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A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES - CAP 11

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicopatologia Geral
Professor: Flávio Rossi Provazi
Aluno: Aline dos Santos Medeiros – RA: T910765
DALGALARRONDO, P. A atenção e suas alterações. In: DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais: Porto Alegre, Artmed, 2000. Cap.11, p.102-108.
A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES – Capitulo 11
Atenção pode ser definida como direção da consciência. Se refere ao conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capas de selecionar, filtrar e organizar as informações. É comumente relacionada à consciência e o nível desta é essencial para avaliar as características da atenção.
PSICOLOGIA DA ATENÇÃO 
Podemos considerar a existência de dois tipos de atenção: 	
Atenção voluntária: que exprime a concentração ativa e intencional da consciência Atenção espontânea: tipo de atenção que é suscitada por interesse momentâneo, desperta por um ou outro objeto/estímulo.								Em relação à direção da atenção, pode-se discriminar duas formas básicas:
Atenção externa: Projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o mundo exterior, geralmente de natureza sensorial.					
Atenção interna: que se volta para os processos mentais. Atenção mais reflexiva, introspectiva.
Quanto à amplitude da atenção, há:
Atenção focal: que se mantem concentrada sobre um campo determinado e delimitado e restrito da consciência. 
Atenção dispersa: que não se concentra em um campo determinado, espalhando-se
Tenacidade consiste na capacidade de fixar a atenção sobre determinada área. A atenção se prende a certo estímulo, fixando-se sobre ele. A vigilância é definida como a qualidade da atenção que permite ao individuo mudar seu foco de um objeto para outro.
Atenção Flutuante: Estado de como deve funcionar a atenção do psicanalista durante uma sessão analítica. Não deve privilegiar a priori qualquer elemento do discurso ou comportamento do paciente. Deixando livre a atenção e suspendendo ao máximo as motivações, os desejos e os planos próprios. É um estado artificial da atenção, cultivado 
pela necessidade técnica do processo psicanalítico. A atenção do analista deve se manter o máximo possível aberta à experiencia imediata, evitando a fuga para o passado ou futuro.
PSICOLOGIA CONTEMPORÂNEA DA ATENÇÃO
Subdivide-se a atenção em quatro aspetos básicos:
- Capacidade de foco de atenção
- Atenção Seletiva
- Seleção de resposta e controle executivo
- Atenção constante e sustentada
 A Capacidade de foco de atenção focalização da atenção, associada à experiência subjetiva de concentração. A capacidade de focalizar a atenção relaciona-se com o numero de operações mentais que precisam ser realizadas ao mesmo tempo.
Atenção Seletiva: Diz respeito aos processos que permitem ou facilitam a seleção de informações relevantes. Ela resume a seletividade. A atenção seletiva limita as informações que chegam ao sistema cerebral, uma vez que a todo instante diversos estímulos e sinais são enviados ao indivíduo.
Seleção de resposta e controle seletivo são de extrema relevância, pois o ato de prestar atenção está associado a ação planejada, com objetivo. Assim, a atenção está envolvida na seleção das informação e também das respostas e do controle destas. A atenção vincula-se a processos cognitivos complexos que envolve a intenção, o planejamento e a tomada de decisões, são denominadas funções executivas. O controle executivo possibilita que se mude com eficácia de uma resposta para outra conforme as demandas do ambiente.
Atenção constante ou sustentada diz respeito à capacidade de manter a atenção ao longo do tempo.
Hábito e Sensibilização
Um aspecto importante da atenção é a “resposta de orientação”. Quando um individuo é exposto a um estímulo novo há um padrão de resposta motoras, do sistema nervoso e da atividade elétrica cerebral, que indica que o organismo entro em certo estado de alerta. Se tal estímulo se dá de forma repetitiva, ele deixa de desencadear resposta de orientação. A isso dá-se o nome de “hábito”. O fenômeno contrário é a “Sensibilização”, que ocorre quando o organismo passa a se excitar mais com a repetição do estimulo, aumentando a prontidão geral da resposta.
NEUROPSICOLOGIA DA ATENÇÃO
A atenção resulta da interação de diversas áreas do sistema nervoso, não sendo um processo unitário. As principais estruturas relacionadas à atenção são:
SRAA, o tálamo e o corpo estriado, 
A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES 
A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de 
concentração da atividade mental sobre determinado objeto. Podemos discernir dois tipos básicos de atenção, a atenção voluntária, que exprime a concentração ativa e intencional da consciência sobre u m objeto, e a atenção espontânea, que é um tipo de atenção suscitado pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto e é geralmente aumentada nos est ados mentais no s quais o indivíduo tem pouco controle voluntário sobre a sua atividade mental. 
 Com relação à direção da atenção, podemos discriminar duas formas: atenção 
externa, que é projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o mundo exterior, utilizando -se sempre dos órgãos do sentido, e a atenção interna, que se volta para os processos mentais do indivíduo, é uma a tenção mais reflexiva, introspectiva e meditativa. Já com relação à amplitude da atenção, temo s: Atenção focal: uma a tenção que se mantém concentrada em um determinado campo restrito d a consciência; Atenção dispersa: não se concentra sobre um campo deter minado, espalhando-se por um campo menos delimitado; Atenção se letiva: seria uma capacidade de seleção de estímulos e objetos específicos, determinando uma orientação atencional focal, estabelecendo uma prioridade diante um conjunto amplo de estímulos ambientais; Atenção flutuante: é um estado artificial da atenção, desenvolvido por Sigmund Freud, que diz como deve ser a atenção do analista em psicanálise, onde o mesmo deve se manter o máximo possível s a atenção aberta à experiência imediata, evitando a fuga para o passado ou para o futuro, abolindo momentaneamente a memória e o desejo. 
 
 ANOMALIDADES DA ATENÇÃO 
Hipoprosexia: é uma diminuição global da atenção (a mais comum), onde se verifica uma perda básica da capacidade de concentração e fadigabilidade aumenta da, dificultando a percepção, concentração, o pensar, o raciocinar, et c. Aprosexia: é a total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variada s que sejam os estímulos ambientais que se utilizem; 
Hiperprossexia: é uma atenção exagerada, no qual há uma tendência a se manter indefinidamente sobre certos objetos com surpreendente infatigabilidade; Distração: é uma superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdo ou objetos, com a inibição de tudo o mais; 
Distrabilidade: é um esta do patológico, com uma dificuldade ou incapacidade para se fixar ou se manter a atenção e m qualquer coisa que implique esforço produtivo, onde sua atenção é facilmente desviada para outro objeto. 
 
A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto. p. 102
A atenção é o conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas. Os termos “consciência” e “atenção” estão estreitamente relacionados. A determinação do nível de consciência é essencial para avaliação da atenção. p. 102
PSICOLOGIA DA ATENÇÃO
Conceitos da Psicologia e da Psicopatologia Clássicas da Atenção
Em relação à natureza da atenção, há dois tipos básicos de atenção: 
1. Atenção voluntária: Exprime a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto.
2. Atençãoespontânea: Tipo de atenção suscitado pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto. Esta geralmente está aumentada nos estados mentais em que o indivíduo tem pouco controle voluntário sobre sua atividade mental. p. 102
Em relação à direção da atenção, há duas formas básicas:
1. Atenção externa: Projetada para fora do mundo subjetivo, voltada para o mundo exterior ou para o corpo, de natureza mais sensorial, utilizando os órgãos dos sentidos.
2. Atenção interna: Voltada para os processos mentais do próprio indivíduo. É uma atenção mais reflexiva, introspectiva e meditativa. p. 103
Em relação à amplitude da atenção, existem duas formas:
 
1. Atenção focal: Que se mantém concentrada sobre um campo determinado e relativamente delimitado e restrito da consciência.
2. Atenção dispersa: Que não se concentra em um campo determinado, espalhando-se de modo menos delimitado. p. 103
A Tenacidade é a capacidade do indivíduo de fixar sua atenção sobre determinada área ou objeto. Na tenacidade, a atenção se prende a certo estímulo, fixando-se sobre ele. p. 103
A Vigilância é a qualidade da atenção que permite ao indivíduo mudar seu foco de um objeto para outro. p. 103
A Atenção flutuante é o estado de como deve funcionar a atenção do psicanalista durante uma sessão analítica. É um estado artificial da atenção, cultivado pela necessidade técnica do processo psicanalítico. p. 103
A Psicologia Contemporânea da Atenção
Subdivide-se a atenção em quatro aspectos básicos:
1. Capacidade e foco da atenção: Referem-se à focalização da atenção e estão associados à experiência subjetiva de concentração. Esta capacidade de atenção não é constante com o passar do tem função dos fatores extrínsecos e de fatores intrínsecos.
2. Atenção seletiva: Diz respeito aos processos que permitem ou facilitam a seleção de informações relevantes para o sujeito e seu processamento cognitivo. Ela resume a qualidade mais importante dos processos atencionais: a seletividade. A atenção seletiva limita as informações que chegam ao sistema cerebral.
3. Seleção de resposta e controle executivo: São de extrema importância, pois o ato de prestar atenção está, quase sempre associado a uma ação planejada, voltada a certos objetivos. Está sempre envolvida na seleção não apenas dos estímulos e das informações, mas também das respostas e do controle destas. A atenção vincula-se a processos cognitivos complexos que envolvem a intenção, o planejamento e a tomada de decisões.
4. Atenção constante ou sustentada: É a capacidade de manter a atenção ao longo do tempo. Tal capacidade varia (geralmente diminui) com o passar do tempo. Essa capacidade varia com o passar do tempo. Todas pessoas apresentam limites na capacidade de manter a atenção por longo tempo; tal desempenho depende da relação entre os estímulos-alvo e os estímulos distrativos, do nível de consciência, da motivação e da fadiga. p. 103-104
ANORMALIDADES DA ATENÇÃO
- Hipoprosexia: É a diminuição global da atenção. Se verifica uma perda básica de concentração, com fatigabilidade aumentada, o que dificulta a percepção dos estímulos ambientais e a compreensão; as lembranças tornam-se mais difíceis e imprecisas, há dificuldade em todas as atividades psíquicas complexas, como o pensar, o raciocinar, a integração de informações, etc. p. 105
- Aprosexia: É a total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes que sejam os estímulos utilizados. p. 105
- Hiperprosexia: É um estado da atenção exacerbada, no qual há uma tendência incoercível a obstinar-se, a deter-se indefinidamente sobre certos objetos com surpreendente infatigabilidade. p. 105
- Distração: É um sinal, não de déficit, mas de superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdo ou objetos, com a inibição de tudo o mais. Há certa hiper tenacidade e hipovigilância. p. 105
- Distraibilidade: É um estado patológico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária, com dificuldade ou incapacidade para fixar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo. p. 105-106
As alterações da atenção podem ocorrer tanto em distúrbios neurológicos e neuropsicológicos com em transtornos mentais. p. 106
DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS E NEUROPSICOLÓGICOS
Os distúrbios nos quais se verificam alterações da atenção são, principalmente, aquelas condições em que ocorre diminuição do nível de consciência. Pode-se mencionar as encefalopatias metabólicas, meningoencefalites, acidentes vasculares cerebrais, esclerose múltipla e quadros tumorais. p. 106
Nas demências, as alterações de atenção podem estar relacionadas a quadros episódicos com rebaixamento do nível de consciência (delirium que se sobrepõe ao quadro demencial) ou deterioração cognitiva progressiva. Na demência de Alzheimer, os pacientes têm dificuldade em tarefas que requerem concentração e foco. p. 106
TRANSTORNOS MENTAIS
A atenção quase sempre está alterada nos transtornos mentais graves. A atenção é fugitiva no maníaco, concentrada no monomaníaco (melancólico, delirante) e vaga e difusa no demente. p. 106
Transtornos do humor (depressão e transtorno bipolar), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) são os que mais apresentam alterações da atenção. p. 106
Pacientes com transtornos de humor: Têm importantes dificuldades de concentração e atenção constante. São típicas certas alterações da atenção dos estados depressivos e dos estados maníacos:
1. Quadros maníacos: Há diminuição da atenção voluntária e aumento da atenção espontânea com hiper vigilância e hipotenacidade. A atenção do indivíduo salta rapidamente de um estímulo para outro, sem se fixar em algo.
2. Quadros depressivos: Há diminuição geral da atenção (hipoprosexia). Em alguns casos graves, ocorre a fixação da atenção em certos temas depressivos (hiper tenacidade), com rigidez e alguma diminuição da capacidade de mudar o foco da atenção (hipovigilância). p. 106
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): Apresenta atenção ou vigilância excessiva e desregulada. p. 107
Na Esquizofrenia: O déficit de atenção é central. Pacientes esquizofrênicos costumar ter dificuldade em anular adequadamente estímulos sensoriais irrelevantes enquanto realizam determinada tarefa; são muito suscetíveis de distrair-se com estímulos visuais e auditivos externos. p. 107
No transtorno de déficit de atenção/hiperatividade TDAH: Há dificuldade marcante de prestar atenção a estímulos internos e externos, pois o paciente geralmente criança ou adolescente, tem a capacidade prejudicada em organizar e completar tarefas, assim como relutância em controlar seus comportamentos e impulsos. p. 107

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