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Se formos citar países que possuem propostas inovadoras por meio de projetos educacionais, podemos citar a Coreia do Sul e o Japão. Coréia do Sul: Os pais fazem parte do conselho escolar, interferindo na seleção e promoção de professores. Organizam eventos de reciclagem, atuam como voluntários, monitores de trânsito, seguranças, bibliotecas, passeios e acompanham o currículo. Japão: A participação dos pais é quase obrigatória, fazem o patrulhamento no trajeto escolar e de trânsito, limpeza da escola, gincana, realizam atividades extraclasse, oferecendo diversas ações educativas e de recreação, culturais, artísticas e esportivas, contribuíram para melhorar a qualidade de vida da comunidade e ao mesmo tempo funciona como um espaço de cidadania e convivência social. No Brasil temos vários projetos educacionais desenvolvidos por escolas para a melhoria da educação e da interação entre escola/família. Em Dourados (MS) a escola Est. Tancredo Neves desenvolveu o projeto ”FAMÍLIA NA ESCOLA”, tem como objetivo levar os responsáveis a participarem da vida escolar de seus filhos, firmando parceria entre escola e família. Os pais assistem apresentação de ginástica e vídeos feitos pelos estudantes, palestras, e ajudam no bazar da pechincha. Em Lorena (SP) a Escola Mun. Caic promoveu o projeto chamado “Desastre natural: informar para prevenir” que tem como objetivo ampliar as noções dos estudantes sobre desastres naturais. Foram realizadas, pesquisas de campo, registros fotográficos, seminários, produções e gráficos. Os estudantes visitaram o (INPE) para conhecer o uso de geotecnologias na previsão e monitoramento de desastres naturais. Em Joinville (SC) o Centro de Ed. Inf. Odorico Fortunato incrementou o projeto “Baía da Babitonga, nosso berçário natural” e tem como objetivo a preservação do manguezal, através de conversas, vídeos, pesquisas, leituras, observações e maquete. O estudo levou os estudantes a compreensão do mangue, que incentivou a comunidade a construir um “observatório”. No Paraná temos o “Programa Escola do Campo” que se refere ao programa municipal de apoio à educação rural efetuadas em diversos assentamentos. Esta iniciativa surgiu para solucionar dois grandes problemas. · As questões relacionadas ao ensino regular que, por ser direcionado para as atividades urbanas, levava os adolescentes de famílias camponesas a abandonar a terra. · A necessidade de fazer chegar ao campo à evolução tecnológica de que precisavam. O objetivo desse programa é destinar recursos financeiros a escolas públicas localizadas no campo a fim de propiciar adequação na infraestrutura física dessas unidades educacionais, necessárias à realização de atividades educativas e pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Para fazermos a integração entre a escola, família e a comunidade, podem ser feito os seguintes projetos. · Feira dos livros – valorização da leitura, através de trocas de livros entre os estudantes e suas famílias. As famílias se integram ao ambiente escolar e compreendem a riqueza do processo de aquisição da leitura. · Campeonatos esportivos aos finais de semana - estabelece a parceria escola/ família, tornando um momento de lazer com a comunidade escolar. · Bazar beneficente - que pode arrecadar finanças e ajudar em despesas da instituição ou até mesmo ajudar famílias de baixa renda, estabelecendo a parceria entre a comunidade em geral e a escola. Todas estas atividades serão capazes de promover uma maior integração entre partes funcionais que envolvem a comunidade escolar, no sentido de aperfeiçoar as práticas pedagógicas que envolvem estes atores, no sentido de garantir uma maior autonomia aos próprios estudantes, de uma forma geral.
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