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incoterms 2010

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LOGÍSTICA PARA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Aula 5
02/09/2019
Profa. Ms. Valdice Neves Pólvora
Legislação:
RESOLUÇÃO CAMEX N° 21, DE 7 DE ABRIL DE 2011
CÂMARA DE
COMÉRCIO EXTERIOR,
Dispõe sobre Incoterms e estabelece que nas exportações e importações brasileiras serão aceitas quaisquer condições de venda praticadas no comércio internacional, desde que compatíveis com o ordenamento jurídico nacional.
 
"Apesar das negociações serem um jogo duro, você nunca deve permitir que elas se tornem um jogo sujo. Uma vez que você concordou com um negócio, nunca volte atrás a menos que a outra parte falhe no que prometeu. Seu aperto de mão é sua obrigação. No que me concerne, um aperto de mão vale mais que um contrato assinado.“
 Victor Kiam 
INCOTERMS 2010
 Os Incoterms podem ser definidos como cláusulas contratuais inseridas nos contratos de compra e venda de mercadorias, que determinam a condição de entrega do bem e o momento em que se dará a transferência da responsabilidade jurídica entre comprador e vendedor denominado ponto crítico . 
INCOTERMS 2010
No Brasil, o RA (Decreto 6.579/2009), determina, apenas, que o termo da condição de venda seja indicado na fatura comercial (artigo 557, XIV). 
A versão 2010 dos Incoterms esclarece que os padrões podem ser utilizados tanto nos contratos de compra e venda nacional como nos internacionais
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
 Os INCOTERMS são cláusulas de um contrato de compra e venda e com este não se confundem;
\Os INCOTERMS cuidam apenas da relação jurídica entre comprador e vendedor, nos termos pactuados; não interferem, portanto, nos contratos de transporte das mercadorias, realizados por terceiros; 
Os INCOTERMS não alcançam a negociação de bens intangíveis ou serviços; 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
 Os INCOTERMS estabelecem o nível de responsabilidade e as obrigações que devem ser assumidas por compradores e vendedores em relação às mercadorias negociadas; e
Os INCOTERMS são condição necessária e suficiente para a reclamação, em juízo oficial ou arbitral, de eventuais direitos decorrentes do inadimplemento do contrato de compra e venda, n que tange às condições de entrega. 
Perguntas:
Quem paga o frete entre os países?
Quem assume o risco se as operações não se concretizarem?
Quem se responsabiliza por perdas e danos nas mercadorias em trânsito?
Quem providencia e paga as despesas com a documentação?
Quem se responsabiliza pelo manuseio da carga em trânsito?
MOMENTO DA TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
	TRANSFERÊNCIA SIMULTÂNEA DE CUSTOS E RISCOS	CUSTOS E RISCOS TRANFERIDOS EM MOMENTOS DISTINTO
	EXW	CPT
	FCA	CIP
	FAS	CFR
	FOB	CIF
	DAT	
	DAP	
	DDP	
ESTRUTURA DOS INCOTEMS
	OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR (A)	OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR (B)
	A1 – Obrigações gerais do vendedor	B1 obrigações gerais do comprador
	A2 – Licenças, autorizações, segurança no despacho e outras formalidades.	B2 – Licenças, autorizações, segurança no despacho e outras formalidades.
	A3 – Contratos de transporte e seguro	B3 – Contratos de transporte e seguro
	A4 – Entrega	B4 – Aceitando a entrega
	A5 – Transferência de risco	B5 – Transferência de risco
	A6 – Divisão de custos	B6 – Divisão de custos
	A7 – Notificação ao comprador	B7 – Notificação ao vendedor
	A8 – Documento de entrega	B8 – Prova de entrega
	A9 – Conferência – embalagem – marcação 	B9 - Inspeção de mercadorias
	A10 – Assistência com informação e custos relacionados.	B10 – Assistência com informação e custos relacionados. 
Obrigações no INCOTERM EX Works - 
	ATIVIDADE	RESP.
	 ARMAZENAGEM NO PAÍS DE ORIGEM	V
	 PREPARO E EMBALAGEM DAS MERCADORIAS PARA EXPORTAÇÃO	V
	FRETE INTERNO NO PAIS DE ORIEGEM E ENTREGA AO TRANSPORTADOR	C
	DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO	C
	PAGAMENTO DOS TRIBUTOS E DEMAIS DESPESAS ADUANEIRAS DE EXPORTAÇÃO	C
	CARREGAMENTO NO TRANSPORTE PRINCIPAL E DESPESAS PORTUARIAS	C
	TRANSPORTE PRINCIPAL (FRETE)	C
	SEGURO DAS MERCADORIAS NO TRANSPORTE PRINCIPAL	C
	DESCARGA DO TRANSPORTE PRINCIPAL E DESPESAS PORTUÁRIAS	C
	DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO NO PAIS DE DESTINO	C
	PAGAMENTO DOS TRIBUTOS E DEMAIS DESPESAS DE IMPORTAÇÃO	C
	FRETE INTERNO NO PAÍS DE DESTINO	C
	DEMAIS CUSTOS E RISCOS NO PAÍS DE DESTINO	C
Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / (Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto padronizado de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.
Definição:
A CCI Câmara de Comércio Internacional instituiu em 1936 os INCOTERMS , emendas e adições foram feitas em 1953, 1967,1976, 1980,1990,2000 e 2010. 
Inicialmente, estes termos foram empregados nos transportes marítimos e terrestres e a partir de 1976, nos transportes aéreos. 
História:
Mais dois termos foram criados em 1980 com o aparecimento do sistema intermodal de transporte que utiliza o processo de unitização da carga. Em 1990, adaptando-se ao intercâmbio informatizado de dados, uma nova versão dos INCOTERMS foi instituída contendo treze termos.
Vigorou desde 01.01.2000 o INCOTERMS 2000, que levava em consideração o recente crescimento das zonas de livre comércio, o aumento de comunicações eletrônicas em transações comerciais e mudanças nas práticas relativas ao transporte de mercadorias, além disso, o INCOTERMS 2000, ofereceu uma visão mais simples e mais clara dos treze termos.
As revisões são necessárias porque derivam da necessidade de adaptá-los aos usos e costumes , devido esta prática comercial ser utilizada nos diversos países naquele momento. Para isto é reunida uma comissão internacional, através dos vários comitês nacionais existentes em vários países, compostos pelos mais diversos profissionais, das mais diversas áreas relativas ao comércio exterior.
Desde Janeiro 2011, temos a atual 
versão denominada INCOTERMS 2010. 
Função dos Incoterms :
Os INCOTERMS com seus atuais onze termos comerciais resolvem problemas entre as partes na questão da entrega de mercadorias do vendedor ao comprador.
A técnica empregada para estabelecer esta divisão é a de indicar o ponto local onde se convencione que as mercadorias serão consideradas como tendo passado, das mãos do vendedor para as do comprador, conforme o termo pactuado entre as partes na transação.
Não são regras vinculantes de Direito , nem de Direito Internacional Público ou Privado, representam cláusula de entrega dos bens.
Funciona como um divisor de custos, riscos e tarefas, além de reduzir entraves para exportadores ou importadores.
A criação dos Incoterms foi feita a partir da consolidação dos pontos comuns aos usos e costumes dos portos mais movimentados.
Características:
Um bom domínio dos Incoterms é indispensável para que o negociador possa incluir todos os seus gastos nas transações em Comércio Exterior. Vale ressaltar que as regras definidas pelos Incoterms valem apenas entre os exportadores e importadores, não produzindo efeitos em relação às demais partes envolvidas, tais como: despachantes, seguradoras e transportadores. 
Termos :
São representados por 3 letras:
CFR CIF CIP CPT 
DAP DAT DDP
EXW
FAS FCA FOB 
Para qualquer modalidade de transporte (terrestre, marítimo, aéreo e ferroviário), incluindo multimodal: 
 EXW, FCA, CIP, CPT, DAP, DAT, DDP
Somente para transporte de mercadorias via aquaviário (marítima, fluvial e lacustre):
	FAS, FOB, CFR, CIF
Utilização:
EXW (Ex-Works) – Na origem

Nesse acordo praticamente toda a responsabilidade do transporte fica por conta do importador. 
O produto e a fatura comercial devem estar à disposição do comprador na própria fábrica do vendedor.
As despesas e quaisquer perdas e danos a partir da entrega da mercadoria, incluindo o despacho exterior, são de responsabilidade do comprador.
O exportadordeve oferecer apoio para obtenção da documentação referente despacho da mercadoria.
	EXW - Ex Works (... named place)
	A Partir do Local de Produção (...local designado)
A mercadoria é colocada à disposição do comprador no estabelecimento do vendedor, ou noutro local nomeado (fábrica, armazém, etc.), sem estar pronta para exportação ou carregada num qualquer veículo de transporte.
Nesse termo, o exportador encerra sua participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na embalagem de transporte (caixa, saco, etc.) e a disponibiliza, no prazo estabelecido, no seu próprio estabelecimento. 
Assim, cabe ao importador estrangeiro adotar todas as providências para retirada da mercadoria do estabelecimento do exportador, transporte interno, embarque para o exterior, licenciamentos, contratações de frete e de seguro internacionais, etc. 
O termo "EXW" não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto para, direta ou indiretamente, obter os documentos necessários à exportação da mercadoria. Como se pode observar, o comprador assume todos os custos e riscos envolvidos no transporte da mercadoria do local de origem até o de destino. 
	EXW - Ex Works (... named place)
	A Partir do Local de Produção (...local designado)
DDP (delivered duty paid) – Entregue com Direitos Pagos

No termo em questão o exportador assume grande parte dos encargos. Como responsabilidades existem o compromisso de entrega da mercadoria já desembaraçada para importação e  assumir as despesas com impostos.
Deve-se também arcar com o frete interno desde o local de desembarque até o local designado pelo importador. Caso as partes desejarem excluir das obrigações do vendedor custos referentes ao processo de importação, tal ação deverá ser exposta no contrato de venda.
Por se tratar de um dos termos com maior teor de responsabilidades ao vendedor, somente deve ser utilizado caso esse seja capaz de obter a licença de importação.
	DDP – Delivered Duty Paid (... named place of destination)
	Entregue ao comprador com os Direitos Pagos (...local de destino designado)
É o Incoterm que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor. Nesse termo, o vendedor somente cumpre sua obrigação de entrega quando a mercadoria tiver sido posta em disponibilidade no local designado do País de destino final, desembaraçadas para importação. O vendedor assume todos os riscos e custos, inclusive impostos, taxas e outros encargos incidentes na importação. Ao contrário do termo "EXW", que representa o mínimo de obrigações para o vendedor, o "DDP" acarreta o máximo de obrigações para o vendedor. 
O termo "DDP" não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto para, direta ou indiretamente, obter os documentos necessários à importação da mercadoria. 
Esse termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte, inclusive multimodal. 
	DDP – Delivered Duty Paid (... named place of destination)
	Entregue ao comprador com os Direitos Pagos (...local de destino designado)
FOB (Free On Board)
- Entregue Livre a Bordo (mais utilizados)
Nesse caso a responsabilidade do exportador vai um pouco mais além do termo FAS, já que sua responsabilidade só cessa quando a mercadoria estiver totalmente embarcada no navio que fará o transporte.
Devido ao conhecimento do exportador quanto aos custos e demais procedimentos em seu território esse termo ganhou grande popularidade nas transações internacionais. O importador que busca fornecedores em diferentes mercados, em termos gerais evita ter responsabilidades em territórios desconhecidos. 
O exportador por sua vez já possui uma noção dos custos para sua mercadoria chegar até os portos nacionais o que lhe facilita no momento de oferecer cotações para diferentes mercados.
	FOB – Free on Board (... named por of shipment)
	Livre a Bordo (...porto de embarque designado)
Nesse termo, a responsabilidade do vendedor, sobre a mercadoria, vai até o momento da transposição da amurada do navio ("ship's rail"), no porto de embarque, muito embora a colocação da mercadoria a bordo do navio seja também, em princípio, tarefa a cargo do vendedor.
O termo FOB exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação.
Ressalte-se que o transportador internacional é contratado pelo comprador (importador). Logo, na venda "FOB", o exportador precisa conhecer qual o termo marítimo acordado entre o comprador e o armador, a fim de verificar quem deverá cobrir as despesas de embarque da mercadoria. 
Esse termo só pode ser utilizado no transporte aquaviário (marítimo fluvial ou lacustre). 
	FOB – Free on Board (... named por of shipment)
	Livre a Bordo (...porto de embarque designado)
CFR (cost and freight) – Custo e Frete


O custo do transporte e demais encargos nesse caso fica por encargo do exportador até o traspasso da mercadoria pela murada do navio. 
Já a questão do seguro pode ser combinada entre as partes, no contrato deverá constar o fator responsável pelo encargo.
	CFR – Cost and Freight (... named port of destination)
	Custo e Frete (...porto de destino designado)
Nesse termo, o vendedor assume todos os custos anteriores ao embarque internacional, bem como a contratação do frete internacional, para transportar a mercadoria até o porto de destino indicado. 
Destaque-se que os riscos por perdas e danos na mercadoria são transferidos do vendedor para o comprador ainda no porto de carga (igual ao FOB, na "ship's rail"). Assim, a negociação (venda propriamente dita) está ocorrendo ainda no país do vendedor. 
O termo CFR exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação.
Esse termo só pode ser usado no transporte aquaviário (marítimo fluvial ou lacustre). 
	CFR – Cost and Freight (... named port of destination)
	Custo e Frete (...porto de destino designado)
CIF (Cost, Insurance And Freight) – Custo, seguro e frete

O Incorterm CIF aparece logo em seguida do termo FOB como um dos mais populares no comércio internacional.
No contrato internacional CIF, a obrigatoriedade do exportador encerra-se na transposição da mercadoria da murada do navio ao descarregar no porto de destino. 
O seguro marítimo também será por conta do vendedor, a obrigatoriedade contudo se limita a aquisição de um seguro mínimo.
	CIF – Cost, Insurance and Freight (... named port of destination)
	Custo, Seguro e Frete (...porto de destino designado)
Nesse termo, o vendedor tem as mesmas obrigações que no "CFR" e, adicionalmente, que contratar o seguro marítimo contra riscos de perdas e danos durante o transporte. 
Como a negociação ainda está ocorrendo no país do exportador (a amurada do navio, no porto de embarque, é o ponto de transferência de responsabilidade sobre a mercadoria), o comprador deve observar que no termo "CIF" o vendedor somente é obrigado a contratar seguro com cobertura mínima. 
O termo CIF exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação.
Esse termo só pode ser usado no transporte aquaviário (marítimo fluvial ou lacustre). 
	CIF – Cost, Insurance and Freight (... named port of destination)
	Custo, Seguro e Frete (...porto de destino designado)
CPT (Carriage Paid To) – Transporte pago até
Similar ao CFR, esta condição estipula que o vendedor é o responsável pelas despesas de embarque e frete internacional da mercadoria até o local de destino designado.
Esse acordo transfere a responsabilidade quanto ao risco de perda ou danos dos bens e possíveis aumentos de custos diretamente ao importador, a partir do momento que os produtos estiverem em sua custódia.
Ao utilizar o CPT o vendedor deve proceder com os desembaraços no processo de exportação.
	CPT – Carriage Paid to (... named place of destination)
	Transporte Pago até (...local de destino designado)
Nesse termo, o vendedor contrata o frete pelo transporte da mercadoria até o local designado. 
Os riscos de perdas e danos na mercadoria, bem como quaisquer custos adicionais devidos a eventos ocorridos após a entrega da mercadoria ao transportador, são transferidos pelo vendedor ao comprador,quando a mercadoria é entregue à custódia do transportador. 
O termo CPT exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação.
Esse termo pode ser usado em qualquer modalidade de transporte, inclusive multimodal.
	CPT – Carriage Paid to (... named place of destination)
	Transporte Pago até (...local de destino designado)
CIP (Carriage And Insurance Paid To) – Transporte e Seguros pagos até 



Condições semelhantes ao CPT. Assim como no termo anterior é de responsabilidade do vendedor o desembaraço no processo de exportação. 
Além das despesas de embarque e do frete até o local de destino designado, o exportador também é responsável pelos gastos com o seguro de transporte da mercadoria até o destino.
	CIP – Carriage and Insurance Paid to (...named place of destination)
	Transporte e Seguros Pagos até(...local de destino designado)
Nesse termo, o vendedor tem as mesmas obrigações definidas no "CPT" e, adicionalmente, arca com o seguro contra riscos de perdas e danos da mercadoria durante o transporte internacional. 
O comprador deve observar que no termo "CIP" o vendedor é obrigado apenas a contratar seguro com cobertura mínima, posto que a venda (transferência de responsabilidade sobre a mercadoria) se processa no país do vendedor.
O termo CIP exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação. Esse termo pode ser usado em qualquer modalidade de transporte, inclusive multimodal. 
	CIP – Carriage and Insurance Paid to (...named place of destination)
	Transporte e Seguros Pagos até(...local de destino designado)
DAP (Delivered At Place) – NEW! – Entrega no local determinado

Substitui os termos DAF, DES e DDU. 
Apesar da semelhança com o DAT existe uma diferença sutil quanto a extensão da responsabilidade e o local de destino.
No caso do DAP a responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria a disposição do comprador no porto designado, a diferença é que outro local também pode ser designado como a empresa do importador. 
Assim como no DAT as formalidades da importação ficam por conta do comprador.
	DAP - Delivered at Place (...named place of destination)
	Entregue no Lugar (…local de destino designado)
Este novo termo foi introduzido em substituição aos termos DAF, DES e DDU. Com sua aplicação, as mercadorias poderão ser postas à disposição do comprador (importador) no porto de destino designado, ainda no interior do navio transportador e antes do desembaraço para importação, como já ocorria com o termo DES, ou ainda, em qualquer outro local, como ocorria com os termos DAF em que a entrega dar-se-ia na fronteira designada e DDU, em que a entrega seria realizada em algum local designado pelo próprio comprador (importador), todavia, em quaisquer dos casos, antes do desembaraço das mercadorias para importação. A responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria à disposição do comprador, pronta para ser descarregada, não tratando das formalidades para importação, no terminal de destino designado, ou noutro local combinado, assumindo os custos e riscos inerentes ao transporte até ao local de destino.
	DAP - Delivered at Place (...named place of destination)
	Entregue no Lugar (…local de destino designado)
DAT (Delivered At Terminal) – NEW! – Entrega no Terminal

O novo termo DAT chega para substituir o DEQ, termo já praticamente inutilizado no cotidiano do comércio internacional. 
Considerando as condições desse novo termo a mercadoria pode ser entregue em um terminal portuário ou em um terminal fora do porto.
A responsabilidade do exportador consiste em colocar a mercadoria à disposição do comprador, pronta para ser descarregada no terminal de destino, assume-se os riscos e custos até o local.
	DAT - Delivered at Terminal (...named place of destination)
	Entregue no Terminal designado (…local de destino designado)
Este novo termo foi inserido, praticamente em substituição ao DEQ e – similarmente ao termo extinto, estabelece que as mercadorias podem ser colocadas à disposição do comprador 
(importador), não desembaraçadas para importação, num terminal portuário e introduz a possibilidade de que as mercadorias possam ser também ser dispostas ao comprador (importador) em um outro terminal, fora do porto de destino.O vendedor termina a sua responsabilidade quando coloca a mercadoria à disposição do comprador, não tratando das formalidades para importação, no terminal de destino designado, assumindo os custos e riscos inerentes ao transporte até o porto de destino e com a descarga da mercadoria.
	DAT - Delivered at Terminal (...named place of destination)
	Entregue no Terminal designado (…local de destino designado)
FAS (Free Alongside Ship) – disponível ao lado do navio

A responsabilidade do exportador mantêm-se até a entrega da mercadoria já esembaraçada ao lado do costado do navio.
Tal termo havia sido alterado nos Incoterms 2000, ainda nos Incoterms de 1990 a responsabilidade do desembaraço era do importador.
Por ser nacional o exportador possui mais facilidades para desembaraçar a mercadoria.
	FAS – Free Alongside Ship (... named port of shipment)
	Livre no Costado do Navio (...porto de embarque designado)
Nesse termo, a responsabilidade do vendedor se encerra quando a mercadoria é colocada ao longo do costado do navio transportador, no porto de embarque nomeado. A contratação do frete e do seguro internacionais fica por conta do comprador. 
O vendedor é o responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação.
Esse termo só pode ser utilizado no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre). 
FAS (Free Alongside Ship) – disponível ao lado do navio

FAS (Free Alongside Ship) – disponível ao lado do navio

FAS (Free Alongside Ship) – disponível ao lado do navio

	FAS – Free Alongside Ship (... named port of shipment)
	Livre no Costado do Navio (...porto de embarque designado)
FCA (Free Carrier) – Disponível no Transportador
O ponto diferencial desse termo é o desembaraço da mercadoria que nesse caso deve ser realizada pelo exportador. 
A mercadoria deve estar presente no local indicado pelo importador, encerrando aí a responsabilidade do exportador.
	FCA – Free Carrier (... named place)
	Transportador Livre (...local designado)
Nesse termo o vendedor (exportador) completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local designado do país de origem. Deve ser notado que o local escolhido de entrega tem um impacto nas obrigações de embarque e desembarque das mercadorias naquele local.
Se a entrega ocorrer na propriedade do vendedor, o vendedor é responsável pelo embarque. Se a entrega ocorrer em qualquer outro lugar, o vendedor não é responsável pelo desembarque.
Dessa forma, cabe ao comprador (importador) contratar frete e o seguro internacional. 
Esse termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte. 
	FAS – Free Alongside Ship (... named port of shipment)
	Livre no Costado do Navio (...porto de embarque designado)
Um bom domínio dos INCOTERMS é indispensável para que o negociador possa incluir todos os seus gastos nas transações em Comércio Exterior. Qualquer interpretação errônea sobre direitos e obrigações do comprador e vendedor pode causar grandes prejuízos para uma ou ambas as partes. Dessa forma, é importante o estudo cuidadoso sobre o termo mais conveniente para cada operação comercial, de modo a evitar incompatibilidade com cláusulas pretendidas pelos negociantes.
Sua sigla é RAFTD (REVISED AMERICAN FOREIGN TRADE DEFINITIONS, 1941) é fruto do XXVII Congresso Nacional do Comércio Exterior, realizado no EUA em 1940.
Estes termos ainda são muito utilizadas no comércio exterior norteamericano e são semelhantes aos INCOTERMS.
A empresa negociadora precisa deixar claro qual termo está sendo utilizado, se este se refere aos INCOTERMS ou às Definições Americanas.
Definições Americanas:
Em 1985 a Câmara de comércio dos Estados Unidos recomendouque as definições Americanas não fossem mais utilizadas para os INCOTERMS ficarem como única maneira de negociação, mas devido ao costume as empresas Americanas continuam utilizando normalmente.
 
	Termos não existentes : CIP-CPT-DAP-DAT-DDP
	FOB: Dividido em várias modalidades
	Possui Termos diferenciados como: Porto Livre, a partir das Docas, custo,seguro, frete, comissão e juros
Pode-se afirmar que estes dois instrumentos (INCOTERMS e RAFTD ) abrangem quase a totalidade das relações comerciais. 
Sites:
 www.aprendendoaexportar.gov.br
 www.atlantaaduaneira.com.br
 www.brasilglobalnet.gov.br
 www.comexblog.com.br
 www.aduaneiras.com.br 
Estudo de Caso 1 – Exercício Individual
 O importador comprou na modalidade FOB – via marítima e, na data do embarque, foi surpreendido por uma ligação telefônica do Exportador informando que os tambores contendo produtos químicos sofreram avaria na hora do embarque. Por essa razão, ele deveria urgentemente enviar uma procuração para que eles, Exportadores, pudessem fazer a limpeza do convés do navio em nome do Importador. O empresário, indignado, não concordou com essa atitude, alegando que, sendo a condição FOB, aquela em que o Exportador deve colocar a mercadoria dentro do navio, a limpeza seria problema dele. Comente.
66
2 – O pedido de exportação de cadeiras fabricadas por Zé das Quintas foi entregue na Companhia Aérea, mas o vôo só irá acontecer na semana que vem. O importador, na Argentina, recebeu a informação de que os engradados caíram dentro do armazém e que ele deveria providenciar o conserto. Na manhã seguinte, Zé das Quintas recebeu a ligação de Juan Argentino que não se conformava com o ocorrido, e que era muita ousadia a companhia aérea chamá-lo quando havia o próprio fabricante das cadeiras disponível nas proximidades para consertar a situação. Qual o Incoterms utilizado? Juan estava certo em relação à sua reclamação. Explique.  
Estudo de Caso 2 – Exercício Individual

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