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TRABALHO - PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
FICHAMENTO DE ESTUDO DE CASO 
JAILSON FERREIRA FLORIANO
Trabalho da disciplina: PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS
Professor: Alexandre Alencar
Ano: 2019
Local: Rio de janeiro – RJ
ESTUDO DE CASO: SAMARCO: O papel da empresa no empoderamento das pessoas
O Autor inicia o texto descrevendo a manhã de Sérgio, Gerente de Meio Ambiente da SAMARCO, uma mineradora que nasceu de uma parceria entre a Samitri e a Marcona Corporation, onde atualmente a empresa Vale do Rio Doce, era detentora de 50% das ações, participava do evento de discussão para a execução do planejamento estratégico da empresa a partir de 2004.
Sérgio fez sua apresentação, expondo seus argumentos aos presentes e utilizou seu tempo principalmente para ressaltar as ações em andamento ou já realiadas pela SAMARCO, na área socioambiental.
Atenção especial foi dada por esse ao projeto Salvamar, realizado pela Samarco junto a pescadores e moradores dentro de sua área de influência.
O projeto Salvamar, tinha como principal objetivo o recolhimento voluntário de óleo lubrificacnte usado em barcos de pesca nas regiões próximas aos locais onde a empresa desenvolvia suas atividades, com o objetivo de reciclar esse óleo, oferecendo uma alternativa aos pescadores quanto o descarte adequado, bem como a possibilidade de reutilizar esse mesmo óleo lubrificante após reciclado, em consonância com a política nacional de resíduos sólidos.
Esse projeto além de trazer grande benefício ambiental a região como um todo, aproximou a Samarco da comunidade em geral. Pois todos reconheciam os benefícios do projeto para as comunidades, bem como para a contribuição para o ambiente, quanto a não poluição das águas do mar, onde até então todo esse óleo era descartado pelos pescadores.
Durante o intervalo dos trabalhos, Sérgio foi convidado pelo Diretor Financeiro, Sr José para almoçarem juntos, aproveitando para discutir melhor as idéias de Sergio... Onde este aceitou o convite prontamente.
Iniciado o almoço, José logo percebeu que essa refeição não seria tão agradável assim, pois conhecia a posição de José quanto aos investimentos socioambientais realizados pela Samarco.
José era crítico ferrenho dessas ações socioambientais.
Em anos anteriores a Samarco já havia enfrentado situações muito difíceis devido a atrito com comunidades locais, no entorno dos empreendimentos geridos pela empresa, principalmente durante licenciamento e execução de obras de reforma e ampliações de unidades.
Esse fato foi apontado por Sérgio durante sua conversa com José, bem como em sua apresentação junto ao conselho.
Porém José sempre batia na tecla acerca de um projeto socioabiental realizado em Bento Rodrigues, onde em seu ponto de vista, a Companhia não teria atingido seus objetivos, o que Sérgio prontamente rebatia, dizendo que o projeto havia atingido bons resultados, embora realmente pudesse ter alcançado melhores resultados.
José advertiu ao Gerente de Meio ambiente, Sérgio, que a Samarco talvez não devesse se envolver em um novo projeto socioamebiental, ainda mais do porte que Sérgio projetava para essa nova ação socioambiental, tampouco os acionistas receberiam com bons olhos esse novo investimento, que aos olhos de José eram na verdade, custos desnecessários.
O Diretor financeiro, defendia a idéia de que o poder público era quem deveria fomentar políticas públicas para desenvolvimento de comunidades e que a Samarco deveria apenas cumprir a parte que lhe cabia, de acordo com a força exercida pela legislação federal/estadual/municipal.
Veladamente, José tentou persuadir Sérgio a desistir de seu novo projeto, tentando despertar no mesmo algum temor sobre como o conselho de administração e os acionistas receberiam suas ideias, que realmente demandariam algum recurso financeiro considerável.
O projeto defendido por Sérgio se chamava PROECOS – Programa pars Educação e Comunicação para Responsabilidade Social.
Esse programa teria o objetivo de promover a melhoria da imagem da organização no entorno das áreas sob influência de suas atividades, através da elaboração de projetos socioambientais sustentáveis e a construção de uma rede de parceiros para atendimento de demandas locais.
Realmente, esse seria o maior projeto do tipo já desenvolvido pela Samarco, o que demandaria um investimento além do que a empresa estava aconstumada a realizar.
Porém Sérgio lembrou-se do trecho da política sócioambiental da empresa que dizia: 
" A Samarco orgulha-se de fazer parte das vidas das pessoas. É por isso que ela investe na busca pelo desenvolvimento, não só econômico, mas também social e ambiental. Por meio de iniciativas focadas na geração de renda, empreendedorismo, saúde, educação e cultura, a Samarco incentiva a auto-sustentabilidade das comunidades vizinhas às suas unidades industriais e por onde passa os minerodutos. Priorizando diálogo e transparência, a Samarco reconhece as potencialidades, valores e interesses de cada comunidade contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas."
Com a lembrança dessas palavras instituicionais da empresa e sabendo o valor que ela representava para os executivos, Sérgio retornou para a parte da tarde da reunião, onde após muitas explanações de várias partes, o Diretor Operacional da Samarco, Sr. Paulo Roberto propôs o encerramento da reunião e sua retomada em 7 dias para deliberarem sobre a decisão final.
O PROECOS seria conduzido diretamente pela GAIA – Grupo de Aplicação Interdisciplinar a Aprendizagem, apoiada e patrocinada pela Samarco,.
O GAIA surgiu inicialmente de uma parceiria entre o Museu de Ciências de Campinas e a UNICAMP e desenvolveu-se rapidamente na área de iniciativas socioambientais junto a comunidades próximas a industrias em geral.
O GAIA rapidamente se desenvolveu nesta área, contando com grande experiência, devido a projetos realizados com comunidades próximas a unidades da Transpetro e da Petrobras, esses diversos projetos forneceram a GAIA grande expertise no ramo, onde além de desenvolver ações socioambientais nessas comunidades, desenvolvendo-as com o tempo, também melhoravam significativamente a imagem das empresas para as quais realizavam essas atividades.
Essa melhoria de imagem era o que a Samarco precisava no momento, pois pretendia construir um novo mineroduto na faixa de servidão já existente, ampliando a capacidade de produção de suas plantas. Porém eventuais atritos com comunidades vizinhas, poderiam retardar esse projeto de ampliação e esse era também um dos argumentos que poderiam ser utilizados por Sérgio na reunião final a ser realizada.
Chegado o grande dia da decisão por parte da Diretoria e do Conselho, as partes exporam seus argumentos. Sérgio pela aprovação do projeto e José e outros partidários pela não aprovação de novos projetos socioambientais, defenderam idéias contrárias. E ao final da reunião, o diretor operacional da Samarco, Sr. Paulo Rabelo, infourmou a decisão final sobre a questão...
A Samarco aceitou esse novo desafio ou optou por não investir todo esse recuros financeiro com ações socioambientais?!
A resposta certa é: No ramo corporativo, de nada vale uma boa idéia, se não for acomanhada de bons argumentos... 
No final a luta entre prevenção, meio ambiente e ações socioambientais X maximização de lucros e economia, sempre haverá. E o melhor argumento prevalecerá.
REFERÊNCIA: 
FISCHER, ROSA MARIA. SAMARCO: O PAPEL DA EMPRESA NO EMPODERAMENTO DAS PESSOAS. SOCIAL ENTERPRISE KNOWLEDGE NETWORK. SKP -015. 08 DE ABRIL DE 2011.

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