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Gestão Ambiental, Ética 
e Responsabilidade 
Empresarial
Uma Questão de Competitividade 
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Edson Elias
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• É Tudo uma Questão de Competitividade. Fonte: iStock/Getty Im
ages
Objetivos
• Conceituar o termo competitividade;
• Conhecer, e interpretar as Sete Diretrizes da RSE;
• Reconhecer propostas, atitudes e ações práticas que identifiquem relação de Responsa-
bilidade Social e Sustentabilidade.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Uma Questão de Competitividade 
UNIDADE 
Uma Questão de Competitividade 
Contextualização
Acredito que certamente você já tenha ouvido a palavra competitividade, mas eu 
tenho algumas perguntas para você:
• Você sabe realmente o que quer dizer competitividade?;
• Será que é apenas mais uma palavra bizarra entre tantas outras que existem no 
mundo corporativo ou ela pode de fato fazer a diferença?; 
• Uma Empresa ser competitiva é benéfico ou maléfico para o Mercado?;
• Competitividade e vantagem competitiva é a mesma coisa?; 
• Você se considera uma pessoa competitiva em suas atividades rotineiras? E para 
você isso é positivo ou negativo?
Por essas e por outras perguntas que povoam a nossa mente é que eu vejo a impor-
tância e até a necessidade de entendermos melhor esse tema, porque podemos estar 
enxergando a aplicação da palavra competitividade apenas por um ângulo, enquanto ela 
pode se apresentar sob várias formas.
Já pensou, também, na possibilidade de não estarmos sequer levando em consideração 
essa questão nas nossas tomadas de decisões e consequentemente podermos estar perdendo 
ótimas oportunidades de negócios na vida?
6
7
É Tudo uma Questão de Competitividade 
Como sempre gosto de começar a nossa conversa, vamos conceituar esse termo.
Segundo o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, competitividade é uma qualidade 
inerente de quem é competitivo, que por vez tem características que permitem ter bons 
resultados face à concorrência, ou seja, que apresenta vantagens competitivas, o que o 
diferencia dos demais concorrentes.
Logo, competitividade e vantagem competitiva são praticamente sinônimos, pois tra-
duzem o mesmo conceito e comportamento ou podemos dizer, ainda, que atuam com o 
mesmo objetivo: diferenciar para melhor.
Em decorrência disso, as Empresas perceberam que precisam investir no aperfeiçoamento 
constante, que podemos chamar também de melhoria contínua, para se relacionar com o seu 
público interno e externo, pois disso depende sua sobrevivência no Mercado, diferentemente 
do passado, quando eram identificadas como competitivas, inicialmente, pelos preços de seus 
produtos e, posteriormente, pela qualidade deles e também de seus serviços.
Visando a conquistar novos clientes e consumidores, as Empresas passaram a promo-
ver ações que as diferenciam da concorrência, levando-as a incentivar a inclusão social, 
a participar de programas de desenvolvimento da comunidade local, além da fabricação 
de produtos e prestação de serviços com o menor impacto ambiental negativo possível.
Essa mudança de comportamento vem sendo cada vez mais fiscalizada pelos órgãos 
de imprensa e cobrada pelos consumidores que estão cada dia mais exigentes. 
Além dessas prerrogativas, o movimento da Responsabilidade Social Empresarial traz 
vários outros retornos para a Empresa que adota a filosofia e a prática, tais como reco-
nhecimento da imagem comercial, contribuição para um futuro melhor, facilitação de 
acesso às linhas de créditos financeiros, além de estabelecer uma gestão bem mais cons-
ciente, com maior clareza dos seus objetivos, também proporciona melhor ambiente de 
trabalho, com maior comprometimento por parte dos funcionários, e melhor relação 
com seus clientes e fornecedores.
Mas, isso se aplica apenas para as grandes Empresas?
Não!
Na verdade, as micro e pequenas Empresas já contribuem muito nesse processo, pois 
interagem diretamente com a comunidade em que atuam; porém, ainda se faz necessá-
rio que esse seja um comportamento sistemático para fortalecer alguns valores, como a 
solidariedade, por exemplo.
Enfim, toda Empresa que assumir a RSE como postura estará atuando como agente 
multiplicador e contribuindo para uma provável e profunda mudança cultural na formação 
de uma Sociedade no mínimo mais solidária.
7
UNIDADE 
Uma Questão de Competitividade 
Três fatores que contribuíram para que o movimento da RSE marcasse época na his-
tória foram: os avanços tecnológicos, que reduziram a distância, facilitando o acesso e a 
troca das informações; a Revolução Educacional, que provocou um crescente aumento 
do número de pessoas frequentando Escolas e buscando mais informações; e, ainda, os 
milhões de pessoas que se organizam e se reúnem pelo mundo criando as Organizações 
Não Governamentais – ONGs preocupadas em defender seus direitos e interesses, como 
a promoção social, a preservação e a proteção do meio ambiente. Esse fator foi chamado 
de Revolução Cívica. 
Todos esses fatos serviram muito bem para criar um ambiente propício, que modificou 
a relação entre as micro, pequenas e grandes Empresas.
Bom, pelo que vimos até agora, acredito que você não tem mais nenhuma dúvida 
sobre se a RSE é vantajosa ou não, né?
Acesse o link a seguir, e faça a leitura do artigo Responsabilidade social corporativa: 
competitividade e desenvolvimento social. A prática do setor supermercadista, no 
qual o autor Marcelo Correia Arrebola realiza uma pesquisa sobre a competitividade, por 
meio de um Estudo de Caso no Setor Supermercadista. Leia e tire suas conclusões sobre o 
assunto: https://goo.gl/ugAcH4. 
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
Para auxiliar as Empresas que buscam a implantação de um Programa focado na 
Responsabilidade Social e Sustentabilidade Empresarial, o Instituto Ethos elaborou, em 
parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), 
um Manual Prático, dividindo-o em sete temas denominados didaticamente como as 
Sete Diretrizes da SER, que norteiam o tema por meio de ações concretas que, segundo 
do próprio Manual sugere, se bem aplicadas, poderão contribuir para a melhoria da 
qualidade dos relacionamentos de uma Empresa em diversas áreas.
Ethos: Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada, o 
Instituto Ethos é um polo de organização de conhecimento, troca de experiências e desen-
volvimento de ferramentas para auxiliar as Empresas a analisarem suas práticas de gestão e 
aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável
8
9
As diretrizes abordam vários pontos de extrema importância e também sugerem 
ações que possam evidenciar cada uma delas.
 Valorese Transparência, Público Interno, Meio Ambiente, Fornecedores, Consumi-
dores e Clientes, Comunidade, Governo e Sociedade são aspectos que não podem ser 
negligenciados nesse processo. Por isso, vamos transitar de forma bem mais lenta entre 
eles, para que, ao final da nossa viagem, possamos nos sentir aptos e prontos a entrar em 
ação, quando surgir a necessidade, ou melhor ainda, quando nós mesmos identificarmos 
a oportunidade de mudança.
1ª Diretriz – Adote valores e trabalhe com transparência
Na nossa Unidade anterior, conceituamos a palavra transparência. Agora vamos con-
versar sobre a sua importância na conduta e na tomada de decisões cotidianas, pois, 
para atender às expectativas sociais com transparência deve-se apresentar coerência 
entre o que é dito e o que é praticado.
A transparência pode, ainda, ser utilizada como instrumento para mensurar o nível de 
relacionamento da Empresa com os seus públicos internos e externos.
Visão e Missão
A declaração da visão de uma Empresa deve expressar qual direção ela pretende seguir, 
de forma objetiva e clara, a ponto de o leitor, ao lê-la, poder visualizar a Empresa é como 
ela quer ser vista e entendida.
Para que a declaração de visão cumpra seu papel, é fundamental que seja adotada e 
promovida pela alta Gerência da Empresa, mas também que o processo de elaboração 
seja feito de maneira que todos os níveis da Empresa possam colaborar, o que garante 
maior credibilidade à sua declaração.
A declaração de visão não estabelece ou expressa fins quantitativos, mas provê moti-
vação, uma direção geral, uma imagem e uma filosofia que guia a Empresa, pois, além 
de apontar um caminho para o futuro, faz com que se queira chegar lá.
Exemplos de declarações de visão:
• “Mudar o mundo através da tecnologia”. Apple Computer, Inc. (Indústria 
de Computadores);
• “Atingir a excelência visando a superar todas as expectativas dos nossos clientes, bus-
cando sempre os melhores resultados”. Veky – Treinamentos e Serviços (Empresa 
que oferece treinamentos na área de Segurança e Saúde do Trabalho)
 A definição da missão de uma Empresa deve expressar de forma clara e objetiva suas 
metas e aspirações, identificando, também, seus valores, sua cultura e quais estratégias 
serão utilizadas para alcançar o almejado. 
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UNIDADE 
Uma Questão de Competitividade 
Para que a missão adotada seja realmente cumprida, é importante que a sua definição 
tenha o envolvimento de todos os escalões da Empresa e, depois de declarada, deve ficar 
exposta em local de destaque, visível por todos.
Em outras palavras, a missão deve responder a uma simples pergunta: Para que a 
Empresa foi criada? 
A seguir apresentamos um exemplo de missão:
• “Proporcionar soluções de qualidade na prevenção de acidentes, promoção, pre-
servação da saúde e valorização do patrimônio físico, social e ecológico de nossos 
clientes” Veky – Treinamentos e Serviços. 
Ética e Transparência
Tão importante quanto a declaração da missão, é a definição de valores éticos, pois 
ela determina a forma pela qual a Empresa administrará os seus negócios.
Essa declaração pode ser decorrente de um Código de Ética e poderá ajudar em vários 
aspectos como: desenvolver relações sólidas com fornecedores, clientes e outros parcei-
ros; reduzir o número de processos legais; negociar conflitos de interesse; e assegurar o 
cumprimento das Leis.
É interessante que na declaração conste o máximo desses itens: honestidade, justiça, 
compromisso, respeito ao próximo, integridade, lealdade, solidariedade, pois são con-
ceitos considerados de alto valor ético.
No seu local de trabalho, você pode discutir abertamente quaisquer questões de cunho 
ético, tais como preconceitos discriminatórios, entre outros? 
Por que eu estou fazendo essa pergunta a você? 
É porque criar um ambiente de trabalho democrático em que os funcionários possam 
expor e ouvir as diferentes opiniões pode contribuir muito para atender a esse item.
Muitos itens relacionados aos Direitos Humanos não são apenas de responsabilidade 
do governo; aliás, eles devem ser muito bem observados para que a Empresa não incor-
ra inadvertidamente em algum deles: relativos a trabalho infantil, a trabalho forçado, à 
liberdade de associação, a preconceitos discriminatórios, à saúde e à segurança.
Num breve resumo, podemos dizer que a primeira diretriz sugere que a Empresa 
defina a sua missão de forma transparente, pautada em valores éticos, criando, assim, 
um ambiente de trabalho no qual se leve em consideração e respeite a declaração dos 
direitos humanos.
Identifique qual é a visão, a missão e os valores da Empresa na qual você trabalha e 
avalie se atendem aos conceitos dessa 1ª diretriz.
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2ª Diretriz – Valorize empregados e colaboradores
Esta segunda diretriz nos apresenta uma lista de trinta e quatro procedimentos; mas 
não se assuste, porque vamos abordá-los de forma bem tranqüila, sem que se torne 
chato ou cansativo.
Começa esclarecendo que valorizar os funcionários não é simplesmente respeitar os 
direitos trabalhistas, mas é claro que isso também faz parte, porque conceder benefícios 
de acordo com a Legislação é uma das obrigações básicas de todo empregador. 
Um empregado motivado pode apresentar novas ideia. Por isso é importante que a 
Empresa permita reuniões ou momentos para que as novas propostas possam ser discuti-
das e valorizadas quando forem relevantes para a melhoria do desempenho da Empresa. 
Essa diretriz sugere, também, que a Empresa deve ficar atenta a outras situações peri-
gosas para a manutenção da Responsabilidade Social e nos apresenta uma lista em que 
se qualquer um desses itens não for devidamente monitorado poderá por tudo a perder. 
Então, vamos conversar um pouco sobre como eles devem ser aplicados, para que 
não corra em nenhum risco.
Deve-se incorporar a diversidade na seleção de empregados e colaboradores, não 
se esquecendo de inseri-los nos Cursos e nos Treinamentos de capacitação, buscando 
sempre valorizar e incentivar o desenvolvimento profissional, pois um funcionário capa-
citado tem melhores condições para as tomadas de decisões. 
Dar-lhe autonomia também é interessante, pois assim se proporciona gestão partici-
pativa. Outro item muito importante fala sobre o assédio sexual e cabe aqui lembrar que 
esta não é só uma atitude socialmente irresponsável, mas uma exigência legal, que pode 
culminar até em demissão se ficar configurado o ato ilícito.
Procure evitar ações e metas que interfiram na vida pessoal e familiar dos funcioná-
rios e, sempre que possível, divulgue os recursos relacionados à saúde, segurança e bem 
estar disponibilizados pela Empresa como, por exemplo, opções de planos de saúde ex-
tensivos aos dependentes, rede de parcerias como Academias de Ginástica, Farmácias, 
Supermercados, auxílio financeiro por meio de abertura de linhas de crédito, creches e 
centros para o cuidado de idosos, babás, assessoria jurídica, pré-escolas e assessoria de 
planejamento financeiro, entre outros.
 Na medida do possível, promova Programa de demissões voluntárias e valorize os que 
optarem em permanecer criando, talvez, um Programa de Participação nos Lucros, e incen-
tive a elaboração de exames gerais de saúde, além dos convencionais exames periódicos.
Em relação à saúde, bem-estar e segurança, esta diretriz sugere que o funcionário 
seja estimulado a estabelecer determinadas metas, por meio de Programas como 
“Na Medida Certa”, visando a uma redução de peso, redução dos níveis de coleste-
rol, prática de exercícios físicos como ginástica laboral ou outras atividades esporti-
vas, como caminhada, por exemplo.
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UNIDADE 
Uma Questão de Competitividade 
Busque implementar Programas contra o tabagismo, o alcoolismo etc.
Tão importante quanto a preocupação com a saúde física do funcionário é a sua 
condição psicológica,pois uma mente sadia promove um corpo sadio e isso pode ser al-
cançado com medidas simples como dedicar semanalmente um momento para lazer: os 
famosos happy hours são sempre bem-vindos, uma ida ao Teatro ou ao Cinema, uma 
atividade em Parques ou até mesmo a prática de Ecoturismo; tudo que possa contribuir 
para um bem-estar físico e mental.
Resumindo, esta diretriz apresenta uma gama de ações sobre as quais não há como 
a Empresa alegar que não sabia o que fazer ou por onde começar, pois aborda desde a 
adequação do ambiente de trabalho no seu aspecto físico e psicológico, como também 
apresenta várias outras opções de procedimentos, todos com vista no bem-estar, na 
valorização, na segurança e na saúde dos empregados e também dos seus familiares.
3ª Diretriz – Faça sempre mais pelo meio ambiente
Esta diretriz é composta de vinte e quatro itens que evidenciam a Responsabilidade 
Social de uma Empresa pautada no uso consciente dos recursos naturais, pois qualquer 
que seja a atividade, sempre haverá dependência do uso de insumos do meio ambiente.
Temos de entender que quando a Empresa promove ações para reduzir os impac-
tos de suas atividades ao meio ambiente, tais como diminuir a geração de resíduos em 
seu processo produtivo, destinar os seus resíduos de forma ambientalmente adequada, 
incentivar a economia de água e energia e reduzir o ruído na vizinhança, por exemplo, 
ela estará também gerando lucros e melhorando a sua imagem comercial junto à comu-
nidade local.
Uma ferramenta que pode ser muito útil nesta tarefa é a Educação Ambiental, que a 
própria Empresa pode executar para conscientização do seu publico interno e externo 
em sua circunvizinhança.
Tudo começa com a definição de uma política na qual ficarão estabelecidos os com-
promissos que a Empresa tem a intenção de assumir em relação à preservação do meio 
ambiente, mas não pode se resumir à escrita; devendo ser colocada em operação e 
monitorada permanentemente.
Essa fiscalização será muito mais fácil se todos os funcionários estiverem imbuídos 
dessa responsabilidade e motivados, ainda mais se tiverem participação nos benefícios 
que essa mudança de comportamento poderá produzir.
Algumas atitudes voltadas a esse propósito podem ser: a redução do consumo de 
papel; reciclagem sempre que possível; uso de produtos de papel reciclado e outros 
produtos reciclados ou que geram o mínimo de resíduos, redução do uso de produtos 
tóxicos, uso de sistema de iluminação inteligente; preferência pelo selo de economia de 
energia ao comprar computadores, aquecedores, aparelhos de ar condicionado e outros 
equipamentos; possibilidade de trabalhar a distância (Home Office); se trabalhar com 
12
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veículos, dar preferência aos “verdes”; inspecionar a rede hidráulica em busca de vaza-
mentos; instalar acessórios para economia do consumo de água e utilizar água de reuso 
nas tarefas em que não seja necessário o uso de água potável, entre outras.
Os Projetos Ecológicos, também chamados de Projetos Sustentáveis, são sempre 
bem-vindos na busca da preservação do meio ambiente e, dentre vários, podemos citar: 
sistema de reciclagem; aplicação de técnicas de construção civil ecológica e qualificação 
dos fornecedores que também atuam de forma sustentável.
Por todas essas sugestões, percebemos que temos muitas formas de preservar o meio 
ambiente e, falando dos fornecedores, vamos ingressar na quarta diretriz, a qual vai tratar 
desse tema de modo mais detalhado.
4ª Diretriz – Envolva Parceiros e Fornecedores
Toda Empresa que se diz socialmente responsável precisa estabelecer um bom diá-
logo com seus parceiros e fornecedores, devendo, também, difundir os seus valores em 
sua cadeia de relacionamentos comerciais.
Ao ser estabelecido um Contrato Comercial, é importante que fiquem bem esclare-
cidas as expectativas de ambas as partes em relação ao comprometimento das práticas 
trabalhistas e do cumprimento das regras acordadas.
Algumas Empresas impõem uma série de critérios para seleção de fornecedores de 
todos os portes, inclusive micro e pequenas Empresas, ao mesmo tempo em que os aju-
da a atingir as exigências feitas, contribuindo na parceria para um objetivo em comum, 
a sustentabilidade.
Nesse contexto, às vezes, faz-se até necessária uma auditoria para se confirmar se 
algum procedimento contrário ao conceito de RSE está sendo praticado pelos fornece-
dores ou pelos parceiros, como, por exemplo, exploração do trabalho infantil ou em re-
gime de semi-escravidão, o que infelizmente ainda acontece nos dias atuais em diversos 
locais de trabalho, com muito mais frequência do que se imagina. 
Essas mudanças serão mais bem aceitas se não forem impostas e sim sugeridas num 
ambiente de confiança mútua.
5ª Diretriz – Proteja Clientes e Consumidores
Se você prestou atenção, a maioria das diretrizes estudadas até agora diz respeito a 
determinadas partes interessadas ou, como já denominamos, os Stakeholders: a segunda 
trata dos empregados e colaboradores, a quarta aborda os parceiros e fornecedores e, 
assim, chegamos à quinta, que também traz outra das partes interessadas, os clientes e 
os consumidores, e esses sequer podemos dizer que não têm muito interesse na questão 
social da Empresa, porque são usuários diretos dos serviços ou produtos que recebem; 
portanto, depositam total confiança nas informações que devem constar nas embalagens 
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UNIDADE 
Uma Questão de Competitividade 
e que alertam sobre seus potenciais riscos ao meio ambiente, desde a aquisição e utilização 
até o seu descarte final.
Quando se fala de uma Empresa socialmente responsável, ela sabe que responde 
socialmente por seu produto ou serviço desde, o processo produtivo até o final de seu 
ciclo de vida útil. 
Além disso, também deve haver preocupação com outros detalhes. Por exemplo, como 
evitar praticar técnicas comerciais antiéticas, buscando sempre que possível oportunidades 
comerciais alternativas e entender que quando ocorrerem atos de manifestações contrá-
rias, pode ser um bom momento para se reavaliar a qualidade do atendimento prestado 
ou do produto que foi exposto ao Mercado. 
6ª Diretriz – Promova sua Comunidade
A relação da Comunidade local com a Empresa demonstra de forma tão transparente 
quanto a sinceridade de uma criança o quanto a Empresa está efetivamente comprome-
tida com os seus valores éticos e, por conseguinte, a sua responsabilidade social.
Dá pra dizer até que esse é um dos melhores termômetros de Responsabilidade Social, 
porque uma boa relação sinaliza um reconhecimento dos esforços praticados pela Empresa. 
Ações como recrutar funcionários em comunidades pobres, adotar um projeto espe-
cífico envolvente e que mobilize seus funcionários na prática de voluntariado, doações 
de seus produtos, equipamentos ou serviços, firmar parcerias com outras Empresas do 
bairro, fazer intercâmbio com Escolas, enfim, estão entre tantas formas de se estreitar e 
potencializar as relações entre a Empresa e a comunidade.
É a antiga e famosa política de boa vizinhança, mas que sempre funciona.
7ª Diretriz – Comprometa-se com o Bem Comum
Esta sétima diretriz vem mais pra reforçar um aspecto obrigatório e inerente ao com-
portamento socialmente responsável de qualquer Empresa, porque trata de relaciona-
mento ético com o Poder Público que aqui se traduz no cumprimento das suas obrigações 
legais, levantando e defendendo a bandeira da transparência, do combate à corrupção e 
pelo desenvolvimento da região em que está instalada e atua. 
Tudo isso pode ser alcançado por meio de participação em fóruns locais, audiências 
públicas e integração com os programas sociais, pois, dessa maneira, a Empresa afirma 
e expõe à sua comunidade o seu posicionamento no cenário político.
14
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Nesta Unidade, tratamos basicamente da questão: ser socialmente responsável é 
vantajoso para a Empresa?Vimos que sim, que é muito vantajoso; porém, percebemos, também, que não é tão sim-
ples e, por essa razão, reproduzimos de forma bem sucinta as sete diretrizes sugeridas pela 
duas entidades de maior autoridade no assunto, nas quais observamos que quatro das sete 
dizem respeito diretamente às partes interessadas, os também chamados Stakeholders; no 
entanto, nem por isso as outras diretrizes são menos importantes, pois tratam da transpa-
rência com que a Empresa administra a sua gestão por meio de seus valores, sua visão e 
sua missão organizacional, além de ressaltar todos os cuidados com o meio ambiente, que 
também representa um bem comum de todos.
Gostou da abordagem? 
Interessou-se pelo assunto? Quer saber mais? 
Que Bom!
Porque é só você acessar o link sugerido no Material Complementar a seguir e reforçar 
seu conhecimento sobre todas as Sete Diretrizes que o SEBRAE e o Instituto Ethos dispo-
nibilizam para pessoas como você, que gostam de buscar o conhecimento da forma mais 
explícita possível.
Enfim, o ser humano descobriu que o planeta e tudo que nele habita tem limites; porém, 
esses limites não conseguem se manifestar por si só, como quando você se incomoda com 
alguma coisa ou alguém e toma uma atitude para mudar aquela situação.
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UNIDADE 
Uma Questão de Competitividade 
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas
Sobre as Sete diretrizes da RSE.
https://goo.gl/6TxZuM
Responsabilidade Social Corporativa e Estratégia Competitiva
Sobre a RSE e a competitividade – Leia o artigo Responsabilidade Social Corporativa e 
Estratégia Competitiva. Nele, os autores objetivam demonstrar os diversos benefícios e 
as vantagens competitivas que uma RSE pode promover quando aplicada adequadamente.
https://goo.gl/3pWZWC
As Vantagens Competitivas da Responsabilidade Social Empresarial
Sobre importantes distinções entre a responsabilidade social e a filantropia Empresarial.
https://goo.gl/q9bbxW
Responsabilidade Social como Vantagem Competitiva
E sobre Uma análise da Responsabilidade Social como Vantagem Competitiva, sob 
outro ponto de vista, de Daniel Domeneghetti.
https://goo.gl/1sLzce
16
17
Referências
ALVES, Domênica de A.; SARTI, Gustavo V.; PAIVA, Débora C. S. Responsabilidade 
social corporativa e estratégia competitiva, Revista Administração em Diálogo – RAD, 
[S.l.], v. 6, n. 1, maio 2008. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/rad/
article/view/677>. Acesso em: 22 out. 
ARREBOLA, M. C. Responsabilidade Social Corporativa: competitividade e desenvolvi-
mento social: a prática do setor supermercadista. Seminários em administração, 7., São 
Paulo, 2004. Anais... São Paulo: USP/FEA.
CAMARGO, João Marcos Pires. As vantagens competitivas da Responsabilidade Social 
Empresarial, Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 78, jul. 2010. Disponível em: <http://
www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_
id=7992>. Acesso em: 22 out. 2018.
INSTITUTO ETHOS. Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas 
Empresas – Passo a Passo. São Paulo: Instituto Ethos, 2003.
17

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