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Aleitamento Materno

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Propedêutica e Processo de 
Cuidar da Saúde da Mulher
ALEITAMENTO MATERNO
O QUE VAMOS VER? 
LEITURA DO ARTIGO 
MARQUES, Emanuele Souza;
COTTA, Rosângela Minardi Mitre;
PRIORE, Silvia Eloiza. Mitos e
crenças sobre o aleitamento
materno. Ciênc. saúde coletiva, Rio
de Janeiro , v. 16, n. 5, p. 2461-
2468, May 2011
Para podermos compreender e manejar 
adequadamente o processo da lactação é 
necessário conhecermos a estrutura da glândula 
mamária feminina e seu funcionamento.
•As mamas são órgãos pares, formadas por tecido
glandular (parênquima), tecido conjuntivo e tecido
adiposo.
• Localizam-se na parte anterior do tórax, podendo
estender-se lateralmente. Sua forma varia de
acordo com as características pessoais e genéticas.
Em uma mesma mulher pode variar também
segundo a idade e a paridade.
•O que determina a forma e a consistência da mama
é a quantidade de tecido adiposo. Na gravidez e na
amamentação, as mamas aumentam de tamanho
em virtude do crescimento do tecido glandular.
ANATOMIA DA MAMA
ANATOMIA DA MAMA
• A parte glandular da mama é chamada de glândula
mamária;
• Antes da gravidez, a maior parte da mama é formado por
tecido adiposo e conjuntivo;
• Disseminada em seu meio, fica a estrutura imatura da
glândula mamária.
ESTROGÊNIO, PROGESTERONA , PROLACTINA -
GLÂNDULA MAMÁRIA. 
•O parênquima mamário é a estrutura funcional da
glândula - 18 a 20 lobos.
• Cada lobo é formado por um conjunto de alvéolos,
canalículos, ductos lactóforos e ampolas lactóforas.
•Os alvéolos mamários, formados por um conjunto
de células (lactóforas e mioepiteliais), podem ser
considerados as unidades mais importantes da
estrutura mamária, pois são responsáveis pela
síntese do leite.
• Um conjunto de 10 a 100 alvéolos denomina-se
lóbulos. Os canalículos são finos canais que
transportam o leite dos alvéolos para os ductos.
ALVÉOLO
GLÂNDULA DE MONTGOMERY
ARÉOLA
MAMILO
SEIO LACTÍFERO
DUCTO LACTÍFERO
CÉLULAS ALVEOLARES
CÉLULAS MIOEPITELIAIS
TECIDO 
DE SUSTENTAÇÃO
Anatomia da Mama
•É nos alvéolos mamários que ocorre a
produção de leite;
•O leite sai dos alvéolos e caminha até o
mamilo através dos ductos lactíferos.
•Hormônios:
- Prolactina: produção do leite.
- Ocitocina: ejeção ou “descida do leite” dos alvéolos
mamários aos mamilos.
ANATOMIA DA MAMA
•A pele que reveste as mamas inclui os mamilos e a
aréola.
•O mamilo ou papila mamária é constituído por
fibras musculares lisas, é proeminente, cilíndrico e
circundado por uma zona mais escura de tamanho
variável e pele pigmentada que pode apresentar
alguns pelos, chamada aréola.
•Durante a gravidez, a aréola aumenta de tamanho e
escurece. Após o período de lactação o grau de
pigmentação vai diminuindo embora não retorne
em absoluto à cor original.
•Na aréola são ainda observáveis pequenas papilas
com 1 ou 2 milímetros de diâmetro constituídas por
uma glândula sebácea e algum tecido mamário, que
correspondem às glândulas de Montgomery, que se
hipertrofiam na gravidez.
TIPOS DE MAMILOS
Quanto à forma, o mamilo pode ser 
classificado em: 
• Protruso - saliente, bem delimitado,
formando um ângulo de cerca de 90°C na
junção mamilo-areolar;
•Semiprotruso - pouco saliente, não há
delimitação precisa entre o mamilo e a
aréola;
TIPOS DE MAMILOS
•Invertido ou umbilicado – malformado.
Após estímulos continua inalterado.
•Pseudo-invertido ou pseudo-umbilicado
– malformado, mas após estímulo e
exercícios, exterioriza-se pouco e pode
se assemelhar a protruso ou semi-
protruso.
PROTUSO
•A secreção de PROGESTERONA E DO ESTROGÊNIO –
PUBERDADE começa a preparar a mama para a
lactação.
•Puberdade-→ moderado em relação a GRAVIDEZ
Guyton, 6º - pp 523
GRAVIDEZ
•Rápido desenvolvimento da estrutura glandular da
mama
•Ao tempo do nascimento, as mamas terão atingido
um grau de desenvolvimento correspondente ao da
produção de leite
Guyton, 6º - pp 523
INÍCIO DA LACTAÇÃO - FUNÇÃO DA 
PROLACTINA
•Com a saída da placenta, após o nascimento, ocorre
uma queda acentuada nos níveis de estrógeno e
progesterona, o que estimula o hipotálamo-hipófise
anterior a liberar PROLACTINA, que vai estimular os
alvéolos mamários a produzirem leite. Por esse
mesmo estímulo, a hipófise posterior é estimulada
a liberar a ocitocina, hormônio responsável pela
ejeção do leite para os ductos.
•10 vezes o de sua concentração no período anterior
a gestação – prolactina.
•Após o nascimento, o nível basal da secreção
de prolactina retorna, dentro de poucas
semanas, ao nível pré-gravídico.
ENTRETANTO ...
•A cada vez que a mãe amamenta seu filho sinais
neurais passam do mamilo para o hipotálamo e
produzem aproximadamente aumento de 10 vezes
da secreção de prolactina.
•PRÓXIMA MAMADA
EJEÇÃO DO LEITE - PAPEL DA OCITOCINA
•Quando um lactente suga o mamilo, em
geral, não obtém leite durante os primeiros
45 segundos até 1 minuto.
•Subitamente, o leite aparece.
Fisiologia da Lactação
•Sucção do Bebe no seio materno
Hipotálamo, hipófise 
anterior libera a prolactina 
na corrente sanguínea.
Transmissão de impulsos sensoriais pelos 
nervos somáticos dos mamilos para a 
medula espinhal da mãe
Hipotálamo, hipófise 
posterior libera a ocitocina na 
corrente sanguínea
Hipotálamo, hipófise 
posterior libera a 
ocitocina na corrente 
sanguíne.
Mamas – células 
mioepiteliais, que 
circundam os 
alvéolos, fazendo-
as contrair e 
expelir o leite -
EJEÇÃO DO LEITE
Fisiologia da Lactação
Fisiologia da Lactação
Fisiologia da Lactação ADRENALINA E NORADRENALINA
Psico-Fisiologia da Lactação
COLOSTRO
✓Secretado do 4°dia até 7° dia após parto
✓Líquido amarelado (betacaroteno)
✓Viscoso/ cremoso
✓Rico em proteínas e sais minerais
✓Rico em lactose
✓2 a 10 ml por mamada
✓Rico em anticorpos
LEITE DE TRANSIÇÃO
✓7° dia ao 21° dia
✓Maior produção de leite
✓Aumento na quantidade do aporte calórico
✓Aumenta quantidade de vitamina, lipídios e lactose
LEITE MADURO
✓Aspecto aquoso
✓Gotículas de gordura
✓Caseína – 80% proteína
✓Vitaminas e sais minerais
Leite Posterior
É o “leite rico em lipídeos”. Esse leite do
final da mamada é o que garante o
ganho de peso ideal para o bebê. Rico
em gordura e proteína. É mais branco e
opaco
Leite Intermediário
É o leite de transição entre o leite
anterior e o posterior, rico em proteínas
Leite Anterior
Rico em água e carboidratos, além de
fatores de proteção. É visivelmente
mais claro. Esse leite serve para matar
a sede do bebê e oferecer proteção
Aleitamento Materno protege as crianças de:
✓Otites
✓Alergias
✓Vômitos
✓Diarréia
✓Pneumonia
✓Meningite
✓Melhora desenvolvimento mental
✓Ajuda na formação da boca e alinhamento dos dentes
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
•Aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de
idade. Não deve dar nenhum outro alimento
complementar ou bebida.
•A partir dos 6 meses de idade introduzir alimentos
complementares (sopas, papas, etc.) e manter o
aleitamento materno.
•As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo
menos, até os 2 anos de idade.
ASSISTÊNCIA NO ALEITAMENTO 
MATERNO
GESTAÇÃO
•A assistência no aleitamento materno deve
ser iniciada desde a gestação para orientar a
gestante em relação aos vários aspectos
dessa prática. A consulta de enfermagem
deve, primeiramente, identificar a vivência e
experiência que a mulher traz consigo, assim
como crenças e atitudes. Posteriormente,
devem ser trabalhados os conhecimentos a
fim de reforçar as práticas corretas e discutir
as incorretas.
Na sala de parto
•O contato do filho com sua mãe deve ser
estimulado o mais precocemente possível,
após o nascimento, desde que ambos
estejam bem. A criança não precisa
necessariamente sugar, mas o contato de sua
boca na região mamilo-areolar já constitui
um estímulo importante para a liberação de
prolactina e ocitocina, reduzindo inclusive o
risco de hemorragias no pós parto imediato.
Em unidade de puerpério e 
alojamento conjunto
•O sistema de alojamento conjunto determina
que mãe e filho permaneçam juntos 24 horaspor dia, desde o período pós-parto até a alta
da maternidade.
•O enfermeiro deve adotar uma conduta de
apoio e incentivo à mãe e, para isso, precisa
de habilidades que o ajudem a assistir
melhor essa mulher que está amamentando.
Cuidados com as mamas e mamilos
• Uso de sutiã por 24 horas para manter a mama na
posição anatômica normal, evitando
acotovelamento dos ductos.
•Banho de sol na região mamilo-areolar pela manhã,
entre oito e dez horas, ou à tarde, após as dezesseis
horas, por dez a vinte minutos, com o objetivo de
aumentar a resistência da região mamilo-areolar.
• Lubrificação da região mamilo-areolar com o leite
materno, após as mamadas.
Procedimentos específicos para o início da 
amamentação
•Orientar a mãe a proceder à higiene das 
mãos com água e sabão, antes de 
amamentar.
• Posicionar o bebê corretamente.
• Posicionar-se de maneira confortável.
• Posição correta do bebê para mamar
•Posição correta da mãe para amamentar
Como amamentar?
 Pega correta é ESSENCIAL!
PEGA CORRETA 
TÉCNICA INADEQUADA
• Bochechas do lactente encovadas a cada sucção;
• Ruídos da língua;
• Mama aparentando estar esticada ou deformada durante
a mamada;
• Dor na amamentação, etc.
“Todos os tipos de bico de 
peito possibilitam a 
amamentação. 
A criança mama o peito 
e não o bico!”
Pega incorreta
PROBLEMAS MAIS 
FREQUENTES DA 
AMAMENTAÇÃO
Ingurgitamento mamário
•Processo pelo qual a produção de leite é maior que
a demanda, ocorrendo estase láctea e congestão
vascular e/ou linfática. A estase láctea pode ocorrer
por esvaziamento insuficiente da mama e também
por obstrução de ductos ou fatores mamilares.
•Mama normal: ausência de pontos dolorosos.
•Mama ingurgitada: presença de pontos dolorosos
durante mamada.
Fatores predisponentes 
•Sucção ineficaz, intervalo longo entre as mamadas,
suspensão da amamentação, diminuição ou
ausência de oferta da mama, dificuldade de ejeção
láctea, separação mãe-filho, fatores emocionais
atuando.
•Ocorre durante o período de apojadura - 3ºe 5º dias
pós-parto. O ingurgitamento mamário permanece
enquanto houver desequilíbrio entre a oferta e a
procura, normalmente dura 24 e 48 horas.
Tratamento Geral 
•Aumentar a frequência das mamadas.
•Amamentação em livre demanda: não
suspender a amamentação.
•Uso de analgésicos e anti-inflamatórios
sistêmicos
•Oferecer à mãe apoio emocional e promover
medidas de relaxamento.
Tratamento Geral 
•Sutiã de tamanho adequado - mama na
posição anatômica.
• Massagens delicadas para fluidificar o
leite.
Traumas Mamilares
• Lesão mamilar é um termo que engloba ferimento
ou mudança patológica da pele do mamilo, nem
sempre relacionada com a amamentação.
•Também pode ser definida como solução de
continuidade da pele do mamilo e/ou aréola, que
dificulta o processo de amamentação por ser muito
doloroso.
Fatores associados ao aparecimento 
do trauma 
• Posicionamento e preensão inadequados da criança.
• Sucção não-eficiente.
• Retirada da criança do peito de forma inadequada.
•Uso de lubrificantes.
•Higiene dos mamilos.
• Ingurgitamento mamário e/ou tensão areolar
• Mamilos semi-protrusos ou malformados
•Uso de bicos, chucas e mamadeiras – apreensão
inadequada.
Tratamento 
•O primeiro tratamento deve ser corrigir a
causa.
•Verificar se a posição e pega estão corretas.
• Usar de sol e leite materno nos mamilos.
•Sugerir para amamentar primeiro no mamilo
sadio, e/ou menos dolorido e/ou com menor
lesão.
CONTRA INDICAÇÕES A 
AMAMENTAÇÃO
 Relativas a mãe:
◦ Infecção pelo HIV;
◦ Uso de fármacos;
◦ Doença materna grave e debilitante - Psicose
puerperal, depressão.
◦ DROGAS – (período recomendado de acordo com o
tipo)
 Relativas a criança:
 Erros inatos do metabolismo:
◦ Galactosemia
FAMÍLIA E DA COMUNIDADE
Referências
• Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados.
Filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Ministério da
Educação. Manual de Normas e Rotinas de Aleitamento Materno do
HU-UFGD/EBSERH; 2017. 102 p.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento
materno e alimentação complementar. 2. ed. Brasília: Ministério da
Saúde; 2015.
Ah, se a vida fosse fácil assim...

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