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Pesquisa no Brasil e Abordagens (1)

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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO III 
 
 
_ Pesquisa científica no Brasil: o que deu errado? 
Em 2017, o Governo Federal anunciou um corte de 40% no orçamento do Ministério da Ciência, 
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Segundo os centros de pesquisa mais 
importantes do Brasil, essa decisão pode causar o fim dos institutos federais e ameaçar o futuro 
do país como produtor de pesquisas científicas. 
A situação é tão preocupante que 19 instituições brasileiras – entre elas, o Observatório 
Nacional (ON), o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e o Laboratório 
Nacional de Astrofísica (LNA) – assinaram um manifesto alertando que o corte “causará danos 
irrecuperáveis à instituições estratégicas, privando o Estado de instrumentos essenciais para 
qualquer movimento de recuperação da economia”. 
Essa é apenas uma das diversas reduções orçamentárias impostas ao setor nos últimos anos. 
Além da falta de recursos, pesquisadores brasileiros enfrentam também muitas burocracias que 
atrasam em anos o início de diversos projetos. E, mesmo assim, apesar de muito defasado, 
a produção de publicações do país aumentou 125% na última década. Para agravar ainda mais 
a situação, as universidades federais e estaduais do Brasil, que são as maiores produtoras de 
pesquisas científicas, também sofrem com cortes no orçamento e redução de investimentos. 
_ O Brasil no ranking de publicações científicas mundiais 
Segundo o relatório do Research In Brazil, em 2016, foram publicados 2.159.921 artigos em todo 
mundo, sendo os Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha e Índia os países com maior 
número de publicações. Neste ranking, o Brasil aparece em 13º lugar, a frente de todos os 
outros países da América Latina. 
Cerca de 60 mil publicações foram registradas no país apenas no ano passado. Em comparação 
com o ano de 2007, por exemplo, esse número não ultrapassava 30 mil. 
Com 10.286 publicações, a Universidade de São Paulo (USP) lidera o número de pesquisas 
científicas publicadas, seguida pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade 
Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 
As principais áreas de estudo são: 
 Medicina; Ciências Agrícolas e Biológicas; Bioquímica, Genética e Biologia Molecular; 
 Física e Astronomia; Química. 
 A atividade de pesquisa no Brasil está focada em alguns Estados (principalmente São Paulo). 
Para falar mais sobre a situação da pesquisa no Brasil, o médico e CEO da PEBMED, Bruno 
Lagoeiro, recebeu o professor da UFF, Evandro Tinoco Mesquita, para um bate-papo sobre suas 
vantagens e desvantagens, principais dificuldades e dicas para o futuro pesquisador. 
Fonte: (recorte de) Eduardo Moura 28/02/2018 Saúde & Tecnologia 
https://pebmed.com.br/pesquisa-cientifica-no-brasil-o-que-deu-errado/ 
 
 _ Métodos e técnicas de pesquisa científica em educação - o "como" fazer ou a 
materialidade das diferentes abordagens teórico-metodológicas: 
a) A pesquisa quantitativa: Busca descrever significados que são considerados como 
inerentes aos objetos e atos, por isso é definida como objetiva. Tem como característica 
permitir uma abordagem focalizada e pontual e estruturada, utilizando-se de dados 
quantitativos. A coleta de dados quantitativos se realiza através da obtenção de 
respostas estruturadas e as técnicas de análise são dedutivas (isto é, partem do geral 
para o particular) e orientadas pelos resultados. Os resultados são generalizáveis. 
b) b) A pesquisa qualitativa: Pesquisa qualitativa é um método de investigação científica 
que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas 
particularidades e experiências individuais, por exemplo. Com a pesquisa qualitativa, os 
entrevistados estão mais livres para apontar os seus pontos de vista sobre determinados 
assuntos que estejam relacionados com o objeto de estudo. Numa pesquisa qualitativa 
as respostas não são objetivas, e o propósito não é contabilizar quantidades como 
resultado, mas sim conseguir compreender o comportamento de determinado grupo-
alvo. 
c) A pesquisa crítico-dialética: Dialética é uma palavra com origem no termo em 
grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, 
de persuadir ou raciocinar. Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um 
posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era 
separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza. A dialética 
também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas 
por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. 
Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido 
pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas. Consiste em uma forma de filosofar 
que pretende chegar à verdade através da contraposição e reconciliação de 
contradições. A dialética propõe um método de pensamento que é baseado nas 
contradições entre a unidade e multiplicidade, o singular e o universal e o movimento 
da imobilidade. 
 
 
lilianfernandes.professora@gmail.com 
 
https://pebmed.com.br/author/pebmed/
https://pebmed.com.br/category/saude-tecnologia/
https://pebmed.com.br/pesquisa-cientifica-no-brasil-o-que-deu-errado/
mailto:lilianfernandes.professora@gmeil.com

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