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MARIA LUIZA FERREIRA, 90338 No livro “A Urbanização Brasileira”, Milton Santos nos traz um estudo sobre o processo da urbanização que se compreende numa dualidade, sendo na relação espacial, o crescimento da área das cidades sobre o território, e também a transformação do espaço rural, modernizando e urbanizando sua população. No capítulo A urbanização pretérita, o autor nos leva com dados de crescimento quando ocorreram os maiores saltos na urbanização das grandes cidades e porquê ocorreram e conforme a produção agrícola aumenta sua população diminui, ficando concentrada em polos que se urbanizam mais rapidamente e como isso nos levou a industrialização como processo social e impulsiona ainda mais esse desenvolvimento. Em seguida, estudaremos o crescimento da população no capítulo A evolução recente da população, começando com a apresentação dos dados populacionais totais e urbanos, comprando-os para nos mostrar a força do crescimento urbano. Na comparação da população agrícola e rural é evidenciado o crescimento agrícola e a estagnação da população rural, pelos trabalhadores que agora tem sua residência urbana. O meio técnico-cientifico, é onde o autor conceitua a mecanização do território substituindo o natural pelo técnico e como hoje o ideal seria chama-lo de técnico científico que se marca pela presença da ciência, como há uma importância na organização dos territórios e seu processo social. Levando-nos também na importância da informação para a consolidação do meio técnico-científico em seu completo potencial, com detecção geográfica, avanços meteorológicos. Com estes fatores e a evolução da produção material e de engenharia humana com sua modernização generalizada. É a partir desse ponto que começamos a ver uma segregação do trabalho por regiões e isso como forma de controle. Sobre A nova urbanização diversificação e complexidade, temos um cenário de relação cidade-campo e como as novas exigências dos campos afetam a modernização e interfere diretamente com os centros urbanos e como estes se tornaram cidades econômicas. Nos exemplifica com São Paulo e sua região metropolitana e seu crescimento que já não é mais tão rápido quanto o resto do país, trazendo o conceito de “involução metropolitana” que com o grande número de pobres urbanos nasçam formas econômicas menos modernas. No capítulo A diversidade regional, Milton Santo, podemos ver como as diferentes regiões do Brasil tiveram crescimentos populacionais diferentes baseados em seu desenvolvimento estrutural, e se já havia mecanização do espaço anteriormente o que deixa a urbanização mais lenta por conta dessa herança, assim nas “áreas vazias” o processo é mais vigoroso e ágil. Em Brasil urbano e Brasil agrícola e não apenas Brasil urbano e Brasil rural, o autor sugere que consideremos Brasil como urbano e agrícola, dividindo-o pelo tipo de relações realizadas no respectivo subespaço. Enquanto a região urbana é a inter-relação entre atividades de fabricação e terciárias, a agrícola tem sua inter-relação entre o rural e o urbano, de forma generalizada, visto que o autor faz suas ressalvas.