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Teoria Geral do Processo Civil

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JOSÉ EVANILDO DA SILVA FILHO
Institutos Fundamentais Da Teoria Geral do
Processo civil
Teoria Geral do Processo civil
Santos – SP
2019
Institutos Fundamentais da Teoria Geral do Processo
JOSÉ EVANILDO DA SILVA FILHO
Teoria Geral do Processo Civil
“Trabalho produzido como forma de Atividade Complementar com carga de 40 horas em equivalência para a disciplina Teoria Geral do Processo Civil com o tema” Institutos Fundamentais da Teoria Geral do Processo” sob a liderança e orientação do Prof. Me. Marcello Custódio Costa”
Santos – SP
2019
RESUMO
O presente trabalho tem como intenção apresentar as mudanças ocorridas no decorrer do desenvolvimento Jurídico na Historia Brasileira. Conforme dissertada é feito um estudo sobre a transição do período da independência Brasileira entre os anos de 1823 com a apresentação da Assembleia Constituinte de 3 de maio, trazendo mudanças no ordenamento deste período. É feito uma breve analise entre os períodos 1832 que houve mudanças no ordenamento jurídico passando pelos anos de 1850 onde surgiu o código comercial Brasileiro, até a proclamação da República em 1889. Após isso é feito uma demonstração sobre o ocorrido entre os anos de 1930 que ocorre a revolução por parte dos estados de Minas Gerais e Belo Horizonte que trouxe a instauração do Presidente Getúlio Vargas ao poder e com isso ocorre o período que ficou marcado como turbulento nas questões de direitos da população, ficando esse período de turbulência até a criação da atual Constituição em 1988 que trouxe o retorno dos Direitos Civis e Processuais ao Ordenamento Jurídico Brasileiro.
Palavra Chave – Constituição- Direito Processual- Princípios do Direito
ABSTRACT
This paper intends to present the changes that occurred during the legal development in Brazilian History. As a dissertation, a study is made on the transition of the period of Brazilian independence between the years of 1823 and the presentation of the Constituent Assembly of May 3, bringing changes in the ordering of this period. It is made a brief analysis between the 1832 periods that there were changes in the legal system going through the years of 1850 where the Brazilian commercial code arose, until the proclamation of the republic in
1889. After that is made a demonstration about what happened between the 1930s. there is a revolution by the states of Minas Gerais and Belo Horizonte that brought the inauguration of President Getúlio Vargas to power and with that occurs the period that was marked as turbulent in the issues of population rights, leaving this period of turmoil until the creation of the current constitution in 1988 that brought the return of Civil and Procedural Rights to the
Brazilian Legal System.
Keyword - Constitution - Procedural Law - Principles of Law
ÍNDICE
Introdução........................................................................................................................01
1. Breve historia da evolução política Brasileira.....................................................02
2. Fontes do direito civil e seus princípios ..............................................................05
3. Fontes do direito processual Brasileiro...............................................................06
3.1. A lei como fonte do direito processual civil..........................................06
3.2. Os Costumes como fonte do direito processual civil.............................06
3.3. A doutrina como fonte do direito processual civil.................................07
3.4. A jurisprudência como fonte do direito processual civil........................07
4. Princípios do Direito Processual.........................................................................08
4.1. Principio do devido processo legal........................................................08
4.2. Principio da isonomia...........................................................................09
4.3. Principio do contraditório.....................................................................09
4.4. Principio da inafastabilidade do controle jurisdicional..........................09
4.5. Principio da imparcialidade..................................................................10
4.6. Principio da publicidade dos atos processuais......................................10
4.7. Principio do duplo grau de jurisdição...................................................11
4.8. Principio da duração razoável do processo...........................................11
5. Os três pilares da Relação Processual......................................................12
5.1. Jurisdição Conceito e princípios............................................................12
5.1.1. Principio das Jurisdição..........................................................12
5.1.2Caracteristicas da Jurisdição.....................................................13
5.2. Ação.....................................................................................................14
5.2.1. Teoria.....................................................................................14
5.2.1.1. Imanentista ou civilista.............................................14
5.2.1.2 Conflito entre Windscheid e Muther..........................14
5.2.1.3. A ação como direito autônomo e concreto...............15
5.2.1.4. A ação como direito autônomo e abstrato................15
5.2.1.5. Condições da ação....................................................15
6. Relação jurídica Processual e pressuposto Processuais............................16
6.1. Pressuposto Processuais.......................................................................16
Conclusão..............................................................................................................17
Bibliografia............................................................................................................18
Introdução
Conforme a sociedade evolui é inevitável que ocorra mudanças nas leis que regem a sociedade para que elas possam se adequar as novas características sociais e políticas para assim acompanhar a evolução jurídica. No Brasil essas mudanças ocorrerem por intermédio das diversas Constituiçoes do pais, mudanças essas que trouxeram o entendimento referente aos direitos Processuais e Civis Brasileiros.
Para o estudo do Direito é necessário compreender que o direito é algo mutável, que ao decorrer do tempo há necessidade de efetuar mudanças no ordenamento jurídico para que assim possa acompanhar a mudança social e econômica do território de sua jurisdição. Atualmente a Constituição Brasileira passou por diversas alterações significativas em seu entendimento jurídico, isso aconteceu por motivo das diversas jurisprudências que nasceu no decorrer da criação das normas jurídicas constitucionais,e com isso houve a necessidade de alteração no entendimento legal da jurisdição para que assim ser possível atuar onde a lei não alcançava.
Para o entendimento do tema em questão foi feito um estudo histórico que buscou compreender as diversas mudanças no ordenamento, como a citação do tema referente à constituição de 1930 que tirou diversos direitos do cidadão Brasileiro culminando em diversas revoltas e drásticas mudanças nas normas jurídicas aplicadas até o período de 1988 quando por definitivo foi apresentado a Constituição Federal e trouxe o retorno dos direito políticos e civis, e assim apresentar um estudo sobre as mudanças no ordenamento Processual Civil Brasileiro.
O método utilizado para a elaboração deste trabalho, com relação à pesquisa, foi aplicado das técnicas dedutivas e pesquisas bibliográficae documental de forma que foram desenvolvidos seis capítulos descritos a seguir.
Em seu primeiro capitulo foi apresentado um breve resumo histórico do Direito
Processual Brasileiro, que culminou com a independência do Brasil até a constituição de
 (
10
)
1988 servindo assim de um ponta pé inicial para o estudo do tema. No capitulo seguinte é realizado um estudo sobre os principio e as fontes do direito civil apresentando ao leito uma rápida introdução ao estudo do Direito Processual. Em seguida é feito apresentado as fontes que dão origem ao direito Brasileiro. No capitulo seguinte é falado sobre o tema dos princípios do direito processual, onde é apresentado cada um destes princípios, tentando explicar suas funções no ordenamento processual. após este
rápido estudo foi feito uma pesquisa onde é mostrado os pilares da Relação Processual, pilares esses que orientam a relação processual jurídica, fazendo uma análise entre jurisdição, e ação .por ultimo é apresentado o ultimo pilar da relação jurídica onde é explicado os pressupostos e a relação do processo.
1. Breve historia da evolução política brasileira
Com a independência do Brasil, e a aberta da Assembleia Constituinte em 3 de maio de 1823, é elaborada a lei de 20 de outubro de 1823, que em seu art. 1º definia que “As Ordenações, Leis, Regimentos, Alvarás, Decretos, e Resoluções promulgadas pelos Reis de Portugal, e pelas quais o Brasil se governava até o dia 25 de Abril de 1821 [...] ficam em inteiro vigor na pare, em que não tiverem sido revogadas” (BRASIL, 1823).
”1
Desta maneira, a legislação de processo civil, mesmo a partir da independência, continuou a ser regrado pelo mesmo diploma legal que a legislava na época colonial, ou seja, o Livro III das Ordenações Filipinas, além das leis extravagantes que haviam sido editadas posteriormente. Entre os períodos de 1832 a 1950 ocorreram mudanças no ordenamento jurídico da época e ocorre também a inicialização do tema referente aos processos criminais no período em questão, trazendo com isso várias mudanças na organização do poder no Brasil. Após essa etapa de introdução ao código de processo criminal, ocorre em 1850 o surgimento do código comercial Brasileiro por meio da lei n° 556 de 25 de junho de 1850 que vinha tratar sobre o assunto do comercio do império Brasileiro, e trazendo também a normatização perante os tribunais cujo até o momento não tinham um ordenamento jurídico especifico para tratar assuntos civis e privados. Porem, no que era referido ao processo ordinário, o regulamento em questão seguia, em grande parte as constâncias das Ordenações Filipinas, as quais também continuaram a ser invocadas em questões não reguladas pelo novo Direito, cuja introdução tinha se
iniciado com o Código Criminal (1830) e o Código do Processo Criminal (1832).·.
1 Art1° lei de 20 de outubro de 1823 –Art. 1o As Ordenações, Leis, Regimentos, Alvarás, Decretos, e Resoluções promulgadas pelos Reis de Portugal, e pelas quais o Brasil se governava até o dia 25 de Abril de 1821, em que Sua Majestade Fidelíssima, atual Rei de Portugal, e Algarves, se ausentou desta Côrte; e todas as que foram promulgadas daquela data em diante pelo Senhor D. Pedro de Alcântara, como Regente do Brasil, em quanto Reino, e como Imperador Constitucional delle, desde que se erigiu em Império, ficam em inteiro vigor na pare, em que não tiverem sido revogadas, para por ela se regular os negócios do interior deste Império, enquanto se não organizar um novo Código, ou não forem especialmente alteradas.
No ano de 1889 ocorreu a proclamação da republica onde trouxe a instauração do sistema presidencialista conforme visto atualmente, e trazendo o fim da época da monarquia e o imperialismo no território Brasileiro, mas ela não foi aceita por todos os habitantes, teve uma forte oposição de interesses entre os mais influentes, onde tinham aqueles que consideravam que o fim do regime monárquico traria prejuízo econômico e políticos, e também havia aqueles que acreditavam que a monarquia não mais agia para
trabalhar pelo interesse de todos e sim apenas para uma classe econômica especifica.
que:
Flavia Lages de castro em seu estudo sobre a historia do direito no Brasil diz
“Parte da elite considerava que o governo monárquico não mais atendia a seus interesses, principalmente depois da abolição”. os latifundiários, principalmente do vale do Paraíba paulista, desejavam maior apoio do governo, pois estavam empenhados em manter, ao menos em parte, a estrutura de outra
parte da elite, “os barões do café” 2
Este período ficou conhecido como republica velha e durou até 1930 onde por meio de uma revolução iniciada pelos estados de minas gerais, Paraíba e rio grande do sul, acarretou o golpe do estado que destituiu o até então presidente Washington Luis e impedindo a posse de Julio prestes a presidência, levando ao poder Getulio Vargas que ficou no poder até o período de 1945 ficando conhecido como era Vargas.
Por meio do decreto n° 1.608 de 18 de setembro de 1939 o direito processual Brasileiro nasceu, onde era uma exigência da Constituição de 1934 e também da Constituição de 1937 e tinham como características o presidencialismo e o regime representativo.
Art. 1º - A Nação brasileira, constituída pela união perpétua e indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios em Estados Unidos do Brasil, mantém como forma de Governo, sob o regime representativo, a República federativa proclamada em 15 de novembro de 1889.
Art. 12 - A União não intervirá em negócios peculiares aos Estados, salvo:
2 Castro, Flávia Lages. 2017 – Lumen Juris. Pg.405
I - para manter a integridade nacional;
II - para repelir invasão estrangeira, ou de um Estado em outro; III - para pôr termo à guerra civil;
estaduais;
IV - para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes Públicos
V - para assegurar a observância dos princípios constitucionais especificados nas letras a a h , do art. 7º, nº I, e a execução das leis federais;
VI - para reorganizar as finanças do Estado que, sem motivo de força maior, suspender, por mais de dois anos consecutivos, o serviço da sua dívida fundada;
VII - para a execução de ordens e decisões dos Juízes e Tribunais federais.
Já no decorrer de 1937 ocorre uma nova constituição onde ficou conhecida como constituição polaca e foi outorgada pelo então presidente Getúlio Vargas, trazendo ao período que ficou marcado pelo forte autoritarismo do executivo, restringindo o poder do povo e transferindo toda a autoridade para o executivo.
Art. 73. O presidente da republica, autoridade suprema do Estado, coordena a atividade dos órgãos representativos, de grau superior, dirige a política interna e externa, promove ou orienta a política legislativa de interesse nacional, e superintende a administração do país”.
Ocorre então em 1945 15 anos após subir ao poder a derrubada do poder de Vargas, colocando em fim ao “estado novo”, sendo substituído pelo presidente do atual supremo tribunal federal até a entrada da nova constituição no ano de 1946 onde foi realizada a eleição para presidente que levou ao poder Eurico Gaspar Dutra que permaneceu entre os anos de 1946 a 1951, esse governo ficou caracterizado pelas medidas repressivas contra a tentativa de reorganização sindical dos trabalhadores, proibindo a existência do Movimento Unificador dos Trabalhadores proibindo as eleições sindicais e interveio em praticamente todos os sindicatos, esta constituição ficou em vigor até o período de 1967 quando ocorre a nova introdução da ditadura militar que caracterizouo autoritarismo e a reversão dos princípios democráticos estabelecidos na Carta de 1946. Houve a concentração de poderes na União, com um
Poder Executivo Federal mais forte, e supressão de garantias políticas, com a adoção da eleição indireta para presidente da República, por meio de Colégio Eleitoral. Ocorrem também vários atos institucionais como, por exemplo, o AI de n° 2 que foi uma resposta por meio dos militares para o resultado das eleições daquele ano.
Rosalina Correa de Araujo em sua pesquisa nos diz que
“o AI-2 foi uma das mais fortes ações políticas que atuaram sobre a constituição
brasileira, especialmente sobre o poder judiciário” 3
Em 1983 ocorre o inicio da campanha pelas eleições diretas, que ficou conhecida popularmente como “diretas já”, e teve seu auge em abril de 19844, que exigiam a eleição direta para presidente da republica do Brasil que levou José Sarney a presidência. E com isso finalmente em 1988 entrou por definitivo a constituição de
1988 que tinha como característica a liberdade absoluta e a igualdade entre os povos do território Brasileiro, restituindo a democracia e os direitos civis.
2. Fontes do direito civil e seus princípios
“O direito processual civil representa o ramo da ciência jurídica destinada ao estudo e à regulamentação da atividade jurisdicional do Estado e da relação jurídica que se desenvolve, por meio do processo, entre partes, seus procuradores e os agentes do Poder Judiciário, na busca de aplicar o direito ao caso concreto e pôr fim às lides existentes na sociedade.” 5
O direito processual civil trata se de um conjunto de normas e princípios que ditam as regras dos procedimentos jurídicos de naturezas civis, tem como fontes a lei (constituição), os costumes (varia conforme local e período histórico), a doutrina e a jurisprudência. Já os princípios estão presentes no ordenamento jurídico de forma implícita e explicita e pode ser entendido como as noções que orientam a aplicação do
direito como um todo, são eles: o devido processo legal, a isonomia, o contraditório, a
3 Araújo, rosalina Corrêa. OP. Cit, pg. 336
4 Castro, Flávia Lages. 2017 – Lumen Juris. Pg. 559
5 Barroso, Darlan – Manual de Direito Processual Civil – 2007– Vol.2 - 2° Ed – Manole – Pg - 1
inafastabilidade do controle jurisdicional, a imparcialidade do juiz, a publicidade dos atos processuais, o duplo grau de jurisdição e a duração razoável do processo.
A seguir será feito uma explicação referente aos princípios e fontes que se encontram no ordenamento jurídico Brasileiro.
3. Fontes do direito processual Brasileiro
Como já falado, o ordenamento Brasileiro é regido por diversas fontes e princípios, que trabalham para o preenchimento das lacunas encontrada na lei, a seguir será falado das fontes que formou nosso ordedamento jurídico atual.
3.1. A lei como fonte do direito processual civil -
Lei é fonte escrita, onde é redigida pelo legislador e tem características pela sua obrigatoriedade sendo que ela é aplicada de modo geral, tratando atos inflacionários e também como os deveres e obrigação do cidadão, Leonardo e Juliana Pantaleão em seu livro nos diz que a “lei é regra geral por dirigir-se a um numero indeterminado de indivíduos” 6, ou seja, ela não tem limitações para quem ira atingir, ela também não tem tempo limite de duração, sendo apenas revogada com a introdução de uma nova norma legal. Ela é emanada do poder legislativo que é formado pelo congresso nacional composto pela câmera dos deputados e o senado federal.
“Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.”
3.2. Os Costumes como fonte do direito processual civil
No decorrer da historia existiu vários entendimentos referentes às normas jurídicas aplicadas, como já ditas anteriormente ocorreu diversas mudanças no decorrer da historia brasileira, onde foram implantadas e alteradas normas jurídicas, leis tais que sofrem grande influencia dos costumes de cada época e lugar, podemos dar como exemplo a mudança no entendimento referente nas questões sobre a união homoafetiva que até o ano de 2013 não existia o entendimento favorável deste tipo de união, apenas
passou a vigorar esse tipo de união após o reconhecimento por parte dos ministros do
6 Pantaleão, Leonardo; Pantaleão, Juliana - 2006 - Direito Civil: Parte geral - Manole – cap 17
Supremo Tribunal Federal que viram a necessidade da mudança do entendimento sobre este tipo de união, o ministro Celso de Mello que teve voto favorável na época nos disse: "o reconhecimento da união estável homoafetiva é um marco histórico na caminhada da comunidade homossexual no País", representando assim "avanço significativo no ordenamento jurídico”, ele também afirma que esse tipo de compreensão não deve ser ignorado por parte de juízes, sendo dever de o judiciário trabalhar para se adaptar para a nova realidade “ninguém, muito menos os juízes, podem fechar os olhos para essa nova realidade” 7
3.3. A doutrina como fonte do direito processual civil
“Doutrina é a opinião dos juristas, dos estudiosos do Direito, autores de obras
jurídicas. “Leonardo e Juliana Pantaleão 8
A Doutrina é o conjunto de textos que dá base, que sustenta a legislação, são os princípios pelos quais as leis deveriam ser elaboradas. Ela busca explicar e mostrar a correta interpretação das varias normas, obtendo uma compreensão correta, de maneira que ajude no aprofundamento por parte dos juristas no estudo das principais normas e princípios do direito.
3.4. A jurisprudência como fonte do direito processual civil
Jurisprudência trata se da situação que ocorre com as varias decisões de diversos tribunais sobre o mesmo assunto, ocorre quando há uma lacuna na interpretação de uma lei, trazendo assim a diversos entendimentos e com isso decisões jurídicas variadas.
Tanto Juliana quando Leonardo Pantaleão, autores do livro Direito Civil: Parte
Geral nos fala de forma clara o que se entende como Jurisprudência:
“Jurisprudência corresponde a um conjunto de decisões judiciais dos Tribunais a
respeito de um determinado assunto, visando a preencher lacunas do ordenamento
jurídico em casos concretos”9
7 Motta,Severino – iG Brasilia – Supremo reconhece união estável homoafetiva – 05/05/2011 – disponível em:: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/supremo-reconhece-uniao- estavel-homoafetiva/n1300151572835.html
8 Pantaleão, Leonardo; Pantaleão, Juliana - 2006 - Direito Civil: Parte geral - Manole – cap 22
9 Pantaleão, Leonardo; Pantaleão, Juliana - 2006 - Direito Civil: Parte geral - Manole – cap - 19
4. Princípios do Direito Processual
Os princípios são as peças chaves do entendimento do direito, sem eles não há como se falar sobre assuntos jurídicos, eles estruturam as normas jurídicas, tem grande importância perante a formação e organização processual, Miguel reale define os princípios gerais do direito como:
“Princípios gerais de direito são enunciações normativas de valor genérico que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, quer para a sua aplicação e integração. Quer para a elaboração de novas normas.” (apud Pantaleão, Leonardo e Juliana, 2006 pag. 16) 10
4.1. Principio do devido processo legal
Previsto pelo art. 5º inciso LIV, da Constituição Federal, esse princípio garante que o indivíduo só será privado de sua liberdade ou terá seus direitos restringidos mediante um processo legal, exercido pelo Poder Judiciário, por meio de um juiz natural, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
Darlan Barroso autor do livro “Manual do Direito Processual Civil: teoria geral eprocesso de conhecimento” Define o devido processo legal como um “processo justo, realizado com base nos princípios e dispositivos da constituição e da lei processual que regem o exercício da jurisdição” 11
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos Brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
legal;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
10 De acordo com Miguel Reale , conforme citado por Panteleão , Leonardo ; Pantaleão juliana – 2006 p
16 “ Principios gerais de direito são enunciações normativas de valor genérico que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, quer para a sua aplicação e integração, quer para a elaboração de novas normas.”
11 Barroso, Darlan – Manual de Direito Processual Civil: teoria geral e processo de conhecimento – Vol2
– 2° Ed- 2007 – pg 31
4.2. Principio da isonomia
Este principia tem como característica o tema sobre a igualdade de direito, todos são iguais perante a lei , com os mesmo direitos e deveres sem distinção de classe ou raça, ele tem sua previsão na constituição em seu art. 5º.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos Brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
4.3. Principio do contraditório
Princípio do contraditório é aplicado no processo judicial onde ambas as partes envolvidas, ou seja, autor e réu devem ter os mesmos direitos de palavra e petição, bem como de prazos, ou seja, se o juiz conceder 5 dias de vista para o autor, tem que conceder 5 dias de vista para o réu/acusado também, assim garante que todos tenham plena consciência do que ocorre no processo e ainda igualdade no momento de se manifestar.
Este principio é assegurado pelo art. 5° em seu inciso LV da constituição federal.
“art. 5° -LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”
4.4. Principio da inafastabilidade do controle jurisdicional
A Constituição Federal assegura a todos a possibilidade de acesso ao Judiciário, sendo assim é dever do Estado assegurar que todos tenham o direito a justiça. Sendo uma garantia constitucional, o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional trabalha de forma de garantir nas situações que por algum motivo, o cidadão não conseguir obter, espontaneamente, a satisfação de um interesse, poderá socorrer-se do Poder Judiciário e deduzir pretensão. que constitui uma das bases do Estado Democrático de Direito. Contudo, por ser garantia individual do cidadão, o Estado está obrigado à prestação jurisdicional sempre que haja uma lesão ou ameaça a
direito, cabendo a ele a competência para a decisão final. Prevista no artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal de 1988: .
"a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciária lesão ou ameaça a direito"
4.5. Principio da imparcialidade
Este principio garante que o juiz atue de forma imparcial em relação ao processo, sem que tome qualquer tipo de partido por causar políticas ou pessoais, garantindo assim à igualdade entre as partes e o julgamento justo e assim garantindo que o processo seja efetivo meio de pacificação social.
Este principio se encontra disposto no artigo 5° - XXXVII – LIII da Constituição
Federal
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos Brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;
LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
4.6. Principio da publicidade dos atos processuais
Encontra-se no art. 5º, inciso LX, da Constituição Federal, que declara: "a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem".
Sendo uma garantia individual, que visa à disponibilização do ator jurídicos de forma publica, podendo qualquer pessoa ter acesso a esses ator jurisdicionais, ele visa à transparência de forma que toda a sociedade possa ter ciência do que está acontecendo. Há de se esclarecer que assim como estabelece o inciso IX do artigo 93 CF, nem todo o processo tem vias publicas , sendo excluídas aquelas exceção que se encontram quando determinado assunto devido à sua natureza deva permanecer em sigilo.
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observada os seguintes princípios:
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentados todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
4.7. Principio do duplo grau de jurisdição
Para Darlan Barroso o “duplo grau de jurisdição representa o direito de recurso, o direito de defesa contra o ato judicial que será regido pela legislação processual” 12
O duplo grau de jurisdição é um princípio implícito na Constituição da República que dispõe que as partes têm o direito de verem seu direito declarado por dois órgãos judiciários simultâneos. Ou seja, tendo um juiz, em primeiro grau, declarado o direito, poderá o pleiteante , discordando da sentença, recorrer a um tribunal, que terá o dever de analisar novamente a questão aviltada no primeiro grau.
4.8. Principio da duração razoável do processo.
Art. 5 inc. LXXVIII CF - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) ·.
Este principio garante que os processos judiciais tenham seu andamento em tempo razoável, garantindo assim que não ocorra processos desnecessários que possa acarretar no atraso ou ineficiência por parte da demanda processual, com isso cabe ao juiz desconsiderar atos desnecessários e assim assegurar o bom andamento processual.
Os princípios e fontes citados são a base da constituição, sendo usadas para a formação, o entendimento e a aplicação de normas jurídicas a disciplinar a forma que devem ter os processos judiciais para serem processados pelo sistema judiciário.
12 Barroso, Darlan – Manual de Direito Processual Civil: teoria geral e processo de conhecimento – Vol2
– 2° Ed- 2007 – pg 36
5. Os três pilares da Relação Processual
No processual existem três elementos que orientam a relação processual a jurisdição que é o poder que o estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, tendo como objetivo solucionar os embates de interesses, e assim garantir a ordem jurídica e a aplicação da lei, outro pilar o processo que se trata dos atos regulados pelo direito processual, com o intuito da aplicação do exercício da jurisdição. Já a ação trata se do exercício do direito pelo autor contra o estado. a seguir falaremos sobre cada um dos pilares
5.1. Jurisdição Conceito e princípios
Jurisdição é o poder legal, no qual são investidos certas pessoas e órgãos, de aplicar o direito positivonos casos concretos, poder conferido, a órgão inerte e neutro, de interpretar e aplicar o Direito em procedimento contraditório quer dizer é a atividade desenvolvida pelo poder judiciário. Moacyr Amaral autor do livro “Primeira linhas de Direito Processual Civil” define jurisdição como uma
“jurisdição e uma das funções da soberania do estado. Função de poder, do poder judiciário. Consiste no poder de atuar o direito objetivo, que o próprio Estado elaborou, compondo os conflitos de interesses e dessa forma resguardando a ordem jurídica e a autoridade da lei.” 13
Ou seja, jurisdição é o poder soberano do Estado em aplicar e garantir a lei e a ordem civil e publica, Moacyr Amaral caracteriza o dever do estado como a obrigação de formular leis, de tutelar sobre conflitos e garantir a ordem.
“No exercício desta, o Estado formula as leis, que são regras gerais abstratas reguladoras da conduta dos indivíduos, tutelares de seus interesses e que regem a composição dos respectivos conflitos, no daquela, especializa as leis, atuando-as em casos ocorrentes” ·.
5.1.1. Principio das Jurisdição –
Moacyr Amaral nos apresenta 3 princípios dominantes e que regem o exercício da jurisdição.
13 Amaral, Moacyr – Primeira Linhas do Direito Processual Civil – Vol – 1 – Saraiva – 2012- Cap – 43 –
pag 67
Principio da investidura- apenas aqueles que têm como legitimidade o direito de aplicação de normas jurídicas “lei” que tem podem aplicar a jurisdição, sendo função dos estados e atribuído aos Juízes o dever de aplicação.
“o principio da investidura, segundo o qual a jurisdição só pode ser exercida por quem dela se ache legitimamente investido” 14
Principio da idelegabilidade da jurisdição - o juiz não pode delegar para terceiros a função jurisdicional, devendo assim exercer pessoalmente. Ou seja , assim como consta no art 5° inciso LIII da constituição federal, não poderá aquele que não tem o dever legal em determinado conflito que não seja de sua competência.
“art. 5° - LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
Principio da aderência da jurisdição ao território - Moacyr Ramos específico esse principia de forma que se entende que os juízes ou aquele com competência legal, só poderá aplicar exercer o dever jurídico até onde é aplicável em seu território pré- estabelecido, não podendo atuar fora dele.
“a jurisdição pressupõe um território em que é exercida... o território de cada estado, por sua vez, se divide em circunscrições- comarcas, distritos, desde que legitimamente investidos. Os juízes exercem jurisdição nos limites da circunscrição territorial que lhes é traçada pelas leis organização judiciária.” ·.
5.1.2Característica da Jurisdição
A jurisdição tem como características a imparcialidade, a substitutividade, a exclusividade, o monopólio do Estado, a inércia e a unidade.
Imparcialidade - deve ser imparcial, não demonstrando interesse em relação ao conflito.
Subistitutividade – Fica a cargo do estado a decisão do conflito, sendo a manifestação da lei substituta da vontade das partes.
14 Amaral, Moacyr – Primeira Linhas do Direito Processual Civil – Vol – 1 – Saraiva – 2012- Cap - 48
Exclusividade – Somente a atividade jurisdicional tem a capacidade de tornar-se indiscutível sendo única função do Estado que pode ser definitiva.
Monopólio do estado – Cabe apenas ao estado a aplicação da jurisdição Inércia – apenas atua quando houver necessidade em sua convocação “A jurisdição apenas atua no caso concreto quando provocada.” 15
Unidade – A jurisdição é apenas uma, sendo que o estado detém esse poder de aplicação de direitos e deveres e com isso, resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei. Ou seja, o estado que é sujeito aos deveres e direitos de aplicação, porem o poder do estado pode ser dividido em forma de competências atribuídas a outras áreas especificas do direito.
5.2. Ação
A ação é o direito de qualquer pessoa jurídica ou civil em manifestar o judiciário para interceder em conflitos de interesses. Manuel barroso caracteriza a ação como:
“a ação constitui o direito de qualquer pessoa de movimentar a máquina judiciaria, para que esta lhe ofereça um provimento do Estado acerca de um litígio. A ação representa o poder de exigir do Estado à manifestação da vontade da lei acerca de uma lide” ·.
5.2.1. Teoria
5.2.1.1. Imanentista ou civilista
Originada no direito romano, onde a ação era vista como uma inclinação do direito material, sendo que tanto o direito material quando quanto a ação era visto como uma unidade sem distinção, mas com consequência mutua.
5.2.1.2Windscheid e Muther
Windscheid e Muther foram ambos juristas alemães que abordaram uma ampla discussão onde dividiam o direito lesado e o direito de ação. Para Muther existia dois
tipos de relações distintas: O direito do ofendido à tutela jurisdicional, que tem como
15 Barroso, Darlan – Manual de Direito Processual Civil: teoria geral e processo de conhecimento – Vol2
– 2° Ed- 2007 – pg 54
interesse o direito contra o estado, e o Direito do Estado de reparar lesão. Esse conceito discutido por Muther logo foi aceito por Windscheid.
5.2.1.3. A ação como direito autônomo e concreto
O direito de ação é exercido tanto contra o Estado, tendo em vista, principalmente, a ação declaratória. Com isso entende-se que tanto o direito de ação quanto o direito material apresentam autonomia, sendo que apenas quando houver pretensão por parte do autor que ocorria a existência do direito de ação.
5.2.1.4. A ação como direito autonomia e abstrato
Desenvolvida por Degenkolb na Alemanha em 1877, tinha como entendimento a invocação do direito de ação independentemente da existência concreta do direito material mesmo quando ocorria sentença desfavorável, ou seja, mesmo sem ter o real direito da razão, o individuo poderá convocar o poder jurídico para manifestação do assunto.
5.2.1.5. Condições da ação –
Possibilidade jurídica do pedido - é a admissibilidade, em abstrato, do provimento requerido, conforme as normas vigentes encontradas no ordenamento jurídico. É a base da questão envolvendo a possibilidade jurídica do pedido não está na efetiva previsão abstrata da lei, mas, sim, na não vedação ao pedido.
“Moacyr Amaral esclarecer em relação à possibilidade do pedido”
“O pedido deverá constituir uma pretensão que, em abstrato, seja tutelada pelo
direito objetivo, isto é, admitido a providencia jurisdicional solicitada pelo autor” ·.
Interesse de agir ou interesse processual-Compreende a necessidade por parte do agente interessado em utilizar o poder jurisdicional para realizar pleito, interesse este que sofre resistência pela parte ex-adversa.
Legitimidade ad causa – é o atributo jurídico conferido ao sujeito em ingressar em Juízo para assim poder participar de forma opositora e assim contestar determinada conjuntura jurídica
6. Relação jurídica Processual e pressuposto Processuais
O processo trata-se do instrumento usado pelo Estado para o exercício jurisdicional, é por meio do processo que ocorre o andamento dos assuntos jurídicos e assim obtendo a tutela jurisdicional- Barlan Barroso define o processo como uma representação do instrumento pelo qual o Estado exerce sua atividade jurisdicional·.
Tem como relação o vinculo entre as partes de natureza jurídica, ou seja, a relação jurídica ocorre por meio da manifestação entre o réu, o autor e o Juiz quando instaurado o processo. Possuem determinadas características, como, a complexidade, que refere-se aos efeitos que o andamento do processo gera para as partes envolvidas, e a progressividade, responsável pela caracterização dinâmica do processo e a autonomiaque se trata da independência entre a relação processual e a material.
6.1. Pressuposto Processuais
Requisito necessário para que o processo possa existir ou ter validade. Pressuposto processual de existência requisito indispensável para que um processo possa existir: consoante certa corrente doutrinária são requisitos ou pressupostos de existência do processo a JURISPRUDÊNCIA E A EXISTÊNCIA DE PARTES E DE PEDIDO. Os pressupostos processuais são divididos pela doutrina em duas categorias: pressupostos de existência e de validade.
O pressuposto de validade trabalha pela admissão da existência do processo, mas inviabilizam sentença com julgamento de mérito. Já pressupostos de existência que podem ser objetivos ou subjetivos, sendo que esses englobam o órgão investido de jurisdição e a capacidade de ser parte, ou seja, a capacidade de figurar no polo ativo ou passivo do meio processual, assim alcançando a demanda pedindo assim a tutela jurisdicional.
Conclusão
Este trabalho teve como função a analise histórica da teoria geral do direito processual civil, buscando apresentar as diversas mudanças ocorridas no decorrer do desenvolvimento histórico Brasileiro através das diversas mudanças ocorrido em nossa constituição.
Como visto o Estado Brasileiro começou a adquirir suas características jurídicas com a sua independência do monopólio português, trazendo para si o poder e dever de legislar sobre os assuntos políticos próprios. Deste modo houve a necessidade de apresentar uma legislação própria que entende se o interesse de sua população, apresentando assim suas diversas normas e leis que culminou na atual constituição federal.
A teoria geral do processo é disciplina de fundamental importância para o estudo aprofundado não só das categorias processuais, como também para análise de temas sociológicos ou filosóficos do direito processual. Portanto ela é um campo fértil para o desenvolvimento do estudo dos temas referente a normas jurídicas e a condições da ação processuais ou outras categorias correspondentes.
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