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IPVA: Aspectos Gerais

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IPVA: Aspectos gerais
O tema escolhido para este artigo, reflete o estudo para a compreensão em linhas gerais sobre o Imposto sobre a Propriedade do Veículo Automotor (IPVA) desde a sua criação e implementação, a competência, função deste imposto, fato gerador, contribuinte, alíquota, base de cálculo, imunidade, isenção e dispensa no pagamento e o procedimento de lançamento deste imposto. Estabelecem os objetivos principais desse trabalho a evolução legislativa deste imposto, que em sua origem era uma taxa. Como ocorreu a mudança de taxa para imposto, bem como os aspectos gerais deste imposto na legislação vigente. O método cientifico aplicado é o dedutivo partindo de um estudo histórico sobre a origem deste imposto bem como a sua transação de taxa para imposto buscando esclarecer os principais pontos. O procedimento adotado foi a análise histórica da origem deste imposto como o histórico da criação da legislação e suas alterações jurisprudenciais, qual seja através de pesquisa documental, legislativa e jurisprudencial.
Palavras-chave: Direito Tributário. Impostos em espécies. Impostos sobre a Propriedade Veicular Automotor. IPVA
ABSTRACT
The theme chosen this paragraph article reflects the Study for Understanding in Outline About Property Tax Vehicle Automotive Do (property taxes) from YOUR Creation and Implementation, a Competency, this function Tax Suit generator, taxpayer, rate, base Calculation, immunity, exemption and waiver does not OE Payment Launch Procedure this tax. Set OS Main objectives In this work the Legislative Evolution this tax, that in YOUR Origin rate was ONE. As was the rate of change Tax paragraph, as well as general aspects this tax in the current legislation. The scientific method applied and deductive starting to hum historical Study on the Origin this tax and its tax rate paragraph transaction seeking to clarify the main points. The adopted procedure was a historical analysis of this tax Origin As the history of creation of legislation and case law changes ITS, BE qua through documentary research, legislative and judicial.
Keywords: Tax Law. Taxes species. Taxes on Automotive Vehicle Property. IPVA.
INTRODUÇÃO
A escolha da temática do imposto em espécie, especificamente o Imposto sobre a Propriedade do Veiculo Automotor ocorreu por meio da origem deste imposto que antigamente era uma taxa Rodoviária urbana.
O trabalho teve a sua divisão em nas seguintes partes, origem do imposto; competência; função; fato gerador; contribuinte; alíquota e base de cálculo; imunidade, isenção e dispensa no pagamento e, o seu lançamento.
Como resultado haverá uma reflexão sobre a evolução de taxa para imposto sobre veículos automotores, bem como uma analise da efetividade deste imposto na sociedade atual.
Dessa forma, o estudo será desenvolvido a partir da evolução legislativa entre taxa e imposto que facilitou o recolhimento para o Estado, além de facilitar as destinações de tal verba.
Por fim, é importante colocar que o ordenamento jurídico brasileiro em sua totalidade fez uma reforma positiva na mudança da Taxa Rodoviária Urbana para o Imposto sobre a Propriedade Veicular Automotiva.
Nota-se que o método para o desenvolvimento de tal pesquisa é o doutrinária e jurisprudência, tendo como base a pesquisa sobre a legislação tributária vigente no país.
ASPECTOS GERAIS
O IPVA, como é conhecido, é um imposto estadual, cobrado anualmente, sendo que, teoricamente, a arrecadação do IPVA serve para ser aplicada em manutenção das vias públicas (conservação do asfalto, sinalização e iluminação).
Sua alíquota varia de Estado para Estado e a base de cálculo, resumidamente, é o valor venal do veículo, ao qual se chega indiretamente, pelo seu ano de fabricação, marca e modelo. Além disso, 50% do valor arrecadado é destinado ao município onde o veículo foi licenciado.
De acordo com o artigo 155, III da Constituição Federal, somente os Estados e o Distrito Federal tem competência para instituí-lo e, no Estado de São Paulo, esse tributo é regido pela Lei nº 13.296/08.
Ressaltando, o IPVA é um imposto, e como tal, é definido como um tributo cujo fato gerador independe de qualquer atuação estatal específica, razão pela qual, a doutrina o classifica como tributo não vinculado. Nesse contexto, havendo a concretização do fato jurídico tributário eleito pelo legislativo, haverá a ocorrência do fato gerador, sendo devido o cumprimento da obrigação tributária.
A lei ou decreto que fixa a base de cálculo do IPVA não se submete à regra da anterioridade do art. 150, III, c, da CF (90 dias), mas somente à do artigo 150, III, b, da CF (exercício seguinte). O decreto ou outro instrumento infralegal poderá fixar tal base de cálculo se proceder à simples correção dos valores pela aplicação de índice oficial de correção monetária (art. 97, § 2º, CTN). Frise-se que, considera-se ocorrido o fato gerador no primeiro dia do ano.
Essencialmente o IPVA tem como fato gerador a propriedade do veículo automotor. E, em relação às embarcações e aeronaves, segundo o STF, não incide IPVA, tendo em vista o julgamento do Recurso Extraordinário 379572 (RJ), no qual a decisão dos ministros foi no sentido de considerar incabível a exigência, afirmando que este imposto sucedeu a Taxa Rodoviária Única, que historicamente excluiu embarcações e aeronaves.
COMPETÊNCIA
A Emenda Constitucional 27 de 1985 atribuiu aos Estados e ao Distrito Federal competência para instituir imposto sobre “propriedade de veículos automotores, sendo vedada a cobrança de impostos ou taxas incidentes sobre a utilização de veículos”.
Com a Constituição Federal de 1988, esse imposto se manteve na competência dos Estados e Distrito Federal, não permanecendo apenas a vedação à cobrança de impostos ou taxas incidentes sobre a utilização dos veículos.
A vedação quanto às taxas era dispensável, tendo em vista que o fato gerador das taxas está ligado à atuação estatal, não se compreendendo uma taxa sobre o uso de um veículo particular. Já em relação aos impostos, tal vedação seria interessante apenas no âmbito da competência dita residual.
Assim, nos dias de hoje, com ou sem a vedação expressa, a cobrança de taxas de licenciamento de veículos continua a ser praticada, notando-se uma violência à Constituição Federal.
FUNÇÃO
O IPVA tem como predominante a função fiscal, tendo em vista que foi criado para melhorar a arrecadação dos Estados e Municípios. Todavia, segundo o entendimento de Hugo de Brito Machado, pode ser notada a sua função extrafiscal quando verificada a diferença de alíquota em razão do tipo de combustível utilizado pelo veículo.
Vale ressaltar que do ponto de vista da justiça fiscal, o IPVA deveria ter alíquotas progressivas em função da utilidade e do valor do veículo, onerando, assim, mais pesadamente os automóveis de luxo, sendo esta uma função extrafiscal.
No mesmo entendimento, Felipe Ribeiro Sudo considera que a função fiscal do IPVA é, sem dúvida, predominante, mas existe também a função extrafiscal que se faz através da intervenção do Estado que busca estimular comportamentos desejáveis, e desestimular os não apropriados para a sociedade. Em suas palavras:
“... A função extrafiscal do imposto é ligado ao pensamento Keynesiano, pelo qual o Estado promove o desenvolvimento da economia, mediante investimentos que suprem a insuficiência de investimento privado. Através da função extrafiscal do imposto, o Estado busca intervir na atividade econômica bem como a realização de valores...”
A jurisprudência do STF rejeita tal tributação diferenciada de veículos em razão da origem, pois embora se admita a utilização deste imposto com fins extrafiscais, tratando-se de veículos importados, ou seja, de comércio exterior, os instrumentos adequados são os impostos federais sobre importação e exportação, em virtude da competência da União nessa matéria.
FATO GERADOR
O fato gerador do imposto em questão é a propriedade do veículo automotor, sendo necessário que na propriedade esteja incluído o direito de uso regular do veículo, ou seja, o direito ao uso do veículo na finalidadepara a qual foi produzido. Cabe ainda ressaltar que o fato gerador do IPVA é anual.
As leis estaduais, em geral, dizem que em casos de veículos novos, o fato gerador ocorrerá na data da aquisição do veículo pelo consumidor final (qualquer pessoa que não se dedique ao comércio de veículos automotores), ou quando de sua incorporação ao ativo permanente da empresa, pois tal incorporação gera a presunção de que o veículo está sendo utilizado.
O aspecto temporal desse fato gerador é o dia 1º de cada ano, em se tratando de veículo usado; na data de sua primeira aquisição pelo consumidor, em se tratando de veículo novo; em se tratando de veículo importado, a data de seu desembaraço aduaneiro.
CONTRIBUINTE
O contribuinte do imposto sobre a propriedade de veículos automotores é o proprietário do veículo, presumindo-se como tal a pessoa em cujo nome o veículo esteja licenciado pela repartição competente.
ALÍQUOTA E BASE DE CALCULO
A alíquota do imposto sobre a propriedade de veículos automotores é fixa, sendo indicada por um valor determinado, em referência ao ano de fabricação, à marca e ao modelo do veículo.
Já a base de cálculo, é o valor venal do veículo. Sendo que, segundo a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, este valor é obtido a partir de preços médios de mercado vigentes no mês de setembro do ano imediatamente anterior para vigorar no exercício seguinte, com sua devida publicação em tabela no Diário Oficial do Estado. Em se tratando de veículo novo, a base de cálculo será o valor total constante da Nota Fiscal de aquisição.
O IPVA tem seu valor estabelecido em tabela divulgada pelos Estados, assim, tendo em mãos a marca, o modelo e o ano de fabricação do veículo, é possível localizar o valor do imposto a ser pago. Sendo assim, é inadequado falarmos em base de cálculo e alíquota, tendo em vista que não há cálculo.
Cada Estado, na lei instituidora do imposto, deve estabelecer suas alíquotas. Nos termos do artigo 155, § 6º, da CF, IPVA terá suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal, podendo, ainda, possuir alíquotas diferenciadas em razão do tipo e da utilização do veículo.
Com a Emenda Constitucional nº 42/2003, a mudança na base de cálculo do IPVA não necessita obedecer o princípio da anterioridade nonagesimal, prevista no artigo 150, III, c, da CF. Segundo o artigo 150, § 1º, da CF, a majoração da base de cálculo deste imposto somente observa a anterioridade do exercício seguinte.
IMUNIDADE, ISENÇÃO OU DISPENSA DE PAGAMENTO
A imunidade, isenção ou dispensa de pagamento do IPVA estão disciplinadas nos artigos 12 a 16 da Lei nº 13.296/2008. Sendo assim, necessário se faz transcrevermos o artigo 13 da referida lei:
“Artigo 13 - É isenta do IPVA a propriedade:
I - de máquinas utilizadas essencialmente para fins agrícolas;
II - de veículo ferroviário;
III - de um único veículo adequado para ser conduzido por pessoa com deficiência física;
IV - de um único veículo utilizado no transporte público de passageiros na categoria aluguel (táxi), de propriedade de motorista profissional autônomo, por ele utilizado em sua atividade profissional;
V - de veículo de propriedade de Embaixada, Representação Consular, de Embaixador e de Representante Consular, bem como de funcionário de carreira diplomática ou de serviço consular, quando façam jus a tratamento diplomático, e desde que o respectivo país de origem conceda reciprocidade de tratamento;
VI - de ônibus ou microônibus empregados exclusivamente no transporte público de passageiros, urbano ou metropolitano, devidamente autorizados pelos órgãos competentes;
NOTA - V. DECISAO NORMATIVA CAT-07/09, de 07-05-2009 (DOE 08-05-2009). IPVA - Lei 13.296/2008 - Isenção de que trata o inciso VI do artigo 13 da referida lei abrange os ônibus e microônibus utilizados na prestação de serviço de transporte por fretamento contínuo.
VII - de máquina de terraplanagem, empilhadeira, guindaste e demais máquinas utilizadas na construção civil ou por estabelecimentos industriais ou comerciais, para monte e desmonte de cargas;
VIII - de veículo com mais de 20 (vinte) anos de fabricação”.
LANÇAMENTO
O lançamento do IPVA é feito de ofício. A repartição competente para o licenciamento do veículo, remete para a Secretaria da Fazenda as informações necessárias e esta emite o documento com o qual o proprietário do veículo é notificado para fazer o pagamento.
CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, restou claro que a mudança de paradigma no consoante ao proprietário do veiculo automotor facilitou a arrecadação desta verba para o Estado, bem como assegurou ao contribuinte uma maior segurança sobre a aplicação de tal verba.
Nota-se que em grande parte dos aspectos abordados são semelhantes aos dos demais impostos em espécies existentes no Brasil.
Por todo o exposto, a mudança do paradigma tributário de tal fato gerador facilitou e assegurou uma melhor efetividade no uso destas verbas, uma vez que o Estado poderá usá-la da forma mais necessária e não apenas na manutenção e estruturação dos veículos terrestres.
1. BIBLIOGRAFIA
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14ª edição. Editora Saraiva, 2008.
Brasil. Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988. Disponível em< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituicaocompilado. Htm>. Acessado em: 20 de Maio de 2015
Brasil. São Paulo. Lei nº 13.296/2008. Estabelece o tratamento tributário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2008/lei-13296-23.12.2008.html. Acessado em 20 de Maio de 2015.
Brasil. Lei nº.5.172/1966 Código Tributário Nacional. Disponivel em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm. Acessado em 19 de Maio de 2015.
CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. 15ª Edição. Editora Atlas, 2003.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 32 ª edição. Editora Malheiros, 2011.

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