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F i l o s o f i a
Professor: Marcelo Lopes
20 de fevereiro de 2020.
Filosofia: tem que fazer da justiça uma justiça justa. Por isso o curso de filosofia no direito. 
Filósofos: Tulio Cícero / Tales de Mileto / Santo Agostinho / São Tomás de Aquino
Século XVI – renascimento / ler sobre os Iluministas
27 de fevereiro de 2020.
1. Filosofia é o simbolismo da sabedoria
· Coruja: é relacionada com a filosofia por ser um animal observador
· Monge: a função da filosofia é pensar e contemplar novos caminhos e novos meios, por isso está relacionada com o monge;
· Sentinela: o filósofo tem como princípio vigiar e observar, demonstrar aonde há fragilidade, mostrando onde a falhas na justiça. Essa é a relação com a sentinela.
2. Filosofia: entre a reflexão e a ação
· Deve-se dizer que o homem é capaz de ação e pensamento; só existe filosofia se houver reflexão e ação
· Para Pitágoras a característica do filósofo está naquele que contempla e não naquele que age;
· Mas a maior importância estar em re-pensar constantemente a capacidade humana de decidir; razão é o raciocínio;
· O princípio filosófico permeia-se de uma ação racional que objetiva melhorar o conhecimento da ação humana.
3. A urgência do pensar: inserção contextual da filosofia na sociedade contemporânea
· A sociedade atual vive um período de anestesia reflexiva;
· Vive-se em uma sociedade do controle, com forte predominância da razão instrumental, acepção da escola de Frankfurt (Adorno / Horkeimer); os 2 filósofos chegaram a conclusão que a sociedade está “anestesia reflexiva”. O excesso de informação andou no caminho reverso, manipular as pessoas.
· A filosofia está fora de moda; Platão diz que o ser humano não pode perder a capacidade de assustar com as coisas e Aristóteles que o ser humano não pode perder a capacidade de se indignar.
· Não se vive uma época do conhecimento;
· As pessoas não pensam, por isso quem dita às normas é o mercado; o mercado dita o que devemos pensar.
· Adorno e Foucault dizem que hoje o indivíduo só sobrevive se impulsionado a resistência: só podemos mudar quando a sociedade começa a pensar.
05 de março de 2020.
Sofistas: razão, discurso e relativismo da justiça:
1. Contexto histórico
2. A ruptura sofística
3. Importância do discurso
4. Retórica e prática jurídica
5. A justiça serviço dos interesses
Contexto histórico: A filosofia se divide em dois momentos: o período pré Socrático e pós Socrático. Os sofistas surgem no período de Sócrates. Antes de Sócrates a maior preocupação dos filósofos era compreender o mundo, eram chamados filósofos cosmológicos ou naturalistas, são filósofos que tinham o grande desejo de conhecer o universo. Eles questionavam os mitos que era crença na época (eram os pré socráticos), antes deles os maiores intelectuais eram os poetas.
Sofistas: sofia (sabedoria), eram homens sábios, surgiram no século V a.C., considerados os pais do conhecimento. No século V surgiu dois tipos de pensadores na Grécia: os sofistas e os filósofos. Os filósofos consideravam os sofistas como “prostitutos do saber” porque eles vendiam seus conhecimentos, cobrando por palestras e ensinamentos, para os sofistas a retórica era tudo e eles defendiam que deveriam vender o conhecimento e os filósofos não precisavam de dinheiro porque eram ricos. 
A ruptura sofística (razão): a ruptura sofista foi quando eles defenderam que o mundo dever ser explicado pela razão, pelo raciocínio humano e não mais pelos mitos. É o único aspecto que os dois se entendem (sofistas e filósofos). Obs: o que quis dizer Protágoras ao afirmar: “o homem é a medida de todas as coisas”? Tudo se explica e não mais através dos deuses o que vai explicar o mundo agora é o homem por meio da razão (razão: é a capacidade do homem de explicar), isto é a ruptura sofista. O único aspecto que os dois grupos se identificam (sofistas e Sócrates) é nesse ponto que o conhecimento não está nos mitos e deuses e sim no próprio homem. Na idade média tudo isso que os sofistas e filósofos estão conquistando cai por terra, o mundo vai voltar na idade média a ser explicado pela religião e Deus vai voltar a ser o centro do universo. Tudo se explica por Deus. Depois da idade média a razão vai voltar a tona colocando o home no centro do mundo e Deus como parte espiritual e se reforça com os iluministas. A ruptura sofista foi justamente o uso da razão para compreender e explicar o mundo em substituição a mitologia.
Retórica e Prática Jurídica: Até o século V Atenas era uma monarquia. Neste século a Grécia vivia uma transformação. Péricles é o criador da democracia; demo (povo), cracia (governo). Neste momento surgiram os sofistas e os Sócrates (filósofos). Os filósofos eram os juízes da época. Tinha a figura dos Logografos eram pessoas com grande capacidade de discurso, (metaforicamente falando eram os primeiros advogados), mas ajudavam as escondidas porque naquele época na Grécia era crime uma pessoa defender a causa de outra pessoa, por isso os logógrafos eram procurados as escondidas e cobravam por essa ajuda. Defender que o direito é relativo, que as pessoas mudam, pois a cultura muda e que o direito também deve mudar. Então o relativismo da justiça também é importante, então na época, cria-se esse impasse de que o direito é natural e não devem mudar e há direitos que são relativos. Os sofistas diziam que o que é direito pra mim pode não ser para o outro. Os sofistas defendiam que a lei deveria estar ao interesse de quem governa, sobretudo os mais ricos e Sócrates rebateu, pois uma vez a lei criada pelo povo, só poderia ser mudada pelo povo.