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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PÓS GRADUAÇÃO|MBA EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO Resenha Crítica de Caso VICTOR LEITE DE MARTINO Trabalho da disciplina: Problemas Ambientais Globais Tutor: Prof. MARCELA VICENTE VIEIRA ANDRADE NITERÓI – RJ 2021 SAMARCO: O PAPEL DA EMPRESA NO EMPODERAMENTO DAS PESSOAS Referência: MARIA ROSA, FISCER. SOCIAL ENTRERPRISE KNOWLEDGE NETWORK, APBRIL, 08/2011. A Samarco Mineração S.A. é uma mineradora, fundada em 1974, comoum projeto industrial ligado a empresa Samitri, do grupo Belgo-Mineira e a norte-americana Marcona Corporation , inicialmente com a finalidade de explorar itabirito, mineral com baixo teor de ferro, até então nunca explorado no Brasil. Em 2003, a empresa se tornou um complexo industrial integrado de lavra, beneficiamento, transporte e pelotização do minério de ferro, controlada pela empresa brasileira Companhia Vale do Rio Doce e pela anglo-australiana BHP Billiton. Naquele an o, a Samarco atingiu a marca de 17% de participação no mercado mundial e a segunda posição no ranking de exportadoras transoceânicas de pelotas de minério de ferro. Contava com 1.286 empregados nas unidades de Germano/MG e Ponta de Ubu/ES. As duas unidades eram interligadas por um mineroduto com 396 quilômetros de extensão e capacidade para transportar até 15,5 milhões de toneladas por ano. O artigo fala sobre a Samarco e suas ações voltadas à responsabilidade socioambiental demonstrado através do seu planejamento estratégico corporativo, sendo uma das líderes n o Brasil, nas últimas décadas, a Samarco, é uma empresa que se preocupa com a responsabilidade social, atendendo aos interesses de todos os stakerhoders. A Samarco acumulava após um bom tempo de funcionamento, a poluição das águas e ar, poluição decorrente de erosão e escoamento, alterações ambientais, conflitos no uso do solo, depreciação de imóveis circunvizinhos, geração de áreas degradadas e transtornos ao tráfego urbano, tudo isso gerando conflitos com a comunidade. E passou a perceber que esses impactos socioambientais e as externalidades, impactava na qualidade de vida do entorno, e isso motivava os conflitos, e tingindo de foma negativa na imagem da empresa e na obtenção de licenciamentos ambientais, além de acarretar atrasos nas obras de ampliação da capacidade produtiva, e perda de oportunidades de negócios pelos atrasos. A Samarco procurava soluções que reduzissem a situação de conflitos nas comunidades, minimizando assim, os riscos para o negócio. A Samarco foi um grande exemplo na maior parte dos períodos citados no estudo de caso, a mesma possuía vários projetos e iniciativas com grandes resultados, dentre elas, foram realizados o Programa de educação popular ambiental Bento Rodrigues, e o Salvamar. Para atender ao aumento de demanda internacional, as mineradoras brasileiras, teriam que investir em expansão. Em 1997 a Samarco decidiu construir o segundo mineroduto, e com isso veio a implantação do Programa de educação popular ambiental de Bento Rodrigues, restrito inicialmente à temática da educação local sustentável. Mas o programa não teve bom retorno para a Samarco, diante da crescente desconfiança de riscos iminentes de rompimento da barragem, o que traria prejuízos irreversíveis para a população. A Samarco investiu nesse programa cerca de US$10 mil anuais. Além desses outros projetos foram implementados na empresa sem que houvesse uma análise sobre como influenciaria a população próxima e ao meio ambiente, compreendendo assim a relação da Samarco com a comunidade. Na segunda reunião a proposta de Sérgio Dias foi refutada por José Ramos, que se utilizou em sua a presentação números e gráficos para explicar a comissão de sócios e executivos sua percepção sobre o assunto. Dispondo assim um a semana para que os mesmos definissem seus votos. Após isso a proposta de Sérgio Dias foi aceita pela comissão, mas não foi unanime. Atividades empresariais causam grandes impactos socioambientais e afetam diretamente as pessoas, e o meio ambiente, podem desvalorizar os imóveis e as propriedades próximas destas atividades. A legislação propõe que as empresas mitiguem esses impactos investindo e criando em projetos sociais para o desenvolvimento da comunidade, porém a legislação é branda, em relação a destinação desses investimentos. A comunidade fica à mercê da empresa. Empresas que tem sua cultura voltada preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico local, conseguem fazer excelentes trabalhos com excelente resultados e assim compensar os impactos causados por suas atividades.
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