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Resumão Práticas em Biomedicina II - Anamnese, RCP, Coleta de Sangue

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A anamnese significa recordação, consiste na história clínica do paciente, ou seja, é o conjunto de informações obtidas pelo profissional da área da saúde por meio de entrevista previamente esquematizada. Tem como objetivo colher informações acerca do paciente e sua queixa. Ela leva à hipótese diagnóstica em cerca de 70-80% das vezes. Composta por:
· Identificação (ID):
· Nome 
· Idade 
· Cor 
· Estado civil 
· Naturalidade 
· Procedência 
· Profissão 
· Religião
· Queixa e duração (QD):
Queixa principal do paciente, que o levou a procurar assistência médica. Deve ser expressa de modo sumário e de preferência com os termos usados pelo doente. Como por exemplo: “Dor nas costas há três dias”.
· História pregressa da moléstia atual (HPMA):
Ampliação da queixa principal em ordem cronológica, os sintomas que se relacionam com a queixa principal. Etapa mais importante da anamnese!
Deve ser um relato claro e em ordem cronológica dos problemas que levaram o paciente a procurar auxílio. *O paciente informa e o entrevistador organiza as informações. 
Deve conter: O modo como os problemas do paciente começaram, como se desenvolveram, os sintomas que apareceram e os tratamentos já realizados.
· Início do sintoma.
· Fatores desencadeantes.
· Duração. *Quanto tempo dura a dor? Constante? Intermitente?
· Localização. *Irradia para alguma outra região ou é localizada? 
· Intensidade. *É a dor mais forte que já sentiu? De 0-10? 
· Periodicidade. 
· Fatores acompanhantes ou condições clínicas associadas.
· Fatores de melhora ou piora. *Existe algo que melhora/piora? Posição, alimentação?
· Períodos de semelhança e dissemelhança ou de acalmia.
· Repercussão em outros sistemas, nas condições psicológicas do paciente.
· Tratamentos já realizados e seus resultados.
· Interrogatório complementar (IC):
· Febre.
· Calafrios. 
· Sudorese. 
· Modificações do peso.
· Aumento ou diminuição no apetite.
· Falta de disposição ou fraqueza generalizada (astenia).
· Alterações do sono. 
· História Patológica Pregressa (HPP):
· Antecedentes fisiológicos.
· Antecedentes ginecológicos e obstétricos.
· Antecedentes patológicos.
· Doenças prévias.
· Presença de outras doenças. *Hipertensão, diabetes.
· Traumatismos, cirurgias e internações prévias.
· Alergias e imunizações.
· Medicações em uso.
· Hábitos de vida. *Alimentação, exercício, álcool, drogas, fumo.
· Viagens recentes.
*Antecedentes pessoais (AP).
· Antecedentes familiares (AF):
· Doenças adquiridas.
· Doenças hereditárias.
· Causa dos óbitos em parentes de 1o grau. 
· Idade em que ocorreu os eventos cardiovasculares.
*Pesquisar problemas pessoais, financeiros, familiares e no trabalho. !Opcional. 
· História profissional-ocupacional:
· Ocupações prévias do indivíduo.
· Tempo em que trabalhou em cada uma delas.
· Função de risco.
· Caracterizar se as devidas proteções foram feitas.
· História sócio-econômica:
· Condição de habitação.
· Aspectos sócio-econômicos.
· Lazer.
· Grau de escolaridade. 
· Hábitos: Tabagismo, álcool e drogas ilícitas, atividade física, alimentação.
· História espiritual/cultural:
· Familiarizar-se com as crenças dos pacientes e o modo como encaram o tratamento.
· Entender o papel que a religião tem ao lidar com a doença.
· Identificar necessidades espirituais que necessitem de acompanhamento.
*Interrogatório sobre os diversos aparelhos (ISDA).
Última parte da história clínica. Consiste na realização de uma série de perguntas sobre sintomas específicos ligados aos diversos aparelhos, sistemas e regiões do corpo.
Avaliar Estado Geral:
· Aspecto geral (bom, regular, mau).
· Fácies. *Conjunto de dados exibidos na face do paciente, sendo ela resultante de traços anatômicos, expressão fisionômica e elementos patológicos.
· Atitude e decúbito preferido.
· Nível de consciência, atenção, orientação, memória.
· Sinais vitais (PA, FC, FR, T).
· Dados antropométricos (peso, altura, cálculo do IMC, biótipo).
· Estado de hidratação.
· Estado de nutrição.
· Mucosas e pele (palidez de mucosas, icterícia, cianose).
· Edema.
*Olfato: A percepção de um determinado odor poderá fornecer indício diagnóstico. Exemplos: Hálito alcoólico, cetoacidose diabética (acetona)...
Sinais Vitais
Antes de aferir os sinais vitais: Apresente-se. Pergunte o nome do paciente. Pergunte se ele está disposto, se tem alguma dor ou algo que possa prejudicar ou impedir seu exame. Olhe-o nos olhos. Explique a finalidade do exame. Acompanhe as suas expressões faciais.
· Balança. 
· Estetoscópio. 
· Esfigmomanômetro. 
· Lupa. 
· Espátula. 
· Termômetro. 
· Fita métrica. 
· Lanterna. 
· Frequência cardíaca (bpm):
Basta colocar os dedos indicador e médio na artéria carótida (na região do pescoço)
ou na artéria radial (na região do pulso) e contar as pulsações durante 1 minuto,
para indicar os batimentos cardíacos em 1 minuto.
*A avaliação de pulsos rítmicos pode ser realizada por 30 segundos e multiplicada por 2. 
· Frequência respiratória (irpm): 
Contar quais inspirações faz em 1 minutos. 
SEM O PACIENTE PERCEBER POIS PODE ALTERAR O RITMO! 
Observar padrão respiratório: 
· Eupneia: 16 – 20.
· Bradipnéia: < 16.
· Taquipnéia: > 20.
· Temperatura corporal (°C):
· Oral: 37ºC - Leitura lenta (cerca de 7 min). Risco de contaminação por fluidos, não indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente. 
· Retal: 37,5ºC - Maior precisão, método desagradável, risco de exposição a fluidos, risco de lesão, contra indicado para RN e pacientes com doenças retal. 
· Axilar: 36.5ºC - Local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de mensuração. 
OBS: Não se esqueça de higienizar o termômetro utilizando algodão embebido em álcool 70%. 
· Normotermia: 36 a 37 ºC. 
· Hipertermia: 37,8 a 39,9 ºC. 
· Hiperpirexia: > de 40 ºC. 
· Peso na Balança Antropométrica: 
PASSO A PASSO
1. Posicionar a criança, adolescente ou adulto de costas para a balança no centro do equipamento com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. 
2. Mantê-lo parado nessa posição. 
3. Destravar a balança.
4. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos.
5. Depois mover o cursor menor para marcar os gramas.
6. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
7. Travar a balança e fazer a leitura de frente para o equipamento (visualizar melhor os marcadores).
8. Anotar o peso e retornar os cursores para o zero.
· Verificação da pressão arterial:
1. Determinar a circunferência do braço.
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço. 
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 3 dedos acima da “dobrinha” do braço/cotovelo.
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial. 
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e posicionar o diafragma do estetoscópio. 
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado pela palpação.
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som. 
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons. 
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons e anotar valores da PAS/PAD/zero.
13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso julgue adequado, considere a média das medidas.
14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência.
15. Informar o valor de PA obtido para o paciente.
16. Anotar os valores exatos sem arredondamentos e o braço em que a PA foi medida. 
PASSO A PASSO PARA R.C.P.:
1º. Passo – Verifique se a vítima está consciente. “Olá, você está bem?”
2º. Passo – Verifique respiração da vítima.
3º. Passo – Peça ajuda eum desfibrilador. “Chame o SAMU e traga um desfibrilador!”.
4º. Passo – Verifique o pulso. Se não houver pulso, inicie a RCP.
5º. Passo – Iniciar 30 compressões no esterno, com as mãos espalmadas e os dedos entrelaçados e os braços esticados.*Comprima rápido e forte permitindo que o tórax volte a sua posição normal.
6º. Passo – Após as compressões, realize 2 ventilações. *Segure a máscara fazendo um C com uma mão no alto da máscara. Com a outra mão, utilize o polegar para firmar a borda inferior, e utilize os outros dedos para elevar a mandíbula e abrir as vias aéreas. 
7º. Passo – Realize 5 ciclos de 2 ventilações e 30 compressões, num tempo estimado de 2 minutos. Completados os ciclos, veja se há pulso. Se não houver repita a manobra em mais 5 ciclos.
PASSO A PASSO PARA COLETA DE SANGUE:
Passo 1: Colocar a agulha na seringa com a graduação virada pra cima e a agulha com o bisel virado para cima.
Passo 2: “Palpar” o braço para encontrar a veia.
Passo 3: Fazer o garrote.
Passo 4: Realizar a assepsia. 
Passo 5: Margeia a veia com o dedo reto. Destampa e vai com a agulha na veia.
Passo 6: Quando conseguir puxar, tire o garrote.
Passo 7: Pede pro paciente segurar o algodão onde você furou.
Passo 8: Transfere o sangue pro tubo. 
Passo 9: Descartar a agulha. 
Passo 10: Colocar o tubo na estante de tubos.

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