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CASOS CONCRETOS TRIBUTÁRIO 1 - 1 ao 13

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CASOS CONCRETOS TRIBUTÁRIO 1
1,.. Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: a) Quais seriam estes argumentos? b) Pode o governador editar medida provisória? c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
R= a) Não é cabível a edição da medida provisória que tenha por objeto a lei orçamentária anual. O orçamento anual deve ser objeto de lei ordinária. 
Além disso não é permitido ao governador do Estado editar medida provisória salvo se houver expressa autorização da constituição estadual. Não é possível aplicar por simetria a constituição federal de 88 o que permite a edição de MP pelo presidente pois trata-se de regra que excepciona o princípio da separação de poderes.
b) de acordo com a resposta anterior esta possibilidade fica condicionada a autorização prevista na constituição do Estado
c) não é cabível MP em relação ao orçamento público porém é cabível excepcionalmente para autorização de despesas extraordinárias bem como para regular outros aspectos da atividade financeira que não sejam pertinentes ao orçamento público.
2.. Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se: 1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. 2) Como ficaria com base na legislação atual?
R= 1-O princípio orçamentário em questão é o princípio do equilíbrio orçamentário. De acordo com este princípio o valor total das despesas públicas autorizadas no orçamento anual não deve superar o valor das receitas estimadas. Portanto este princípio abrange todos os elementos da atividade financeira do Estado a receita pública a despesa e o orçamento. O Poder executivo não estaria autorizado a propor um projeto com esta desequilíbrio. Embora o princípio do equilíbrio não esteja presente na constituição a lei de responsabilidade fiscal exige o equilíbrio orçamentário sendo que tal lei complementar está em vigor desde o ano de 2001.
2- com base na legislação atual permanece vedada a apresentação de projeto de lei orçamentária prevendo esse desequilíbrio até mesmo porque a emenda constitucional 95 de 2016 estabeleceu limites mais rigorosos para o aumento das despesas públicas.
3.. O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? 3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos?
R= 3.1- sim cabe ao tribunal de contas a fiscalização da atividade financeira e orçamentária o tribunal de contas exerce o chamado controle externo e uma de suas competências consiste na aplicação de penalidades pelo descumprimento da lei de responsabilidade fiscal
3.2- as decisões proferidas pelo tribunal de contas não serão revestidas da eficácia ou autoridade da coisa julgada. O tribunal de contas não integra o poder judiciário e suas decisões podem ser questionados judicialmente.
3.3- o princípio relacionado com o dever de apresentar os relatórios exigidos é o princípio da transparência cujo conteúdo consiste na ampla divulgação das informações relativas aos atos de execução orçamentárias.
4.. Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-decontribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. 
R= as contribuições sociais são tributos porque consistem em exigência que atende a todos os requisitos do artigo 3º do CTN e do artigo 9º da lei 4320/64. as contribuições são subespécies das denominadas contribuições especiais tributos que se caracterizam por serem instituídos para atender a uma finalidade ou despesa específica. Por que as contribuições sociais são tributos estão submetidas aos princípios e regras do direito tributário inclusive as normas gerais do direito tributário previstas em lei complementar.
5.. A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
R= Em regra, a competência para conceder isenção e daquela pessoa que possui competência para instituir tributo. Sendo assim e vedada a união instituir isenções de tributos estaduais. Excepcionalmente a união poderá conceder isenção de ICMS e de imposto sobre serviço, que são de competência do estado e do município, respectivamente. Além disso, por lei complementar, a união poderá instituir regime de pagamento unificado de tributos federais, estaduais e municipais divididos por microempresas e empresa de pequeno porte. Portando só seria admitido a referida isenção se instituído por lei complementar.
6.. Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
R= Não procede a alegação porque embora o imposto de renda seja de competência da união, a receita decorrente de sua exigência no caso de retenção na fonte efetuada pelo estado e devida ao estado que promove a retenção na fonte portanto e o próprio estado que respondera por eventual retenção na fonte indevida realizado por ocasião do pagamento por ele efetuado. Essa afirmação encontra fundamento no Art 157, Incisos I da CF e na sumula 447 do STJ.
7.. Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentaçãofinanceira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
R= Não procede a alegação porque embora o imposto de renda seja de competência da união, a receita decorrente de sua exigência no caso de retenção na fonte efetuada pelo estado e devida ao estado que promove a retenção na fonte portanto e o próprio estado que respondera por eventual retenção na fonte indevida realizado por ocasião do pagamento por ele efetuado. Essa afirmação encontra fundamento no Art 157, Incisos I da CF e na sumula 447 do STJ.
8.. O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação.
R= A interpretação dos conceitos de direito privado presentes na legislação tributária deverá observar os princípios do Direito Privado. Por outro lado, os conceitos de Direito Privado, utilizados na CF para limitar a competência tributária não podem ser redefinidos pela legislação tributaria. Sendo assim, o imposto sobre transmissão onerosa de bens imóveis, só poderá ser exigido se o objeto da transmissão se apresentar como bem imóvel definido no direito privado. Embora embarcações possam ser objeto de hipoteca, tal falto não permite que a legislação tributária equipare esses bens a bens imóveis o que torna indevida a exigência do imposto neste caso.
9.. Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais
R= de acordo com a súmula 584 o STF determinava a aplicação da lei vigente no momento na apresentação da declaração para apuração do imposto exigido sobre os rendimentos obtidos no ano anterior. Entretanto, o STF em decisão mais recente decidiu que aos rendimento sujeitos ao imposto de renda deverá ser aplicada a lei vigente no ano em que tais rendimentos foram obtidos. Por tanto o atual entendimento adotado pelo STF qualifica como inconstitucional a lei referida no enunciado.
10.. O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. 
R= embora não exista previsão de progressividade de alíquotas para o imposto sobre transmissão causa mortis e doação na constituição, o STF julgou possível a previsão de alíquotas progressivas para esse imposto. Adotou como fundamento o Princípio da igualdade tributária e a capacidade contributiva  que seriam atendidos da melhor forma mediante aplicação da técnica da progressividade. 
*Objetiva* E
12.. R= - não é possível  estabelecer tratamento tributário diferenciado em razão da origem dos bens. Por tanto a tributação sobre propriedade do veículo automotor não pode estabelecer diferença em razão do local de origem do veículo. Por outro lado os impostos devem ser graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte e a propriedade de veículo fabricado no exterior, por si só, não é indicativo de maior capacidade econômica. Por tanto a criação de alíquota diferenciada é inconstitucional. 
*Objetiva* D
13.. A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
R= a Infraero é empresa pública que presta serviço público de administração e conservação da infraestrutura aeroportuária. Embora não seja pessoa de direito público o STF reconhece a Infraero como entidade imune a impostos em razão da atividade por ela desenvolvida. Isso significa que, em princípio, seus bens imóveis não podem ser tributados por impostos. Todavia se tais bens forem cedidos ou locados para particular explorar atividade econômica tais bens não serão alcançados pela imunidade tributária, porque a constituição prevê que a imunidade dos entes públicos, que também alcança empresas públicas prestadoras de serviço público, não alcança o patrimônio, a renda e os serviços relacionados ao exercício de atividade econômica. Por tanto o município poderá exigir o IPTU. 
*Objetiva* D

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