminuição de CVF - hipóteses: 
DVO com Aprisionamento Aéreo - CVF% - VEF1% > 
25%; 
DVO com CVF diminuída (inespecífica) - CVF% - VEF1% 
entre 12-25%; 
DVO Misto - CVF% - VEF1% < 12%. 
Diúrbio Rtritivo - DVR: 
• É quando há diminuição CPT (CV + VR); 
• CVF < 80% (pré-BD) sugere (não confirma!) DVR; 
• Achados que fecham diagnóico DVR - necessário 1: 
CVF < 50% (pré-BD) 
História de doença pulmonar fibrosante (ex: TC com 
fibrose - achados de bronquiectasias, bronquiolectasias, 
tração de alvéolos, faveolamento); 
FEF25-75% / CVF > 150%. 
• Diúrbio Ventilatório Inpecífico - CVF < 80% sem 
preencher critério de DVR 
Consideraçõ: 
• Espirometria normal não exclui presença de doença 
pulmonar - intersticiopatias acometem inicialmente difusão, 
que pode ser avaliada em Prova de Função Pulmonar 
Completa 
• Resposta a BD não confirma diagnóstico de asma - precisa 
haver quadro clínico associado. DPOC pode responder a BD. 
 Asma: 
Definiçõ: 
• Inflamação crônica das vias aéreas - mesmo sem sintomas 
ou função pulmonar normal; 
Corticoide é o tratamento a longo prazo - contém a 
inflamação. 
• Sintomas respiratórios e limitação de fluxo de ar (redução do 
calibre das pequenas vias aéreas); 
• Broncoconstrição da musculatura lisa dos bronquíolos 
diminui a luz. 
• Mais comum em pacientes jovens com sintomas crônicos; 
• Reversível com tratamento - ou espontaneamente; 
• Hiper-responsividade a estímulos diretos ou indiretos; 
• Fisiopatologia - asma atópica; 
Resposta imune do tipo Th2 - produção de anticorpos 
(IgE) contra algum aeroalérgeno (poeira, polén, cheiro) 
inalado; 
Degranulação de mastócito -> liberação de histamina -> 
broncoconstrição, edema, secreção; 
Roteiro de Interpretação: 
1. Identificação: 
• Sexo, idade, altura 
2. Análise da curva (técnica adequada) 
• Fluxo x Volume - Pico; sem artefato; sem interrupção 
precoce; 
• Volume x Tempo - Sobe rápido; platô ou duração ≥ 6s. 
3. Valores: 
• VEF1/CVF (Pré-BD, normal: ≥ 0,7) 
• VEF1 (Pré-BD, normal: ≥ 80%) 
• CVF (Pré-BD, normal: ≥ 80%) 
4. Resposta ao Broncodilatador - só checa se houver 
obstrução (VEF1/CVF <0,7); 
• Compara o VEF1 Pré-BD com o VEF1 Pós-BD 
• Aumento de pelo menos 200mL - 0,2L 
• VEF1 tem que variar 12% ou mais do pré para o pós - 
checar a coluna de %Chg.
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
Efeito imediato de resposta sintomática - mastócito; 
Segundo momento de reação -> estimula a migração de 
eosinófilos para o pulmão do asmático -> também podem 
degranular e causar uma segunda resposta inflamatória 
mediada pelos eosinófilos. 
Quadro Clínico: 
• História familiar ou pessoal de alergia ou asma; 
• Sintomas - sibilos, dispnéia, tosse seca, desconforto torácico; 
Sintomas pioram a noite ou início da manhã; 
Sintomas variam no decorrer do tempo e de intensidade. 
• Exame Físico - normal ou com sibilos expiratórios; 
Ausculta pulmonar diminuída com exacerbação de asma 
grave. 
Fator Dencadeant: 
• Exercício; 
• Exposição a agentes alérgenos - ácaros, mofo, pólen; 
• Exposição a agentes irritantes - poluição, cheiro forte; 
• Mudança de tempo; 
• Infecções virais - IVAS. 
Polipe Nasal: 
• Tríade de Widal - asma, polipose nasal, intolerância a AAS e 
outros AINEs -> broncoespasmo e rinorréia; 
• Asma grave ou de díficil controle, predomínio em sexo 
feminino, 20-40 anos, pode complicar com sinusite; 
• TC de seios da face com polipose nasal, pode ter desvio de 
septo - teste de provocação com aspirina; 
• Tratamento - corticoesteroides inalatórios, ß-agonistas de 
longa duração e anti-leucotrienos (montelucaste); 
• Particularidad - obesidade, DRGE, alergia a alimentos e 
anafilaxia, rinite, sinusite, pólipos nasais, asma por exercício, 
gestantes, perioperatório. 
Diagnóic Diferenciais: 
• Obrução - corpo estranho, estenose, tumor, disfunção de 
cordas vocais; 
• Dispnéia - ICC, ansiedade, obesidade, infecção, TEP; 
• Sibilância - DPOC, bronquiectasia, fibrose cística, bronquiolite; 
• Tse - DRGE, medicação, infecção; 
Diagnóico de Asma: 
• Quadro clínico e espirometria compatíveis; 
• Exam Complementar: 
RX de tórax; 
Hemograma - eosinofilia se atópica; 
Dosagem de IgE total - aumentada na atópica; 
Variação da limitação do fluxo de ar - reversível com ou 
sem broncodilatador (espirometria, Peak Flow). 
• Espirometria - obstrução no pré-broncodilatador; 
Reversibilidade da Obstrução - possui resposta ao 
broncodilador; 
Espirometria do paciente asmática tratado - normal; 
• Peak Flow - variação diária > 10% em 2 semanas; 
Medida maior - menor/média. 
• Tte do Exercício - queda VEF1 > 10% e > 200 mL; 
• Tte de Broncoprovocação - valor preditivo negativo, pois 
pode ocorrer em outras comorbidades: 
Queda VEF1 > 20% (metacolina ou histamina) ou > 15% 
(hiperventilação, solução salina hipertônico, ou manitol 
inalatório); 
Rpta Imediata - mediadapor mastócitos (histamina); 
Rpta Tardia - mediada por esosinófilos.
Sintomas que diminuem a chance de ser Asma - tosse 
isolada, produção crônica de escarro, dor torácica, dispneia 
com tontura, sensação de desmaio, formigamento.
Diagnóico de paciente já em uso de medicamento - 
suspende o uso da medicação antes do exame ou se ainda não 
for suficiente faz espirometria com broncoprovocação (pode ter 
crise asmática grave).
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
Paciente inala broncoconstritor ao invés de dilatador. 
• Variação da função pulmonar entre as consultas (1-2 
semanas) - variação > 12% e > 200 mL 
Claificação da Asmas: 
• Asma Leve - step 1 ou 2: 
ß-agonista de curta duração de demanda, ou baixa dose 
de corticoide inalatório. 
• Asma Moderada - step 3: 
Baixa dose de corticoide inalatório e ß-2-agonista de longa 
duração. 
• Asma Grave - step 4 ou 5: 
Dose moderada/alta de corticoide inalatório e ß-2-agonista 
de longa duração, ou não controlada. 
• Avaliação de acordo com a necessidade de tratamento - 
pode mudar ao longo do tempo. 
Tratamento: 
• Tratamento Medicamento: 
Medicações de Controle da Doença - reduz inflamação da 
via aérea, controla sintomas, reduz fatores de risco para 
exacerbações e declínio da função pulmonar; 
Medicações de Resgate - alívio de sintomas, prevenção 
antes de exercícios; 
Medicações adicionais em Asma Grave - quando uso de 
medicações otimizadas. 
• Manejo baseado no Controle - fazer as perguntas: 
Nas últimas 4 semanas teve algum sintoma de asma? 
Quantas vezes por semana? - mais de 2x por semana 
pontua para descontrole; 
Teve despertar noturno por sintomas de asma? - se sim, 
pontua para descontrole; 
Necessita usar bombinha de resgate? - mais de 2x por 
semana, pontua para descontrole; 
Limitação de alguma atividade? - se sim, pontua para 
descontrole. 
• Tratamento de Asma Não Controlada: 
Checar técnica e adesão medicamentosa; 
Confirmar diagnóstico, checar outras causas; 
Controle de comorbidades e fatores de risco (exposições, 
medicações - ß-bloqueador); 
Considerar step up - checar riscos e benefícios; 
Encaminhar para especialista - asma não controlada após 
3-6 meses medicações otimizadas, ou se dúvida 
diagnóstica ou de manejo. 
• Tratamento Não Medicamento: 
Cessar tabagismo, evitar alérgenos - higiene; 
Atividade física - resgate antes se necessário; 
Evitar exposições - ocupacional, ambientais, poluição; 
Avaliar risco e benefício de medicações que pioram asma: 
- AAS, AINE, betabloqueadores; 
Exercícios de respiração, controle de estresse; 
Perda de peso; 
Vacinação - pneumococo em idosos e crianças, influenza 
em asma moderada/grave; 
Imunoterapia. 
• Monitorização da Asma: 
Controle: 
Bem Controlada - 0 pontos para descontrole; 
Parcialmente Controlada - 1 a 2 pontos para descontrole; 
Não Controlado - 3 a 4 pontos de descontrole. 
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
 DPOC: 
Definição: 
• Limitação de fluxo de ar fixa e progressiva - sempre possui 
obstrução na espirometria (< 0,7); 
Não desaparece com o tratamento - diferente da asma. 
• Inflamação crônica das vias aéreas em resposta à partículas 
ou gases nocivos ao pulmão; 
Formação de muco e edema - tosse com secreção; 
Inflamação mediada por Th1 (neutrófilos) - não responde a 
tratamento com corticoides. 
• Alterações estruturais e estreitamento da via aérea: 
Enfisema - destruição do parênquima; 
Fibre - alteração nos mecanismos de reparação; 
Aprisionamento Aér - diminui a capacidade da via aérea 
ficar aberta durante a expiração. 
• Prevalênca e Morbidade: 
Relação com exposição à partículas - tabagismo ativo ou 
passivo, outros tipos de fumo, agentes químicos, poluição, 
fogão a lenha; 
Aumenta com a idade - declínio da função pulmonar. 
• Fator de Risco: 
Exposição, idade, gênero; 
Deficiência de alfa-1 antitripsina - responsável por inibir a 
elastase (enzima que “corta” alvéolos -> enfisema); 
- Doença genética -> desconfiar se paciente jovem 
(40-50 anos) e sem exposição a fatores de risco; 
- Elastase -> liberada quando à exposição a risco. 
Desenvolvimento pulmonar - peso ao nascer, infecções 
pulmonares na infância, tabagismo na gestação; 
Asma/hiperreatividade brônquica (pode ter overlap), 
bronquite crônica (hipersecreção - exacerbações). 
Quadro Clínico: 
• Dispneia persistente e progressiva que piora com exercício; 
• Tosse crônica intermitente (pode ser seca), produção 
crônica de secreção; 
• Raio-X - hiperinsuflação: 
Retificação de cúpula diafragmática - tende a ficar “reta”; 
Aumento do diâmetro ântero-posterior - tórax em barril; 
Hipertransparência de campos pulmonares - “preto”; 
Coração em gota - verticalizado; 
Aumento de espaço intercostal; 
Em perfil - acúmulo de ar retroesternal. 
• Exposição a fatores de risco - tabaco, fogão a lenha, 
partículas e química ocupacional; 
• História familiar de DPOC. 
• Diagnóic Diferenciais: 
Tosse Crônica - asma, câncer de pulmão, tuberculose, 
bronquiectasia, insuficiência cardíaca, doença pulmonar 
intersticial, fibrose cística, idiopática, rinite crônica alérgica, 
DRGE, medicações (IECA); 
Sibilos - não é sintoma específico de DPOC; 
DPOC Grave - fadiga, perda de peso, anorexia —> 
investigar tuberculose e câncer de pulmão 
Diagnóico: 
• Hiória Clínica: 
Dispneia progressiva (piora com exercício), tosse crônica 
intermitente, com secreção; 
Exposição a fatores de risco - tabaco (> 20 maços/ano), 
fogão a lenha, partículas e química ocupacional. 
• RX/TC Tórax - diagnósticos diferenciais e comorbidades; 
• Oximetria e Gasometria Arterial - se SatO2 < 92%; 
• Dagem de Alfa-1 Anti-Tripsina - DPOC de ínicio precoce 
(< 45 anos), ausência de exposição a fatores de risco; 
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
• Limitação Fixa do Fluxo de Ar (Espirometria) - VEF1/CVF < 
0,7 (pós-BD), podendo ou não ter resposta ao BD; 
Diagnóstico vai depender da história clínica. 
Claificaçõ: 
• Sintomas atuais - mMRC, CAT; 
• Espirometria - GOLD 1, 2, 3, 4; 
• Risco de Exacerbação (> 2/ano) - história prévia de 
exacerbações, piora da limitação de fluxo, hospitalização por 
exacerbação de DPOC; 
• Claificação d Sintomas: 
mMRC modified British Medical Research Council; 
COPD Assessment Test (CAT); 
Exacerbações - piora intensa e aguda dos sintomas da 
DPOC (procura o PS); 
- Acelera a perda da função pulmonar irreversível a 
cada exacerbação. 
• Grup da DPOC: 
• Grupo A - mMRC entre 0-1 (assintomático), com no 
máximo 1 exacerbação em 1 ano sem internação; 
• Grupo B - mMRC maior ou igual a 2 (sintomático), com 
no máximo 1 exacerbação em 1 ano sem internação; 
• Grupo E - 2 ou mais exacerbações moderadas em 1 ano 
ou pelo menos 1 exacerbação que precise de internação; 
• Claificação da Espirometria: 
VEF1/CVF < 0,7 (nº absoluto) no pós broncodilatador para 
fazer diagnóstico de DPOC; 
VEF1 (%) no pós broncodilatador para classificar a 
espirometria; 
Gold 1 - VEF1 ≥ 80%; 
Gold 2 - VEF1 entre 50 e 79%; 
Gold 3 - VEF1 entre 30-49%; 
Gold 4 - VEF1 < 30%. 
Tratamento Farmacológico: 
• Grupo A - um broncodilatador (LABA, LAMA ou SABA); 
• Grupo B - LABA junto com SABA para resgate; 
Associa o LAMA se não tiver melhora dos sintomas. 
• Grupo E - LAMA + LABA e SABA para resgate; 
Considerar - LAMA + LABA + corticoide inalatório se 
eosinófilos ≥ 300. 
• Monitorização: 
Espirometria Anual - avaliar queda da função pulmonar; 
CAT a cada 2-3 meses; 
Avaliar Sintomas - tosse, secreção, dispneia, limitação de 
atividades, alteração do sono; 
Exposição a fatores de risco - tabagismo, poluição; 
Checar adesão e técnica de medicamentos; 
Checar Exacerbação - frequência, hospitalização, 
gravidade; 
Monitorizar comorbidades. 
Tratamento Não Farmacológico: 
• Cessação de tabagismo; 
• Vacinação - influenza anual, pneumococo; 
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
• Atividade física, reabilitação pulmonar - somente B e E.; 
• Oxigenioterapia- >15 horas/dia p/ evitar hipoxemia crônica e 
consequentemente evitar IC direita associada; 
PaO2 < 55 ou SatO2 ≤ 88%; 
Com ou sem hipercapnia confirmado com 2 medidas em 
3 semanas; 
PaO2 55-60 ou SatO2 de 88-90% - com evidência de 
hipertensão pulmonar, cor pulmonale ou policitemia (Ht > 
55%). 
• CPAP - se DPOC + SAOS (reduz hipercapnia); 
• Suporte Nutricional - suplementação se necessário; 
• Tratamento Cirúrgico: 
Cirurgia redutora de volume pulmonar; 
Redução de volume pulmonar por broncoscopia; 
Transplante de pulmão. 
• Paliativo - conversa sobre limitação da doença, prognóstico, 
expectativa do paciente e da família.
Hipoxemia Crônica - vasoconstrição da artéria pulmonar 
-> aumento da pressão da artéria pulmonar -> hipertensão 
pulmonar -> aumento do “esforço” do VD -> depois de um 
tempo o VD não aguenta vencer a pressão da artéria 
pulmonar -> falência do VD -> insuficiência cardíaca 
direita (cor pulmonale).

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