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Aula 2 DIP

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26/02/2020
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FONTES DE DIREITO 
INTERNACIONAL PÚBLICO
Prof. Lucas Serafini
CONCEITO DE FONTES
 Fonte é o mecanismo que conduz à criação do Direito;
 É o local em que buscamos os postulados abstratos
capazes de solucionar os casos concretos apresentados
pela dinâmica social.
 Dividem-se em: Fontes materiais, fatores sociológicos,
econômicos e culturais que conduzem a instituição da
norma jurídica (são fontes de inspiração). Fontes formais,
regras jurídicas elaboradas por processo legislativo,
costumes, analogia e princípios gerais do direito (são
fontes de vigência do Estado).
CONCEITO DE FONTES
 Tais fontes constituem o objeto fundamental do estudo
do DIP, na medida em que representam os elementos
básicos do regime internacional.
 No plano interno as fontes formais emanam de uma
autoridade e acaba subordinado seus súditos.
 No plano internacional tudo o que se faz ou deixa de se
fazer é consequência da vontade organizada dos Estados,
já que não temos nenhuma autoridade superior que
subordine os Estados.
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FONTES NO DIP
 Passaremos a analisar as fontes formais do DIP.
 Ao contrário dos demais ramos da ciência jurídica, que
encontram na lei (sentido amplo) a sua principal fonte, o DIP
vai buscá-las nos:
 TRATADOS
 COSTUMES
 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
 Doutrina e Jurisprudência = meios auxiliares na determinação
do direito. Equidade = aplicação em certas condições.
Estatuto da Corte Internacional de Justiça
Artigo 38
1. A Corte, cuja função seja decidir conforme o direito
internacional as controvérsias que sejam submetidas, deverá aplicar;
2. as convenções internacionais, sejam gerais ou particulares, que
estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados
litigantes;
3. o costume internacional como prova de uma prática geralmente
aceita como direito;
4. os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações
civilizadas;
5. as decisões judiciais e as doutrinas dos publicitários de maior
competência das diversas nações, como meio auxiliar para a
determinação das regras de direito, sem prejuízo do disposto no
Artigo 59.
6. A presente disposição não restringe a faculdade da Corte para
decidir um litígio ex aequo et bono, se convier às partes.
 Dito Estatuto não aponta uma hierarquia entre essas
fontes.
 Mas... a ausência de um parlamento, de uma corte, ou de
um organismo militar universal inviabiliza a existência de
leis (propriamente ditas) no DIP, logo os Tratados (por
serem manifestações escritas dos Estados) assumem o
papel de principal fonte de DIP, pois são mais precisos
que o costume.
 Da mesma forma, dito art. não é considerado taxativo (jus
cogens e soft law).
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 Jus Cogens - Norma Imperativa de Direito Internacional
Geral. É uma norma aceita e reconhecida pela comunidade
internacional dos Estados como um todo, como norma da qual
nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser
modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral
da mesma natureza (art. 53 Conv. de Viena sobre
Tratados). Declaração Universal dos Direitos Humanos da
ONU de 1948, que apesar de não ser uma norma
formalmente cogente, já que não é um tratado, possui
obrigatoriedade material, uma vez que foi votada na assembleia
geral das nações unidas.
 Soft Law – textos firmados em foros internacionais, ou atos
internacionais não convencionais, constituído por documentos
com caráter meramente declaratórios (sem obrigatoriedade),
assim não vincula os Estados ao seu cumprimento. É
considerado moralmente válido, com grande influência na
Sociedade Internacional.
TRATADOS INTERNACIONAIS
 Conceito:
 Tratado é todo acordo formal concluído entre pessoas
jurídicas de direito internacional público, e destinado a
produzir efeitos jurídicos. (Francisco Rezek).
 Tratado é ato jurídico, segundo o qual os Estados e as
Organizações Internacionais, que obtiveram
personalidade pelo acordo entre diversos Estados, criam,
modificam, ou extinguem uma relação de direito existente
entre eles (Luis Amorim de Araujo).
TRATADOS INTERNACIONAIS
 Conceito:
 Tratado é ato jurídico por meio do qual se manifesta o
acordo de vontades entre dois ou mais sujeitos de direito
internacional. (Paulo Borba Casella).
 Em 1969, em Viena, surgiu a Convenção sobre os Tratados,
que estipulou os acordos apenas entre Estados.
 Em 1986, em Viena, surgiu a Convenção de Viena sobre o
Direito dos Tratados entre Estados e Organizações
Internacionais ou entre Organizações Internacionais.
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 Essa última Convenção (Viena, 1986) conceituou tratados 
como:
Artigo 2.º
Termos empregados:
1. Para efeitos da presente Convenção:
a) Por “tratado” entende-se um acordo internacional regido
pelo direito internacional e celebrado por escrito:
i) Entre um ou vários Estados, e uma ou várias organizações
internacionais, ou
ii) Entre organizações internacionais, quer esse acordo
conste de um instrumento único ou de dois ou mais
instrumentos conexos e qualquer que seja a sua
denominação particular.
TRATADOS INTERNACIONAIS
 Tratados consubstanciam a vontade livre dos Estados e
Organizações, elaborados através da participação direta
dos mesmos, de forma democrática, abordando as mais
variadas questões. São atos voluntários (sem vícios).
 De forma unânime a doutrina afirma ser o tratado a fonte
de DIP mais importante.
 Existem mais de 50.000 tratados registrados na ONU.
TRATADOS INTERNACIONAIS
 SUJEITOS
 Partes no tratado são necessariamente as pessoa jurídicas
de DIP, que são: Estados Soberanos (Santa Sé, Estado da
Cidade do Vaticano, acordos de Latrão) e Organizações
Internacionais
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Denominação
 Tratado é o gênero que engloba várias espécies de
acordos. Porém a classificação que se apresenta não
segue um rigorismo, sendo várias vezes trocadas as
nomenclaturas.
 Tratados: utilizado para acordos solenes, como nos
tratados de paz. Ex.:Tratado deVersalhes (1º GM);
 Convenção: tem aspecto mais amplo, criador de normas
gerais. Ex.: Convenção de Viena; Umbrella treaty = tratado
de normas bem gerais, que depois será regulamentada
por convenções com normas mais restritas.
Denominação
 Declaração: criador de princípios jurídicos. Ex.:
Declaração Universal dos Direitos Humanos
 Pacto: ato solene que cria uma organização
internacional. Chamado de Estatuto. Ex.: Pacto da ONU
 Acordo: tratados de cunho econômico-financeiros,
comerciais e culturais. Ex.: Acordo de Renegociação da
Dívida Externa com o FMI.
 Concordata: tratados de cunho religioso que envolvam
a Santa Sé.
Modus vivendi: acordo temporário enquanto o tratado
esta sendo realizado.
Denominação
 Protocolo: ata de complementação de tratado já
existente, regualementa tratado já criado. Protocolo de
Kyoto (aquecimento global).
 Troca de notas: quando envolve matéria administrativa,
troca de cartas entre embaixadas,etc.
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PRODUÇÃO DE TRATADOS
 Os Tratados devem seguir, para ter validade:
 Objeto lícito e possível;
 Capacidade das partes (sujeitos de DIP; habilitação dos
agentes);
 Consentimento mútuo (sem vício de consentimento).
 Os negociadores são chamados de
PLENIPOTENCIÁRIOS, por poderem excercer essa
função através da carta de plenos poderes, exarado em
nome de seu Estado pela autoridade competente.
PRODUÇÃO DE TRATADOS
 Carta de Pleno Poder = documento expedido pela
autoridade compentente de um Estado, designando uma
ou várias pessoas para representar este em uma
negociação, adoção ou atenticação do texto de um
tratado, para manifestar o consentimento do Estado em
se obrigar por um tratado ou para praticar quanlquer ato
relativo a um tratado. (art. 2º, c da Conv. de Viena sobre
Tratados).
PRODUÇÃO DE TRATADOS
 Não necessitam da carta de plenos poderes (art. 7º, 2 CVST):
 Os chefes de Estado e de Governo
 Os ministros de relações exteriores
 Os chefes de missões diplomáticas
 Os secretários gerais das Organizações Internacionais (ONU)
António Guterres
Portugal
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PRODUÇÃO DE TRATADOS
 Os tratados, estruturalmente, se dividemem:
 Título (indica a matéria tratada)
 Preâmbulo (dita a finalidade e identifica as partes)
 Dispositivo (elenca os direitos e deveres dos envolvidos)
 Fecho (especifica local e data da assinatura, o idioma que
está redigido e o número de cópias)
 Assinatura dos plenipotenciários (alternância ou ordem
alfabética)
 Anexos
 Selo de lacre se apõem os Brasões das partes-contratantes
PRODUÇÃO DE TRATADOS
 O idioma é livremente escolhido pelas partes, normalmente
a língua oficial dos Estados envolvidos (até 1919 o francês
era a língua oficial).
 O documento assinado no término das negociações é
considerado a versão autêntica do tratado, enquanto as
cópias por inciativa dos países, em seus idiomas, são
chamadas de versões oficiais.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS
 Números de partes: Bilateral tratado envolvendo somente
duas partes. Multilateral ou coletivo envolvendo mais de duas
partes.
 Efeitos: os tratados incorporados pelo sistema jurídico
brasileiro ingressam em nosso ordenamento no nível de lei
ordinária, salvo os tratados envolvendo direitos humanos
que por força do art. 5º, par. 3º da CF, elevou-os a status de
emenda constitucional.
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CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS
 Tipo de procedimento utilizado para conclusão:
importa saber se para a conclusão do tratado necessita de
duas fases de expressão de consentimento (assinatura e
ratificação), neste caso é tratado bifásico; ou se apenas uma
fase de manifestação basta (assinatura), chamado unifásico.
 Para ter vigência no Brasil o tratado prescisa, além de ser
assinado pelo representante do país, ser aprovado pelo
Congresso Nacional (decreto legislativo), após deve ser
ratificado e por fim promulgado por decreto do poder
executivo. (art. 49, I e 84,VIII da CF).
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS
 Assinatura do tratado é ato de autenticação do texto. A
assinatura não produz efeitos práticos ao Estado, porque ele
somente se víncula ao tratado com a ratificação.
 Ratificação do tratado: é o ato unilateral com que a
pessoa jurídica de direito internacional, signatária do
tratado, exprime definitivamente, no plano internacional, sua
vontade de obrigar-se. É ato discricionário do representante
do Estado, assim pode não ocorrer a ratificação do tratado
sem nenhuma punição. Mas a ratificação é irretratável.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS
 Ratificação do tratado:
 Em tratados multilaterais haverá sempre a figura do
depositário, seja um Estado ou uma Organização, que ficará
incumbido de receber as cartas de ratificação dos Estados e
comunicar os demais sobre dita manifestação.
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CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS
 Reserva
 É um qualificativo de consentimento. É um ato unilateral do
Estado que consente em um tratado multilateral, embora o faça
com reservas, excluindo ou modificando os efeitos jurídicos de
certas disposições do tratado em relação a si.
 Pode ser feita na assinatura ou na ratificação e possibilita os
demais Estados se oporem a tal reserva.
 Para não ocorrer a reserva os tratados podem inserir cláusulas
proibitivas. E alguns tipos de tratados pela sua natureza não
permitem tal reserva. Ex.: constituição de Organismos
REGISTRO DOS TRATADOS
 Segundo o art. 102 da Carta da ONU, todo tratado entre
os Estados mebros deverão ser registrados pela secretaria-
geral desse Organismo.
 Senão ... o mesmo não poderá ser invocado perante
qualquer órgão da ONU
 Objetiva... evitar a diplomacia secreta.
 Podem ocorrer os registros em organismos especializados,
ex. OIT.
INCORPORAÇÃO DO TRATADO NO 
DIREITO INTERNO
 Não se admite que uma norma internacional se imponha a um
Estado sob sua revelia. Por esse motivo os tratados são acordo
de vontades.
 Da mesma forma, o tratado, mesmo sendo internacional, deve
ser internalizado nos Estados pactuantes. Independentemente
da forma que cada Estado escolha para fazer isso.
 Brasil, necessita aprovação do Congresso. A remessa do
tratado se faz por mensagem do Presidente, acompanhada do
inteiro teor do tratado e a exposição dos motivos feita pelo
Min. Rel. Ex.
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INCORPORAÇÃO DO TRATADO NO 
DIREITO INTERNO
 A matéria é discutida e votada separadamente nas duas casas.
Iniciando pela Câmara, depois no Senado. Não havendo
aprovação na Câmara encerra-se a discussão.
 A matéria é analisada nas Comissões de Relações Externas e
de Constituição e Justiça.
 O quórum exigido para deliberação é o de maioria absoluta e
o de aprovação é o comum, da maioria simples dos votos.
 Aprovado o tratado nas duas Casas, incumbe ao presidente do
Senado oficializar tal decisão, através da promulgação de
Decreto Legislativo, publicado no D.O.U.
INCORPORAÇÃO DO TRATADO NO 
DIREITO INTERNO
 Caso não aprovado o tratado, através de simples
mensagem comunica-se ao Presidente da República.
 Tal aprovação não vincula o Presidente da República à
ratificação do tratado, mas o fazendo, emite-se decreto
presidencial para comunicar a internalização do mesmo
em nosso ordenamento jurídico.
Trâmite dos Tratados
Mensagem ao Congresso Nacional (P.R.) 
ASSINATURA (P.R.) 
P. Câmara dos Deputados
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Presidente Câmara dos Deputados
aprovação em plenário (sessão única) maioria simples de votos = 50% + 1
Rodrigo Maia
Senado Federal
publicação no Diário Oficial da União 
Promulgação pelo Presidente da República
Através de Decreto Executivo
Publicação no DOU 
RATIFICAÇÃO (PR)
Davi Alcolumbre
Votação no Senado
promulgação pelo Presidente do Senado Federal
Por Decreto Legislativo
HIERARQUIA TRATADOS INTERNACIONAIS 
NO ORDENAMENTO BRASILEIRO.
 Tratados abordando assuntos gerais = Os tratados
internacionais em geral, que não versam sobre
direitos humanos, são incorporados ao nosso
ordenamento pelo rito ordinário (aprovação definitiva
por decreto legislativo do Congresso Nacional e
promulgação por decreto do Presidente da República)
possuem hierarquia ordinária, isto é, estão numa
situação de paridade hierárquica com as leis
ordinárias. Economia, cultura, tecnologia, etc...
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HIERARQUIA TRATADOS INTERNACIONAIS 
NO ORDENAMENTO BRASILEIRO.
 Tratados sobre direitos humanos = Atualmente, após
a EC 45/2004, os tratados internacionais sobre direitos
humanos celebrados pela República Federativa do Brasil e
incorporados ao nosso ordenamento pelo rito previsto
no § 3º do art. 5º da Constituição Federal (aprovação do
Congresso Nacional em dois turnos, com votação de 3/5
dos membros de cada casa) são equiparados
hierarquicamente às emendas à Constituição
Federal.
 Mas.... e os tratados sobre Direitos Humanos anteriores
a EC 45/2004 ???
HIERARQUIA TRATADOS INTERNACIONAIS 
NO ORDENAMENTO BRASILEIRO.
EC 45/2004CF 1988 R.E. 466.343-1– STF 2008
EFEITOS DO TRATADO SOBRE 
TERCEIROS
 O tratado ratificado obriga o povo do Estado que o
reconheceu.
 Mas como ficam os efeitos em relação a Estados como
terceiros?
 Pode um Estado não pactuante sentir os efeitos de um
tratado realizado por outros Estados. Ex.: modificação de
fronteiras entre A e B, atinge C.... Tratado reconhecendo a
liberdade a todos os Estados de navegação em rio de
água interiores de dois Estados condôminos.
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EFEITOS DO TRATADO SOBRE 
TERCEIROS
 Estado A e B pactuam tarifas benéficas entre seus
produtos e dispõe que se no futuro qualquer um deles
conceder condição ainda mais benéfica a outro Estado
(em outro tratado) equipara-se os direitos entre os
primeiros pactuantes (cláusula de nação mais favorecida).
 O art. 36 da Convenção de Viena estipula que um tratado
pode criar direitos a um Estado estranho, porém
necessita o consentimento deste, entendendo o seu
silêncio como aceite.
EFEITOS DO TRATADO SOBRE 
TERCEIROS
 Porém.... se for criada uma obrigação a um Estado que
não tenha participado no tratado, para sua vinculação
depende da manifestação expressa do mesmo.
DURAÇÃO DOS TRATADOS
 Tratados de vigência estática: devem viger em
perpetuidade (compra e venda de territórios, fixação de
limites).
 Tratados de vigência dinâmica: em geral dispõem
sobre sua própriaduração. Se não houver tempo de
duração expresso, passa a viger por tempo
indeterminado.Permitindo a denúncia do mesmo.
 Tratado com prazo pode ser denunciado até não findar o
mesmo, mas comete-se ilícito internacional.
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VIOLAÇÃO DO TRATADO
 A violação de um tratado gera o direito à outra parte em
entendê-lo extinto, ou de suspender o seu fiel
cumprimento no todo ou em parte.
 Permite, ainda, o protesto diplomático.
EXTINÇÃO DOS TRATADOS
 Ab-rogação: extinção do tratado por vontade comum
das partes, consensual. Havendo adesões ao tratado os
aderentes devem estar de acordo também.
 Se houver cláusula de termo ao tratado, chama-se de
predeterminação ab-rogatória, eis que se pactuou
antecipadamente a extinção do mesmo de comum
acordo.
EXTINÇÃO DOS TRATADOS
 Denúncia: é ato unilateral no qual se manifesta a
vontade do Estado de deixar de ser parte no acordo
internacional.
 Nos tratados multilaterais, o que se extingue, é a
participação do Estado no acordo e não o pacto
propriamente dito, eis que continuará a viger para os
demais.
 Os tratados de vigência estática são imunes à denúncia.
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EXTINÇÃO DOS TRATADOS
 Denúncia:
 A Convenção de Viena sobre Tratados, no art. 56, par 2.
estipulou um prazo de pré-aviso de 12 meses a quem
queira denunciar um tratado.
 É feita pelo Chefe do Executivo em ato discricionário ou
precisa da manifestação do Congresso Nacional????

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