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AULA 1 AMBIENTE ODONTOLÓGICO E BIOSSEGURANÇA - SCB 3TA

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12/02/2020
1
SAÚDE E CONDIÇÕES 
BUCAIS
Odontologia
2020.1
Prof.a Rayanne Cruz
O meu primeiro 
consultórioA
u
la
 1
Saúde e Condições Bucais
Por onde começar?
Saúde e Condições Bucais
ASSUNTO
• Execução e aprovação do projeto;
• Dimensionamento dos consultórios;
• Materiais de acabamento e climatização;
• Ambientes de apoio, sala de espera e central
de esterilização;
• Equipamento e periféricos;
• Proteção radiológica;
• Manual de rotinas e boas práticas;
• Gerenciamento de resíduos de saúde;
• Programa ambiental de gerenciamento de
resíduos;
Saúde e Condições Bucais
Saúde e Condições Bucais
EXECUÇÃO E 
APROVAÇÃO 
DO PROJETO
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EXECUÇÃO E 
APROVAÇÃO 
DO PROJETO
Condições funcionais, arquitetônicas e
de engenharia do espaço.
ANVISA nº 183 de 2003, a vigilância
sanitária local que deverá avaliar e
aprovar o projeto dos estabelecimentos
de saúde.
Saúde e Condições Bucais
EXECUÇÃO E 
APROVAÇÃO 
DO PROJETO
Dimensão do 
consultório
Saúde e Condições Bucais
EXECUÇÃO E 
APROVAÇÃO 
DO PROJETO
 CONSULTÓRIO INDIVIDUAL Área mínima: 9 m².
Central de esterilização: no mesmo ambiente, bancada
com 2 pias preferencialmente (lavagem de mãos e
lavagem de instrumentais) e equipamentos de
esterilização. É obrigatório estabelecer uma rotina de
assepsia e manuseio dos materiais contaminados.
 CONSULTÓRIO COM MAIS DE UMA CADEIRA Área
mínima: 9m² por equipo com distância mínima entre as
cadeiras de 2m e área livre de 80cm na cabeceira.
 SALA DE ESPERA Área mínima: 1,2 m² por pessoa.
 SANITÁRIOS Área mínima: 1,6m².
 DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA Área mínima:
2m² equipado com tanque.
 CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAL
Ambiente limpo: área mínima de 4,8m² com armários,
bancadas e guichês para distribuição de materiais.
Ambiente sujo: área mínima de 4,8m² com pia, bancada e
guichês voltados para ambiente limpo.
Saúde e Condições Bucais
FLUXO DO 
MATERIAL
Fluxo do material 
contaminado
Saúde e Condições Bucais
FLUXO DO 
MATERIAL
Recebimento do material
contaminado;
Lavagem do material;
Secagem e embalagem;
Esterilização;
Armazenamento e distribuição
para uso do profissional.
Saúde e Condições Bucais
CONTROLE 
DA 
ESTERILIZAÇ
ÃO
Controle físico, químico e 
biológico da esterilização
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CONTROLE FÍSICO
É feito semanalmente desde a limpeza interna do
equipamento até a observação das etapas do
processo de esterilização.
CONTROLE QUÍMICO
É feito a cada carga, com um integrador que vai
indicar através da mudança de cor se o processo
passou pela presença de temperatura, tempo e
pressão.
CONTROLE BIOLÓGICO
É feito semanalmente, através do “bacilus
stearotermophyllus”, sendo necessária uma
incubadora própria.
.
CONTROLE 
DA 
ESTERILIZAÇ
ÃO
Saúde e Condições Bucais
ACABAMENTO 
DO 
CONSULTÓRIO
Acabamento do 
consultório
Saúde e Condições Bucais
•ÁREAS CRÍTICAS E SEMICRÍTICAS:
Sala de atendimento ao paciente e central de esterilização de
materiais.
 De acordo com a RDC/ANVISA n° 50 de 2002 e no manual de
Processamento de Artigos e Superfícies em
Estabelecimentos de Saúde do MS, os materiais devem:
• Resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes;
• Tintas para as paredes resistentes à lavagem;
• Teto deve ser contínuo sem forros falsos;
• Sem tubulações aparentes nas paredes e tetos;
• Junção rodapé e piso devem favorecer a limpeza do canto
formado;
• Utilizar películas protetoras em vidros;
ACABAMENTO 
DO 
CONSULTÓRIO
Saúde e Condições Bucais
Tinta Resistente à 
lavagem
Saúde e Condições Bucais
• Persianas e cortinas são permitidas desde que
haja rigor na limpeza;
• Divisórias removíveis não são permitidas;
• Recomenda-se paredes pré-fabricadas;
• Instalação elétrica respeitando normas de
segurança da ABNT/NBR 13.534;
• Iluminação com lâmpadas fluorescentes e
luminárias (ABNT/NBR 5413);
• Diversos pontos de força distribuídos nas
bancadas, embutidos e protegidos resistentes a
impactos e lavagem.
ACABAMENTO 
DO 
CONSULTÓRIO
Saúde e Condições Bucais
CLIMATIZAÇÃO
Climatização
Saúde e Condições Bucais
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AR CONDICIONADO: somente podem ser
instalados quando associados a um sistema
de ventilação e exaustão complementar
favorecendo a renovação do ar.
CLIMATIZAÇÃO
Saúde e Condições Bucais
SALA DE 
ATENDIMENTO
Sala de atendimento ao 
paciente
Saúde e Condições Bucais
Lavatórios com torneiras com acionamento
por pedal ou outro dispositivo que dispense a
utilização das mãos para abertura e
fechamento e com dispensador de sabão
anti-séptico;
 Janelas protegidas com telas para impedir a
entrada de insetos;
Não é permitido quadros ou enfeites.
SALA DE 
ATENDIMENTO
Saúde e Condições Bucais Lavatório com pedal Saúde e Condições Bucais
Janelas com telas Saúde e Condições Bucais
EQUIPAMENT
OS 
PERIFÉRICOS
Equipamentos e 
periféricos
Saúde e Condições Bucais
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 Cadeira odontológica (equipo);
 Compressor de ar com potência compatível com número de
cadeiras;
 Autoclave com capacidade de acordo com número de
atendimentos;
 Estufa (permitida se respeitado padrão de manuseio e
controle de temperatura);
 Mini incubadora para controle biológico de esterilização;
 Ultrassom para pré-lavagem de instrumentais;
 Seladora para embalagem de instrumentais lavados;
 Equipamento de raios -x (opcional)
 Canetas de alta e baixa rotação;
 Equipamento de profilaxia (opcional);
 Fotopolimerizador;
 Amalgamador (apenas os para manipulação de cápsulas).
EQUIPAMENT
OS 
PERIFÉRICOS
Saúde e Condições Bucais Mini-incubadora Saúde e Condições Bucais
PROTEÇÃO 
RADIOLÓGICA
Proteção radiológica
Saúde e Condições Bucais
Solicitar o laudo radiométrico para determinar os
mecanismos de proteção radiológica para
operadores, equipe auxiliar e pacientes;
Renovação do laudo a cada 4 anos, conforme
determinação da portaria n°453 do MS;
Controle de qualidade do equipamento deve ser
realizado a cada 2 anos, conforme determinação da
portaria n° 453 do MS;
Dimensões da sala devem permitir que a equipe de
operadores fique a 2m de distância do cabeçote;
Barreira de 0,5 mm de chumbo para operador
manter-se atrás (biombos ou argamassa baritada
nas paredes).
PROTEÇÃO 
RADIOLÓGICA
Saúde e Condições Bucais
Colete de chumbo para proteção de tronco,
tireóide e gônadas do paciente;
Exibir o símbolo universal de radiação
ionizante;
O equipamento deve ser registrado junto a
vigilância sanitária local;
Revelação dos filmes deve ser realizada em
câmaras portáteis com cronômetro,
termômetro e tabela de revelação permitindo
o processamento nas exigências do
fabricante.
PROTEÇÃO 
RADIOLÓGICA
Saúde e Condições Bucais Colete de Chumbo Saúde e Condições Bucais
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Símbolo Universal de Rx
Saúde e Condições Bucais
RESÍDUOS 
DOS 
SERVIÇOS
Resíduos de serviços de 
saúde
Saúde e Condições Bucais
De acordo com a RDC/ANVISA n° 306/04, os resíduos
de saúde são classificados em 5 grupos distintos de
risco, que por sua vez exigem formas diferentes de
manuseios, armazenamento e destinação.
GRUPOS CARACTERÍSTICAS
A Objetos com possíveis agentes biológicos que
apresentam risco de infecção;
B Medicamentos, metais pesados, revelador, fixador
e restos de mercúrio;
C Resíduos radioativos (não aplicados à
Odontologia);
D Resíduos comuns;
E Materiais perfurocortantes como agulhas e lâminas
de bisturi.
RESÍDUOS 
DOS 
SERVIÇOS
Saúde e Condições Bucais
PLANO 
RESIDUAL
Plano de Gerenciamento 
dos resíduos
Saúde e Condições Bucais
Todos os consultórios devem desenvolver um Plano
de Gestão dos Resíduos produzidos e estabelecer
manuseio: segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e destino
final.
O PGRSS estabelece ações como realizar um
levantamento dos resíduos produzidos e respectivas
quantidades e criar meios de identificar recipientes.
Os recipientes devem ser de material lavável,
resistente à ruptura e vazamento, com sistema de
pedal e capacidade compatível a produção diária.PLANO 
RESIDUAL
Saúde e Condições Bucais
RECIPIENTES / SACOS-EMBALAGENS
A Laváveis e resistentes / Branco leitoso identificado
infectante.
B Resistentes e com tampas para líquidos / Resistentes
com tampa para vedar.
C Sem interesse à odontologia / Sem interesse a
odontologia.
D Semelhantes aos domiciliares / Sacos comuns a de
domicílios .
E Porta recipiente fixado em sala clínica / Caixa amarela
perfurocortante.
PLANO 
RESIDUAL
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Caixa amarela 
perfuro-cortante
Saúde e Condições Bucais
PROGRAMA 
AMBIENTAL 
ODONTOLÓG
ICO
Programa ambiental 
odontológico
Saúde e Condições Bucais
Trata-se de um Programa para
Gerenciamento dos Resíduos gerados pelo
processo manual de revelação de filmes
radiográficos.
Cadastramento em empresa regulamentada
pelo Centro de Recursos Ambientais do
Município para realização da reciclagem e
segregação do material.
PROGRAMA 
AMBIENTAL 
ODONTOLÓG
ICO
Saúde e Condições Bucais
MANUAL DE 
BOAS 
PRÁTICAS
Manual de Boas Práticas
Saúde e Condições Bucais
O MBP é um documento onde estão descritas as
atividades e procedimentos que os consultórios
realizam para garantir que tenham segurança e
qualidade (RDC ANVISA nº 216/04 de 15 de
setembro de 2004).
Reprodução fiel da realidade da clínica ou
consultório, descrevendo a sua rotina.
O MBP/POP é um documento exclusivo e
intransferível.
Esses documentos devem estar acessíveis aos
funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade.
MANUAL DE 
BOAS 
PRÁTICAS
Saúde e Condições Bucais
Os POP devem conter as instruções
sequenciais das operações e a frequência de
execução
Nome, o cargo, e ou a função dos
responsáveis pelas atividades.
Devem ser aprovados, datados e assinados
pelo responsável do estabelecimento.
MANUAL DE 
BOAS 
PRÁTICAS
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 Identificação do Estabelecimento (clínica ou
consultório);
Profissionais que atendem (nome e CRO);
Prontuário (eletrônico ou manual);
Limpeza (descrever);
Montagem de Kits clínicos (descrever);
Embalagem (descrever);
Esterilização (descrever);
Monitoramento da esterilização (controle químico e
biológico);
Quantidade de salas;
Tipos de procedimentos realizados no
estabelecimento;
MANUAL DE 
BOAS 
PRÁTICAS
Saúde e Condições Bucais
Condições e quantidades de instrumentais;
Equipamentos de Proteção Individual;
Processos de apoio (compras, manutenção,
limpeza);
Biossegurança (descrição dos procedimentos);
Riscos ocupacionais (vacinação, EPI, Ergonomia);
Proteção radiológica (Laudo radiométrico);
Destino dos resíduos (PGRSS - Lixo contaminado
perfurocortante, comum e reciclável).
Documentos de referência (Protocolo vigilância,
Certificado coleta de lixo e CNES).
MANUAL DE 
BOAS 
PRÁTICAS
Saúde e Condições Bucais
MANUTENÇÃO
Manutenção dos 
equipamentos
Saúde e Condições Bucais
O agente sanitário quando realiza visitas nos
consultórios solicita documentos que
comprovem a manutenção preventiva dos
equipamentos como:
• Comprovante de manutenção preventiva da
estufa (6 Meses);
• Comprovante de manutenção preventiva da
autoclave (6 meses);
• Laudo radiométrico do equipamento de
raios-x (4 anos);
• Comprovante de manutenção preventiva do
ar condicionado.
MANUTENÇÃO
Saúde e Condições Bucais
DOCUMENTO 
OBRIGATÓRIO
Documentação 
Obrigatória
Saúde e Condições Bucais
Todo estabelecimento de saúde é regido por uma
legislação municipal, estadual e federal regulado
pelos órgãos de finanças do município, de vigilância
sanitária, em alguns casos municipal, em outros
estadual, e pelo MS na esfera federal.
Alvará de funcionamento da Prefeitura;
Alvará sanitário municipal ou estadual;
Cadastro municipal ou em empresa privada de
coleta de resíduos de saúde;
Auto de vistoria do corpo de bombeiros;
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
DOCUMENTO 
OBRIGATÓRIO
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Conceitos de 
BiossegurançaA
u
la
 1
Saúde e Condições Bucais
Biosseguran
ça
Formado pelo radical grego “bios”,
que significa vida e pela palavra
“segurança”.
Segurança de vida e para a vida.
O que é biossegurança?
Saúde e Condições Bucais
Evitar doenças por meio da
contenção de disseminação de
infecções é um esforço tão antigo
quanto a própria história.
Todos os cuidados deverão ser
tomados para que o paciente não se
torne portador de novas doenças ao
ser tratado.
Biosseguran
ça
Saúde e Condições Bucais
Biossegurança 
na Prática 
Odontológica
Saúde e Condições Bucais
Biossegurança
“A biossegurança é o conjunto de ações voltadas
para a prevenção, minimização ou eliminação de
riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e
prestação de serviços, visando a saúde do homem,
dos animais, a preservação do meio ambiente e a
qualidade dos resultados“.
(Penna et al.,2010)
Saúde e Condições Bucais Saúde e Condições Bucais
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Manual de Biossegurança UnP – Boas Práticas nos 
Laboratórios de Aulas Práticas da Área Básica das 
Ciências Biológicas e da Saúde
Saúde e Condições Bucais
EQUIPAMENTO 
DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL
EPI
Saúde e Condições Bucais
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Fotografias cedidas pelo Prof. Alberto Gurgel
IMUNIZAÇÃO
VACINA RECOMENDAÇÃO ESQUEMA ORIENTAÇÃOHEPATITE B
Todos os Alunos e Colaboradores da Área da Saúde
(ACAS)
3 doses (0, 1 e 6 meses)
Fazer a dosagem Anti-Hbs 1 mês após
a terceira dose
Alto risco de infecção pós-acidentes com material
biológico.
TRÍPLICE VIRAL 
(Sarampo, Caxumba e 
Rubéola)
Todos os ACAS sem documentação de ter recebido 2 doses após
12 meses de idade ou sem evidência laboratorial das doenças.
Contra-indicação – Gestantes e Imunocomprometidos.
Mulheres devem esperar 30 dias após a vacina para engravidar.
1 dose
VARICELA Todos os ACAS
1 ou 2 doses (de acordo com o
laboratório produtor)
Transmitida por aerossóis, com alta
transmissibilidade e possibilidade de surtos intra-
hospitalar.
BCG
Estão dispensados os ACAS com história de Teste Tuberculínico
(TT) anterior > ou = 10mm ou história anterior da doença. Os
demais deverão realizar o TT; deverá ser aplicado e lido em 48-
72h por profissional treinado. Os ACAS com TT inferior a 10mm
não deverão repetir o exame, devendo ser avaliados
clinicamente se apresentarem sintomas sugestivos de
Tuberculose (TB).
1 dose
O risco de TB entre os ACAS é aumentado,
principalmente nos países de alta prevalência,
como o Brasil.
DT (DUPLA 
ADULTO) – Difteria e 
Tétano
Atualização do esquema
1 reforço a cada 10 anos ou a cada 5
anos se apresentar ferimento
contaminado ou gestação.
INFLUENZA (Gripe) Todos os ACAS 1 dose anual
Os ACAS atuam como transmissores do vírus
influenza, com risco de infecção e complicações
entre os pacientes assistidos.
VACINAS OBRIGATÓRIAS PARA ALUNOS E COLABORADORES 
DA ÁREA DA SAÚDE
IMPORTANTE – O ACAS deverão apresentar a comprovação da situação vacinal semestralmente
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Higienização das mãos em serviços de saúde.anvisa;2007
Saúde e Condições Bucais
Nas últimas décadas houve grande
avanço no conhecimento e na
implantação de medidas de
biossegurança;
Elaboração de protocolos pelos
centros ligados à universidades e
hospitais.
Biosseguran
ça
Saúde e Condições Bucais
Assunto de preocupação mundial em
todos os serviços de saúde de boa
qualidade.
Biosseguran
ça
Saúde e Condições Bucais
Muitas doenças são transmitidas por
via bucal
DIRETO INDIRETO
BEIJO FÔMITES
MORDEDURA DE 
ANIMAIS
POEIRAS
Biosseguran
ça
Saúde e Condições Bucais
Formas de 
contágio
Passagem de micro-organismos de
uma pessoa a outra. Na odontologia,
pode ocorrer:
Do paciente para o CD e equipe.
Do CD e equipe para o paciente.
De paciente para paciente, via CD e equipe.
De paciente para paciente, via fômites.
Saúde e Condições Bucais
Fatores de 
Risco
Fatores de risco de contágio mais
importantes:
- Sangue;
- Agulhas;
- Instrumentos cortantes;
- Instrumentos perfurocortantes.
Saúde e Condições Bucais
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Artigos
ARTIGOS DEFINIÇÃO
Artigos
Críticos
São aqueles que penetram nos tecidos, no
sistema vascular, nos órgãos isentos de
micro-organismos próprios. Devem estar
esterilizados ao serem utilizados. Como
ex.: agulhas para anestesia e sutura,
instrumentos cirúrgicos, instrumentos
para raspagem, instrumentos e limas para
endodontia, fios de sutura, curetas para
dentina, sonda exploradora e milimetrada,
brocas, porta-agulha, seringas, etc
Saúde e Condições Bucais
Artigos
ARTIGOS DEFINIÇÃO
Artigos
Semicríticos
São aqueles que entram em contato
apenas com mucosa íntegra, capaz de
impedir a invasão dos tecidos. Estes
também devem estar esterilizados, ou
até mesmo desinfetados, ao serem
utilizados. Os exemplos são pinça
clínica, espelho bucal, condensadores de
amálgama, espátulas, pedras e pontas
montadas, cânulas de sucção, taça de
borracha, etc
Saúde e Condições Bucais
Artigos
ARTIGOS DEFINIÇÃO
Artigos
Não-
críticos
São aqueles que entram em contato
apenas com pele íntegra e os que não
entram em contato direto com o paciente.
Devem estar desinfetados ao serem
usados. Como exemplos, citam-se placa de
vidro, Dappen, porta-dique plástico ou
metálico, etc.
Saúde e Condições Bucais
LIMPEZA 
DO 
INSTRUMENTAL
(descontaminação)
 http://www.pmfi.pr.gov.br/conteudo/%3Bjsessionid%3D9a81af3bc937f89
7b29f3a8ea436?idMenu=442
Saúde e Condições Bucais
EXPURGO
LIMPEZA DO 
INTRUMENTAL
Saúde e Condições Bucais
EXPURGO
LIMPEZA, ENXÁGUE e 
SECAGEM DO 
INTRUMENTAL
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DESINFECÇÃO 
DE 
MOLDES
http://www.laboratorioalianca.com.br/coluna_dentis
ta.php?page=artigos/artigo03.php
Saúde e Condições Bucais
E
M
P
A
C
O
T
A
M
E
N
T
O
ENVELOPE 
AUTOSSELANTE
P/ ESTERILIZAÇÃO
01 Caixa metálica c/ instrumentais de:
DENTÍSTICA
PERIODONTIA
ENDODONTIA
CIRURGIA
ODONTO INFANTIL
DIVERSOS
01 Envelope grau cirúrgico c/ 01 
bandeja com instrumental e material 
p/ ISOLAMENTO ABSOLUTO
01 Envelope grau cirúrgico c/ 01 
conjunto de POSICIONADOR 
RADIOGRÁFICO AUTOCLAVÁVEL
Saúde e Condições Bucais
E
S
T
E
R
I
L
I
Z
A
Ç
Ã
O
Saúde e Condições Bucais Saúde e Condições Bucais
ACONDICIONAMENTO 
DOS 
RESÍDUOS
Perfurocortantes
Agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com 
as seringas – proibido reencapá-las ou retirá-las manualmente
Saúde e Condições Bucais
ACONDICIONAMENTO 
DOS 
RESÍDUOS
Desintegrador
de 
agulhas
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ACONDICIONAMENTO 
DOS 
RESÍDUOS
Perfurocortantes
Saúde e Condições Bucais
GERENCIAMENTO 
DOS 
RESÍDUOS
GRUPO D
GRUPO A GRUPO B: Químicos (Amálgama; Chumbo...) 
GRUPO C: Físicos
Saúde e Condições Bucais
GERENCIAMENTO 
DOS 
RESÍDUOS
Saúde e Condições Bucais
DICAS DE 
LIVROS!
BOA LEITURA
Saúde e Condições Bucais
Conceitos 
Pertinentes
Esterilização: eliminação de todos os micro-
organismos, patogênicos ou não, presentes em
instrumentos ou objetos.
Assepsia: conjunto de medidas para evitar a
penetração de micro-organismos em local que
não os contenha.
Antissepsia: eliminação de micro-organismo que
contaminaram tecidos do corpo.
1
2
3
Saúde e Condições Bucais
Conceitos 
Pertinentes
Desinfecção: eliminação de micro-organismos
patogênicos (os não esporulados) de um
instrumento ou objeto.
Degermação: redução ou remoção parcial dos
micro-organismos da pele ou outros tecidos por
métodos quimiomecânicos.
Descontaminação: redução ou remoção de micro-
organismos de objetos por métodos
quimiomecânicos.
4
5
6
Saúde e Condições Bucais
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Contato 
com o 
Paciente
Em relação ao
exercício da
profissão
Características do ambiente físico, exigências
físicas da função, longas horas de trabalho,
isolamento do CD e da equipe, trabalhos
semirrepetitivos, competição entre
profissionais, busca por aperfeiçoamento
técnico.
Em relação ao
paciente
Lidar com suas expectativas, ansiedades,
dores, faltas, atrasos, cancelamentos,
relacionamentos, manejar comportamentos
não colaboradores, a não-observância de
instruções, a possível não aceitação do
tratamento
Fatores estressantes na prática 
profissional
Saúde e Condições Bucais
Contato 
com o 
Paciente
Medidas preventivas propostas
• Equilíbrio do ambiente físico de
trabalho
• Autorrelaxamento (alfagenia)
• Empatia (melhor relacionamento
interpessoal e criação de vínculos
com o paciente.
Saúde e Condições Bucais
Vias de 
Transmissão
a) Por Via Aérea
Ambiente odontológico
Ar: via potencial de
transmissão de m.o.
Por meio das gotículas e
dos aerossóis, que podem
contaminar diretamente o
profissional ao atingirem a
pele e a mucosa, por
inalação e ingestão, ou
indiretamente, quando
contaminam as superfícies.
Via Aérea
Saúde e Condições Bucais
As gotículas e os aerossóis são gerados
durante a tosse, espirro e fala;
Ou provenientes dos instrumentos rotatórios,
seringas tríplices, equipamentos ultra-sônicos
e por jateamento.
Via Aérea
Saúde e Condições Bucais
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Gotículas: tamanho grande e podem atingir
até 1m de distância. Por serem pesadas,
rapidamente se depositam nas superfícies.
Aerossóis: partículas pequenas que podem
permanecer suspensas no ar durante horas e
ser dispersas a longas distâncias, atingindo
outros ambientes, carreadas por correntes de
ar.
Via Aérea
Saúde e Condições Bucais
Procedimentopara 
diminuir a transmissão 
por Via Aérea
Usar dique de borracha, sempre que o
procedimento permitir.
 Usar sugadores de alta potência.
Procedimen
tos para 
proteção
Saúde e Condições Bucais
Evitar o uso da seringa tríplice na sua forma
spray, acionando os dois botões ao mesmo
tempo.
Regular a saída de água de refrigeração.
Procedimen
tos para 
proteção
Saúde e Condições Bucais
Higienizar previamente a boca do paciente
mediante escovação e/ou bochecho com anti-
séptico;
Manter o ambiente ventilado
Procedimen
tos para 
proteção
Saúde e Condições Bucais
Usar exaustores com filtro HEPA.
Usar máscaras de proteção respiratórias.
Procedimen
tos para 
proteção
Saúde e Condições Bucais
12/02/2020
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Usar óculos de proteção
Evitar contato dos profissionais suscetíveis
com pacientes suspeitos de sarampo, varicela,
rubéola e tuberculose.
Procedimen
tos para 
proteção
Saúde e Condições Bucais
Evitar o uso da seringa tríplice na sua forma
spray, acionando os dois botões ao mesmo
tempo.
Regular a saída de água de refrigeração.
Procedimen
tos para 
proteção
Saúde e Condições Bucais
b) Por Sangue e outros 
fluidos orgânicos
Na prática odontológica é comum a
manipulação de sangue e outros
fluidos orgânicos, que são as
principais vias de transmissão do
HIV e dos vírus das hepatites B
(HBV) e C (HCV).
Sangue e 
Fluidos
Saúde e Condições Bucais
As exposições que podem trazer riscos de
transmissão são definidas como:
• Percutânea - lesão por instrumentos
perfurantes e cortantes.
• Mucosa - respingos na face envolvendo
olhos, nariz e boca.
• Cutânea - pele com dermatite ou feridas
abertas.
• Mordeduras humanas - lesão que deve
ser avaliada tanto para o indivíduo que a
provocou quanto para aquele que tenha
sido exposto
Sangue e 
Fluidos
Saúde e Condições Bucais
Procedimentos para diminuir 
transmissão por sangue e 
fluidos
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Ter a máxima atenção durante a realização dos
procedimentos.
Não utilizar os dedos como anteparo durante
a realização de procedimentos que envolvam
materiais perfurocortantes.
Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar as
agulhas da seringas com as mãos.
Sangue e 
Fluidos
Saúde e Condições Bucais
• Não utilizar agulhas para fixar papéis
• Desprezar todo material perfuro cortante,
mesmo que estéril, em recipiente com tampa e
resistente a perfuração
Sangue e 
Fluidos
Saúde e Condições Bucais
Sangue e 
Fluidos
• Colocar os coletores específicos
para descarte de material perfuro
cortante próximo ao local onde é
realizado o procedimento e não
ultrapassar o limite de dois terços
de sua capacidade total;
• Usar EPI completo;
• Seguir as orientações do PGRSS.
Saúde e Condições Bucais
C) Transmissão pelo contato 
direto/indireto com o 
paciente
A equipe odontológica está sujeita a diversas
doenças adquiridas por meio do contato
direto (mãos ou pele) ou indireto (superfícies
ambientais ou itens de uso do paciente)
Proximidade + Tempo de exposição
prolongados durante os procedimentos,
devendo ser adotadas medidas de precauções
padrão para com todos os pacientes.
Contato 
direto
Saúde e Condições Bucais
Procedimentos para diminuir 
a transmissão direta
Saúde e Condições Bucais
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Prevenção
Uso de EPI
Higienização das mãos
Manter os cabelos presos
Desinfecção decorrente das 
secreções e dos artigos 
contaminados
Saúde e Condições Bucais Somos co-responsáveis neste processo:
"Só existem dois dias no ano em que você não pode 
fazer nada pela sua vida: Ontem e Amanhã.“
(Dalai Lama)
O professor, 
por ensinar
O aluno, 
por estudar

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