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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR
AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 
Aluno(a): Thays Emanuelly Felix 
 
 
 
 
 
 
 
AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR
 
AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR 
AULA 1 - MICROSCOPIA ÓPTICA – 05/11/2019 
 
1. Os princípios da microscopia óptica 
Os microscópios ópticos são constituídos por componentes mecânicos e ópticos e 
utilizam conjuntos organizados de lentes para ampliar a imagem de pequenos objetos. A 
parte mecânica inclui a base, a coluna, o botão liga/desliga, a fonte de luz, o revólver, o 
potenciômetro, o diafragma, a mesa, a pinça e os parafusos macrométricos, 
micrométricos e charriot do microscópio óptico. A parte óptica é constituída por lentes 
denominadas oculares, objetivas e a condensadora. 
 Fonte de luz: é o componente responsável pela emissão da luz necessária para 
a formação da imagem; 
 Potenciômetro: controla a intensidade da luz no microscópio, normalmente 
localizado ao lado do botão liga/desliga; 
 Platina: dispõe-se perpendicularmente ao eixo óptico e tem por finalidade 
sustentar o objeto a ser examinado. As platinas podem ser fixas ou móveis e 
apresentam grampos que servem para fixar as lâminas e evitar o seu 
deslizamento; 
 Parafuso charriot: é o dispositivo de movimentação da lâmina sobre a mesa 
composto pelo parafuso macrométrico, responsável pelo deslocamento vertical 
de grande amplitude, e pelo parafuso micrométrico, responsável pelo 
deslocamento vertical de pequena amplitude ou pequenos ajustes de foco; 
 Revólver: localiza-se na extremidade inferior do canhão e possui de 3 a 5 
vãos circulares, providos de roscas, onde se encaixam de 3 a 5 lentes 
objetivas, sempre na ordem de seu aumento progressivo. 
 Os componentes ópticos são os mais importantes do microscópio. A porção óptica é 
composta por uma fonte de luz e três conjuntos de lentes: lentes condensadoras, lentes 
objetivas e lentes oculares. 
 Lentes condensadoras: se situam logo abaixo da platina do microscópio e têm 
por função projetar um cone de luz sobre o material que está sendo observado, 
o qual penetra nas lentes objetivas; 
 Lentes objetivas: podem ser secas ou de imersão, são as mais próximas do 
objeto e provocam um aumento na imagem na ordem de 4 a 100 vezes. As 
lentes de imersão devem ser usadas com óleo apropriado sobre o objeto, com 
índice de refração que permite a focalização; 
 Lentes oculares: estão contidas em tubos curtos constituídos por um conjunto 
de lentes de modo que no extremo superior encontra-se a lente ocular e no 
inferior a lente de campo ou coletora. A sua função é ampliar a imagem 
intermediária produzida pela objetiva e projetá-la na retina. 
 
 Figura 1 – Microscópio Óptico e suas Partes 
 
2. Na prática 
Na prática foi possível identificar as diferentes partes do microscópio óptico e aprender 
a pôr imagens em foco, ocorrendo em tal ordem: 
 Aprendeu-se antes focalizar no aumento de 40 vezes e, para tanto, manteve-se a 
lente objetiva de 4x voltada para o objeto e movimentou-se a mesa para cima 
com o auxílio do parafuso macrométrico até a imagem aparecer nítida; 
 O ajuste do foco nos aumentos superiores a 40x foi realizado com o auxílio do 
parafuso micrométrico (este cuidado diminui o risco de danificar a lâmina e o 
microscópio); 
 Para obter imagens nítidas de um objeto sob a lente objetiva de 100x, o uso de 
óleo de imersão se faz essencial, pois ele possui densidade ótica ideal que 
permite o correto direcionamento dos feixes de luz em direção à lente. 
 
 
 
 
 
 
Figuras 2 e 3 – Fígado de rato nos aumentos de 40x e 400x 
 
 
AULA 2 – REAÇÕES DE ACIDOFILIA E BASOFILIA – 07/11/2019 
A utilização de corantes para analisar estruturas celulares e características de tecidos. 
Nesse contexto, podemos citar a acidofilia e a basofilia, que demonstram a afinidade de 
substâncias ácidas e básicas. Assim, quando os corantes são ácidos eles dão 
pigmentação a substâncias de características básicas; e quando os corantes são básicos 
eles dão cor às moléculas ácidas. 
A regra para quase todas as células é a seguinte: núcleos apresentam basofilia, e 
citoplasmas acidofilia. Os conceitos de basofilia e acidofilia também podem ser 
aplicados às estruturas extracelulares como fibras do tecido conjuntivo, substância 
intercelular, matriz óssea e cartilaginosa. Os tecidos e órgãos que reagem com um 
corante básico são chamados basófilos e as estruturas que reagem com um corante ácido 
são chamadas acidófilas. Além disso, nesta aula foi possível observar a diferença de 
célula animal e célula vegetal. 
1- Mucosa Bucal 
Mucosa bucal é o um conjunto constituído por epitélio mais tecido conjuntivo, que 
reveste cavidades úmidas como a boca, bexiga e intestino. Ela exerce as funções de 
proteção, percepção (sensorial, papilas gustativas) e secreção (glândulas salivares). 
A aula prática permitiu a observação de células da mucosa bucal e em seguida a 
visualização com mais clareza as estruturas de tais células eucarióticas. Os 
procedimentos se deram da seguinte forma: 
 Com a boca aberta, utilizou-se uma espátula descartável para raspar a mucosa 
interna da bochecha; 
 Em seguida, realizou-se um esfregaço das células coletadas sobre a superfície 
da lâmina. Para tanto, caso tenha coletado com o palito, arrastar as células 
coletadas sobre a superfície da lâmina; 
 Logo após, o material foi fixado aquecendo a lâmina na lamparina; 
 Após a fixação, gotejou-se na lâmina o corante eosina (ácido) por 30 segundos 
e em seguida foi corada com azul de metileno (básico) por mais 30 segundos; 
 Em seguida, retirou-se o excesso do corante em água corrente e esperou-se a 
lâmina secar; 
 Por fim, levou-se a lâmina preparada para o microscópio de luz e para observar 
nas objetivas 4x, 10x, 40x e 100x; 
Foi possível observar com o auxílio dos corantes a membrana e o núcleo das células, 
onde o núcleo se cora mais intensamente que as outras partes, e o mesmo é central. 
 
Figuras 4 e 5 – Células da mucosa bucal nos aumentos de 100x e 400x 
 
2- Células da Túnica do Bulbo de Cebola (Allium cepa) 
Na superfície côncava de cada túnica de cebola existe uma epiderme, ou seja, uma 
película facilmente destacável e constituída por uma só camada de células. Nesta aula 
em questão, foi possível conhecer e identificar algumas estruturas celulares que fazem 
parte das células do tecido da cebola. O procedimento se deu da seguinte forma: 
 Retirou-se com o auxílio de uma pinça a epiderme (camada fina), do catófilo 
(escama); 
 Colocou-se uma gota de água sobre a lâmina e depois se adicionou o 
fragmento da epiderme da túnica do bulbo da cebola; 
 Cobriu-se com uma lamínula e observou-se nas utilizando as objetivas de 10x e 
40x; 
 Após isso, colocou-se uma gota de óleo de imersão para poder observar na 
objetiva de 100x; 
Ao fim do experimento foi possível observar células alongadas e limitadas por paredes 
celulares; O citosol é delimitado pelo vacúolo de suco celular (espaço aparentemente 
vazio) e núcleo. 
 
 Figuras 6 e 7 – Células da túnica do bulbo da cebola (Allium cepa) nos aumentos de 400x e 
1000x 
 
 
AULA 3 – PERMEABILIDADE – 19/11/2019 
 
1- Permeabilidade/Osmose 
 
Permeabilidade é a capacidade de deixar passar e é a principal característica de uma 
membrana plasmática. A permeabilidade seletiva permite o controle da passagem das 
partículas pela membrana. 
A molécula de água é uma das poucas que trafegam livremente, e seu movimento 
através de uma membrana é chamado de osmose. A água (ou solvente) movimenta-se 
sempre de um meio menos concentrado para um meio mais concentrado, com o objetivo 
de se atingir o equilíbrio. 
Quando uma célula é colocada nummeio hipertônico (ex. glicose) em relação ao seu 
citoplasma, esta perde volume (estado de plasmólise), e quando colocada em hipotônico 
(ex. água destilada), a célula aumenta o volume e fica túrgida (estado de turgência). 
 
2- Células de Tradescantia Discolor em meio hipotônico e hipertônico 
Diferente das células animais, as células vegetais apresentam parede celular que evitam 
que se inchem e rompam, o que quer dizer que elas toleram grandes diferenças 
osmóticas através de sua membrana plasmática. Quando a célula é colocada num meio 
hipertônico, ela perde água e, assim, há uma diminuição do volume celular, mas no caso 
da vegetal esse volume não é alterado, pois uma vez que possui uma parede celulósica, 
o vacúolo é que sofre a alteração de volume perdendo água (plasmólise). Todavia, 
quando estas mesmas células são colocadas em meio hipotônico, ocorre um aumento do 
volume do vacúolo (desplasmólise), e com o tempo as células novamente tornam-se 
túrgidas. 
Nesta aula prática, podemos observar as células de Tradescantia discolor, em meio 
hipotônico e hipertônico, sem necessitar da utilização de corantes, porque a folha tem 
pigmentos que facilitam a observação, e os procedimentos se deram da seguinte forma: 
 Aplicou-se uma gota de água destilada sobre a lâmina; 
 Retirou-se uma película da epiderme dorsal de Tradescantia discolor e colocou-
se sobre a gota de água e cobriu-se com lamínula; 
 Observou-se no microscópio com a objetiva de 40x a forma das células e a 
distribuição da pigmentação interna (pigmento antocianina) dos vacúolos; 
 Após a observação, levantou-se a lamínula e se retirou a água do material; 
 Aplicou-se, posteriormente, uma gota de solução saturada de glicose sobre o 
material, colocando a lamínula e, por fim, observando as células na objetiva de 
40x. 
 
 
 
 Figuras 7 e 8 – Células de Tradescantia discolor em água destilada e solução saturada de 
glicose no aumento de 400x 
 
 
AULA 4 – PLASTOS - 03/12/2019 
 
1- Cloroplastos nas Células de Elodea Canadensis 
Os cloroplastos são organelas das células vegetais, facilmente visualizadas ao 
microscópio óptico, pela sua cor verde. Neles ocorre a fotossíntese, um fenômeno 
importante para a vida no planeta, que consiste na fabricação de matéria orgânica 
(glicose) a partir de água e gás carbônico na presença da luz. Observando uma folha 
jovem de Elodea ao microscópio, nota-se que suas células possuem muitos cloroplastos, 
e esta aula teve o objetivo de observar e identificar estruturas que compõem as células 
vegetais. 
Observando folhas da Elódea em microscópio óptico também é possível notar um 
processo interessante que ocorre no interior de suas células, a ciclose. Este fenômeno 
consiste em uma corrente citoplasmática, originada pelas interações entre actina e 
miosina (citoesqueleto), que possibilita ao conteúdo celular a realização de um 
movimento que permite melhor aproveitamento da luz pelos cloroplastos. Além disso, a 
ciclose proporciona melhor distribuição dos constituintes moleculares da célula 
(proteínas, íons, água, ácidos nucleicos, etc). No microscópio não é possível ver a 
migração das proteínas e íons porque suas dimensões são muito reduzidas, mas é 
possível observar a movimentação de organelas grandes sem a necessidade de usar 
corantes artificiais. 
A organela visível são os cloroplastos, que podem ser observados em movimento nas 
periferias da membrana plasmática e parede celular. Os cloroplastos possuem seu 
próprio DNA e seu genoma codifica algumas proteínas específicas dessas organelas; 
contêm clorofila e estão associados à fase luminosa da fotossíntese, sendo mais 
diferenciados nas folhas. Seu sistema de tilacóides é formado por pilhas de tilacóides 
em forma de discos, chamado de granos; é nesse sistema que se encontra a clorofila. 
Os procedimentos desta aula se deram da seguinte forma: 
 Foi colocado uma gota de água destilada sobre a lâmina; 
 Em seguida, colocou-se uma folha de Elodea sobre a água; 
 Por fim, cobriu-se com uma lamínula e observou-se na objetiva de 40x. 
 
 
 Figuras 9 e 10 – Cloroplastos e ciclose nas células de Elodea canadensis nos aumentos de 
40x e 400x 
 
2- Plastos nas células da batata (Solanum tuberosum) 
A batata é um tubérculo subterrâneo constituído por células que formam um tecido - o 
parênquima amiláceo, com forma arredondada, em que o citoplasma apresenta inúmeros 
corpúsculos elípticos – os amiloplastos. Os amiloplastos são organitos que têm como 
principal função o armazenamento de uma substância reserva: o amido, em forma de 
grânulos. Encontra-se em certas raízes, caules, sementes e frutos, e têm origem em 
proplastos e cloroplastos. 
Neste experimento foi possível observar a forma e tamanho dos grânulos de amido de 
batata, cujos são circulares e ovalados, e seu procedimento se deu da seguinte forma: 
 Colocou-se uma fina camada de células de batata em uma gota de água na 
lâmina; 
 Após isso, foi-se coloca a lamínula e observado na objetiva de 40x; 
 Por fim, removeu-se a lamínula e foi acrescentado uma gota de Lugol sobre o 
material, recolocando posteriormente a lamínula e voltando a observar na 
objetiva de 40x. 
 
 
 Figuras 11 e 12 – Plastos nas células de batata (Solanum tuberosum) nos aumentos de 100x 
e 400x 
 
 
 
AULA 5 – CÉLULAS DO SANGUE – 20/02/2020 
 
O sangue é um tipo de tecido conjuntivo especializado, composto de elementos 
figurados e plasma sanguíneo, onde as células estão suspensas. Os elementos figurados 
do sangue são: eritrócitos, leucócitos e plaquetas. 
 Eritrócitos: são as células responsáveis por transportar oxigênio de gás 
carbônico para o sangue; 
 Leucócitos glanulares: 
o Neutrófilos: possuem núcleos multilobados, aumentando o número de 
lóbulos (3-5). Apresentam grânulos específicos e realizam a fagocitose 
ativa de particulas e microrganismos; 
o Eosinófilos: são um pouco menores que os neutrófilos e têm núcleo 
bilobulado. Possuem grânulos ovoides (lisossomos) e participam em 
processos alérgicos, nas parasitoses e nos processos inflamatórios; 
o Basófilos: possuem núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular, o 
qual muitas vezes está escondido pelos grânulos basófilos. Seus grânulos 
são ricos em heparina, serotonina e histamina; 
 Leucócitos agranulares: 
o Linfócitos: células esféricas com núcleo grande, arredondado e volumoso 
com presença de cromatina densa recobrindo quase todo o citoplasma, 
cujo é visto de forma muito escassa; 
o Monócitos: apresentam núcleo ovoide, que assume forma de rim ou 
ferradura. No sangue são denominados de monócitos, mas a partir do 
momento que migram para os tecidos são chamados de macrófagos, 
importante no processo de fagocitose; 
o Plaquetas: são discos biconvexos, de forma oval e não têm núcleo, e 
promovem a coagulação do sangue e auxiliam a reparação das lesões dos 
vasos. 
A aula em questão teve como objetivo coletar uma amostra do nosso sangue para 
podermos observar todas essas células presentes nele. 
 
 
 
 Figura 13 – Tipos de células sanguíneas 
 
 
 
 Figuras 14 e 15 – Células do sangue humano no aumento de 1000x 
 
Anotações feitas: 
 
 
 
 
AULA 6 – CITOESQUELETO E PEROXISSOMOS – 05/03/2020 
1- Citoesqueleto 
O citoesqueleto é constituído por uma rede de proteínas que se estende por todo o 
citoplasma e auxilia as células a manter ou alterar sua forma, deslocar-se no espaço, 
posicionar organelas, controlar o tráfego intracelular de vesículas e formar estruturas 
contráteis. O citoesqueleto pode ser dividido em três componentes principais: 
 Microtúbulos: formados por uma sequência circular fechada de treze tubulinas 
que nascem do centrossomo e podem se estender por toda a célula. Os 
microtúbulos são observados exercendo função no transporte intracelular,organização da divisão celular e estão presentes, inclusive, em flagelos e cílios 
de células eucarióticas; 
 Filamentos intermediários: formados por uma grande família de proteínas 
heterogêneas. São resistentes ao estiramento e desempenham um papel estrutural 
na célula, mantendo sua integridade e proporcionando estabilidade mecânica; 
 Microfilamentos: também conhecidos como filamentos de actina, são polímeros 
helicoidais de fita dupla da proteína actina. Concentram-se abaixo da membrana 
plasmática controlando a forma celular e auxiliando deslocamentos no espaço. 
Em células vegetais, a actina tem papel central no tráfego intracelular de 
vesículas e, em células musculares, organizam-se com outras moléculas para 
formar a estrutura contrátil conhecida como sarcômero. 
Na aula em questão teve-se como objetivo a observação de lâminas com amostra de 
sêmen para observar o flagelo e a motilidade celular em espermatozóides. 
 
 
 Figura 16 – Células de espermatozóides no aumento de 1000x 
Anotações feitas: 
 
 
 
 
 
 
2- Peroxissomos 
Há mais de 50 enzimas contidas nos peroxissomos, com destaque na catalase e urato 
oxidase, além daquelas participantes no metabolismo de lipídios, via β-oxidação, como 
a D-aminoácido oxidase. Tais enzimas oxidativas transferem átomos de hidrogênio de 
diversos substratos para o oxigênio molecular, produzindo assim peróxido de 
hidrogênio (H2 O2 ), conforme a reação RH2 + O2 → R + H2 O2 . A enzima catalase, 
por sua vez, utiliza o peróxido de hidrogênio para oxidar outros substratos. Essa via é 
importante nos processos de detoxificação, como ocorre com o álcool das bebidas, que é 
oxidado a acetaldeído numa reação genericamente chamada de peroxidativa. 
Por fim, sendo o peróxido de hidrogênio um oxidante prejudicial à célula, a catalase 
decompõe o excesso que não foi utilizado nas reações peroxidativas em oxigênio 
molecular e água, conforme a reação 2 H2 O2 → O2 + 2 H2 O. 
A enzima catalase é um dos principais componentes dos peroxissomos, atuando na 
conversão do peróxido de hidrogênio em produtos inócuos (H2 O e O2 ). Sendo assim, 
o objetivo desta aula prática em questão foi evidenciar a presença e ação da catalase sob 
diferentes condições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações feitas

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